Terça-Feira / Trigésimo Dia
Caio está amarrado de quatro à minha frente, em roupas femininas e com sua gaiola de castidade apertadinha pendendo entre as pernas. Ele respira ofegante, as meias rendadas presas às cintas-ligas, e a calcinha já removida para o meu contato. Eu, igualmente feminizado e usando luvas de borracha, deslizo o dedo médio e o indicador bem no fundo do seu cuzinho, acariciando com delicadeza sua próstata.
Comento, com um tom sério e profissional:
“Você está bem mais larguinha desde a sua última visita, mocinha... Tem sido uma menina levada?”
Caio solta um gemido tímido, a voz quase sumida de vergonha e desejo.
“N-Não...” ele murmura, tentando manter o controle.
Inclino a cabeça e sorrio, girando os dedos lá dentro para seu delírio.
“Não minta para a sua ginecologista, Srta. Laila...”
Outra voz surge, invadindo o ambiente com um sussurro doce. “Bom dia, princesinha...”
Abro os olhos devagar e vejo que se trata de Lívia, Ela está com a traseira desnuda, sentada nas minhas coxas, e investindo de leve contra minha gaiola de castidade.
“Nnmm... Ahh...” um gemidinho agudo escapa da minha garganta, natural e involuntário, impulsionado pela pressão da minha ereção contida.
“É tão gostoso me aconchegar no seu piruzinho pela manhã... É quase como se eu realmente pudesse senti-lo dentro da minha bucetinha...”
Ela dá uma risadinha perversa enquanto eu solto outro gemido agudo.
“Você pode, amor... Ah-Ahn... Você só precisa querer...”
“Sério?” Ela morde o lábio com malícia. “Deixa eu tentar mais de perto então...”
Lívia abre um pouco mais as pernas, deixando seus lábios úmidos escorregarem por volta da gaiola, envolvendo meu membro preso com sua carne macia. O toque provoca uma frustração desesperadora — as paredes do dispositivo absorvendo a maior parte do seu calor.
“Ai, caramba... Ahh... Meu Deus... Lívia...” Gemo mais, o tom agora completamente afeminado.
Lívia solta um suspiro suave. “Você tem razão... acho que consigo sentir melhor agora.” Ela solta uma risadinha maliciosa.
“Lívia, por favor...” Tento forçar a minha voz masculina, mas ainda sai como uma súplica.
“Por favor, o quê?”
“Você sabe...” respondo, quase em um sussurro.
“Não, eu não sei. Eu quero ouvir você dizer...”
“Me destranca. Por favor...” Tento, sem esperança.
“Não. Levanta, temos que ir.”
Lívia confirma meu pessimismo se erguendo com naturalidade, e pegando uma calcinha para começar a se vestir — me olhando com um sorriso sapeca enquanto coloca a peça.
“Aiiii... por que você sempre faz isso comigo, hein?” Lamento, frustrado.
Lívia dá uma risadinha.
“Sabe de uma coisa? Você tem razão — sou sempre eu quem toma a iniciativa de um carinho mais gostoso. Agora é a sua vez.”
Ela deita ao meu lado na cama com os olhos brilhando.
“Me provoca.”
“Como assim?” pergunto, confuso.
“Vem, me provoca,” insiste ela, a voz doce e desafiadora.
Encaro Lívia, sem saber o que fazer.
“Vamos!” Ela ri e encoraja.
Puxando-me pelos braços, ela me coloca à cima dela.
“Vai lá, me provoca. Faça comigo o que eu sempre faço com você.”
“Lívia... você sabe que eu...”
Ela pressiona. “Vamos, Samy!”
Com as mãos na minha cintura, Lívia guia meu corpo de volta em direção à sua bucetinha, agora coberta pela calcinha cor-de-rosa, iniciando os movimentos para que eu comece a roçá-la.
Sinto meu membro contido pressionar forte a ponta da gaiola, desejando romper suas paredes e logo em seguida o tecido.
“Ah, Samy... por favor... estou com tanto tesão...” Ela proclama com a voz mansa e fingida.
“Espertinha...” Resmungo, frustrado.
Lívia apenas sorri, levanta-se da cama e me dá um beijo rápido, antes de ir se vestir de verdade.
Eu respiro fundo, ainda pulsando, e vou me trocar também, sem esquecer de inserir meu plug anal antes de sair.
Na faculdade, mal coloco os pés dentro da sala e Luna já aparece na minha frente, toda animada.
“Oi, Samy! A Srta. Marília me disse que você vai fazer o curso! É verdade?”
“Oi, Luna. Sim, eu vou!” respondo com o mesmo entusiasmo.
“Ótimo! Vou falar com ela mais tarde para a gente organizar as aulas extras do ano que você perdeu, mas vou deixar para a semana que vem. Esta semana está um pouco agitada por causa da festa e do feriado...” Ela pausa, apontando discretamente o nariz na direção de duas alunas. “Falando nisso, vi que você fez duas amigas ontem!”
Sigo seu olhar e vejo Bárbara e Dani sentadas lado a lado.
Confuso com o comentário, pergunto com um sorriso. “O que isso tem a ver com a festa ou com o feriado?”
“Nada, não.” Luna ri e me cutuca. “Elas são legais?”
“Sim, são.”
“Me conta mais!” Ela pressiona com um brilho nos olhos.
“Por que você está tão interessada nessas garotas?” pergunto, ainda sem entender.
Luna revira os olhos.
“Ah, Samy! Eu gostava mais quando era sua professora e você tinha que me obedecer!” Ela dá uma risadinha. “É só curiosidade, ué!”
Sorrio, ainda um pouco desconfiado.
“Bom, eu já conhecia a Bárbara. Foi meio recente, mas já nos tornamos bons amigos. Ela é um pouco excêntrica, mas muito legal.”
“Hm... Eu gosto de pessoas excêntricas...” comenta Luna, pensativa. “E a Dani? Ela está só um ano abaixo do que eu, mas nunca conversamos.”
“Eu também não a conheci muito bem... Ela é um pouco séria, mas parece ser uma boa pessoa.”
“Bom saber, bom saber...” Luna repete, rindo sozinha.
Antes que eu possa perguntar mais, a voz firme da Srta. Marília ecoa pela sala.
“Bom dia, meninas...”
O burburinho vai diminuindo conforme ela entra. Luna está agindo de forma estranha, mas como a aula está prestes a começar, deixo para lá e sigo até meu lugar.
Desta vez, Bárbara reservou um lugar para mim. Cumprimento ela e Dani rapidamente, e me sento. Dani faz o oposto: me dá um beijo leve na bochecha e vai direto para a frente, parando ao lado da Srta. Marília.
Srta. Marília começa: “Senhoras, dando continuidade à nossa semana de apresentações, hoje a Srta. Daniela irá nos apresentar as calcinhas e sutiãs que ela mesma desenhou.”
Ela se volta para Dani, sorrindo com gentileza.
“Quando você estiver pronta, querida.”
Dani começa a se despir sem a menor cerimônia, revelando logo a calcinha e o sutiã brancos que irá apresentar. Em seguida, veste um robe também branco — de seda na frente e renda totalmente transparente na parte de trás. Ela liga a caixa de som, e uma música animada começa a tocar.
De costas para nós, Dani balança o quadril no ritmo da batida. A renda transparente do robe deixa ver perfeitamente a calcinha fio dental — igualmente transparente.
Quando ela se vira, desliza o robe para os lados como se fossem cortinas, revelando o sutiã de renda fina branco. Dani caminha em nossa direção, desfilando com segurança, mostrando cada detalhe de suas criações.
Assim que ela retira seu robe e joga para a lateral, Srta. Marília começa a explicação:
“O traje de abertura da Srta. Daniela é um lindo conjunto de lingerie nupcial. Reparem que o sutiã possui aro, oferecendo sustentação sem o volume típico dos bojos. Ela compensou a ausência de enchimento com sensualidade, escolhendo o mesmo tecido transparente tanto para o sutiã quanto para a calcinha. Uma escolha perfeita para uma noite de núpcias.
