171 S/A - Parte 7

Da série 171 S/A
Um conto erótico de Thiago Zado Leite
Categoria: Heterossexual
Contém 8185 palavras
Data: 27/08/2025 03:19:57
Última revisão: 27/08/2025 03:22:40

Meu nome é Emerson Dantas da Silva Rodrigues Coelho Ferreira Nunes, e sim, eu sempre tive dificuldade de falar o meu nome completo. Custei a aprender, e no início, eu fui muito zoado pelos colegas da escola.

Hoje estou aqui nesse quarto de hospital, tentando entender o que aconteceu de errado. As balas eram pra ser de festim, mas quase que eu morro e talvez fique com alguma sequela.

Eu sou um pilantra. Sou 171 mesmo. Aprendi a dar golpes com o meu Tio Fefito, ainda moleque e acabei gostando do dinheiro fácil e durante o processo, acabei “colocando” a minha namorada pra trabalhar comigo e as coisas deram certo até certo ponto... mas então tudo começou a desandar.

Me lembro como se fosse hoje...

Ludmila – Emerson, já discutimos isso antes. Se eu deixar eles me chuparem, fica mais fácil enganá-los. – Dizia Lud, com um jeitinho meio sapeca.

Emerson – Você tá adorando isso, né?

Ludmila – É só um trabalho. Eu não sinto nada com eles. Eu fico fingindo os gemidos... Eu juro!

Emerson – Pode até ser, mas o fato é que eu tenho que suportar aqueles coroas te beijando e te chupando. Queria ver se fosse o contrário...

Ludmila – Eu iria compreender. É só trabalho, meu amor. – Falou minha namorada, me abraçando e me beijando.

Emerson – Tio, me ajuda aí...

Tio Fefito – Ludmila está se saindo muito bem. Se continuarmos assim, em 1 ou 2 anos, poderemos nos aposentar com um bom dinheiro.

Emerson – Daqui 1 ano ou 2 eu irei é infartar, isso sim...

Ludmila – Meu amor, você tem que relaxar... – Disse Lud, com certo deboche, indo pra trás de mim e massageando meus ombros.

Emerson – Como eu posso relaxar? Daqui a pouco você está transando com esses “patos”. Eu não quero ser chifrudo... – Falei revoltado, me desvencilhando dela e sentando numa cadeira que estava próxima.

Tio Fefito – Tecnicamente você já é chifrudo... ops, quer dizer, é um namorado liberal...

Emerson – Que mané, chifrudo! Eu não estou gostando nada disso. – Resmunguei, cruzando os braços.

Tio Fefito – Lud, que tal se você liberasse o meu sobrinho pra brincar um pouco com uma outra garota? Seria justo, né?

Ludmila – Nem um pouco! Ele sabe que isso tudo é fingimento. Desde o início, ficou combinado como seriam as coisas. No meu caso é trabalho, no dele seria lazer. São coisas completamente diferentes, e eu tenho certeza que o Emerson iria até o final. Eu nunca fui até o final.

Emerson – Eu não sabia que as coisas chegariam nesse nível...

Tio Fefito – Vamos fazer o seguinte... Aqui em Balneário, vamos atrás de um dos homens mais ricos da cidade, e aí a gente faz uma pausa e volta pro RJ.

Ludmila – Acho que devemos aproveitar o bom momento e depenar o maior número de patos que a gente puder.

Emerson – Então vamos mudar a estratégia. Vamos achar umas mulheres ricas ou esposas de homens ricos e deixa que eu faço o trabalho pesado.

Ludmila – Hahahahaha nem pensar... – Riu Lud com desdém e em seguida cruzando os braços.

Emerson – Tá vendo? Agora é trabalho, mas você não quer aceitar. Você pode, mas eu não...

Ludmila – Você não está pensando direito... Um homem tomar boa noite cinderela e passar por isso, não vai procurar a polícia, mas se você fizer isso com uma mulher, vai ser acusado de estupro, isso sem contar que 90% das vezes, o dinheiro sempre está com o homem.

Emerson – Nada a ver... Você acha que eu não posso conquistar uma coroa?

Ludmila – Claro que você consegue, mas as mulheres são mais cuidadosas ao trair e não se arriscam tanto como os homens.

Emerson – Eu vou provar que tem jeito...

Tio Fefito – Ludmila tem razão... Melhor não arriscar!

Emerson – Mas tio...

Tio Fefito – Melhor não arriscar... – Falou meu tio num tom mais alto. – De repente, numa próxima temporada, com um plano mais elaborado, mas agora é melhor seguirmos com o plano.

