HOSPITALIDADE AFRICANA PT4

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Grupal
Contém 2806 palavras
Data: 07/08/2025 13:16:06
Assuntos: Grupal, Menage, MMF, negro, SXO

O corredor do segundo andar da casa de Digo era silencioso, exceto pelos gemidos abafados que escapavam de uma porta entreaberta, atraindo-me como um ímã. Meu coração batia forte, a curiosidade que já me levara a espiar Amara e Doge agora misturada com uma inquietação que eu não podia explicar. A festa continuava no quintal abaixo, o som da kizomba e as risadas dos convidados ecoando ao longe, mas ali, no andar de cima, o mundo parecia reduzido àqueles sons proibidos. Em vez de entrar pela porta, decidi rodear pela sacada, uma varanda estreita que contornava o quarto, com uma janela grande que dava uma vista clara do interior. O luar e a luz forte do quarto iluminavam tudo, e, ao me aproximar, o que vi me fez congelar.

Era minha mãe, Rose, que eu tinha acabado de ver no quintal, conversando com Doge e Digo. Ela estava no centro de um quarto grande, com uma cama de casal coberta por lençóis brancos impecáveis e uma janela aberta que deixava entrar a brisa morna da noite. Rose se despia lentamente, com uma confiança que eu nunca associara a ela. A blusa branca, que destacava sua silhueta na festa, deslizou pelos ombros, revelando um sutiã preto de renda que abraçava os seios grandes, a pele branca brilhando sob a luz crua da lâmpada. Doge e Digo, um de cada lado, beijavam seu pescoço, as mãos grandes e calejadas percorrendo os braços dela, a cintura, as coxas, enquanto ela os provocava, movendo-se com uma sensualidade calculada, como se comandasse cada gesto.

Meu estômago revirou, uma mistura de choque, fascínio e culpa me prendendo ao parapeito da sacada. Pensei em interromper, em gritar, em correr para baixo, mas algo me segurou. Lembrei que Rose, desde o divórcio do meu pai há dez anos, sempre foi independente, uma mulher que tomava suas próprias decisões, que moldava o mundo ao seu redor. Eu não era o dono dela, nunca fui. Ainda assim, a visão dela ali, naquela cena, era um choque que eu não estava preparado para processar.

Rose terminou de tirar a blusa, jogando-a no chão com um movimento lento, quase teatral. O sutiã preto caiu em seguida, revelando seios grandes, brancos, com bicos rosados que se destacavam contra a pele clara. Ela era impressionante – o corpo de uma mulher de 40 anos que cuidava de si com disciplina quase militar: a cintura fina, o abdômen definido, as coxas musculosas moldadas por anos de corrida e academia. A calcinha preta, também de renda, era a última barreira, e ela a removeu com um movimento deliberado, deixando à mostra uma buceta cuidadosamente depilada, os lábios rosados visíveis sob a luz forte do quarto. Meu ângulo na sacada era perfeito, e a claridade cruel da lâmpada expunha cada detalhe, como se eu estivesse assistindo a um filme que não deveria existir.

Doge e Digo, ainda vestidos, começaram a se despir, as camisas caindo no chão, revelando torsos musculosos, marcados pelo trabalho físico e pela idade. Quando tiraram as cuecas, fiquei atônito. Ambos tinham paus descomunais, longos e grossos, muito maiores do que eu imaginava ser possível. Pensei, com um misto de preocupação e fascínio, que Rose não aguentaria, que aquilo era demais para ela. Mas ela parecia no controle, os olhos azuis brilhando com uma mistura de desejo e autoridade, como se soubesse exatamente o que fazia. Rose se ajoelhou no tapete do quarto, o corpo nu brilhando de suor sob a luz, e começou a chupar os dois, revezando entre Doge e Digo com uma habilidade que me chocou. Era como uma profissional, dona de um filme pornô, movendo-se com uma precisão que eu nunca imaginaria nela. Primeiro, engoliu o pau de Doge, a boca esticando para acomodar o tamanho, a língua lambendo a base enquanto a mão acariciava o saco dele. Ele gemeu, a voz grave ecoando, a mão segurando o cabelo loiro dela, guiando o movimento. Depois, ela passou para Digo, a boca deslizando pelo comprimento dele, os lábios brilhando com saliva, enquanto a outra mão masturbava Doge, mantendo o ritmo. Os gemidos deles preenchiam o quarto, misturados ao som molhado da boca dela, e eu assistia, paralisado, o coração batendo tão forte que parecia que ia explodir.

