O sol escaldava a areia da praia de Paúba, as ondas quebrando com um ritmo hipnótico contra a costa. Mariana, 38 anos, caminhava com passos lentos e calculados, os pés descalços afundando na areia quente. Seu biquíni vermelho, minúsculo, abraçava as curvas de seu corpo como uma segunda pele – a parte de baixo, um triângulo ousado que mal cobria o necessário, e o top, que destacava seus seios firmes, balançando levemente a cada passo. O vento quente bagunçava seus cabelos castanhos ondulados, e ela sorria, sabendo que cada movimento atraía olhares.
André, seu marido, estava a poucos metros, recostado em uma cadeira de praia sob o guarda-sol, os óculos escuros escondendo os olhos famintos. Ele adorava isso – o jogo silencioso entre eles. Mariana não apenas sabia que era desejada; ela se alimentava disso. Cada olhar furtivo de um estranho, cada sussurro abafado de um grupo de amigos na praia, cada cabeça virada em sua direção era como um combustível para sua confiança. E André, com seu próprio desejo pulsando, sentia o calor crescer ao observar a esposa se exibir, plenamente consciente do poder que exercia.
Mariana parou perto da beira do mar, onde as ondas lambiam seus tornozelos. Ela se abaixou lentamente, como se fosse pegar algo na areia, deixando o biquíni subir um pouco mais nas coxas, revelando a pele bronzeada e macia. Um grupo de surfistas, ali perto, parou de conversar, os olhos fixos nela. Ela fingiu não notar, mas o canto de seus lábios se curvou em um sorriso travesso. "Eles estão olhando, amor", ela murmurou, voltando-se para André com um olhar que misturava provocação e convite.
"Eu sei", respondeu André, a voz rouca, ajustando-se na cadeira para disfarçar a excitação crescente. Ele tirou os óculos por um instante, os olhos castanhos brilhando com uma mistura de orgulho e desejo. "Continue. Mostre mais."
Mariana riu baixo, um som que era ao mesmo tempo doce e perigoso. Ela caminhou até a água, deixando as ondas subirem até suas coxas, o tecido do biquíni agora molhado e ainda mais colado ao corpo. Um homem de meia-idade, sentado com a família a poucos metros, deixou o copo de cerveja parar no ar, os olhos vidrados. Mariana girou o corpo, fingindo ajustar o cabelo, mas na verdade oferecendo uma visão perfeita de suas costas arqueadas e do contorno de sua bunda. Ela sabia exatamente o que estava fazendo.
André sentiu o sangue pulsar mais rápido. O exibicionismo de Mariana não era apenas sobre ela; era sobre eles. Cada olhar que ela atraía era uma oferenda para ele, um segredo compartilhado que os unia ainda mais. Ele se levantou, caminhando até ela com um copo de caipirinha na mão, o pretexto perfeito para se aproximar. "Você está insuportável hoje", ele sussurrou, entregando o copo enquanto seus dedos roçavam de leve a cintura dela.
"Insufortável, é?" Ela tomou um gole, os lábios brilhando com o açúcar do drink. "Você não parece estar reclamando." Seus olhos desceram pelo corpo dele, notando a tensão em sua sunga. "E agora? O que você quer que eu faça?"
André sorriu, o jogo apenas começando. "Quero que você vá até aquele quiosque ali", ele apontou para um barzinho de palha cheio de gente, a uns cinquenta metros. "Peça um coco gelado. E faça eles babarem."
Mariana ergueu uma sobrancelha, aceitando o desafio. "Você vem comigo?" perguntou, já sabendo a resposta.
"Não. Eu fico aqui. Assistindo." Ele voltou para a cadeira, o coração batendo forte, pronto para saborear cada segundo do espetáculo que ela estava prestes a dar.
Mariana caminhava em direção ao quiosque com a confiança de quem sabe que todos os olhos estão sobre ela. O biquíni vermelho, agora úmido do mar, colava-se ainda mais às suas curvas, destacando cada detalhe de seu corpo – a cintura fina, as coxas torneadas, o balanço sutil dos quadris a cada passo. O sol refletia em sua pele bronzeada, fazendo-a brilhar como uma deusa em um cenário de areia e ondas. Ela sentia os olhares como carícias invisíveis: os surfistas de antes, agora sentados com suas pranchas, um casal jovem que cochichava apontando para ela, e até o atendente do quiosque, um rapaz bronzeado de uns 25 anos, que já a encarava antes mesmo de ela chegar.