Meu tio piscou pra mim e Ludmila veio em minha direção, sentando no meu colo de frente pra mim e me deu um beijo daqueles, porém não perdeu a oportunidade de me zoar.

Ludmila – Fica assim não, corninho... Você sabe que eu te amo. Não precisa ter esse ciúme todo, mas eu adoro quando você fica assim.

Emerson – Queria ver se fosse o contrário...

Ludmila – Eu sempre vou voltar pra você.

Continuamos a nos beijar, enquanto Tio Fefito nos observava e ficava de deboches, fazendo barulhinho de beijos.

Fiquei um pouco mais calmo, mas eu ainda estava incomodado com a situação, pois Lud estava ficando cada vez mais safada.

No dia seguinte, fui até a orla de Balneário, ali na Av. Atlântica e fiquei num restaurante bem conceituado, esperando o “pato” chegar. Ainda iria demorar uns 30 minutos, mas eu sempre fui de chegar cedo, pra fazer reconhecimento do local e me concentrar melhor no personagem.

Ludmila estava na praia, aguardando o momento de entrar em cena, até que finalmente o Sr. Fábio Quincas Donato chegou.

Ele era um dos homens mais ricos de Balneário Camboriú e aparentava ter uns 60 anos, apesar de ter quase 70.

Emerson – Sr. Fabio, que bom que o Senhor veio... – Falei, oferecendo a mão num cumprimento.

Fábio – Espero que seja importante, rapaz... Tenho muitas coisas pra fazer hoje.

Emerson – Claro, eu entendo... Eu era amigo do seu neto... É uma pena que ele tenha partido daquela forma. Foi uma fatalidade.

Fábio – Era um garoto inteligente... Meio estranho, mas muito inteligente. – Disse o velho, se lamentando.

Emerson – Ele era o meu melhor amigo...

Fábio – Qual o seu nome mesmo?

Emerson – Thiago. Thiago Zado Leite.

Fábio – Pois bem, Thiago. Que assunto você teria pra falar comigo?

Emerson – É um assunto meio constrangedor e eu entendo que num primeiro momento, o senhor não irá gostar.

Fábio – Eu já vi de tudo nessa vida, meu filho. Te garanto que nada será constrangedor. – Falou o pato, com uma empáfia, que me deixou ainda mais motivado.

Emerson – Seu neto tinha uma vida dupla. Ele tinha fama de playboy e pegador, mas ele gostava mesmo era de... bem, ele gostava de homem.

Fábio – ISSO É UM ABSURDO! – Esbravejou o coroa.

Emerson – Sei que é um vexame, mas era o meu melhor amigo.

Fábio – Você tem certeza disso? – Retrucou Fábio, agora num tom mais baixo, quase sussurrando.

Emerson – Tenho. Inclusive eu tenho provas disso.

Fábio – Onde estão?

Emerson – Estão num lugar seguro.

Fábio – Aquele viadinho de merda! Sabia que tinha algo meio estranho com aquele garoto... Minha filha vai ficar arrasada. A mãe dele tem problemas com a bebida... ainda não se recuperou do luto.

Emerson – Ele era meu melhor amigo e meu intuito não é jogar o nome de sua família na lama, porém eu estou com um grave problema na família e tenho que viajar às pressas, pra cuidar da minha mãe.

Fabio – O que ela tem?

Emerson – Os médicos ainda não sabem, mas deve ser grave, pois está muito mal, e o pior de tudo, é que eu ainda não contei pra minha irmã. Nós dois viemos morar aqui em BC, em busca de oportunidade e deixamos a nossa mãe no interior.

Fábio – Entendo... Família vem sempre em primeiro lugar.

Emerson – Eu não sei como dar a notícia pra minha irmã... Ela está tão feliz, curtindo as férias escolares. Ela só tem 16, e ainda é muito ingênua. Eu queria que ela namorasse o Joãozinho, mas foi aí que ele me revelou que era gay.

Fabio – E você é um belo de um filho da puta. Se diz melhor amigo do meu neto e quer me chantagear. – Vociferou o avô de João.

Emerson – Me desculpa. Eu acho que expliquei de forma errada. Eu não tenho as fotos, mas sei onde estão.

Fabio – Como assim?

Emerson – Joãozinho tinha dois ficantes e um deles era barra pesada. As fotos estão com ele. Eu sei onde ele guarda, porque eu ouvi uma vez ele falando disso, quando estava bêbado.

Fabio – E como você vai pegar as fotos? – Perguntou o velho, demonstrando certa preocupação e nervosismo.

