O cair da máscara e a descoberta do desejo cuckold - Parte 1

Um conto erótico de Jo
Categoria: Heterossexual
Contém 1632 palavras
Data: 06/08/2025 19:25:54

Mi: Físico: 33 anos, 1,65m, pele extremamente branca e macia, contrastando com curvas marcantes. Coxas fartas, seios generosos e uma bunda grande e firme, o tipo de corpo que exala feminilidade e provocações involuntárias. Seu rosto é delicado, sorriso doce, mas seus olhos escondem uma ousadia silenciosa.

Personalidade: Carismática, apaixonada e levemente provocadora. Mi tem aquela mistura rara de inocência aparente com uma sensualidade natural. Mesmo sem perceber, ela tem o poder de acender os seus maiores desejos — e os seus maiores medos.

Presença: Uma mulher que chama atenção sem esforço, que equilibra delicadeza com algo quase hipnótico.

Início de nossa história...

Desde antes de conhecer Mi, eu já carregava algo dentro de mim. Um vício. Um desejo que, no começo, eu tentei chamar de “curiosidade”, mas que rapidamente se tornou parte de quem eu era.

Cuckold. BBC.

Essas três letras queimavam na minha mente como se fossem um código secreto que só eu entendia. Passava horas em fóruns, devorava histórias, assistia vídeos e me perdia em fantasias onde eu não era o herói… eu era o espectador.

Quando conheci Mi, tudo mudou — ou pelo menos, eu achei que mudaria. Ela era linda, doce, tinha aquele corpo que parecia ter sido desenhado para despertar cada instinto primitivo em um homem. Eu queria ser “normal”, ser o noivo perfeito, deixar pra trás tudo aquilo que vivia só na minha cabeça.

Mas a verdade é que nada sumiu.

Durante o namoro, eu sentia a pressão crescer. Cada beijo dela me incendiava, cada abraço apertado me deixava à beira de perder o controle… mas quando chegava a hora, meu corpo me traía. Ereções frágeis, ansiedade, fuga. Eu inventei a história do “celibato até o casamento” como quem joga um cobertor sobre um incêndio, mas por baixo… as chamas só aumentavam.

E aí veio a culpa. E a culpa… era deliciosa.

Às vezes, ficava olhando pra Mi enquanto ela dormia. Tão branca, tão delicada, tão minha… e, ao mesmo tempo, tudo dentro de mim gritava que ela tinha sido feita para algo maior. Para homens maiores. Negros, fortes, dominadores. Eu me odiava por pensar isso. Eu me masturbava pensando isso. E no dia seguinte, me sentia sujo.

Era um ciclo: desejo, culpa, excitação ainda maior.

Até que um dia, algo aconteceu. Um simples passeio na Paulista mudou tudo…

Acordei naquele domingo com a cabeça pesada. Na madrugada, mais uma vez, eu tinha me masturbado pensando na Mi… mas não só nela. Não do jeito que um marido ou noivo normal faria.

Na minha mente, ela estava nua… mas não estava sozinha.

Um bull enorme. Negro. Forte. Dominador. Mi, branca, delicada, gemendo de um jeito que eu nunca a tinha visto gemer por mim.

Gozei com uma intensidade quase dolorosa, e, segundos depois, veio a culpa. Aquela culpa quente, sufocante… mas que, de forma doentia, também me excitava. Me sentia pequeno, impotente, quase indigno dela. E era exatamente isso que fazia a fantasia tão intoxicante.

Passei a manhã inteiro tentando agir normalmente, esconder o turbilhão que vivia dentro de mim. Mi, linda como sempre, vestiu um vestido leve, que realçava suas curvas de um jeito quase cruel. A bunda grande marcava sob o tecido, e cada vez que ela andava pela casa, eu engolia seco. Eu não sabia se queria pegá-la… ou entregá-la.

Saímos. A Avenida Paulista estava viva: cheiro de comida de rua, música de artistas independentes, gente de todo tipo. Mi andava ao meu lado, de mãos dadas comigo, enquanto eu tentava sufocar a culpa do que tinha feito horas antes.

E foi então que aconteceu.

No meio da avenida, uma roda de capoeira começou. Dois caras imensos, quase dois metros cada um, pele negra reluzindo sob o sol, músculos saltando enquanto giravam no ar com uma força hipnótica. Eu não conseguia desviar o olhar. Meu estômago revirou. Não de medo… mas de algo pior: reconhecimento.

Olhei para Mi. Ela sorria, encantada com a apresentação, batendo palmas com aquela inocência natural. Não havia malícia nenhuma no sorriso dela… mas pra mim, foi devastador.

Naquele instante, eu me senti menor do que nunca. Um homem comum, gordinho, de barba, de mãos dadas com uma mulher que — na minha mente — tinha sido feita para algo muito além de mim. E essa sensação de pequenez… me deixou duro de vergonha e desejo ao mesmo tempo.

Eu até tentei disfarçar:

— “Olha só, Mi… os caras são quase super-heróis, né?”

Ela riu.

— “São mesmo, amor! Olha a força deles… impressionante!”

A palavra força ecoou na minha cabeça.

Eu sorri por fora, mas por dentro… eu estava em pedaços. Uma mistura de tesão, insegurança e aquela culpa deliciosa que só me fazia querer mais.

Na volta pra casa, eu mal falei. Mi, inocente, deitou a cabeça no meu ombro no metrô. E eu? Eu só pensava na imagem dela… cercada por aqueles gigantes da Paulista.

