Quando você está há anos casado com uma pessoa, você percebe detalhes nela que são invisíveis a todas as outras pessoas do mundo. Amanda, apesar de passar um ar de ser alguém livre e divertida, era extremamente metódica. Por isso, eu sabia passo a passo de como ela chuparia aquele velho.
Ela sempre começava com selinhos ao redor da cabeça do pau, como se estivesse cumprimentando um velho amigo. Depois, apalpava e massageava o saco, olhando diretamente nos meus olhos, se divertindo com as sensações de arrepio e prazer que aquele ato me causava.
O terceiro ato eram lambidas na parte mais sensível, o que ela fazia até eu não aguentar mais e implorar para ela me chupar. Quando isso acontecia, Amanda fazia um vai e vem, que começava lento, mas aumentava gradualmente a intensidade, até engolir o meu pau inteiro estar em sua boca. Por fim, quando tudo já estava confortável, ela parava completamente. Usava apenas a vibração dos seus gemidos para me fazer gozar em sua boca.
Era enlouquecedor ver cada etapa desse ritual ser feita em outro homem. E pior de tudo era ver que Markus não seguiria o protocolo à risca. Quando seu pau já estava inteiro na boca da minha mulher, ele fez um joinha em direção ao vidro que separava a sala vermelha da azul, arrancando risadas do público. O prazer dele era humilhar a nós dois. E diferente do que fez com Júlia, ele não se contentaria só com um boquete da minha esposa.
— Alguém estava querendo muito uma rola hoje. — disse enquanto tirava a calcinha vermelha encharcada da minha esposa. — Ainda bem que estou aqui, o brocha não daria conta.
Fiquei apreensivo com a reação dela, esperando que, de alguma forma, Amanda me defendesse, mas ela apenas sorriu. Tanto tempo junto, e eu nem imaginava o que passava na cabeça daquela mulher. Não sabia se ela estava ofendida, mas não disse nada para não estragar o clima, ou se já estava tão entregue ao momento que ofensas a mim a excitavam.
Para Markus, qualquer uma das duas opções já era boa o bastante. Ele não se interessava em ler as letras miúdas, e sim, em comer a buceta da minha mulher. Ofereceu a mão a ela, como um cavalheiro, ajudando-a a levantar. Depois, sentou numa poltrona, colocando Amanda no seu colo.
Ela não resistia, pelo contrário, parecia ansiosa para as próximas etapas. Rebolou e desceu devagarinho, até os corpos se conectarem, soltando um gemido alto que ecoou por toda a sala vermelha. Então, abraçou o pescoço daquele velho, enquanto pulava de novo e de novo em seu colo. Era tão voraz, que parecia estar há anos sem sexo.
— Quica no colo do papai, sua puta. — Markus xingava minha esposa, enquanto, sem pedir permissão, batia em suas nádegas.
A dor e a humilhação eram o combustível para a fogueira que queimava dentro da minha esposa. Os olhos dela viravam, enquanto ela subia e descia descontroladamente, os bicos dos seus seios duros esfregando na cara de Markus. Parecia um coelhinho da Duracell pulando no colo daquele velho maldito.
— Me come gostoso, seu Markus! — ela gritou, e eu novamente sabia o que estava prestes a acontecer.
Afundando suas mãos nos ombros dele, Amanda cravou as suas unhas em Markus. Sua respiração se tornou mais ofegante, o vestido vermelho que ela usava estava completamente encharcado pelo suor. Soltou um gemido, mais alto que qualquer um que ela tinha dado até então, seguido de um barulho rouco.
Eu conhecia bem aquele ritual. Significava que minha esposa acabará de chegar ao clímax.
Uma risada sinistra preencheu a sala vermelha quando Markus percebeu o que aconteceu. Caí de joelhos no chão, lágrimas correndo pelo meu rosto, não conseguia mais aguentar aquilo.
Ainda tinha mais.
Markus a apoiou com os braços nas almofadas do sofá, a bunda maravilhosa dela virada na direção do vidro que separava as duas salas. Colocou suas mãos na cintura dela e tornou a penetrar-lá.
Tum, tum, tum.
Olhei à minha volta, ninguém da plateia nem piscava. O barulho dos corpos se chocando era a única coisa que dava para ouvir nas duas salas.
Markus parecia possuído, quase pulando entre uma estocada e outra, tentando meter cada vez mais forte na minha mulher. Os joelhos dele começaram a tremer e seus movimentos ficaram mais curtos, como se ele estivesse apenas esfregando o pau no fundinho da buceta dela.
— Toma leite, sua puta! — gritou.
Amanda virou com a cabeça para trás para olhar o seu amante, sem saber que havia sêmen de velho voando em sua direção. Além de toda a gala que ele depositou dentro dela, ele ainda conseguiu acertar o vestido, o cabelo e o rosto da minha esposa.
Já tinha passado dá uma hora que Markus tinha direito a sós com minha esposa. Ainda assim, esperei os dois se recomporem minimamente para entrar na sala vermelha. Amanda estava tão suada e suja que não seria possível ficar apresentável até ela voltar para casa e tomar um banho de verdade.
Arrastei meus pés até a sala vermelha, completamente derrotado. Fingi que não sabia de nada, ainda não tinha pensado no que iria fazer depois daquela traição. Quando cheguei, minha esposa me cumprimentou com um selinho, e eu, sem saber o que fazer naquela situação, fiz a pergunta mais embaraçosa do mundo:
— Markus te tratou bem, amor?
Ainda ofegante, Amanda respondeu com um sorriso:
— Sim. Ele foi super simpático.
<Continua>