Ela compensou notavelmente bem — com essa transparência, vejo a silhueta dos mamilos de Dani e até uma suave penugem em sua região íntima.
Assim como fez com as saias, Dani mostra cada detalhe de suas peças, incluindo o ajuste e o fecho do sutiã — que ela abre e fecha com facilidade nas costas. Com delicadeza, desliza também seus dedos lentamente pelo fio da calcinha, descolando-a de sua entrada e apresentando até mesmo a parte inferior.
Com tudo minuciosamente apresentado, Dani pega sua segunda peça e vai se trocar atrás do mesmo biombo estrategicamente vazado da aula de ontem. Dessa vez, consigo ter um vislumbre de um pouco mais do que apenas seus pelos pubianos.
Pouco depois, ela retorna no ritmo da música, agora vestindo um robe de mesmo estilo — mas dessa vez na cor preta. Sem hesitar, inicia a apresentação abrindo as laterais do robe para revelar o conjunto também preto que vai apresentar.
Dani vira de costas e apresenta a parte de trás de sua peça. Mesmo o o robe tendo o mesmo tipo de transparência que o anterior, ela o abaixa até a altura dos quadris para uma melhor visualização.
Quando Dani se vira, e se aproxima para apresentar a parte da frente, Srta. Marília inicia a explicação:
“Notem bem, senhoras. A Srta. Daniela cortou o tecido da calcinha com uma curva mais acentuada na parte da frente. Isso a transforma numa peça muito elegante, que valoriza a região da virilha.”
Assim que Srta. Marília termina, Dani dá uma leve puxadinha na frente da calcinha, tornando a tal curva ainda mais evidente.
“Este sutiã também é sustentado apenas por aros,” explica a professora quando Dani começa a passar os dedos por uma das alças da peça. “E o tecido é o mesmo usado naquela meia-arrastão de trama fina que vimos na semana passada.”
Mesmo sem ter participado dessa aula, consigo imaginar do que ela está falando. As taças em redinha do sutiã de Dani deixam seus biquinhos aparentes como a tal meia-calça deixa as minhas pernas.
Dani dança e sorri, tira o robe de uma só vez e, de costas, balança as nádegas para que possamos ver mais detalhes do conjunto por trás. Ela apresenta sua calcinha com sensualidade, seus dedos pinçam o tecido na fenda, puxando e recolocando com calma. Agora mais próxima, consigo perceber que a parte de trás tem o mesmo material de redinha do sutiã.
De costas para nós, Dani volta a tatear o sutiã. Me pego de surpresa quando, num movimento fluido, ela abre o fecho e o remove por completo, deixando os seios livres, ainda ocultos pelo próprio corpo. Com naturalidade, pega a próxima peça de lingerie, vira-se brevemente para nós — os cabelos castanhos em cascata cobrindo os mamilos — e, num gesto final de provocação, lança uma piscadela confiante antes de seguir dançando até o biombo para trocar de roupa.
Eu realmente esperava que a Srta. Marília levasse isso com naturalidade, mas me surpreende perceber que as outras alunas também assistem sem nenhum sinal de constrangimento.
Parece que esse pessoal das artes não se importa tanto com modéstia quanto o resto do mundo...
Ou talvez elas também estejam acostumadas com a Srta. Marília...
Balançado de volta ao centro da sala com passos fluidos e sensuais, Dani retorna ao salão vestindo agora um robe vermelho inteiramente em renda. A trama é ligeiramente mais densa que as duas anteriores, tornando a transparência um pouco mais sutil, mas ainda permitindo vislumbrar o conjunto vermelho que ela vai apresentar. Quando ela revela o conjunto por completo, separando as abas do robe, Srta. Marília inicia a explicação:
“Desta vez, a Srta. Daniela costurou um modelo de sutiã com bojo, mas não muito pesado; seus seios permanecem maravilhosamente livres e naturais. Vejam o detalhe encantador que ela adicionou na frente.”
Dani estica levemente a ponte do sutiã, exibindo uma pequena argola decorativa entre os seios, firmemente presa por um jogo de linhas bem costuradas.
Sem pausa, ela segue dançando pela sala. Vira-se de costas e, com um gesto fluido, abaixa o robe até a curva do quadril, revelando a calcinha mais cavada de toda a apresentação — um fiozinho vermelho fincado no centro, que desaparece no vão das nádegas com naturalidade e provocação.
Quando ela termina de tirar o seu robe, e se vira novamente para frente, Srta. Marília continua: “Ao contrário da anterior, a parte da frente desta calcinha foi cortada reta, formando um triângulo. Ela também deixou a região da virilha bem exposta, mas para isso, o elástico teve que ser colocado um pouco mais alto na cintura. Outra peça bem sensual.”
É de fato. Dani mostra isso com confiança: estica as laterais de cordinha com os dedos, puxando-as para os lados para destacar ainda mais a curvatura dos quadris. Depois, com delicadeza e uma pontinha de malícia, leva a mão ao fiozinho traseiro, puxando-o com cuidado antes de recolocá-lo, ajustando a peça apertada entre suas nádegas.
Concluindo sua apresentação, Dani faz uma reverência sutil, sorri ao público e desliga a música.
“Obrigada, querida, você foi ótima.” Srta. Marília comenta, com um sorriso satisfeito.
“Obrigada, Srta. Marília.”
“Até amanhã, meninas.” A professora se despede, recolhendo suas anotações.
Dani, ainda usando apenas o conjunto vermelho rendado, retorna para seu lugar ao nosso lado.
“Menina!!! Suas lingeries são lindas!!!” Bárbara comenta animada, assim que ela se aproxima.
“Obrigada, gatinha.”
“Elas são realmente lindas... você tem talento.” Eu também a elogio.
Dani vira o rosto para mim, com um sorriso brincalhão. “Ah, como você é fofo... Se quiser, posso te dar de presente um modelo bem fofo pra combinar com a sua gaiola de castidade.”
Congelo na hora, arregalando os olhos. “C-Como... Como você...?”
Me viro em direção a Bárbara, percebendo de imediato. “Bárbara!”
Dani dá uma risadinha e responde com naturalidade: “Vamos lá, Samy, eu conheço sissies muito bem... mais cedo ou mais tarde você acabaria na castidade. Não foi um palpite muito difícil...”
“Hm... Ok...” murmuro, constrangido pela injustiça que estava cometendo.
Ela então completa. “E a Bárbara me contou.”
“Bárbara!” repito, indignado.
Bárbara dá uma risada leve e balança a mão, despreocupada. “Para com isso, Samy! Eu já te disse que pra Dani não tem problema!”
Dani concorda, serena. “Isso mesmo, lindinho. Para de frescura. Você está entrando no curso agora, pode contar comigo se precisar de ajuda.”
Olho para Dani de canto. Essa garota é meio esquisita, mas simpática à sua maneira. A Srta. Marília é bem exigente, e eu já estou atrasado no curso — seria bom ter alguma ajuda, principalmente de alguém tão talentosa quanto ela.
“Bem... obrigado...” digo, ainda tímido.
Bárbara então se volta para mim de novo, entusiasmada. “Você viu como ficou bem feito esse detalhe que ela colocou na frente do sutiã, Samy? Achei super elegante!”
Eu sorrio para Bárbara e comento, tentando parecer à vontade. “Eu vi, também achei muito elegante.” Me viro para Dani, curioso. “É difícil de fazer?”
Dani balança a cabeça com um sorriso calmo. “Não muito. As tiras de tecido dão a volta no centro do anel, então não tenho que costurar muita coisa, olha... ele fica bem firme onde está conectado.”
Ela se inclina, dobrando o corpo com naturalidade, e estica a ponte do sutiã para me mostrar mais de perto. O anel prateado em destaque, pendendo no centro da renda, realmente dá um toque sofisticado à peça. É um detalhe elegante que deixa o sutiã que ela criou ainda mais bonito.
