De volta para mim 7

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 3870 palavras
Data: 27/08/2025 14:24:50
Assuntos: Gay

14 de Março (Sexta-Feira)

03:00 AM

Eu sou dessa pessoas que ama dormir, tipo só depois de conhecer o Dan foi que passei a ter essa rotina antes das dez da manhã, quando estamos juntos ele me faz levantar às oito — particularmente detesto acordar cedo, porém por ele faço esse esforço. — Depois que meu namorado se mudou para Itália nossos horários juntos viraram uma bagunça, não foi planejado e nem nada, só aconteceu, comecei a acordar de madrugada — ou às vezes apenas ficava virado esperando por ele — até que isso se tornou uma rotina para gente.

Aqui são três da manhã, mas para ele já são oito. Dan é uma pessoa que se cobra tanto que não acho justo fazê-lo acordar ainda mais cedo do que ele já acorda só para poder falar comigo, eu sei que ele busca outras formas de me recompensar pelo meu esforço e isso para mim já basta. Por falar em formas de me recompensar, meu pau está tão duro que tenho certeza de que se encostar nele vou gozar, mas não posso “chegar lá” ainda.

Dan está usando uma jockstrap, com uma das mãos ele segura um consolo grosso que lembra bastante meu pau, a cabeça rosadinho é igual. Suas bochechas ardendo de timidez e tesão só me fazem ficar ainda mais louco de paixão por ele. A pureza e inocência do Dan é o que mais me cativa, sinto um prazer insano por saber que só comigo esse Daniel certinho e tímido se mostra como uma pessoa cheia de tesão, capaz de pôr um consolo na boca com os olhos fechados imaginando meu pau.

— Amor, caralho que delicia! — Quero muito me tocar, mas não posso, a tortura de não pooder me tocar faz parte da brincadeira, se eu gozar agora a gente acaba e não quero que termine ainda.

— Você quer me ver sentado nele? — Puta que pariu ele acaba comigo falando assim, meu pau está babando, chega a doer de tão duro, quase implorando pelo calor da minha mão.

Meu namorado coloca o consolo no chão, depois vira de costas para a camera me dando uma visão que tanto amo — do seu rabo enorme engolindo meu cacete — caralho, seus gemido ecoa dentro da minha cabeça, por esse momento a sensação é que meu pau está desliçando para dentro dele, e é tão quentinho e apertado, porra! Vejo seus olhos brilhando me encarando por cima do ombro, mordendo o lábio inferior.

— Aguenta amor! — Não consigo respirar de tanto tesão.

— Você está me arrombando amor — sua voz sai fraca e entre gemidos.

— Você é tão apertado amor! — Não consigo mais segurar, agarrou meu pau e vou fazendo movimentos lentos, apertando ele com toda força.

— Você quer me foder?

— Quero, é tudo que eu mais quero amor, puta que pariu! — Estou quase gozando, mas me esforço para segurar.

Meu namorado senta com vontade no nosso novo brinquedo, imaginando ser minha rola que ele tanto ama sentar. Seus gemidos vão se intensificando ao mesmo tempo em que todos os pelos de seu corpo parece se arrepiar, de olhos fechados sua mente o leva até meu quarto, na minha cama, aqui comigo, para ele não é um consolo, é o pau do namorado dele que está todo atolado no rabo gostoso dele. Dan geme meu nome com tanto desejo que me faz gozar, sujando minha mão inteira, do meu pau rosado e grosso saem varios jatos de porra quentinha e cremosa, nossa fazia tempo que não gozava assim.

— Amor goza para mim — peço ainda me tocando.

Ele deixa seu pau escapar pelo lateral da Jockstrap, com meu pau totalmente dentro dele começa a se masturbar, nossas respiração aos poucos vão ficando sincronizadas e quando menos espero ver seu porra se derramando em sua mãe me faz gozar pelo segunda vez — não sei onde que eu estava guardando tanta porra assim.