Emerson – Eu não irei.

O velho olhou pra mim surpreso, tentando entender o que eu falei.

Emerson – O cara é barra pesada. Mora num lugar meio brabo, mas ele tem uma irmã, que adora a minha irmã. Na verdade, eu acho que esse cara é um tarado e come qualquer coisa que tenha um buraco. Eu já vi ele secando a minha irmã também, então acho que ele curte homem e mulher.

Nisso, minha querida irmãzinha chega na porta do restaurante e faz um aceno pra mim. Ela está com um biquíni bem pequeno e com os cabelos molhados.

Emerson – Com licença, Sr. Fabio. É a minha irmã ali na porta. Vou ver o que ela quer...

Fabio – Por quê não pede pra ela entrar?

Emerson – Ela deve estar molhada e provavelmente não deixarão ela entrar.

Fabio – Bobagem... Eu conheço o dono desse restaurante.

Rapidamente um garçom veio à nossa mesa, assim que o Sr. Fábio estalou os dedos. Segundos depois, minha irmãzinha estava sentada ao meu lado, enquanto o velho babava, admirando o seu corpo.

Ludmila – Que lugar bacana! – Disse minha namorada, fingindo deslumbramento pelo local.

Emerson – Onde estão os modos, Margot? Não vai se apresentar?

Ludmila – Desculpa... Sou a Margot. Margot Zado Leite. Muito prazer...

Fábio – O prazer é meu, Margot! Meu nome é Fábio e eu sou avô do João.

Ludmila – Do Joãozinho? Trilegal!!! – Falou Lud, bem animada.

Fábio – É uma pena que ele se foi tão jovem...

Ludmila – É uma pena mesmo! Eu adorava o Joãozinho. Ele me ajudou várias vezes com dicas de roupas pra eu usar, enquanto a gente via as novelas.

Emerson – Margot, fica quietinha um instante... Não é bom falar assim de quem já se foi.

Ludmila – Desculpa, vô do Joãozinho... – Sussurrou Lud, tocando as mãos do velho.

Fabio – Pode me chamar de Fábio...

Ludmila fez um movimento de se espreguiçar, e seus seios foram jogados pra frente, parecendo maiores do que são. O “pato” velho ficou louco.

Fabio – Thiago, acho que podemos chegar num acordo.

Emerson – Como?

Fabio – Você faz aquela viagem e a Margot pode ficar hospedada na minha casa.

Emerson – Sr. Fabio, não quero dar trabalho...

Fabio – Minha filha vai adorar receber uma amiga do João. A casa vai se encher de alegria novamente.

O pato estava quase babando ali na mesa e estava fascinado por Lud, que brincava mexendo no cabelo, como se estivesse enrolando as pontas.

Emerson – A Margot é meio espevitada e desastrada.

Ludmila – Não sou nada... – Respondeu Lud, mostrando a língua pra mim, numa careta.

Fábio – Ela será muito bem cuidada. Temos piscina, salão de jogos, uma quadra de tênis...

Ludmila – Eu sei... O Joãozinho já me levou pra conhecer. É uma mansão muito chique.

Dei um cutucão em Ludmila por debaixo da mesa e ela disse que queria ir ao banheiro. Assim que ela saiu, continuamos a conversa.

Emerson – Ela é meio avoadinha, mas é uma ótima menina. Eu tento protege-la de vários marmanjos que querem se aproveitar dela.

Fábio – Faz muito bem, Thiago. - Disse o coroa, concordando comigo e me dando um tapinha no ombro.

Emerson – Ela não vê maldade nas pessoas e quer ajudar todo mundo. Uma vez, peguei um amigo meu que faz medicina, pedindo ajuda dela, pra decorar os músculos ou ossos do corpo humano, sei lá... Ela estava praticamente nua, só de calcinha e esse meu amigo apalpando-a. Fiquei puto com ele e quase saímos na porrada. Ele disse que não fez por maldade e que médicos estão acostumados a ver o corpo nu e tocar nos corpos.

Fabio – Que filho da puta!

Emerson – E o pior é que a Margot concordou com ele. Vê se pode isso?

Fabio – Ela é uma jovem muito formosa. Imagino o trabalho que ela deve dar...

Emerson – É o sonho da minha mãe, vê-la se casando de branco na igreja. Eu sou o guardião da virgindade dela, mas tá difícil. Ela tá na idade dos hormônios à flor da pele.

Fiz uma pausa dramática e continuei...

Emerson – Fábio, vou te confessar uma coisa...

Fábio – O que? – Perguntou o.coroa, doido pra saber qual era a fofoca.