De repente, ouço uma voz atrás de mim — furiosa, aguda, totalmente fora do clima leve em que estávamos.
“Que diabos é isso???!”
Dou um pulo assustado. Viro imediatamente a cabeça e me deparo com minha namorada parada atrás de mim, de braços cruzados, o olhar queimando.
“Oh! Lívia!”
Bárbara se ajeita ao meu lado, murmurando com um sorriso contido. “Ah... então essa é a famosa Lívia...”
Lívia me encara com um olhar fulminante e pergunta, indignada: “Por que tem uma garota gostosa seminua se exibindo pra você, Samuel?!”
Dani, completamente à vontade, solta uma risadinha debochada. “Você acha que eu sou gostosa, gatinha?”
Lívia enrubesce na hora, tentando se recompor. “Não... quer dizer... para o Samuel!”
Levanto as mãos, tentando apaziguar. “Não, amor... a Dani é uma aluna do terceiro ano. A Srta. Marília pediu pra ela apresentar as peças que ela criou. Ela não estava se exibindo pra mim...”
Lívia estreita os olhos. “Ela estava quase se esfregando em você...”
Dani sorri, impassível. “Não se preocupe, docinho, não estou interessada no seu namorado. Meu negócio são bebezinhos como você.”
Lívia arregala os olhos, surpresa. “Como... eu? Ah... você é...”
Bárbara completa por ela, divertida. “Lésbica! Dani é lésbica!”
Lívia comenta, desconcertada: “Ah... tá... enfim, temos aula agora, Samy. Vamos...”
Bárbara acena simpática. “Prazer em conhecê-la, Lívia!”
Lívia responde com um aceno de cabeça e um sorriso torto, meio desconfiada. Nós dois começamos a sair da sala, e no meio do barulho dos alunos conversando, ainda ouço Dani comentar, em tom baixo, mas não discreto o bastante:
“Que magrinha delícia...”
E em seguida a risada de Bárbara. “Você é uma piranha!”
Longe dos ouvidos das duas, Lívia finalmente desabafa. “Vou te visitar na sala de aula pra ver se você tá gostando do novo curso, e vejo uma garota mostrando os seios pra você.”
“Não, amor, eu já disse... a Dani só tava fazendo uma apresentação.”
Lívia suspira, ainda desconfiada. “Se você diz... mas você tem que admitir que é estranho.”
Seguimos juntos para a sala de aula de educação sexual. Lívia caminha ao meu lado, pensativa. Eu vou para minha mesa e começo a fazer minha maquiagem. Me concentro no corretivo, base e rímel, quando ouço a voz dela novamente, insistente.
“Essa garota é lésbica mesmo, Samy?”
“Bem... Eu também acabei de conhecê-la... acho que sim... foi o que ela disse.”
Lívia encara meu reflexo no espelho com uma expressão meio séria. “Ok... Eu não quero ver nenhuma piranha com os olhos no meu bebê.”
Acho engraçado ver Lívia com ciúmes de mim. É a primeira vez que ela mostra algo assim.
Termino minha maquiagem, passo o batom com capricho e visto meu vestidinho. Enquanto afivelo minhas sandálias de salto alto, ouço um gemido fino vindo do outro lado da sala.
“Ahhnn...”
Levanto o olhar e vejo Isa sentada ao lado de Bruno com um sorrisinho divertido nos lábios. Ela comenta com naturalidade:
“Não é minha culpa que os espinhos estejam te machucando. É você quem tá tendo pensamentos pervertidos.”
Bruno tem sua expressão contraída, o rosto perfeitamente maquiado deformado pelo desconforto.
Gabi, intrigada, inclina o corpo por cima da mesa. “O que foi, Isa?”
Lívia também deixa a situação com Dani de lado por um momento — curiosa com o comportamento estranho do casal. Seus olhos se fixam nas feições sofridas de Bruno, como se tentasse decifrar sua dor.
“Está tudo bem, Sasha?” pergunta ela, com a testa franzida.
Eu sei do que se trata...
Isa ri e encara Bruno com um brilho provocador nos olhos. “Mostra para as meninas, paixão...”
Com o rosto aflito, Bruno obedece ao comando e levanta a aba de sua saia. A gaiola de castidade com espinhos — a mesma que Isa usou ontem para torturá-lo — ainda está presa ao seu membro, que pulsa rijo, pressionando contra os espinhos. Isa, sem piedade, ainda aproxima a mão e simula uma punheta sobre as grades, tornando sua agonia ainda maior.
“Gaiola nova, querida?” Viramos o rosto para a porta e vemos que Srta. Marília acaba de chegar. Ela se aproxima com um olhar curioso, e Isa a responde:
“Oi, Srta. Marília, é sim.”
Observando mais de perto ela comenta, encantada. “É uma gaiola com espinhos… que adorável. Perfeita para castigos. A Srta. Sasha tem se comportado mal, querida?”
Isa confirma com um ar satisfeito. “Sim, tem acontecido, mas isso resolveu o problema.”
Preocupado, Caio se manifesta com sua voz fina e afeminada. “Ai... dói, Sasha?”
“Toda vez que fico de pau duro...” Bruno responde, tenso.
“Então pare de ficar de pau duro.” Retruca Isa, impiedosa, com a mesma naturalidade de ontem na chamada de vídeo. “É bom que assim você aprende a se controlar.”
Srta. Marília assente com aprovação. “A gaiola é ótima, querida, mas acho que precisaremos do modelo antigo para a aula de hoje. Você se importa em tirá-la por enquanto?”
“Sem problemas!” responde Isa, já se inclinando para pegar a chave da bolsa.
“Legal. Quer pegar uma emprestada?”
Isa balança a cabeça. “Não precisa, eu trouxe a antiga comigo. Na verdade essa aqui é só pra quando a princesa não consegue se controlar.”
Bruno geme. “Eu estava conseguindo me controlar até você começar a se exibir...”
Isa ri. “Para de choramingar! Foi só uma provocaçãozinha... E eu queria mostrar a gaiola nova para as meninas. Vem, deixa eu colocar a antiga.”
Enquanto Isa troca a gaiola de Bruno, Srta. Marília explica a aula de hoje.
“Senhoras, há mais uma permissão que eu gostaria de pedir a vocês. Sintam-se à vontade para recusar, se quiserem. Hoje, pretendo permitir um orgasmo para as suas sissies, assumindo que elas consigam atingir um sissygasm.”
Isa, Lívia e Gabi caem na gargalhada de forma quase sincronizada.
Isa é a primeira a reagir: “Permitido, Srta. Marília!”
Logo em seguida, Lívia, animada, assente também. “Por mim está tudo bem!”
Gabi acompanha: “Por mim também!”
Olho para as três, completamente perdido. Então pergunto: “O que é um sissygasm?”
Antes que alguém possa responder, Caio se adianta, todo ansioso. “Que diferença isso faz?! Se for um orgasmo, eu aceito!”
Perguntei mais por curiosidade. No estado em que estou, eu também aceito qualquer tipo de orgasmo.
Srta. Marília sorri com a reação. “Já comentei alguma coisa sobre isso com as meninas. Hoje vamos nos aprofundar mais. Mas não pense que será uma tarefa fácil, Laila, querida. Alcançar um sissygasm é bem desafiador.”
Bruno, já com a gaiola antiga, comenta com empolgação: “Estou disposta a tentar!”
“Ótimo, é isso que eu quero ouvir.” Srta. Marília assente. “Um sissygasm é um orgasmo sem as mãos, o que significa que não envolve estimulação peniana. Em vez disso, você atinge a ejaculação estimulando outras zonas erógenas, como a próstata, os mamilos e o períneo.”
Caio faz um biquinho, já menos animado. “Então... você nem vai nos destrancar?”
Bruno logo faz a conexão. “É por isso que ela pediu pra Isa trocar a gaiola...”