— Danny boy, puta que pariu, você vai me matar.

— Isso foi melhor do que eu pensei que seria, admito precisar disso.

— Te amo mais ainda agora sabia — ele riu com minha declaração, mas eu sei que a recíproca é verdadeira.

— Amor, que tal se você comprar um desses massageadores, assim cada um pode usar um brinquedo para deixar as coisas mais interessantes.

— Você quer me ver fodando o massageador pensando em você? — Tô adorando essas novidades no nosso sexting.

— Quero, sei lá, a Isabel disse que seria legal se começamos a usar alguns brinquedos para sair da monotonia e deixar as coisas mais legais, no começo admito que pensei que isso não ia ter nenhum efeito, mas aí você ficou animado com a ideia do consolo e eu realmente gostei.

— Amor, não precisa se explicar, se é o que você quer vamos fazer, vamos pesquisar juntos os brinquedos que queremos testar e ver o outro usando tá bom — estou muito feliz e ainda mais satisfeito agora.

— Tá, adorei a ideia, mas agora tenho que me arrumar para aula, eu te amo muito foi incrível Ciço!

— Foi meu amor, me senti um pouco mais perto de você — me esforço para segurar o choro, não quero que ele pense que estou mentindo ou mal, só que sei lá não sei se consigo explicar meu tesão misturado com saudades que sinto dele.

Encerramos a ligação e eu vou para o banheiro tomar um banho e me limpar, normalmente me dar sono depois que gozo, mas dessa vez o sexo me deixou cheio de energia, preparo um café e sendo com o computador no balcão, minha mente está fervendo de ideias para um trabalho que temos que apresentar na proxima semana, então melhor aproveitar o momento e estudar.

05:30 AM

Meu telefone toca, estou quase voltando para casa já — mesmo depois de estudar meu corpo ainda está energético, então coloquei um tênis e saí para dar uma corrida — vejo o numero do Rick no identificador, ele tinha ficado de me dar uma resposta sobre o rolê na casa de praia nesse fim de semana. Atendo a chamado pelo fone bluetooth mesmo.

— Te acordei? — Ele sabe que não sou de acordar cedo.

— Não, depois que falei com o Dan não dormi mais.

— Vai trabalhar hoje?

— Sim, mas só entro sete e meia — não é o melhor horário do mundo, mas folgo os fins de semana, não posso reclamar.

— Tô te achando estranho seu Cicero, acordando cedo, trabalhando sem reclamar, ficando em casa sexta a noite, você e o Daniel estão bem?

— Melhores do que nunca seu Ricardo, por fala nisso puta que pariu o sexo que a gente fez hoje foi do caralho.

— Menos informações Cícero — ele fala como se não fizesse o mesmo — que bom, mesmo assim estou surpreso com essa mudança.

— Sei lá, é legal não ter meu velho me enchendo sabe e o Dan parece mas de boas também — nem lembro a última vez em que a gente brigou por algo, ele até concordou de cara com a ideia da casa de praia mesmo sabendo que vou gastar mais que qualquer um.

— Te falei seu irmão está crescendo.

— Parece que sim, mas ei te falar não vou conseguir ir, o Chico está exausto com as viagens que ele fez e tem uma galera querendo investir em um terceiro Point do Chico aqui em Natal também acredita?

— Nossa que foda!

— Pois é, não posso deixar ele só agora, mas ele quer que vocês venham nos visitar um fim de semana desses.

— Vou falar com os meninos, mas se eles não quiserem ir eu vou sozinho mesmo, estou com saudades da caipirinha do Chico.

— Tu nem sabe que ele está com umas ideias de mudar o cardápio de drinks do bar, ele vai adorar ter você de cobaia.

— Opa, pois avisa a ele que no outro fim de semana eu estarei ai — estou rindo, mas o Rick sabe que falo sério.