Emerson – Eu acho que já ouvi a danada se tocando lá na periquita.

Fábio – Admiro seu empenho em protege-la.

Emerson – Meu pai morreu cedo. Tive que amadurecer rápido e ser o homem da casa. Não sei como cuidar direito dela. Tento fazer o melhor possível, mas ela está numa fase difícil...

Fábio – Eu vou te fazer um cheque e você pode viajar até de avião. Fique uma semana ou duas com a sua mãe e eu cuido da sua irmã.

Emerson – O Joãozinho falava que o senhor era um homem bom. Ele também não tinha o pai e acho que por isso ficamos tão amigos.

Enquanto o “pato” fazia o cheque, eu olhava pro banheiro pra dar um sinal pra Margot não vir ainda, caso ela aparecesse.

Tudo estava dando certo na fase 1. Ele me deu o cheque e eu fui imediatamente no banco sacar. Lud voltou pra praia e o Sr. Fabio voltou pra sabe se lá o que ele estava fazendo, antes de ir me encontrar.

Emerson – Lud, está tudo dando certo. Agora é contigo, mas olha lá o que você vai fazer... Vê se não mata o velho do coração!

Ludmila – Kkkkkkkkk eu vou atentar muito o juízo dele nessa semana e ele vai fazer tudo que eu mandar. – Dizia Lud, aos risos, enquanto ajeitava os seios na minha frente.

Emerson – Não abuse... Seja discreta...

Ludmila – Posso pelo menos pedir uns mimos. Roupas novas, algumas jóias...

Emerson – Acho que não tem problema, mas fica antenada. A gente nunca ficou tanto tempo num mesmo personagem, mas o Tio Fefito teve essa ideia...

Ludmila – Seu tio tem cada ideia...

Emerson – Difícil vai ser ficar uma semana longe de você... – Falei abraçando-a, e dando um beijo no cantinho de sua boca.

Ludmila – Ei, não me agarra em público... Somos irmãos, se esqueceu?

Emerson – É só um incesto... Isso acontece muito no interior de onde a gente veio, sabia?

Ludmila – Não na nossa família, kkkkkk. Somos católicos fervorosos. Vou casar de branco, se lembra? Nada de sexo por uma semana...

Emerson – Merda!!!

Ludmila – Uma semana passa rápido...

Emerson – Vamos pro hotel aproveitar então... Quero te comer todinha.

Fomos em direção do hotel e eu de vez em quando olhava pra trás ou para os lados. Sempre de olho se alguém seguia a gente.

Ludmila – Porque me cutucou lá no restaurante?

Emerson – Não combinamos nada sobre nós termos ido na Mansão do “pato”. Acho que você exagerou e eu te cortei pra você não exagerar mais ainda.

Ludmila – Acho que fomos na medida...

Chegamos no hotel e dentro do elevador já começamos a nos beijar, enquanto as nossas mãos percorriam os corpos um do outro.

Quando as portas se abriram, mantemos a compostura e fomos ateO nosso quarto, e finalmente, sozinhos e cheios de tesão, caímos um na boca do outro enquanto eu tirava as minhas roupas e ela fazia o mesmo.

Fomos para banheiro, aos beijos e agarros, até que chegamos ao banheiro. Eu queria comer logo, mas ela me puxou para debaixo do chuveiro, e aos beijos e carícias, virei-a de costas.

Beijei sua nuca, dando mordidinhas, enquanto minhas mãos apertavam-lhe os seios.

Ludmila – Me chama de safada, de piranha, de puta!

Emerson – Você é minha putinha safada! Piranhazinha danada! – Sussurrei no ouvido dela, enquanto dei um tapa em sua bunda.

Emerson – Putinha! Eu vou arrombar o seu cuzinho.

Ludmila – Não pode, irmãozão. Se arrombar o meu cuzinho, na hora que eu ficar de biquíni enfiado pro velho babão, ele vai ver o meu cuzinho arrombado.

Emerson – Foda-se o velho! Se ele perguntar, fala que você é virgem só na bucetinha.

Ludmila – Não... Esquece o meu cuzinho... – Disse Ludmila, bem manhosa.

Me abaixei e beijei a bunda da Ludmila, mordendo de leve.

Ludmila – Aaai!!! Vai me deixar marcada, seu louco! Quer sabotar o nosso esquema?

Emerson – Então me dá esse cuzinho hoje. Vou arrombar não... Vou ser bem carinhoso...

Ludmila – Safado!!!