“Exatamente.” Srta. Marília confirma com um sorriso calmo. “É perfeitamente possível atingir um sissygasm com o grelinho livre, mas eu prefiro manter minhas sissies trancadas durante o processo.”
Srta. Marília sempre parece escolher o caminho mais cruel. Como um suspiro, comento: “Por quê...?”
“Sem choro, Srta. Samanta,” ela rebate com seriedade. “Se eu tivesse que destrancá-la, provavelmente a Srta. Lívia nem deixaria.”
É verdade...
“É, é verdade!” Lívia responde na hora, como se tivesse escutado meus pensamentos.
Srta. Marília então continua sua explicação: “Eu prefiro dessa forma porque o processo é muito mais mental do que físico. O cérebro é a chave. A ideia é mover psicologicamente sua zona erógena — da pontinha do seu grelinho até lá no fundo da sua bucetinha de sissy. Ter o seu grelinho duro e sensível, ansioso por um toque, só serviria como distração. É fundamental parar de pensar nele como uma fonte de prazer.”
Bruno engole em seco. “Não parece fácil...”
Concordo com ele. Este mês, eu descobri que posso sentir muito prazer com o ânus, mas não imaginava que fosse possível chegar a um orgasmo real por ali. Lívia até se esforçou, mas eu não cheguei nem perto disso.
Srta. Marília assente, compreensiva. “E realmente não é, querida. Eu ficaria muito surpresa se vocês conseguissem chegar lá com facilidade. Mas a beleza do corpo humano é que ele é incrivelmente adaptável. Para ter a experiência de um orgasmo anal, é preciso adaptar o pensamento — mudar seu foco — para que sua bucetinha de sissy se torne a melhor fonte de prazer erótico. E com o treinamento adequado, ela certamente pode se tornar exatamente isso.”
Sinto meu coração acelerar. Estou tão necessitado que não posso me dar ao luxo de desperdiçar um orgasmo autorizado por Lívia. Mesmo que pareça difícil, eu realmente espero alcança-lo.
“Então vamos para este treinamento.” Srta. Marília se volta para as meninas. “Por acaso, alguma de vocês deixou suas sissies gozarem em menos de uma semana?”
As três negam com convicção.
“Ótimo,” comenta Srta. Marília satisfeita. “É recomendado que vocês se abstenham de gozar por pelo menos uma semana antes de tentar um sissygasm. Isso ajuda a aumentar a pressão sexual e a deixa-las mais excitadas.”
Se estar excitado ajuda no processo, isso não pode ser muito difícil pra mim… Não é possível estar mais excitado do que eu estou agora.
“Em segundo lugar, você precisa estar com a mentalidade certa. Como já mencionei, seu cérebro é o órgão sexual mais poderoso — faz sentido que um sissygasm comece na sua linda cabecinha. Atacar o seu ponto G com um dildo, tentando forçar um orgasmo, não vai funcionar. Vocês precisam construir um cenário erótico e acolhedor.”
Isa se anima e comenta com um sorriso malicioso: “Humm... eu posso ajudar com isso.”
Mas Srta. Marília ergue a mão com gentileza. “Desculpe, meninas, eu tenho certeza de que vocês ainda vão proporcionar muitos sissygasms para suas namoradas, mas isso ainda é um processo de descoberta. Elas precisam encontrar a posição em que se sintam mais confortáveis, o brinquedo que melhor atinja o ponto G delas... ou até mesmo descobrir outra roupa ou acessório que as ajude a entrar no clima.”
Gabi parece um pouco desapontada. “Hm... então não vamos fazer nada?”
Srta. Marília sorri. “Claro que vão, querida. Hoje, as meninas estarão livres para vasculhar meu closet e escolher seus brinquedos favoritos. Mas eu não sou a namorada delas — vocês são. Descubram o que mais as excita, explorem seus fetiches, observem o que vocês devem ou não devem fazer para, no futuro, proporcionar vocês mesmas um sissygasm para suas parceiras.”
Lívia então comenta com empolgação: “Tudo bem! Eu gosto de ver a Samy brincar sozinha. Não é a primeira vez que eu assisto ela tocando sua bucetinha.” Ela dá uma risadinha, me lançando um olhar maroto.
Srta. Marília devolve o riso e elogia: “Você é um verdadeiro prodígio, Srta. Lívia.”
Lívia cora levemente, mas seu sorriso só aumenta.
Srta. Marília então anuncia: “Vamos lá, meninas. Meu closet é grande, cabe todo mundo.”
Todos nós seguimos atrás dela, ansiosos por descobrir o que mais ela guarda em seu misterioso closet.
Assim que entramos, fico boquiaberto com o que vejo. Era de se imaginar que o closet da Srta. Marília fosse grande, considerando tudo o que já vi ela tirar de lá… mas mesmo assim, estou completamente impressionado. Não é apenas um armário — é praticamente um pequeno sex shop particular. As paredes são cobertas por prateleiras impecavelmente organizadas, com fileiras de dildos em diversos tamanhos, formatos e cores, lubrificantes com aromas e texturas variadas, lingeries de diferentes materiais e fantasias femininas encantadoras. Há acessórios de todos os tipos — coleiras, amarras, plugs, cintas, cintas penianas duplas — e até algumas máquinas sexuais de grande porte, tão complexas que nem consigo imaginar como funcionam.
Bruno para ao meu lado, olhando tudo com olhos arregalados. “Uau... podemos usar qualquer coisa?”
“Qualquer coisa, menos vibradores.” Srta. Marília o responde com aquele tom calmo e firme que a define. “Mesmo com a gaiola de castidade, ainda é possível estimular a glande com a vibração e alcançar um orgasmo assim. Não deixa de ser uma forma gozar feminina e interessante, mas não seria um sissygasm, o que arruinaria o propósito da nossa aula.”
Caio, com os olhos brilhando enquanto mexe em uma arara de roupas, ergue timidamente uma peça nas mãos. “Hm... Srta. Marília, tudo bem se eu colocar esse vestido...?”
Ela sorri com doçura. “Claro, querida. Você pode usar qualquer coisa que te faça se sentir mais confortável.”
Gabi olha para o vestidinho azul de princesa que Caio apontou e suspira encantada. “Aww... que fofura, amor...”
O ambiente se enche de uma energia curiosa e animada. Bruno, Caio e eu começamos a vasculhar juntos o closet com entusiasmo quase infantil, explorando tudo com as mãos, os olhos e a imaginação. Me concentro especialmente nos dildos de grande porte, parece que Srta. Marília arrumou alguns maiores desde a ultima vez.
Assim que seleciono tudo o que quero, também retiro o plug anal que coloquei essa manha para focar apenas no material selecionado.
Quando já estamos todos de volta, Srta. Marília ergue as mãos e oferece uma última orientação:
“Lembrem-se, meninas… afastem-se da mentalidade masculina limitada e sem graça de buscar alívio sexual o mais rápido possível. Como sissies, vocês querem se deleitar em uma excitação erótica paciente e prazerosa. Relaxem... deixem seu sissygasm acontecer, ao invés de tentar forçá-lo. E se não acontecer, tudo bem também… aprendam a curtir a jornada.”
Assinto com a cabeça, mas por dentro, meu pensamento é outro.
É fácil pra Srta. Marília falar… não é ela que está há um mês sem um orgasmo...
Ainda assim, tento seguir suas instruções... Respiro fundo, fecho os olhos... forço meu corpo a relaxar. Me imagino como uma garota... me preparando pra um momento íntimo comigo mesma. Me deito suavemente sobre uma almofada no chão e começo a me tocar com delicadeza... meus dedos roçando meu clitóris por cima da saia... depois descendo devagarinho até a calcinha. Deixo os dedos se insinuarem por baixo do cós... com um carinho suave... provocador... e solto uma gemidinha aguda... como se fosse natural que meu corpo respondesse daquele jeito.
