O SOGRO CAFAJESTE - Pietra 5 (final)
ATENÇÃO: Esse conto faz parte de uma série e é sequencial. Sugiro a leitura dos contos anteriores para entender melhor a trama.
Em poucos dias, estavas prestes a concluir a obra no apartamento da Pietra. Nesse período, acompanhei de perto – às vezes, de cima, ou por cima, literalmente – a ressurreição da guria, seu retorno à vida e à alegria de viver. Isso me entusiasmava, também, porque sabia ser parte desse processo, tanto pelo apoio e suporte que lhe dei, no dia de sua separação do meu filho, quanto nas atividades na cama, no chuveiro, no sofá, na cozinha, qualquer lugar, enfim, que lhe trouxeram prazer verdadeiro, sem máscaras nem subterfúgios. A chave girou no lado externo da fechadura e a porta abriu-se para duas pessoas: Pietra, magnífica, entrou correndo e atirou-se no meu pescoço me abraçando forte e dando um selinho, e ... Otelo, o meu filho!
- Carlos, reatamos nosso namoro! Estou tão feliz! E voltou para abraçar o reatado namorado que acabara de entrar na sala.
- Oi, pai, encontrei essa guria tristonha pelos corredores e trouxe ela para cá. Achas que fiz bem ou deveria ter deixado ela chorando pelos cantos?
- Oi, Teco, acho que deverias deixar ela chorando pelos cantos, e dei uma gargalhada.
- Afinal, reataram! Achei que eu teria de casar com ela tamanha a tristeza dela no dia que brigaram! Achei que ia se atirar daqui de cima. Bom que tudo terminou bem, né Pietra?
- Agora tudo está no seu lugar. Otelo, o Carlos foi muito importante para mim nessas semanas em que tu e eu ficamos separados. Acho que foi providencial ele estar trabalhando aqui quando tudo aconteceu. Me acalmou, me animou, até massagem nas minhas costas ele fez quando torci o tornozelo e caí batendo as costas no poste!
- Virei massagista e técnico de enfermagem; tive que fazer uma bandagem no tornozelo para ela poder caminhar. O que eu não faço por uma guria bonita? E dei outra gargalhada. Eles riram.
Mostrei a situação dos serviços e avisei que mais uns 2 dias seriam suficientes para encerrar as atividades ali.
- Mas vai continuar vindo aqui, né, Carlos? Quem é que vai me acompanhar naquele JW 21 anos, o Blue, de vez em quando?
- Não quero incomodar, Pietra, agora já tens a companhia que querias ...
- Não aceito desculpas! Ao menos uma vez por semana te quero aqui para um “happy-hour” daqueles que fizemos a semana passada, regada a Blue e com o picadinho que fizeste.
- Tudo bem, podemos repetir. É que o Teco não gosta de whisky ...
- Eu tô fora dessa. Façam vocês dois amanhã que estarei em Florianópolis, no congresso.
- Eu sei que o meu querido não gosta de whisky; por isso, estou te convocando para ficar comigo uma vez por semana, aqui, no apê que tu instalou.
Olhei para o Otelo, consultando sua atitude para ver o que respondia para sua namorada.
- Não olha para mim, disse ele, vocês que se entendam, eu sou só o namorado. Vocês gostam de beber whisky, pois bebam juntos. Só tentem não interferir na nossa rotina de vida, tá certo? Não programem happy-hour para as datas em que temos compromisso, tá, Pietra?
- Por mim, Pietra, será um prazer dividir aquele Blue contigo, amanhã, depois do serviço. Por hoje, já que estás acompanhada, e bem acompanhada, vou encerrando as atividades. Vou tomar meu banho e zarpar.
No dia seguinte, cheguei cedo da tarde e já comecei o trabalho. No meio da tarde, a porta se abriu e surge a nora, radiante, num vestido cor de vinho sem mangas, bem justo, que marcava todo o seu corpo e mostrava nitidamente suas belas curvas, seios, nádegas e coxas. Jogou a bolsa sobre o sofá e veio correndo me abraçar e beijar, dizendo:
- Vou já tomar um banho. Vai preparando nosso cerimonial para o Blue, enquanto isso?
- Deixa eu lavar as mãos antes do teu banho, senão não posso mexer nos itens do picadinho. E fui para a suíte lavar as mãos. Ao sair do banheiro, Pietra estava completamente nua, de costas para mim, pegando roupas numa gaveta para usar depois do banho. Até tentei não olhar, mas era impossível ... De pau duro, saí do quarto, contra minha vontade, e fui para a cozinha fazer o picadinho. Coloquei cada componente em um potinho separado e levei palitos para espetar; guardanapos de papel, dois copos altos e um litro de Johnnie Walker 21 anos, o Blue. Chegando na sala, Pietra já estava me aguardando sentada e sorridente, vestida com um baby-doll cor de pêssego e chinelinhos com pom-pom da mesma cor. Coloquei a bandeja na mesa de centro e sentei-me ao seu lado. Servi nossos whiskies e começamos a beber, beliscar no picadinho e bater papo furado, cultura inútil e, principalmente, a volta do namoro. Depois da terceira dose, Pietra ligou a caixa de som numa playlist romântica do Spotify e me convidou para dançar. Dançamos, bebemos, dançamos outra música, bebemos outro whisky e, ao me aproximar para dançar a terceira música, sua mão esquerda me puxou pela nuca e trouxe minha boca para junto da sua. Saiu um daqueles beijos inesquecíveis, chocantes, gostosos de verdade!