— Tá, só lembra de me avisar se o pessoal vem também.

— Sim senhor.

— A gente se fala, tenho que ir trabalhar, valeu!

— Valeu mano, bom dia e bom trabalho.

Uma pena ele não vir, mas com o Mauro pensando tanto no meu amigo é até melhor mesmo que ele não esteja aqui, vai que esses dois se esbarram por aí, não quero nem pensar no problema que isso poderia virar pro meu amigo. Na faculdade o Abelardo também não vai, já meio que esperava que ele não fosse, mas de boas, o Arthur adorou a ideia, o Leonardo também topou, mas ele só vai poder chegar sábado no fim da tarde por conta do trabalho deles, mas pelo menos vão poder curtir o domingo com a gente e voltar comigo no final do dia.

Bia também topou e com as desistências ela vai aproveitar para levar o novo namorado — o Dan disse que esse novo é gente boa pelo menos — Raylan colocou maior dificuldade como já estávamos esperando também, até aí nenhuma novidade né? Foi o Dan quem o convenceu, menos mau, já que a ideia nasceu basicamente para tirá-los de casa, seria sem sentido se eles não fossem, bem a casa já foi alugada e eu iria de qualquer forma, mas seria chato sem eles.

Depois da corrida chego em casa e já me arrumo para sair pro trabalho, minha casa não é muito longe e para minha sorte nem preciso pegar muito trânsito. Preciso abrir o restaurante as sete e meia em ponto, para que as cozinheiras comecem o almoço, os garçons prepararem o salam limpando os cardápios e o abastecendo as caixinhas que ficam nas mesas e por fim as duas mulheres que cuidam da limpeza deixarem tudo limpo e pronto para a abertura.

Esse momento é o que eu tenho para fazer pedido e também cuidar dos recebimentos de mercadorias, meu pai ainda é o responsável por ir no mercado comprar o que não pegamos com os fornecedores. Também aproveito esse momento para verificar a contabilidade, depois do roubo que meu pai sofreu tivemos que mudar de contador e agora ficamos em cima observando cada vírgula da contabilidade para não passarmos por isso de novo, graças ao Dan temos uma rotina eficaz todas as manhãs para saber o que entrou e o que foi reinvestido.

Ser o sub gerente dá trabalho, é muito corrido, mas tem me ajudado bastante a mantes a cabeça ocupada, antes disso não sabia muito o que eu ia fazer da minha vida, mas nesse pouco tempo em que estou trabalhando para valer com meu pai já me fez ter muitas ideias para o restaurante. Passei tanto tempo fugindo desse lugar, pensando que esse não era o futuro que eu buscava para mim, mas agora não paro de pensar em como aplicar as coisas que estou aprendendo na faculdade aqui, tipo estou no inicio do meu curso, mas já ando pesquisando formas de melhorar o sistema que usamos aqui.

É um ramo promissor pensar em tecnologias para uso em estabelecimentos e saber como funciona as demandas do restaurante me dá uma vantagem de saber exatamente o que precisamos melhorar no nosso sistema atual. Dan tem me incentivado bastante nessas pesquisas, ele também vê que posso criar algo rentável nesse segmento e ajudar não só meu pai, mas outros estabelecimentos também, tenho conversado com o Leonardo e ele concorda que dá para fazer e até animou a ser meu sócio se eu quiser, me sinto mais seguro até de trabalhar com ele nisso, talvez possa ser nosso maior projeto dentro do curso.

Dez e meia é hora de abrir o restaurante, o almoço começa oficialmente às onze, mas sempre temos clientes antes desse horário, tem gente que precisa almoçar mais cedo por causa do trabalho, meu pai tem clientes que vem de longe almoçar aqui só por questão de fidelidade mesmo, o atendimento aqui é diferenciado e temos muitos clientes fieis, tem uns até que o garçom já sabe o que vai pedir antes mesmo da pessoa falar de tanto que eles vem aqui!