André, de volta à sua cadeira sob o guarda-sol, segurava o copo de caipirinha com força, os nós dos dedos embranquecendo. Ele queria isso – pediu para ela se exibir, para atrair olhares, para ser o centro das atenções. Mas agora, vendo-a se aproximar do quiosque, algo novo e quente crescia em seu peito. Não era apenas desejo; era um ciúme cru, visceral, que fazia seu sangue pulsar mais rápido. Ele ajeitou os óculos escuros, tentando manter a compostura, mas seus olhos não desgrudavam dela.
Mariana chegou ao balcão do quiosque, inclinando-se levemente para pedir o coco gelado. O movimento foi calculado: seus seios pressionaram-se contra o braço, o biquíni subindo um pouco mais, revelando a curva suave da bunda. O atendente, com um sorriso largo e dentes brancos, demorou-se mais do que o necessário para anotar o pedido, os olhos descendo pelo corpo dela sem nenhuma discrição. "Um coco bem gelado, por favor", disse ela, a voz doce, quase melíflua, enquanto jogava o cabelo para o lado, expondo o pescoço e o ombro reluzente de suor e água salgada.
"Já vai, princesa", respondeu o rapaz, com uma confiança que fez André cerrar os dentes. Princesa? A palavra ecoou na mente dele como um insulto. Ele se endireitou na cadeira, o ciúme agora misturado com uma raiva contida. Como aquele garoto ousava falar assim com sua Mariana? Mas, ao mesmo tempo, ele não conseguia desviar o olhar. A forma como ela sorriu de volta, inclinando a cabeça como se estivesse flertando, era parte do jogo – o jogo que ele havia pedido. E, Deus, como ela era boa nisso.
Mariana pegou o coco e, em vez de voltar imediatamente, ficou ali por um momento, conversando com o atendente. Ela riu de algo que ele disse, o som cristalino chegando até André como uma provocação. O rapaz se inclinou sobre o balcão, apontando para o mar, como se estivesse explicando algo sobre as ondas ou o tempo. Seus olhos, porém, não estavam no horizonte – estavam fixos nela, na forma como o biquíni abraçava seus seios, na gota de suor que escorria entre eles. Mariana, plenamente consciente, deixou o canudo do coco roçar os lábios antes de tomar um gole longo, seus olhos encontrando os do atendente por um segundo a mais do que o necessário.
André sentiu o ciúme queimar como brasa. Ele queria se levantar, caminhar até lá e puxá-la de volta, marcá-la como sua. Mas havia algo hipnótico na cena – a esposa, tão segura, tão desejada, brincando com o poder que tinha. Ele a imaginou voltando para ele, com aquele sorriso travesso, e dizendo: "Viu como eles me querem? Mas eu sou sua." Essa ideia o fazia arder, dividido entre a fúria e uma excitação que ele mal conseguia conter. Sua sunga já não disfarçava o volume, e ele cruzou as pernas, tentando manter o controle.
Mariana, por fim, virou-se para voltar, o coco na mão, o corpo movendo-se com uma lentidão deliberada. Ela passou pelo grupo de surfistas, que agora a encaravam abertamente, um deles até assobiando baixo. Ela fingiu não ouvir, mas seus quadris balançaram um pouco mais, como se estivesse dançando para uma música que só ela conhecia. Quando seus olhos encontraram os de André, ela mordeu o lábio inferior, um gesto que dizia tudo: Eu sei que você está louco. E eu amo isso.
"Demorou, hein?" André disse quando ela chegou, a voz carregada de uma mistura de sarcasmo e desejo. Ele se levantou, ficando bem perto dela, o calor de seus corpos quase se tocando.
"Você disse pra fazer eles babarem", ela respondeu, a voz baixa e provocante, enquanto passava o dedo pelo canudo do coco. "Achei que fiz um bom trabalho."
André pegou o coco da mão dela, seus dedos roçando os dela com uma intensidade que fez a pele dela arrepiar. "Você fez. Mas agora eu quero você só pra mim." Ele se aproximou ainda mais, o ciúme transformando-se em algo mais primal. "Vamos pra pousada. Agora."
Mariana sorriu, sabendo que havia vencido. O ciúme dele era a prova do quanto ela ainda o dominava, do quanto ele a desejava. "Como você quiser, amor", ela murmurou, já imaginando o que aconteceria quando estivessem a sós.
O caminho até a pousada foi silencioso, mas carregado de eletricidade. Mariana caminhava à frente, o biquíni vermelho ainda úmido do mar, a canga amarrada frouxamente na cintura balançando com cada passo. André a seguia, os olhos fixos nas curvas dela, o ciúme da praia ainda queimando em suas veias, misturado a um desejo que parecia rasgar sua pele. Cada olhar que ela havia atraído no quiosque – o atendente, os surfistas, até os olhares furtivos das mulheres – ecoava em sua mente, alimentando uma necessidade primal de reclamá-la como sua.