Rose se levantou, o corpo brilhando, e ordenou, com uma voz firme que não admitia discussão: “Deita, Doge.” Ele obedeceu, deitando-se na cama, o pau apontando para o teto como uma lança. Ela subiu em cima dele, os quadris alinhados, e, com um movimento fluido, enfiou-o na buceta, engolindo o comprimento inteiro de uma só vez. Um gemido alto escapou dos lábios dela, os olhos semicerrados, o rosto contorcido de prazer. Ela começou a cavalgar, os quadris subindo e descendo num ritmo frenético, os seios balançando, o cabelo loiro solto caindo sobre os ombros. Doge segurava a cintura dela, as mãos grandes cravando na pele branca, enquanto grunhia, os músculos do peito flexionando a cada estocada.

Depois de alguns minutos, ela parou, ofegante, e olhou para Digo, que aguardava ao lado, o pau ainda duro, brilhando com a saliva dela. “Vem,” ela ordenou, e ele se aproximou. Rose desmontou de Doge, o corpo suado, e se posicionou de novo, agora sobre Digo, que se deitara na cama. Ela o cavalgou com a mesma intensidade, a buceta engolindo o pau dele, os gemidos dela mais altos, mais descontrolados. O som da pele contra a pele, o rangido da cama, o cheiro de sexo que eu imaginava mesmo estando do lado de fora – tudo era avassalador. Eu não conseguia desviar o olhar, mesmo sabendo que era errado, que era minha mãe, que eu deveria estar em qualquer outro lugar.

Então, Rose deu um sinal, e Doge pegou um tubo de lubrificante na mesinha ao lado da cama. Ele passou uma quantidade generosa no pau, o líquido brilhando sob a luz, e se posicionou atrás dela. Meu estômago revirou quando percebi o que estava acontecendo. Rose, ainda cavalgando Digo, inclinou-se para a frente, a bunda empinada, e Doge a penetrou por trás, lentamente no início, depois com mais força. Era uma dupla penetração, crua, intensa, sem camisinha, os gemidos dela ecoando tão alto que pareciam desafiar qualquer possibilidade de serem ouvidos lá embaixo. “Isso, seus putos, me fodem,” ela ordenou, a voz rouca, cheia de prazer e comando, enquanto os dois a obedeciam, os corpos movendo-se em sincronia, as mãos deles agarrando os quadris, as coxas, os seios dela.

Eu assistia, o corpo tremendo, a mente em guerra. Parte de mim queria correr, apagar aquela imagem, mas outra parte, a mesma que me levara a espiar Amara e Fátima, estava hipnotizada. Rose parecia uma deusa, dominando os dois homens, o corpo branco contrastando com a pele escura deles, o suor escorrendo pela testa, os seios balançando a cada estocada. Depois de minutos que pareceram uma eternidade, ela ordenou: “Gozem na minha cara.” Doge e Digo saíram dela, os paus brilhando com lubrificante e fluidos, e ela se ajoelhou novamente, o rosto erguido, os olhos brilhando com uma mistura de desafio e prazer. Eles obedeceram, os jatos atingindo o rosto dela, escorrendo pelos lábios, pelo queixo, pingando no peito. Ela riu, um som baixo, satisfeito, limpando o rosto com os dedos, como se saboreasse o momento. Estava tão absorto que não ouvi os passos atrás de mim. De repente, uma mão cobriu minha boca, abafando o som que eu nem sabia que ia fazer. Era Amara, o perfume de lavanda invadindo meu espaço, os olhos castanhos brilhando com um misto de diversão e censura. “Gostou do show?” sussurrou, a voz baixa, rindo enquanto me puxava para longe da janela, para o canto escuro da sacada. Fiquei espantado, o rosto quente, o coração disparado. “Amara, eu…” balbuciei, mas ela me cortou, o dedo nos lábios. “Amanhã te falo mais sobre isso,” disse, o sorriso malicioso, antes de me empurrar suavemente em direção à escada. “Vai pra festa, menino. Não é hora de espiar.”

Desci as escadas, as pernas trêmulas, a mente girando com o que acabara de ver. A imagem de Rose, tão diferente da mãe que eu conhecia, misturava-se à culpa de ter assistido, ao desejo que eu não podia admitir, e à confusão sobre o que Amara sabia. A festa continuava no quintal, os casais dançando, as risadas ecoando, Beyya em algum lugar com as outras mulheres. Eu precisava encontrá-la, precisava da leveza dela para apagar o que vi, mas o peso da descoberta me seguia, como uma sombra que Nhambane parecia insistir em lançar sobre mim. O peso da cena que testemunhei na sacada – minha mãe, Rose, com Doge e Digo, numa entrega crua e desconcertante – ainda me sufocava enquanto descia as escadas da casa de Digo. O som da kizomba pulsava no quintal, misturado às risadas e ao tilintar de garrafas, mas minha mente estava em outro lugar. Amara, com seu sorriso malicioso e a promessa de “falar mais amanhã”, deixou-me ainda mais confuso, como se Nhambane fosse um labirinto de segredos que eu não conseguia decifrar. Precisava encontrar Beyya, precisava da leveza dela, do sorriso tímido que parecia ancorar-me em meio ao caos de emoções que a vila despertava.