Temos a modalidade de self service e também alacarte, por conta dessa primeira modalidade tenho que ficar no caixa, mas os garçons dão conta de atender o salão, temos uma ótima equipe que já trabalha aqui a muito tempo. Meu pai é um patrão justo, todos os funcionários têm carteira assinada e todos os direitos pagos religiosamente em dias, não queremos nenhum processo trabalhista nas nossas costas. Quem diria que se você trata seus funcionários com dignidade eles vão trabalhar mais e melhor não é mesmo?

Estou no caixa quando sou surpreendido pelo Mauro acompanhado do filho Junior.

— Bom dia Cicero — Ele me cumprimenta colocando seu prato em cima da bandeja da balança — o meu é junto com o do Junior.

— Bom dia, tudo bem, nossa Junior, você está enorme moleque! — Ele está usando uma farda dessas de educação física, quando o conheci ele era um pré adolecente, agora o moleque está quase da altura do pai.

— E aí Cicero, tudo bem? — Fazia tempo que não o via.

— Ele está estudando aqui perto agora, estávamos procurando um lugar para comer e lembrei daqui — Mauro tem um apartamento aqui perto também e até já comeu aqui algumas vezes, mas já tinha tempo que não vinha por aqui.

— Massa, aproveitem a comida — digo.

— Valeu mano — enquanto ele abre a carteira para pegar o cartão e pagar pelo almoço tenho a ideia de convidá-lo de novo para o racha mais tarde.

— Ei tu lembra que é hoje o racha lá dos moleques né?

— Verdade né, mas não vou poder, hoje o Junior vai ficar comigo.

— Leva ele, até onde me lembro esse moleque joga melhor que metade dos caras lá — nos dois damos uma risada sincera, mas por ser verdade mesmo.

— Onde é esse racha pai? — Junior pergunta mostrando interesse.

— É o mesmo que o pai ia dia de sábado antigamente

— Tô ligado, bora pai, vai ser massa!

— Que horas vai ser Cicero? — Mauro me pergunta agora um pouco mais convencido por causa do filho.

— Estamos começando às dez, só aparecer lá, você já conhece os moleques mesmo.

— Pois pronto a gente se vê por lá mais tarde.

— Tá marcado!

Junior tá bem animado de finalmente poder jogar com os amigos do pai dele, esse moleque respira futebol que nem alguém que eu conheço, é muito irônico pensar que ele quase virou enteado do meu melhor amigo e eles tem tanta coisa em comum, mesmo que no fim Mauro e Rick não tenham ficado juntos, sei que meu amigo é louco pelo quase enteado, Ricardo sempre falava que o Júnior era o melhor jogador que ele já tinha conhecido e que esse moleque nasceu com o dom para jogar bola. Tenho certeza que o Ricardo iria amar está nesse racha hoje.

22:10 PM

Leonardo não vai poder ir jogar hoje, essa semana ele fez hora extra quase todos os dias, estão derrotado e dá para ver seu cansaço nos olhos dele, o professor não liberou a turma mais cedo como fez da outra vez, mas de qualquer forma não ia fazer diferença já que vou levar ele e a Kamila para casa. Arthur me perguntou se eu poderia levá-lo e disse que sim, ele ficou meio na dúvida se eu o levaria já que sem o Leonardo teria que voltar para deixar só ele em casa depois. Mas está de boas para mim, o moleque é super do bem e não tem amigos na cidade, vi que ele está se entrosando com Nicolas e também com os outros moleques, vai ser bom para ele não se sentir tão sozinho, eu lembro bem que o Ricardo chegou a se sentir bem solitário quando estava morando aqui naquele tempo.

— Ei vocês vão amanhã né? — Confirmo com Leonardo no caminho para casa dele.

— A gente vai sim amigo pode reservar o espaço para nossa rede! — Kamila foi quem ficou mais feliz com o convite.