Chegaram ao quarto, uma suíte rústica com paredes brancas e uma janela ampla que dava para o mar. A brisa quente entrava, mexendo as cortinas leves, e o som das ondas misturava-se ao zumbido distante de conversas de outros hóspedes na varanda da pousada. Mariana deixou a canga deslizar para o chão, ficando apenas com o biquíni, e se virou para André com um olhar desafiador. "E então, amor? Ainda com ciúmes?" perguntou, a voz doce, mas com um tom que dizia que ela sabia exatamente o que estava fazendo.
André fechou a porta com um chute leve, sem tirar os olhos dela. "Você sabe que sim", respondeu, a voz rouca, avançando até ela em dois passos. Ele a segurou pelos pulsos, não com força, mas com uma firmeza que fazia seu coração acelerar. "Você adorou, não foi? Fazer aquele garoto babar, deixar todos eles querendo o que é meu." Ele puxou-a para si, os corpos colidindo, o calor da pele dela contra a dele.
Mariana sorriu, os lábios entreabertos, o hálito quente com um leve toque de caipirinha. "E você adorou me ver fazer isso", retrucou, inclinando-se para roçar os lábios no pescoço dele, sentindo o pulso acelerado sob a pele. "Você ficou duro só de olhar, não foi?"
Ele não respondeu com palavras. Em vez disso, empurrou-a suavemente contra a parede ao lado da janela aberta, onde as cortinas dançavam com o vento. Qualquer um na varanda da pousada poderia ouvir, talvez até vislumbrar uma sombra. O risco só tornava tudo mais intenso. André desceu as mãos pelas costas dela, desfazendo o nó do biquíni com um movimento rápido. O tecido caiu, revelando os seios dela, os mamilos já endurecidos pela excitação. Ele os tomou nas mãos, apertando com uma mistura de reverência e posse, enquanto seus lábios encontravam os dela em um beijo faminto.
Mariana gemeu contra a boca dele, o som ecoando baixo, mas alto o suficiente para talvez alcançar a janela. Ela sabia que estavam expostos – não completamente, mas o suficiente para alimentar seu fetiche. A ideia de alguém ouvindo, imaginando o que acontecia ali, fazia seu corpo tremer de prazer. Ela desceu a mão até a sunga de André, sentindo-o pulsar, duro e quente sob o tecido. "Você tá louco por mim", ela sussurrou, apertando-o levemente, arrancando um grunhido dele.
"Você não tem ideia", ele murmurou, os dentes roçando o ombro dela enquanto a virava de costas, pressionando-a contra a parede. Ele puxou a parte de baixo do biquíni para o lado, sem paciência para tirá-lo completamente, e deslizou a mão entre as coxas dela, encontrando-a já molhada. "Olha só o quanto você gostou de se exibir", ele disse, os dedos explorando-a lentamente, cada movimento arrancando um suspiro dela. "Isso é por causa deles ou por mim?"
"Por você", ela respondeu, a voz entrecortada, empurrando os quadris contra a mão dele. "Sempre por você." Mas o tom provocador em sua voz dizia que ela amava o jogo, amava saber que outros a desejavam, que André a queria ainda mais por isso.
Ele não aguentou mais. Com um movimento rápido, baixou a sunga e a penetrou, lento no início, sentindo cada centímetro do calor dela o envolver. Mariana arqueou as costas, as mãos apoiadas na parede, os gemidos agora mais altos, desafiando a discrição. A janela aberta parecia amplificar tudo – o som dos corpos se movendo, os suspiros dela, os grunhidos dele. André segurou os quadris dela, cada estocada mais profunda, mais possessiva, como se quisesse apagar qualquer traço dos olhares que ela havia atraído na praia.
"Você é minha", ele rosnou, uma mão subindo para segurar o cabelo dela, puxando de leve enquanto acelerava o ritmo. Mariana gemeu mais alto, o prazer misturando-se à adrenalina de saber que podiam ser ouvidos. O orgasmo veio como uma onda, explodindo nela com uma força que a fez tremer, o nome dele escapando dos lábios em um grito abafado. André a seguiu logo depois, o ciúme e o desejo se dissolvendo em um clímax que o deixou ofegante, o corpo colado ao dela.
Eles ficaram ali por um momento, respirando pesado, a brisa do mar esfriando a pele suada. Mariana virou-se, os olhos brilhando com uma mistura de satisfação e desafio. "Ciúmes resolvido?" perguntou, beijando-o suavemente, os dedos traçando o peito dele.
"Por enquanto", ele respondeu, um sorriso torto no rosto. "Mas você não vai parar de me provocar, vai?"
"Nunca", ela disse, rindo baixo, já pensando na próxima oportunidade de se exibir – e no que isso faria com ele.