Ouço então a voz empolgada de Gabi se pronunciar com carinho: “Aww… você está tão adorável, paixãozinha…”
Olho discretamente para o lado, e vejo que Caio escolheu uma abordagem diferente — uma bem interessante, na verdade. Está com uma peruca rosa, e aquele vestidinho azul de princesa que tinha mostrado antes. A saia volumosa, as manguinhas bufantes e o corpete bem marcado deixam ele com um ar fofo e encantador. Se eu tivesse mais tempo para curtir o fetiche sem estar limitado ao tempo da aula, talvez tivesse escolhido algo assim também…
Dá vontade de brincar de princesa com ele um dia... seria uma brincadeira incomum — nem um pouco inocente, bem diferente de como uma menininha faria com uma coleguinha.
Além do vestido e da peruca rosa, Caio pegou uma máquina sexual com um dildo vertical que provavelmente não existiria no mundo de conto de fadas. Ele levanta com cuidado a bainha da saia de tule, e por baixo não há calcinha — apenas sua gaiolinha de castidade balançando entre as pernas. Ele se abaixa e posiciona o corpo, sentando-se com cuidado sobre o brinquedo. O dildo penetra devagar, e Caio liga a máquina em uma intensidade baixa. Mesmo assim, seu corpo acompanha os movimentos, seguindo a trajetória do objeto fálico que o invade, tentando se acostumar ao volume de forma gradual.
Ele solta um suspiro prolongado.
Ouço então a voz envolvente da Srta. Marília cruzar o ambiente:
“Que belo par de seios você tem, Sasha, querida... isso mesmo… toque neles, curta o seu corpo feminino…”
Viro o rosto para ver Bruno e percebo que ele também optou por algo mais contemporâneo. Está sentado em uma cadeira, com as pernas cruzadas, usando uma prótese de silicone na altura do peito. Ele geme baixinho enquanto acaricia os seios falsos com dedicação, como se fossem parte natural do seu corpo. Logo depois, desfaz o cruzamento das pernas e começa a se tocar suavemente sobre a gaiolinha, com os dedos fazendo movimentos circulares bem no centro, como se fosse mesmo um clitóris. Seus gemidos são finos, leves e femininos.
Desvio o olhar.
Não posso perder tempo... Se eu quiser realmente alcançar esse orgasmo, preciso focar.
Deito-me com as pernas erguidas, e começo a me estimular por cima da calcinha. Meus dedos deslizam com graça, desenhando círculos suaves sobre o tecido enquanto gemo baixo.
Dou pequenas batidinhas com os dedos no centro das minhas partes — como se eu estivesse provocando os próprios lábios, aquecendo a carne antes de um toque mais profundo.
Minha mão desce mais. Seguro o elástico fino da calcinha e o desloco para o lado, expondo meu cuzinho.
Meu cuzinho não… essa é a minha bucetinha...
Deslizo um dedo até ela. Toco devagar por fora, acariciando os contornos sensíveis com a ponta dos dedos.
Quando finalmente um dos dedos escorrega para dentro, solto um gemido agudo e involuntário. Meus músculos se contraem, e meu rosto se enrubesce.
“Estou tocando minha bucetinha... Que delícia...” Digo agora não apenas para mim mesmo, mas ainda em voz baixa
O dedo avança mais fundo. Ele encontra minha próstata, e o toque é eletrizante — quente, íntimo, pulsante. O prazer é tão intenso e ao mesmo tempo tão delicado que suspiro alto, a cabeça tombando para o lado.
Eu estava completamente absorto no toque lento e sensual na minha bucetinha masculina. Mas então percebo que Bruno já foi além. Ele colocou um dildo na sua cadeira, e agora está tirando a calcinha para poder desfruta-lo. Ele se abaixa na cadeira e, com cuidado, começa a descer devagar, os olhos semicerrados, curtindo enquanto o brinquedo lentamente o preenche.
Antes de se mover mais, ele ainda estica uma das mãos em direção à uma mesinha onde está uma mordaça de bola. Rapidamente a pega, e coloca entre os lábios, ajustando as tiras ao redor da cabeça. Quando volta a se movimentar, seus primeiros gemidos saem abafados, mas inegavelmente cheios de prazer.
Uma pontada de ansiedade cresce dentro de mim. Será que estou atrasado?
Decido que é hora. Sem pensar demais, pego o óleo de massagem e o dildo que trouxe do closet da Srta. Marília. Tiro com pressa minhas roupas e a calcinha já umedecida, e deito no chão para me penetrar também.
Sinto o olhar lateral da Srta. Marília sobre mim. Ela comenta sem interromper a fluidez da aula:
“Meninas… isso não é uma corrida…”
Mas meu corpo está inquieto. Não consigo evitar. Eu quero muito experimentar como é esse tal sissygasm.
No chão, tento relaxar e espalho o óleo de massagem sem moderação por toda a minha traseira, que agora brilha sob as luzes fortes da sala da Srta. Marília.
O óleo de massagem aquece minha pele e me envolve com aquele perfume doce e familiar. Me dá a mesma sensação deliciosa que senti naquele dia em que massageei a Lívia pela primeira vez. Eu me sinto até sensual. Por um momento, esqueço completamente meu corpo como ele é — eu sou uma garota sendo acariciada. Uma garota tão gostosa quanto Lívia.
Solto um gemido trêmulo quando meus dedos deslizam novamente pela minha entradinha, já quente e receptiva. Estou absurdamente excitado. Sem hesitar, pego o dildo longo que havia separado, e começo a inseri-lo. Ele desliza com facilidade, rapidamente entrando por inteiro.
Gemo de prazer. Esse dildo é um pouco menor do que os que estou acostumado, mas toca bem gostoso lá no fundo da minha bucetinha. Acerto o passo que eu gosto, aumentando um pouco a intensidade.
“Uh-Uhu-mn... Ah... Ohh... Cacete...”
Estremeço. “Ahn...” Eu encontrei o ponto... “Ohh...”
Minha voz se dissolve em pequenos sussurros encharcados de tesão. O ar me falta. Me sinto como uma garota safada, brincando consigo mesma depois de um dia inteiro de fantasias. Tento empurrar mais, aumentando um pouco a pressão na esperança de que o clímax venha.
Mas aí... eu perco.
"Ahn... Não... Ah... Não..."
Perco. Perco o ponto. Aquele toque exato, mágico, desaparece como se tivesse escapado entre meus dedos.
"Ah, merda... Ahn... Oh..."
Minha voz agora é um misto de frustração e desespero. Eu tento reencontrar, mexendo o dildo, tentando reproduzir os mesmos movimentos de antes, mas nada acontece.
Desesperado, levo os dedos até a parte superior do meu pênis, tentando estimular a glande por cima, na esperança de resgatar qualquer centelha daquela sensação maravilhosa que estava sentindo... mas é inútil. As paredes rígidas de acrílico me isolam por completo.
“Ahn-n! Ahn-n! Ahn-n!”
Mesmo abafados, ecoam pela sala alguns gemidos que se destacam, viro o rosto na direção de onde vem. É Bruno.
Ele sobe e desce com vigor sobre o dildo preso à cadeira. A gaiola de castidade balança junto, chacoalhando frenética e descompassada à frente dele. Da pontinha, os fluidos de Bruno escapam descontrolados, deixando rastros esbranquiçados e brilhantes pelo chão, meias e até no seu vestidinho.
Fico chocado — Bruno teve um orgasmo muito mais intenso do que eu imaginava possível para alguém em castidade. Quando finalmente para, suas pernas fraquejam, mesmo sentado, cedendo ao peso do prazer. De cabeça jogada para trás, ele respira fundo, os olhos semicerrados e o rosto lavado em êxtase e suor.
“Muito bom, amor!” Isa exclama, com um sorriso e os olhos brilhando.
Eu ainda tento um pouco mais atingir meu sissygasm. Mas com o tempo parece ficar cada vez mais difícil. Caio também não consegue — ele sequer conseguiu acelerar o equipamento que usava. Assim como eu, exibe um rosto abatido, os olhos tomados por desejo e frustração.