O quintal estava lotado, as luzes coloridas balançando na brisa morna, o cheiro de churrasco e mandioca frita pairando no ar. Passei por grupos de funcionários da GeoMinas, alguns dançando, outros conversando em rodas, as vozes altas carregadas pelo sotaque local. Vi Lúcia, a filha de Digo, rindo com uma amiga perto da mesa de bebidas, o vestido verde destacando-se na multidão. Rose, Doge e Digo não estavam à vista, o que me trouxe um alívio momentâneo, mas também uma pontada de ansiedade. Finalmente, avistei Beyya perto de um grupo de mulheres, conversando com Amara e Zuri. O vestido preto abraçava as curvas dela, o colar de prata com a pedra azul brilhando no pescoço, e, apesar da tensão que eu sabia que ela sentia com Zuri, havia um brilho nos olhos castanhos que me fez sorrir.

Aproximei-me, tentando parecer casual. “Beyya, quer dar uma volta?” perguntei, estendendo a mão. Ela hesitou, olhando para Amara, que piscou, como se aprovasse, e para Zuri, que apenas sorriu, o olhar carregado de algo que eu não conseguia interpretar. “Tá bom,” Beyya disse, a voz suave, e segurou minha mão, os dedos quentes e delicados contra os meus. Saímos do centro da festa, caminhando para o fundo do quintal, onde o gramado irregular dava lugar a árvores esparsas e moitas altas, a luz das lanternas ficando mais fraca, o som da música abafado pela distância. O quintal da casa de Digo era enorme, uma extensão de terra que parecia se fundir com a vegetação selvagem da vila. A brisa morna carregava o cheiro de terra úmida e folhas, e o céu acima estava pontilhado de estrelas, visíveis agora que estávamos longe das luzes da festa. Caminhávamos lado a lado, as mãos ainda entrelaçadas, o silêncio confortável, mas carregado de uma energia que eu sentia crescer desde a dança. “Você tá gostando da festa?” perguntei, olhando para ela. Beyya sorriu, o colar reluzindo contra a pele escura. “Tô, sim. É… diferente. Não costumo vir pra lugares assim.” A voz dela era baixa, quase tímida, mas havia uma leveza que não existia antes.

“Você tá linda,” disse, e ela riu, o som suave, mas genuíno. “Você que comprou o vestido, né? E esse colar…” Ela tocou a pedra azul, os dedos traçando o contorno. “Nunca tive nada assim.” Antes que eu pudesse responder, um som interrompeu a conversa – gemidos, abafados, mas inconfundíveis, vindo de trás de um grupo de moitas altas, onde a luz da lua mal alcançava. Meu coração acelerou, a curiosidade que já me levara a espiar Rose e Amara voltando com força. Olhei para Beyya, que também ouviu, os olhos arregalados, mas com um brilho de diversão. “O que é isso?” ela sussurrou, e, sem pensar, segurei a mão dela com mais força, puxando-a para nos aproximarmos, escondidos pela sombra das moitas.

Através das folhas, vimos Zuri e Faraji, numa cena que era ao mesmo tempo chocante e familiar. Zuri, o vestido vermelho levantado até a cintura, estava inclinada contra uma árvore, as mãos apoiadas no tronco, a bunda empinada, a calcinha preta puxada para o lado. Faraji, as calças abaixadas até os joelhos, a segurava pelos quadris, o pau duro entrando e saindo dela com estocadas rápidas, cada movimento acompanhado por um gemido baixo dela, abafado para não chamar atenção. O corpo dela, curvilíneo e brilhando de suor, balançava a cada investida, os seios quase saltando do decote, o cabelo liso caindo sobre o rosto. Faraji, o rosto contorcido de prazer, murmurava algo que não entendíamos, as mãos cravando na carne dela, o ritmo frenético, como se estivessem alheios ao mundo.