— Irmão você ainda não nos falou quando é para te mandar — lembrou Leonardo.

— Não precisa gente, já falei para vocês que já acertei com meus amigos.

— Vamos levar a carne pro churrasco pro domingo então, pelo menos isso — insiste Leonardo.

— Pois pronto pode ser.

— Ei Leonardo me fala então quanto e eu divido com vocês então — Arthur se oferece para entrar na cota do churrasco, esses moleques são muito diferente dos meus outros amigos, não para de me surpreender com eles.

— Massa, você vai com Cícero ou com a gente? — Kamila pergunta ao Arthur.

— Se você quiser ir comigo direto pode ser Arthur — me antecipo em convidá-lo, pois o conhecendo como já conheço é arriscado que ele diga que vai com os outros só para não me incomodar.

— Pode ser então! — Ele parece aliviado e animado ao mesmo tempo, acho que já estava querendo me pedir, mas não sabia como.

— Não vai te atrapalhar ter que me buscar?

— Não, é meu caminho de qualquer forma, eu quero ir cedo, então vou passar na sua casa umas oito para te buscar beleza?

— Perfeito, então melhor se eu não for pro jogo hoje, assim você não precisa vir me deixar hoje.

— Nada haver mano, vamos jogar deixa de besteira, os moleques te adoraram e um amigo meu vai levar o filho dele hoje você tem que ver aquele moleque joga para caralho.

— Agora até eu fiquei com vontade de ir — diz Leonardo.

— Você devia ir amor.

— Eu quero, mas estou tão cansado, acho que vai ficar pra próxima mesmo.

— Você quem sabe irmão — ultimamente eu tenho entendido as pessoas que trabalham muito e ficam sem coragem para certas atividades e olhe que eu tenho o fim de semana de folga, mas acordar de madrugada todos os dias tem seu preço.

Estamos quase chegando na casa do Leonardo quando meu telefone toca, vejo a foto do Dan na tela, já me preocupo, pois lá já madrugada, atendo aproveitando que o celular está no viva voz do carro.

— Oi amor, está tudo bem? — Pergunto assim que ouço sua voz.

— Tá sim amor, só que cheguei em casa agora acredita! — Dan tem uma voz cansada.

— Amor estou no carro com o pessoal indo deixar eles em casa, depois vou pro racha, já estou até um pouco atrasado.

— Sim, boa noite, é um prazer finalmente conhecê-los.

— Rapaz o Cícero só fala de você, então esse é o famoso Daniel! — Kamila me entrega.

— O que ele andou falando para vocês sobre mim?

— Nada demais, só que você é um gênio da matemática e que mora na Itália — Leonardo responde.

— Sou gênio, fico feliz de conhecer vocês também finalmente.

— Já estava começando a achar que você não existia — diz Arthur fazendo todos rirem.

— Ele não existe mesmo, um cabra bonito e inteligente e que me ama, não é deste mundo — digo rindo.

— Ele me encheu o saco até eu ficar com ele, esse amigo de vocês é muito pentelho — Dan mesmo cansado está tentando ser simpático com meus amigos, é por isso que eu amo esse cara.

— A é a cara dele fazer isso — Kamila brinca — vocês se conheceram na faculdade né?

— Sim, eu dei aulas para ele no começo porque ele entrou atrasado e ele também acabou ficando amigo de um dos meus amigos ai meio que juntou a turma.

— É mais na época o Dan e esse nosso amigo que vocês vão conhecer amanhã se odiavam, tipo de quase se estapearem — me divirto lembrando de como as coisas mudaram de lá para cá.

— Parece historia de novela! — fala Leonardo.

— E se eu contar a história toda pra vocês, pense num drama — Dan responde rindo.

— Você vai dormir agora amor?

— Vou, só liguei para te dar boa noite e pra avisar que pretendo dormir um pouco mais hoje então não precisa acordar de madrugada hoje viu.