Continuei a beijar aquela bundinha linda e dei lambidas em seu rego, que a fez delirar e suspirar de prazer. Enfiei um dedo e ela gemeu manhosa, dizendo pra não fazer isso hoje.

Me levantei e comecei a chupar os seus seios. Chupava com vontade e apertava com força, fazendo-a gemer.

Ludmila – Poorraaaa, Emerson... Você vai me deixar toda marcada...

Emerson – Não vai...

Ludmila, tentando evitar o meu ímpeto, se abaixou e começou a chupar o meu pau, que já estava duro como aço.

Ela engolia com vontade. Engolia quase tudo e tirava. Chupava com rapidez, às vezes beijando apenas a cabeça. De vez em quando ela lambia o meu saco e voltava a chupar o pau, passando a língua em volta.

Ela queria chupar e assim ditar o ritmo, mas eu segurei a sua cabeça e passei a foder aquela boquinha. Ela olhou pra mim, com um pouquinho de medo, mas deixou.

Eu tentava empurrar até a garganta dela, mas ela não deixava, porque às vezes lhe causava engasgos e falta de ar.

Emerson – Sua vagabundinha boqueteira! Você fica me chamando de corninho... Agora você vai ver...

Segurei sua cabeça e continuei a foder aquela boquinha, até gozar. Ela engoliu tudo. Não deixou escapar uma gotinha.

Tomamos banho, sempre nos beijando e trocando juras de amor. Fiquei mais calmo e todo o meu furor, foi por água a baixo, junto com o nosso ralo e comecei a ser bem carinhoso com ela.

Só que a danada ficou apertando o meu pau, que foi crescendo novamente e os meus carinhos ficaram mais intensos. Terminamos o banho, e eu a enxuguei todinha. Continuamos a nos beijar e fomos para o quarto.

Chegamos na cama e dessa vez ela comecei a me chupar os mamilos, mordendo-os de vez em quando.

Emerson – Safada! Isso dói... mas é bom.

Ludmila – Eu posso! Se ficar marcado, não tem problema. Eu é que não posso ficar marcada.

Só porque ela falou isso, comecei a beijar seu pescoço e tentei lhe dar um chupão, mas era de brincadeira.

Ludmila – Seu maluco! Você está mesmo a fim de estragar a parada, né?

Emerson – Eu tô brincando contigo...

Começamos então a fazer um 69. Fiquei por cima dela, chupando a bucetinha dela, que delirava gemendo, e pouco chupava o meu pau. Eu nem liguei. Ela já havia me chupado bastante.

Enquanto a chupava, enfiei um dedo no cuzinho dela, que resmungou, dizendo pra eu esquecer o cuzinho, mas eu não parei, fazendo a gozar em poucos minutos.

Senti o gosto daquele néctar em minha boca, enquanto ela gritava de prazer. Saí de cima dela e me virei dando beijos em suas coxas e fui subindo pela barriga, chegando aos seios.

Me posicionei melhor e beijei sua boca, enquanto guiava o meu pau até sua bucetinha, começando uma nova transa num papai-mamãe. Eu estava com muita vontade, pois ficaria uma semana sem vê-la.

Eu não sabia se poderia me comunicar sempre com ela, então nem a sua voz eu poderia escutar. Eu já estava sentindo saudades, antes mesmo de me separar dela.

Peguei suas pernas e joguei-as sob meus ombros. Eu agora podia sentir o meu pau indo bem fundo nela, fazendo-a gemer cada vez mais alto, falando o meu nome.

Emerson – De quem é essa bucetinha? – Perguntei a ela.

Ludmila – É sua, corninho!

Emerson – Sua putinha! Você vai ver quem é o corno!

Aumentei a velocidade e meti nela sem dó, fazendo-a gritar.

Ludmila – Amor, por favor, eu não vou aguentar assim...

Emerson – Eu sou o que?

Ludmila – É o amor da minha vida! Meu homem...

Emerson – Fica de quatro, meu amor.

Rapidamente ela se posicionou e eu a peguei de quatro, enfiando o meu pau de uma vez só, entrando sem resistência, devido a abundancia de líquidos, que a lubrificavam.

Eu queria judiar um pouco dela, e dar uma surra de pica nela, pra que ela ficasse com saudades de mim naquela semana.

Devo ter dado pirocada nela por uns 15 minutos, até que ela anunciou o gozo e eu também, que estava segurando como podia, relaxei e gozei dentro dela, deixando-a mais doida, provocando um gozo muito intenso nela.

Ficamos deitados lado a lado, olhando pro teto, quando eu percebi que ela olhou pra mim.

Ludmila – Foi incrível! Melhor transa da minha vida! Estou morta...