“Ok, meninas... é o suficiente...” declara Srta. Marília com firmeza.
Frustrado, deixo o dildo escorregar para fora da minha entrada. Meu corpo ainda vibra com o que poderia ter sido, mas não foi. Ainda permaneço deitado no chão por alguns segundos, suado — minha intimidade exposta, pulsando, faminta... e completamente insatisfeita.
Quando todos nós voltamos para nossas posições, ainda nos recompondo, Srta. Marília olha para Bruno com um sorriso de aprovação.
"Parabéns, Srta. Sasha. Essa é realmente uma conquista impressionante."
Bruno, ainda com o rosto levemente corado, sorri tímido. Ele parece radiante, exausto, mas muito orgulhoso.
Eu, por outro lado, permaneço chateado, com os olhos baixos e a respiração pesada. Estava tão perto… eu senti… Minha frustração era evidente. Srta. Marília nota meu semblante e se volta a nós com um tom mais suave.
"E vocês, meninas, não precisam ficar chateadas. Conseguir um sissygasm na primeira tentativa não é a experiência comum."
As palavras da Srta. Marília não conseguem me consolar, eu realmente estava esperando por este orgasmo. Comento num tom murcho:
"Mas eu estava com tanto tesão... Não gozo há mais de um mês..."
Srta. Marília sorri, compreensiva.
"Estar com tesão é só o primeiro passo, querida. O principal é relaxar, abraçar sua feminilidade e saborear o momento. Percebi que você estava um pouco tensa durante o exercício. Como se estivesse tentando forçar um orgasmo desesperado assim que sentiu o mesmo se aproximando."
"Bem... eu estou desesperada..."
Ela sorri com doçura. "Viu? Esse foi o seu erro. Mas, como mencionei antes, não precisa ficar chateada. Tenho certeza de que logo você vai conseguir."
Ela então se volta para Caio, que está tão frustrado quanto eu.
"E Laila, querida, experimente um brinquedo que te deixe mais confortável da próxima vez."
"Sim, Srta. Marília...", responde Caio num sussurro tristonho.
Srta. Marília então confere o relógio, e com um leve bater de palmas conclui.
"Fim da aula. Adeus, meninas."
Ela vai embora, e Lívia, Percebendo que ainda estou chateado, se aproxima e segura nas minhas mãos para me confortar.
"Não fique triste, amorzinho... você ouviu a Srta. Marília. Você vai conseguir antes que perceba."
Ela me dá um beijo suave nos lábios, cheio de ternura.
"Temos a vida toda para isso, amor. Um dia você vai aprender a fazer até com o pintinho molinho..."
"Ok... obrigada, amor...", digo num tom baixinho.
Mas então as palavras dela se repetem na minha cabeça. "Espera... a vida toda?"
A segunda parte foi ainda mais absurda. "Espera... pintinho molinho?"
Lívia começa a rir, escondendo o sorriso com a mão. "Nada não! Tenho que ir trabalhar!"
Ela me dá outro beijinho rápido, depois dá um passo para trás, ainda rindo da minha cara confusa.
"Tcha-au..."
"Thau..." respondo, ainda sem entender direito o que ela quis dizer.
Lívia desaparece pela porta, e eu tiro o óleo do meu corpo antes de me trocar.
Assim que reinsiro o plug na minha bunda e o cubro com a calcinha, meu celular vibra com uma notificação. É uma mensagem da Gabi:
Gabi: Ei, Samy! Preciso da sua ajuda!
Imediatamente digito:
Eu: Está tudo bem, Gabi?
A resposta vem quase instantânea:
Gabi: Poderia estar melhor. Na verdade é sobre o Caio. Prefiro conversar pessoalmente. Podemos nos encontrar?
Eu: Claro. Te encontro na sua casa?
Gabi: Não, o Caio está indo pra lá agora. Não quero falar nada com ele por enquanto. Tô aqui na porta da faculdade.
Eu: Tudo bem, estou indo!
Guardo o celular, e saio com passos apressados para encontra-la.
Chego na a entrada da faculdade e encontro Gabi me esperando abaixo de uma arvore. Ela se aproxima assim que me vê, com um ar ansioso no rosto.
"Oi, Samy!"
"Oi, Gabi... está tudo bem com o Caio? Qual é o problema?"
Ela suspira. "Ele está chateado. Hoje, na aula, não conseguiu aguentar aquele brinquedo que pegou do closet da Srta. Marília... ele não chegou nem perto de um sissygasm..."
"Eu também estou chateado... também não consegui atingir um sissygasm. Mas... não seria melhor se você tivesse pedido ajuda para o Bruno?"
Ela ergue uma sobrancelha. "Não, Samy! Você não entendeu! Não conseguir alcançar o sissygasm foi a consequência. O problema é que o Caio está sentindo dor com o sexo anal. Ontem, com você, ele teve o mesmo problema!"
Franzo a testa. "Vocês não costumam fazer sexo anal?"
"Claro que sim!", responde ela, como se fosse óbvio. "Mas com o tamanho de dildo que a Srta. Marília usava nas primeiras aulas! Eu acho que ele quer usar dildos maiores, igual às suas colegas sissies, mas não está conseguindo!"
"Claro... e é por isso que eu sou a sissy perfeita..."
Gabi solta uma risadinha divertida. "Não estou dizendo que ele vai chegar ao seu nível. Na verdade, eu nem sabia que isso era possível... mas enfim, você também não veio com esse cu largo de fábrica. Talvez você possa me ajudar..."
Sinto um calor tímido subir pelo rosto. "Bem... as coisas comigo foram um pouco mais... intensas. Imagino que você pretenda seguir um caminho mais tranquilo com o Caio. Tem um sex shop aqui perto... acho que sei o que pode ajudar."
Vamos rapidamente até o sex shop, descendo juntos a pequena rua lateral, e, assim que abrimos a porta da loja, o sininho toca e aquela jovem vendedora alternativa de sempre vem nos receber com um sorriso debochado no rosto.
"Mmmm... hoje veio com uma garota... Tem alguma festa de gangbang e eu não fui convidada?"
Gabi dá uma risadinha. "Se tiver, me chama também!"
Reviro os olhos. "Você deve achar que eu sou a pessoa mais pervertida da cidade..."
Gabi me cutuca de leve com o cotovelo. "Se você não for o mais, com certeza está brigando pra ser..."
Arregalo os olhos. "Gabi! Não conte!"
A vendedora se ilumina, animadíssima. "Finalmente alguma informação!"
Com um ar fingidamente culpado, Gabi comenta: "Ah... desculpa, esqueci que o Samy é meio tímido..." Ela sorri com malícia e emenda, provocadora. "Ou eu deveria dizer... ‘A’ Samy?"
"Gabii!" exclamo, indignado, sentindo meu rosto esquentar.
A vendedora praticamente vibra, rindo enquanto repete com gosto. "'A' Samy?"
Gabi confirma, toda orgulhosa. "É! O Samy é uma sissy! Às vezes ele vira Samanta!"
A gargalhada da vendedora explode alto demais para o meu gosto. Ela se dobra de tanto rir, se apoiando em uma prateleira, enquanto eu suspiro profundamente, já sem forças para reclamar.
"Por que você e a Isa são tão fofoqueiras, hein?"
A única resposta que recebo são mais risadas. Sigo para dentro da loja, resignado, e Gabi logo me acompanha — os sons de suas gargalhadas, estridentes no meu ouvido.
Quando me afasto o suficiente dos ouvidos da vendedora, resmungo de má vontade: "Não sei por que eu ainda venho te ajudar..."
Gabi, ainda se divertindo com tudo, balança a cabeça rindo. "Para com isso, Samy, é só brincadeira! E eu sei que você adora ser a Samanta!"
"Sim... mas não precisa ficar contando pra todo mundo..."