Eu senti o calor subir ao rosto, a culpa e o desejo se misturando, a memória da noite com Zuri no bar voltando em flashes. Olhei para Beyya, esperando raiva ou desconforto, mas ela riu baixo, cobrindo a boca com a mão. “Minha irmã… sempre ela,” sussurrou, o tom mais divertido que julgador. “Vamos sair daqui,” disse, puxando-me pelo braço, e recuamos, voltando para o gramado, longe das moitas. O som dos gemidos ficou para trás, mas a imagem permaneceu, uma lembrança incômoda que eu tentava afastar. Paramos perto de uma árvore grande, longe da festa, onde o silêncio era quebrado apenas pelo canto dos grilos e pelo vento nas folhas. Sentamos no chão, o vestido preto de Beyya contrastando com a grama escura, o colar brilhando sob a luz da lua. Ela olhou para mim, os olhos castanhos sérios, mas com um toque de vulnerabilidade. “Mayer, me conta uma coisa,” começou, a voz hesitante. “Por que você tá fazendo tudo isso? Os vestidos, o remédio pro meu pai, o colar… Por que eu?”

Engoli em seco, as palavras presas na garganta. “Porque… você é diferente, Beyya. Você tem uma força que eu vejo, mesmo com toda a tristeza que você carrega. Quero te ver sorrir, como na dança hoje.” Ela baixou os olhos, os dedos brincando com a pedra do colar. “Minha vida não é fácil,” disse, a voz quase um sussurro. “Meu pai tá morrendo, minha mãe faz o que pode, e a Zuri… ela faz coisas que eu não quero fazer. Mas às vezes acho que não vou ter escolha. Quando ele morrer, não sei como a gente vai sobreviver.”

A honestidade dela me cortou, e segurei a mão dela, sentindo o tremor leve dos dedos. “Você não vai precisar fazer o que a Zuri faz,” disse, firme. “Eu te ajudo, Beyya. Não é só por pena, é porque… eu gosto de você. De verdade.” Ela levantou os olhos, surpresa, e um sorriso tímido surgiu. “Você é diferente, Mayer. Não parece um estrangeiro qualquer. Mas às vezes acho que você não entende como é aqui.”

“Então me explica,” pedi, inclinando-me para mais perto. Ela respirou fundo, o peito subindo sob o vestido. “Aqui, a gente luta todo dia. Minha mãe já perdeu a esperança de uma vida melhor, mas ainda tenta sorrir. Meu pai… ele era forte, um pescador que todo mundo respeitava. Agora, ele mal anda, e eu vejo ele apagar um pouco mais cada dia. A Zuri trabalha no bar porque é o que paga as contas. Eu não julgo ela, mas não quero isso pra mim. Quero estudar, ser enfermeira, ajudar pessoas como meu pai. Mas é difícil, Mayer. Tudo aqui é difícil.”

As palavras dela eram um peso, mas também uma ponte entre nós. “No Brasil, eu também lutei, mas de outro jeito,” respondi. “Meus pais se separaram, minha mãe sempre foi independente, e eu cresci tentando provar que podia ser como ela. Aqui, tô vendo um mundo que não conhecia, e você… você me faz querer ser melhor.” Ela sorriu, os olhos brilhando com lágrimas que não caíram. “Você é bobo,” disse, mas a voz era carinhosa.

O momento parecia perfeito, a lua iluminando o rosto dela, o vestido preto destacando cada curva, o colar brilhando como uma promessa. Inclinei-me, e dessa vez não havia Amara para interromper. Meus lábios tocaram os dela, suaves no início, um beijo tímido que cresceu em intensidade. A boca dela era quente, macia, e ela respondeu, as mãos subindo para meu pescoço, os dedos enroscando no meu cabelo. O beijo era doce, mas carregado de algo mais profundo – desejo, esperança, uma conexão que parecia maior que a vila, que a festa, que os segredos que eu carregava. Quando nos separamos, ela riu, o som leve, e encostou a testa na minha. “Você é encrenca, Mayer,” disse, brincando, e eu ri, o peito quente.

“Vamos pra casa?” perguntei, segurando a mão dela. Ela assentiu, e caminhamos de volta para o carro, a festa ainda pulsando ao fundo, mas agora distante, como se o mundo pertencesse só a nós dois.

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Comentários

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Essa história está ficando interessante d+ a cada capítulo. Mas ainda assim quero te chamar a atenção pois em 2 momentos da história achei meio forçado ou como o Leon disse a ficção está muito forçada.

1 Logo após a Amar tirar o Mayer da porta do quarto e o levar pra conversar,ela o manda de volta a festa . Como que ele diz ainda bem que não viu o trio do sexo na festa se ele os deixou lá no quarto? 2 Como que a Zira estava transando com o filho da Amara se mal ela estava com a irmã e a Amara logo que o Mayer saiu com " Beyoncé" ? Por mais rápido que fosse , teria que na história específicasse o tempo que levou do Mayer e a sua acompanhante batendo papo pra aí termos uma noção se daria tempo a Zarya e o seu parceiro estarem fazendo sexo.

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