Emerson – Foi a minha também...

Eu menti, mas ela não precisava saber. Afinal, tinha sido uma das melhores, mas não a melhor.

Em seguida, voltamos pro banheiro e tomamos um banho, um lavando o outro com muito carinho. Eu acho que estava com a minha libido desregulada, pois meu pau começou a endurecer e crescer novamente.

Ludmila – Meu Deus!!! Sua pilha não acaba? Eu não aguento mais...

Emerson – Você que é a culpada. Fica pegando no meu pau... Ele fica achando que você tá querendo mais.

Ludmila – Eu não aguento mais...

Emerson – Tá faltando só o cuzinho...

Ludmila – Já disse que não... É arriscado.

Emerson – Eu vou colocar só um pouquinho e tiro. Eu juro...

Ludmila – Eu estou sem forças. Você acabou comigo!

Virei-a de costas pra mim, e a empurrei pra parede, que reclamou em vão, porque eu já estava com shampoo na mão e esfreguei no cuzinho dela. Meu pau já estava ensaboado e comecei a enfiar nela.

Ludmila – Emerson, só um pouquinho... Eu não posso ficar arrombada! Bota só a cabecinha e deixa que eu mexo. Fica paradinha, tá?

Eu disse que sim e ela começou a rebolar no meu pau. Aquele cuzinho era demais... Apertadinho e muito quente.

Eu me inclinei um pouco, pra tentar colocar um pouco mais pra dentro, mas ela olhou pra trás, reclamando comigo.

Ludmila – Não, Emerson! Não bota mais que isso...

Emerson – Só mais um pouco... Deixa até a metade...

Ela disse que não. Metade já era muita coisa e me prometeu que daqui uma semana iria me dar o cu durante um dia inteiro, em qualquer posição que eu quisesse.

Eu aceitei e a abracei, mas na maldade, empurrei mais um pouco...

Ludmila – Filho da puta!!! Você prometeu...

Emerson – É só um abraço... E vou te abraçar mais forte...

Ludmila – NÃO!!! – Gritou Ludmila, me empurrando pra trás, saindo do meu abraço.

Emerson – Eu sou um pilantra. Nunca acredite na palavra de um pilantra, hahahaha.

Ludmila – Entre nós não pode haver pilantragem. Somos parceiros e somos um casal.

Emerson – Então pare de me chamar de corninho. Eu não gosto!

Ludmila – É brincadeira, meu amor! – Disse minha namorada, fazendo um carinho no meu rosto e me beijando.

Emerson – Eu não gosto! Principalmente na frente do meu tio.

Ludmila – Eu prometo que não faço mais isso, mas entre a gente, na cama, você deixa?

Emerson – Pra quê?

Ludmila – Porque me dá tesão e você fica com raiva, querendo descontar em mim, e eu adoro isso.

Emerson – Ok, sua doida! Entre quatro paredes, pode ser.

Continuamos a nos beijar e fomos nos vestir, pra encontrar o Tio Fefito, que nos aguardava no quarto ao lado.

Tio Fefito – Se despediram bastante, né? Caramba!!!

Emerson – É a primeira vez que vamos ficar uma semana sem se ver num golpe. Já estou com saudades e preocupado.

Tio Fefito – Relaxa! A pipa do vovô não sobe mais... – Cantarolou meu tio, piscando em seguida pra mim.

Fomos comer num restaurante, próximo ao hotel e depois voltamos pra descansar, mas eu ainda estava agitado e preocupado. Não consegui dormir direito e acordei no susto, com Ludmila já quase pronta.

Ludmila – Dormiu mais que a cama, dorminhoco. Pensei que teria que sair com você dormindo.

Emerson – Bom dia, Lud. Eu custei a dormir. Estou preocupado.

Ludmila – Vai dar tudo certo. 1 semana vai passar rápido.

Trocamos mais beijos e ela se foi.

Após me despedir de Lud, fiquei os primeiros dias com o Tio Fefito, trancado no hotel, mas se tornou uma tarefa impossível. Tio Fefito chamava garotas de programa e eu tinha que ouvir os gemidos delas e os dele. Nessas horas eu saía do hotel, com todo o cuidado. Afinal de contas eu tinha ido visitar a minha mãe doente.

No terceiro dia, resolvi fazer um passeio de lancha, e estava tudo uma maravilha, curtindo as praias de BC, até que eu ouvi uma mulher pedindo ajuda.

Mulher – Socorro! Socorro!

Ela estava na água e estava se debatendo muito. Vi que um jetski estava mais a frente, e percebi que provavelmente ela tinha caído do dele, e a pessoa que estava com ela não percebeu.