"Não é pra todo mundo, é só pra aquela garota gente boa, que nos recebeu toda simpática.", rebate Gabi, estendendo os braços como se não fosse nada demais.
"Mesmo assim... É pra manter segredo, mesmo que a pessoa seja ‘gente boa’..."
Gabi revira os olhos, impaciente. "Tá, tá, resmungão. Você veio me ajudar, não é? Então me diz: o que eu compro pro Caio ficar mais confortável no sexo anal?"
Dou uma volta pelas prateleiras e encontro o que procurava: um kitzinho com três plugs anais metálicos, de tamanhos crescentes, cada um com uma pedrinha rosa brilhante na base. Entrego para Gabi.
Ela recebe surpresa, examinando o estojo com atenção. "Plugs anais? A Srta. Marília já deu um desses pro Caio..."
"Sim," explico, "Luna comentou na aula que, se você for aumentando o tamanho aos poucos, ajuda a acostumar melhor as paredes do ânus."
Ela observa novamente. "Bem... o plug que o Caio tá usando agora é só um pouco menor do que esse." Aponta para o menorzinho do conjunto. "Acho que não vai ficar muito desconfortável, não."
"Sim," digo, acenando com a cabeça. "E com o tempo, ele vai conseguir suportar plugs maiores. E, como consequência... dildos maiores também."
Gabi sorri, animada. "Obrigada, Samy! Vou trocar o do Caio hoje mesmo. Depois te conto como foi!"
"De nada, Gabi. Boa sorte com o presente."
Ela vai até o caixa e paga pelo kit. Antes de sairmos, a vendedora não perde a chance de me provocar.
"Tchau tchau, Samanta..."
Gabi, claro, não deixa passar. "Mostra a sua calcinha pra ela, Samy!"
"Eu não vou mostrar!" exclamo, contrariado, enquanto as duas caem na gargalhada.
As risadas me acompanham durante todo o trajeto de saída. Gabi se despede com as bochechas coradas de tanto força-las, e eu só balanço a cabeça, resignado, enquanto sigo meu caminho de volta pra casa.
Quando estou chegando em casa, sinto o celular vibrar no bolso. É uma mensagem da Lívia:
Lívia: A cesta de roupas sujas está cheia com as nossas lingeries, amor. Lava, por favor.”
Sem demora, sigo até o cesto e, de fato, está repleto. Levo tudo para a lavanderia e preparo uma bacia grande com água morna e um sabão específico para roupas íntimas delicadas. Mergulho as primeiras peças na espuma perfumada e começo a lavar tudo à mão, com cuidado e paciência.
Conforme os tecidos vão escorregando entre meus dedos, sinto um calorzinho crescer dentro de mim. Cada calcinha, cada sutiã, cada babadinho... tudo exala intimidade, feminilidade, e desejo. Minhas mãos deslizam sobre a renda molhada e meu peito aperta com frustração.
"Caramba... estou com tanto tesão..."
Mexer com peças tão delicadas, sentindo o toque macio dos tecidos, está me deixando inquieto. Fico louco comigo mesmo por ter perdido a chance de ter tido um orgasmo mais cedo.
Será que a Lívia se importaria se eu tentasse de novo com um brinquedo enquanto ela não está aqui?
Logo me dou conta.
Não... melhor não arriscar. Foi justamente a masturbação escondida que me levou à castidade em primeiro lugar. E isso não parece muito diferente.
Suspiro fundo e tento me concentrar apenas nas lingeries.
Ela não deve demorar...
Aos poucos, termino de lavar todas as peças da cesta, e as penduro no varal.
Quando vou até a sala para ligar a TV e descansar um pouco, sinto meu celular vibrar. É uma nova mensagem da Gabi:
Gabi: Samy! A Laila adorou o presente, olha só!
O vídeo que recebo me faz arregalar os olhos. Caio está de pernas erguidas, se posicionando para inserir um dos plugs anais do kit em sua bunda. Noto de imediato que Gabi também colocou unhas postiças nos dedos dele — os dedos agora alongados e femininos seguram suas nádegas enquanto o plug começa a ser inserido com certa dificuldade. Ainda assim, ele não parece estar sofrendo.
Outra mensagem chega:
Gabi: Ela colocou o menor do kit, era um pouco maior do que o que ela estava usando, mas não se incomodou nem um pouco. Pelo contrário, ficou super excitada!
O segundo vídeo confirma isso. Ainda plugado, e de pernas erguidas, Caio se masturba com movimentos movimentos cuidadosos, usando a ponta dos dedos. Seu pênis está duro, ereto e latejante.
Uma pontada de inveja me atravessa. Digito:
Eu: Ah... você destrancou ele...
Gabi responde de imediato, me corrigindo em caixa alta:
Gabi: ELA!
Gabi: 😆😆😆
Gabi: Mas foi só pra um pouco de diversão...
Chega agora é uma foto: Caio está de quatro, com a calcinha puxada de lado por Gabi, revelando o plug ainda firmemente encaixado e brilhando entre as nádegas. E ali, entre suas pernas, a pequena gaiolinha de castidade já foi religada em suas partes — minha suspeita é que sem nenhum orgasmo.
A suspeita se confirma com a próxima mensagem de Gabi:
Gabi: Ela já está toda aconchegada na gaiolinha novamente. O leitinho ainda nas bolinhas. Quero que o próximo orgasmo da Laila seja um sissygasm que nem o da Sasha!
Gabi: 😆😆😆
Pelo bem do Caio... espero que não seja tão difícil quanto a Srta. Marília disse...
Em seguida, Gabi se despede:
Gabi: Obrigada, Samy! Você me ajudou muito hoje!
Eu: De nada, Gabi. Boa sorte para vocês dois.
Mas ela logo me corrige:
Gabi: DUAS!
Gabi: 😆😆😆
Gabi: Você é um amor!
Deito no sofá, sentindo meu peito quente. Assistir ao Caio se tocando com o plug só aumentou minha excitação. Minhas pernas se cruzam instintivamente, tentando lidar com a pressão dentro da gaiolinha. Permaneço ali, inquieto, à espera de Lívia, na esperança de que ela me permita tentar mais uma vez alcançar um sissygasm.
Meu coração bate mais rápido quando ouço a voz dela cantarolando, se aproximando de casa. Corro até a porta, ansioso.
"Oi, amor!" digo, dando-lhe um beijo caloroso assim que ela entra.
Ela retribui com os lábios suaves, mas logo se afasta com um sorrisinho provocador. "Nossa, que entusiasmo é esse..."
"Saudade", respondo, tentando soar inocente.
Lívia sorri, divertida. "Fofo! Passou a saudade, vamos lá, vamos assistir a um filme."
"Na verdade..." começo a dizer, hesitante.
Lívia ergue uma sobrancelha e repete, já sorrindo: "Na verdade..." Ela dá uma risadinha, cruzando os braços. "Lá vem... Não adianta me pedir pra eu te destrancar."
"Não..." murmuro, corando. "Na verdade, eu queria tentar de novo... aquela coisa do sissygasm..."
Ela ri, sacudindo a cabeça, divertida. "Você é um safado, sabia?"
"Ai, amor... é que eu tô com tanto tesão..." confesso, a voz quase um sussurro de desespero.
Ela faz um biquinho pensativo e diz, como quem tem uma ideia brilhante: "Por que não fazemos melhor? A Srta. Marília nos pediu pra observar vocês se tocando e ajudá-los a encontrar a feminilidade necessária para um sissygasm."
Ela segura minha mão com firmeza e me puxa em direção às escadas. "Vem vou te mostrar como uma garota se masturba."
Sem esperar resposta, me guia direto para o quarto.
Assim que entramos, Lívia me manda sentar na poltrona. Ela se posiciona bem à minha frente, tira o vestidinho e depois a meia-calça preta opaca, revelando que por baixo ainda usava uma meia longa listrada e colorida para se proteger do frio.