— Tá certo, você me liga quando acordar então — falo.

— Certo, até mais tarde amor, te amo, gente foi um prazer.

— Também te amo amor!

— Tchau Daniel, foi um prazer — meus amigos responderam quase ao mesmo tempo.

— Vocês são tão fofos meu Deus — Kamila está maravilhada.

— Ele parece ser muito gente boa mesmo — Arthur concorda com Leonardo balançando a cabeça afirmativamente.

É bom que eles tenham finalmente se conhecido, eu fico feliz quando tenho oportunidade de falar sobre o Dan. Admito que ainda estou apreensivo pelo que vai acontecer a gente quando ele decidir se quer continuar lá, não mudei de ideia sobre me mudar, mas por outro lado sinto que agora que minha cabeça está no lugar e meus pensamentos estão mais fluidos e leves estou me permitindo viver meu amor com menos peso também, estamos longe e isso é um merda, mas porra eu ainda tenho ele na minha vida e uma vida sem o Dan com toda certeza é algo que não quero para mim.

Depois de deixar meus amigos sigo com Arthur pró society, acho que vou precisar falar com os moleques para mudarmos esse horário pras onze porque chegamos bem atrasados hoje. Assim que entramos vejo de cara o Mauro e o Junior em campo, eles parecem felizes e isso me deixa bem aliviado de certa forma sinto que Mauro precisava disso, e ver ele jogando com o Junior dá para perceber o amor que ele sente pelo filho, fora a o orgulho estampado na sua cara de ver seu moleque driblando a galera como se não fosse nada.

Arthur e eu já nos colocamos como próximos da vez e enquanto isso Nicolas se aproxima para falar com a gente. Eu até gosto do Nicolas, mas não sou idiota, já saqui que ele continua dando em cima de mim, no inico deixei para lá porque ele não sabia que eu moro e também por ele ter pegando informações bem equivocadas ao meu respeito, tipo nunca trai meu namorado e nem nunca vou trair, Dan é o homem mais perfeito da fase da terra e outra não sou esse tipo de pessoa. Mas mesmo depois de explicar para ele que não vai rolar nada entre a gente sinto que ele continua me cercando em busca de uma abertura e isso está começando a me encher de verdade.

— E aí gente, cadê Arthur você vai amanhã?

— Vou sim.

— A gente podia ir junto — mesmo falando com meu amigo, sinto que seus olhos estão em cima de mim.

— Eu vou mais cedo com o Cicero — Arthur fala de forma tímida ao perceber a surpresa nos olhos do Nicolas.

— Pensei que a galera só iria chegar de noite para festa.

— Pois é, é que eu vou mais cedo para ficar com uns amigos e ofereci carona para o Arthur por ele não conhecer muito bem a cidade — me justifico.

— A que massa, e ainda tem vaga no carro? — Eu sei que não é uma boa ideia levá-lo mais cedo, não quero ser rude porque realmente tirando isso ele me parece ser um cara legal, porém preciso passar uma imagem mais correta para que ele entenda que não vai rolar.

— Pior que não, ofereci a última vaga para o Arthur.

— Tranquilo, vejo vocês à noite, então quando eu for com os meninos — Nicolas ficou de boas menos mal, espero que ele desencane dessa ideia de querer ficar comigo, pois definitivamente não vai rolar. Depois disso volto minha atenção para o racha e também para o Junior, esse moleque é um mago da boa, porra que pivete que joga bola viu!

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Comentários

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Aaaaai ai ai essa casa aí pode pegar fogo com tantos interesses em jogo! Hehehe

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Pode ser um pedra no sapato, muita ingenuidade achar que ele não vai dar o bote na casa de praia com a cachaça na veia,dar uma boa noite Cinderela no ciço e depois chantagea-lo para que o mesmo assuma o romance oi pior filme o ciço dorgado sendo mamado e enviar para o dan e acabar o romance dos dois.

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