Pulei na água com um colete, e fui salvá-la. Com alguma dificuldade, eu a trouxe pra lancha que eu havia alugado, e o Capitão me ajudou no restante do resgate.

Colocamos ela sentada e o capitão fez algumas perguntas a ela, que ainda estava meio esbaforida, mas foi respondendo, e logo em seguida a amiga dela retornou no jetski, procurando por ela.

Ela era uma mulher linda. Morena, com cabelos pretos, que iam até um pouco abaixo dos ombros. A pele bem branquinha, e bem cuidada. Cintura fina e seios médios. O quadril era um pouco largo, com um pouquinho de culote.

Emerson – Acho que agora vai ficar tudo bem. Sua amiga já veio te buscar.

Mulher – Minha filha. Meu nome é Lenora. Obrigada por me salvar. – Disse a mulher, segurando em minhas mãos.

Emerson – Meu nome é E... Thiago.

Lenora – Thiago... Um belo nome...

Filha – Mãe, tudo bem contigo? – Perguntou a filha dela, preocupada com a mãe.

Lenora – Agora está! Eu te falei pra você parar de fazer aquelas manobras. Ainda bem que o Thiago estava por perto e me salvou.

Leila – Obrigada por salvar minha mãe, Thiago. Meu nome é Leila. Prazer.

Emerson – Não foi nada... mas tem certeza que vocês são mãe e filha. Parecem que são irmãs.

Lenora – Ganhei o meu dia! – Exclamou Lenora, toda sorridente.

Leila – Vamos embora, mãe! Meu marido já deve estar preocupado...

Lenora – Me desculpe, filha, mas não subo nunca mais num jetski. – Falou Lenora com certo receio... – Thiago, você poderia me dar uma carona?

Emerson – Claro! É só falar com o Capitão pra onde deseja ir.

As duas se despediram e Leila foi embora com seu jetski, enquanto Lenora explicava ao Capitão, onde que ela queria ficar.

Emerson – Acho que sua filha não gostou muito de mim...

Lenora – Ela é assim mesmo. Tem o jeito do pai... E você ao me elogiar, meio que chamou ela de velha, kkkkkk.

Emerson – Verdade! Nem pensei nisso.

Lenora – Eu adorei, hahaha – Gargalhou Lenora, se divertindo com a situação.

O Capitão fez uma manobra e seguiu o trajeto que Lenora havia lhe passado, e logo chegamos numa casa muito luxuosa, que tinha até uma espécie de cais, onde ela desceu, e se despediu de mim, agradecendo novamente.

Eu disse que não foi nada, e enquanto o Capitão se preparava pra zarpar novamente, Lenora acena para mim, pedindo pra eu esperar.

Lenora – Thiago! Thiago! Por que você não fica pra um lanche? É o mínimo que posso fazer, por salvar a minha vida.

Emerson – Não sei... O Capitão tem que voltar pro porto. Meu horário de aluguel vai acabar.

Lenora – Depois eu peço pro meu motorista te levar.

Nem precisei pensar duas vezes. Eu já estava com fome, e com certeza, a julgar pelo lugar, a comida deveria ser farta e requintada.

Emerson – Eu aceito. Afinal, não posso fazer desfeita. – Falei, piscando pra ela.

Lenora deu um sorriso e me aguardou descer da lancha.

Emerson – Não quero incomodar, Lenora. Sua filha não gostou de mim e você disse que ela puxou o temperamento do seu marido. Não quero causar problemas com o seu marido também.

Lenora – Hahahaha, não haverá problemas. O pai da Lenora não está aqui faz tempo. Sou viúva.

Emerson – Desculpa... Meus pêsames...

Lenora – Já faz alguns anos e nós nem estávamos mais juntos. Vivíamos de aparência.

Ela me deu um sorriso e fomos andando pelo cais até chegar na casa...

Homem – Sogrinha, tudo bem contigo? A Leila me disse que houve um acidente. – Falou o homem preocupado, se dirigindo a ela.

Lorena – Calma, Gilberto... Está tudo bem, graças a esse rapaz, o Thiago.

Gilberto – Obrigado, Thiago. Meu nome é Gilberto Mascarenhas, e estamos imensamente gratos pela sua ajuda.

Lorena – Fique a vontade, Thiago. Minha casa é sua casa.

Gilberto – Sogra, a Leila está chorando lá no quarto. Ela está se culpando pelo acidente.

Lorena – Eu vou lá falar com ela... Com licença, Thiago. Já volto...