- Pietra, acho que devemos parar com ...
- Eu não quero parar, Carlos, tu virou muito importante para mim, e te quero!
- Mas tu reatou teu namoro, Pietra ...
- Isso não altera o prazer que temos juntos, altera? Tu vai gostar menos de mim, do meu corpo? Achas que vou deixar de gostar do sexo carinhoso que fazes comigo? Entreguei para ti uma parte do meu corpo que nunca tinha sido invadida, e adorei tua abordagem lenta, o jeito com que trabalhastes meu corpo, cada curva e cada buraquinho. Tive muito prazer e quero mais.
- Mas, e o Otelo?
- Amo o Otelo e acho que ele me ama também. E acho que vamos casar, nossos gostos são os mesmos, nossas personalidades se enquadram, nos gostamos demais! Mas, não abro mão de ti!
Já havíamos bebido bastante, nossos superegos já tinham ido descansar e nos deixaram à mercê de Eros e Cupido, pensando e agindo mais ou menos como o Diabo gosta: com bastante pimenta vermelha! Assim, era difícil fazer a razão prevalecer aos encantos daquela mulher. E a emoção e o desejo falaram mais alto ...
- Então, vamos beber, Pietra, ao nosso sexo, ao nosso prazer, e bebemos uma dose mais cada.
Dançamos mais uma música, nos agarrando e nos beijando, com as mãos já passeando pelos corpos de lá e de cá e as roupas começando a cair. Acabei ficando nu, primeiro, e a morena ajoelhou-se na minha frente e vestiu meu caralho com sua boca quente e molhada. Enquanto ela me chupava ao som de Reflections of my life, arranquei a camisola do seu pijama e passei a massagear suas tetas firmes e macias, rodeando seus mamilos com a ponta dos dedos. Antes de gozar, levantei a mulher e tirei a calça do baby-doll, desnudando-a completamente – já veio para a sala sem calcinha. A boca se ocupou da rachadura frontal do seu Triângulo das Bermudas, zona da perdição de muitas cabeças que tonteiam e não encontram mais a saída desse labirinto de paixões e prazeres mundanos. Ela sentou no sofá para facilitar minha tarefa e acariciava meus cabelos em meio a gemidos e suspiros.
- Chega, amor, vamos para a cama, disse ela. Quero, de novo!
Sem direito à réplica, abracei a musa e fomos para seu quarto. Da gaveta da cômoda, saiu aquele tubo de KY, já famoso, e foi parar nas minhas mãos para uso imediato. Pietra já se posicionou de bruços, com os joelhos dobrados e pernas abertas, indicando o que queria. Atolei o pau na buceta dela num supetão, fazendo-a gritar, de susto, dor e prazer, e comecei a socar forte. Ela rebolava, gemia e pedia para trocar de buraco. Enquanto socava na xoxota, comecei a lambuzar o cu com o gel, penetrando lentamente com o dedo indicador, mais gel, mais dedo, gel, dedo polegar, mais gel, dois dedos, e continuava bombando na buceta. Caminho livre e encharcado, encostei a chapeleta na porta do orifício escuro no meio da bunda e fiz a primeira pressão.
- Ah! Isso que eu quero, diz a mulher com a voz embargada, bota lá dentro!
E fui forçando, lentamente, entrando aos poucos, até que a cabeça se escondeu e venceu os músculos do reto, causando um espasmo de dor na querida abaixo de mim. Aí, foi só a gloria.
- Assim, isso que é bom, isso, isso, enfia mais, assim, aahhh ...
E a carne foi se enterrando na carne oposta, escorregando, ardendo e friccionando, causando puro prazer em nós dois. Com as mãos, ela separou as nádegas escancarando o cu e pedindo para tirar e enfiar tudo de uma vez ...
- Aaaiii, que gostoso, põe de novo ... aaahhhh, que delícia, vou gozar, vou acabar, aaahhhhh ... vou desmaiar de gozo, continua, não para, ainda tô gozando, chorava ela, com o caralho cravado até o talo no fundo do seu cu ... apertei-a contra mim, com força, e esgotei meu leite quente em sua cova do dragão, seu boco, o buraco mais desejado pelos homens, o cu da amada ...
Comendo a namorada do meu filho, me senti o próprio cafajeste! E continuei cafajeste por alguns anos até que tive um ataque cardíaco enquanto fodia com ela, Pietra, na cama dela, na hora do orgasmo, do gozo. Fui parar na UTI por causa de uma morena lindíssima, gostosíssima, quentíssima e mais algumas “íssimas” adequadas à figura da Pietra. Entendi que o infarto foi um aviso claro e abandonei os happy-hour com o JW 21 anos, o Blue, e deixei a Pietra exclusivamente para o Otelo.
Assim, terminou a carreira do sogro cafajeste!
Mas, que foi bom, ah! isso foi ...