E, no fundo, uma parte de mim… desejava que fosse real.

Depois daquele dia na Paulista, algo mudou. Era como se uma porta tivesse sido aberta dentro de mim… e eu não tivesse forças — nem vontade — de fechá-la.

As imagens da roda de capoeira não saíam da minha cabeça. À noite, deitado ao lado de Mi, eu olhava para ela dormindo e imaginava aqueles gigantes com ela… e eu ali, olhando, pequeno, inútil, mas estranhamente pleno. Cada detalhe ganhava vida: a pele branca dela contra a pele escura deles, a força deles contrastando com a delicadeza dela… e eu, no papel de espectador, sentindo uma mistura de humilhação e prazer que me deixava com vergonha de mim mesmo.

E isso só piorou meus hábitos.

No trabalho, eu me pegava abrindo abas escondidas no navegador: fóruns de cuckold, histórias com títulos cada vez mais explícitos, vídeos onde maridos como eu apenas assistiam enquanto suas esposas eram possuídas.

À noite, enquanto Mi tomava banho, eu me trancava no banheiro, me masturbava rápido, quase com pressa, imaginando-a gemendo alto para outro homem. E quando terminava… vinha aquela culpa quente, sufocante, que só fazia o ciclo recomeçar.

Até nos pequenos gestos dela — o jeito que ajeitava o cabelo, o balanço natural da bunda quando andava pela sala — eu não via apenas minha mulher… eu via a mulher que eu queria oferecer.

Comecei a reparar em coisas que antes não notava.

Quando víamos TV e aparecia algum atleta negro, alto e musculoso, eu observava Mi de canto de olho. Às vezes ela só sorria por simpatia, às vezes comentava algo bobo, mas pra mim… era tudo combustível. Eu transformava cada micro reação em uma história dentro da minha cabeça.

Teve uma noite que me marcou.

Estávamos no sofá, vendo um documentário, e Mi deitou no meu colo. O decote do pijama deixava entrever seus seios fartos, a pele clara com aquelas manchinhas vermelhas que só apareciam quando ela ficava animada ou envergonhada. Eu olhei… e, na minha mente, vi uma cena impossível: ela naquele mesmo sofá, mas não comigo. Com ele. Um bull. Forte. Negro. Segurando-a como se ela fosse só dele.

Senti meu pau pulsar.

Senti também a mesma insegurança que me esmagava: “Eu nunca vou ser aquele homem… mas talvez… talvez eu possa ver ela ser tomada por um.”

E, pela primeira vez, pensei… e se eu não lutar contra isso?

Faltavam apenas três meses para o casamento. Estava tudo pronto: convites enviados, familiares animados, Mi radiante a cada prova de vestido. Eu me sentia o homem mais sortudo do mundo… e, ao mesmo tempo, o mais sujo.

Naquele sábado de manhã, eu tinha deixado meu notebook e celular na sala antes de sair para comprar café. Mi estava em casa, mexendo em algumas pastas porque precisava de um documento para organizar a parte do buffet. Foi nesse momento que aconteceu.

Quando voltei, ela estava sentada no sofá… parada.

Meu notebook aberto no colo.

Meu celular desbloqueado ao lado.

O silêncio no ambiente foi ensurdecedor.

— “Mi…?” — minha voz quase falhou.

Ela me olhou. Não com raiva. Não ainda. Mas com uma mistura de choque e incredulidade que fez meu estômago despencar.

— “Jo… o que é isso?”

Foi então que eu vi: na tela, minha pasta de “trabalho” não tinha nada de contratos ou petições. Estava cheia de vídeos de cuckold, abas abertas em fóruns, histórias salvas, conversas em grupos… tudo. Não apenas meu desejo. Mas a dimensão dele.

— “Eu… eu posso explicar…” — minha voz saiu fraca, quase implorando.

Ela levantou os olhos do computador e me encarou.

— “Explicar? Jo, eu… eu vi tudo. Tudo. Você… você faz isso o tempo todo?!”

Meu corpo travou. Eu queria negar. Queria inventar algo. Mas não consegui.

— “Sim… eu… eu não queria que você descobrisse assim…”

Mi fechou o notebook com força e jogou de lado.

— “Isso… isso é como uma traição, Jo! Eu tô aqui, a gente vai casar, e você… você fica se… se…”

Ela não terminou a frase. O rosto dela estava vermelho, não só de raiva… mas de algo mais profundo. Decepção.

Me aproximei devagar, quase sem ar.

— “Mi, eu te amo. Isso… isso não é contra você. É parte de mim. Eu nunca… nunca quis te machucar.”

Ela me olhou com uma mistura de dor e curiosidade reprimida.

— “Você… gosta de imaginar… eu… com outros?”

Engoli seco. Meu coração parecia querer explodir.

— “Sim… mas não é só isso. É… é que eu te amo tanto… que isso… não sei explicar… me excita e me destrói ao mesmo tempo. Eu sou um merda, Mi. Eu sei.”

Ela ficou em silêncio.

Um silêncio longo, pesado, cortante. Então, respirou fundo e disse algo que me desmontou:

— “Eu não sei se fico com nojo… ou com vontade de entender.”

Eu quase desabei. E foi ali, naquele instante, que eu percebi: aquele segredo, que até então era minha vergonha mais profunda, tinha saído para a luz. E Mi… não tinha ido embora.

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Comentários

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Parabéns pelo conto amigo, na espera da continuação

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Mais um doente mental q vai transformar a noiva num depósito de porra pra satisfazer seu desejo doentio, q bosta

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