Com movimentos lentos, cruza as pernas, fazendo as meias roçarem entre si, as mãos deslizando suave por cima de sua calcinha rosa vibrante. Em seguida, vira-se de costas e, com a ponta dos dedos, ergue as nádegas, revelando por completo o fiozinho da calcinha antes oculto entre suas curvas.
"A Srta. Marília estava certa... você parecia muito apressado na sala de aula. Acalme-se... aproveite seu corpo."
Lívia instrui enquanto continua se exibindo, ela puxa lentamente a calcinha rosa pelas pernas, deixando-a cair no chão. Em seguida, sobe na cama e se ajoelha de frente para mim. Seus pequenos seios balançam sutilmente quando pega o sutiã e o remove pela cabeça. Quando termina de remover a peça, ela leva uma das mãos aos próprios seios, apertando-os com carinho, enquanto a outra mão escorrega naturalmente até sua bucetinha.
Solto uma gemidinha ao observa-la. Não demora muito para meu pênis começar a protestar dentro da gaiola.
Lívia percebe, abre um sorrisinho malicioso e se deita de costas na cama com uma perna erguida, a meia colorida tornando tudo ainda mais provocante. Ela começa a focar mais em sua bucetinha, dá uma lambidinha na ponta dos dedos para lubrificar o contato.
"Toque suavemente," diz com a voz melosa, "acaricie os lábios da sua bucetinha com cuidado... bem de leve..."
Então um de seus dedos escorrega para dentro, fazendo-a suspirar, mas ela continua: "Pode colocar um dedinho também… mas sem pressa. O foco agora é nos lábios da bucetinha..."
Ela remove os dedos e estica seus lábios, apresentando o interior rosinha.
O desespero dentro de mim só cresce. Mordo o lábio, sem saber o que fazer com tanta frustração. Me contorço no sofá e reclamo, meu tom quase infantil: "Lívia... eu não tenho lábios de bucetinha..."
Ela solta um risinho doce. "Claro que tem, se você tem uma bucetinha, você tem lábios de bucetinha. A sua só é um pouco diferente, veja..."
Lívia então vira-se de quatro na cama, empinando-se para mim. Seu cuzinho surge à mostra, e ela o acaricia com suavidade, deslizando os dedos pelo contorno, provocando pequenas ondulações de prazer. De vez em quando, um dedo distraído se insinua para dentro, mas é o toque externo que domina.
Ela geme baixinho enquanto se acaricia. O som entra direto na minha espinha.
Hipnotizado, minhas mãos também começam a se mover, quase involuntariamente. Uma delas vai até o plug anal, pressionando-o de leve para dentro. A outra sobe até a gaiola de castidade, onde começo a esfregar, com cuidado, bem na pontinha... como se acariciasse um grelinho.
Lívia continua explicando, com a voz suave como veludo. "Só quando você estiver bem relaxada… e extremamente excitada… é que você pega seu brinquedo."
Ela estica a mão e, do canto do colchão, pega seu dildo rosa. Mantendo o olhar em mim, sua voz permanece baixa, quente, quase um sussurro. "Mas mesmo assim… vá com calma. Saboreie o que vai te trazer prazer."
Lívia leva o brinquedo à boca e começa a chupá-lo com lentidão. Seus lábios se abrem só o suficiente para envolver a ponta. Sua língua circula devagar, com carinho, como se estivesse estimulando um pênis de verdade.
O calor me toma por completo e escapa em um gemido involuntário:
"Cacete... você é tão gostosa..."
Lívia apenas sorri com ternura e provoca: "Você é uma graça."
Com delicadeza, ela liga a vibração do brinquedo, que solta um zumbido discreto, e então continua sua explicação. "Só agora... você começa a inseri-lo. E ainda assim, aos poucos..."
Ela se recosta na cama, abre as pernas, e começa a deslizar a ponta do brinquedo na sua bucetinha já úmida e sensível. Os gemidos vêm bem baixinho no início, mas se intensificam um pouquinho à medida que o dildo começa a entrar, bem devagar.
Eu gemo junto com ela, só que o som que sai de mim é frustrado, faminto, desesperado.
Ela então me olha com os olhos semicerrados, e pergunta com um sorriso sacana: "Está prestando atenção, docinho?"
"Ah... sim..." Respondo num fio de voz.
Lívia sorri enquanto leva o brinquedo de volta à boca, saboreando os próprios sabores com um gemidinho contido.
Minha cabeça gira. Minha castidade pulsa. Lívia me deixou nesse estado muitas vezes ao longo do último mês — mas, de algum modo, sempre parece que a provocação presente é a mais intensa.
Lívia dá uma risadinha suave, ainda ofegante, e continua com a voz mansa: "Você pode mudar de posição quando quiser… uma muito gostosa é a de quatro. Eu adoro."
Ela então se vira de bruços e se posiciona de quatro sobre o colchão. Apoia-se em um dos cotovelos, enquanto a outra mão guia o brinquedo de volta à sua bucetinha. Quando começa a se penetrar, solta uma gemidinha mais profunda.
"Bumbum para cima… cabeça para baixo… bem submissinha... Ahmn..."
A visão é hipnótica. Ela começa a movimentar o brinquedo suavemente dentro de si, como se buscasse todos os cantos de prazer do seu interior. Seus gemidos são ritmados, íntimos. Não são altos, mas intensos.
Lívia é fofa quando se masturba. Ela não faz tanto barulho quanto quando transa com outros caras — com outros caras; comigo, ela costumava ser bem quieta também.
Ela então se vira de frente, com as pernas bem abertas na minha direção. Volta a levar o brinquedo à boca, agora lambuzado com seu próprio caldinho. Seus olhos se fecham brevemente de prazer antes de ela voltar a introduzi-lo, gemendo baixinho enquanto o faz.
Ela aperta as próprias nádegas, sua respiração se torna mais ofegante. Seus gemidos começam a perder o controle, ficam mais curtos, mais intensos. Um orgasmo deve estar se aproximando.
Entre arfadas, ela ainda me avisa antes de acontecer.
"Ah… eu vou gozar… a-hnn…"
Lívia joga a cabeça para trás, os lábios entreabertos e as sobrancelhas franzidas de prazer intenso. Ela se entrega ao prazer com um tremor que percorre seu corpo inteiro.
Não importa o quão frustrado eu esteja — é sempre maravilhoso ver Lívia tendo um orgasmo.
Lívia suspira descompassada, os seios subindo e descendo devagar enquanto seu corpo ainda se recupera.
"Huff... huff... entendeu, amor? Huff..."
Respondo ansioso, com os olhos vidrados nela. "Acho que entendi, amor... Eu fui mesmo um pouco apressado... Posso experimentar seu brinquedo agora?"
Ela olha para o brinquedo confusa. "Esse aqui? Não, esse tem vibração. A Srta. Marília proibiu."
"Ué? Então pra que foi isso tudo?"
Lívia dá um sorrisinho inocente. "Não sei... eu estava excitada... e gosto de vibração no meu clitóris."
Ela solta uma risadinha leve da minha cara de indignação.
"Não tem graça..." comento, emburrado.
"Para com isso, amor. Só estou brincando…", ela diz com um tom carinhoso. "A vibração é só um detalhe. Mas a ideia é a mesma: aproveitar o brinquedo... sem pressa..."
"Hmm... tudo bem" suspiro. "Posso usar o dildo sem a vibração, então?"
"Não também. Já está tarde, e temos aula amanhã."
"Ah, amor... mas você acabou de se masturbar..." reclamo, minha voz saindo quase como um choramingo.
Mas ela nem se abala. "Sem choradeira. Coloca sua camisolinha e vem me aquecer de conchinha."
"Ok..." murmuro, frustrado.
Visto minha camisola e dou um abraço aconchegante na minha namorada para dormir.
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Espero que tenham gostado. Se quiser ler esse e mais contos com gifs e imagens, é só acessar o meu Blog: https://contosdefeminizacao.blogspot.com/