Assim que Lorena saiu, não pude deixar de reparar no seu rebolado. Ela tinha uma bunda bem redonda e gostosa. Acabei olhando demais e não era só eu que estava olhando.

Gilberto – É uma bela bunda, né? A coroa está enxuta!

Emerson – Acho que você não deveria falar assim da sua sogra.

Gilberto – Hahahaha, sendo bem sincero contigo, se eu pudesse pegava mãe e filha juntas. A filha é boa, mas a mãe é muito mais gostosa.

Achei melhor não falar nada e fiquei na minha, sentando num sofá próximo, mas Gilberto não queria parar.

Gilberto era mais velho do que eu, talvez uns 10 anos a mais, por aí... Cabelos loiros, ombros largos, pele bronzeada. Um típico playboy granfino.

Gilberto – É um desperdício de mulher... Leila me disse que depois do pai dela, Lenora não teve mais homens, então no mínimo, está a uns 5 anos sem trepar... Imagina como ela deve estar...

Emerson – Acho que cada um tem suas necessidades...

Gilberto – Você tem razão. Ela se dedica muito ao trabalho... – Pontuou Gilberto, olhando pra mim de cima a baixo.

A conversa estava muito esquisita, mas pra minha sorte, Lenora volta com Leila e se juntam à conversa. Gilberto é um típico riquinho almofadinha, brincalhão e todo cheio de si, tentando a todo momento ser o foco da conversa.

Passado um certo tempo, uma pessoa avisa que o lanche está pronto, e que a sala de jantar estava preparada para nos receber. Pães, brioches, tábua com frios, bolos, sucos e um espumante.

Lenora – Não fique com cerimônia...

Eu sorri e comecei a comer, enquanto era observado por Gilberto e Leila.

Lenora – Está curtindo as férias em BC? Aqui é um ótimo lugar.

Gilberto – É uma terra de oportunidades. Aliás, você é estudante, trabalha... O que você faz?

Emerson – Eu estou de férias. Minha família tem uma pequena rede de mercados e eu trabalho lá. Negócio de família.

Gilberto – Muito bom, muito bom...

Leila – Nós dois também trabalhamos na empresa da minha mãe. Eu sou da contabilidade e o Gilberto é do Marketing. – Disse Leila, com certa arrogância, querendo mostrar talvez, que eram cargos importantes.

Gilberto – Thiago, qual o seu sobrenome mesmo?

Emerson – É Zado. Aliás, é o nome da rede de mercados da minha família. Supermercado Zado. Temos três unidades, mas já estamos planejando mais duas unidades.

Lenora – Com certeza vai ser um sucesso. Vejo que você é muito capaz – Disse Lenora, tocando o meu braço e olhando nos meus olhos.

Outros assuntos surgiram, até que eu me despedi deles. Lenora insistiu pro motorista dela me levar, e me convidou para voltar em dois dias, pois ela faria um jantar de comemoração para uma amiga, que estava voltando dos EUA.

Era óbvio que ela estava interessada em mim e eu no início tentei me fazer de desentendido, mas aí me lembrei de Lud... Nessa hora ela deve estar com aquele pato velho. Acho que eu posso aproveitar um pouco com essa coroa.

Decidi comparecer a festa, já que eu não teria mais nada pra fazer, contudo resolvi entrar em contato com Lud pra saber como as coisas estavam, e perguntar se ela havia algum compromisso pra daqui dois dias.

Afinal esse mundo dos ricos é pequeno e todo mundo se conhece. Eu não poderia correr o risco de estragar o esquema do Tia Fefito.

Mais tarde ela ligou pro hotel e me disse que não havia nada programado. Inclusive, ela disse que o pato teve que viajar às pressas pro interior e resolver um problema, mas retornava no dia seguinte.

Emerson – Lud, acho que a gente tem que parar com isso. A gente já tem um dinheiro guardado pra abrir uma lojinha de qualquer coisa. O que você acha?

Ludmila – Por que parar? A gente pode continuar por mais um ano ou dois e aí poderemos comprar uma casa e ter mais estabilidade.

Emerson – A gente pode ser preso, sabia? Você já se deu conta disso?

Ludmila – Esses ricos metido a besta não querem o nome da família manchado nos jornais. Isso nunca vai acontecer.

Emerson – Você a cada dia que passa está mais parecida com o Tio Fefito.

Ludmila – Eu adoro o Tio Fefito. Então, vou tomar isso como um elogio, kkkkk.

Emerson – Eu não aguento mais ver você nas mãos de outros homens.

Ludmila – Eles não significam nada pra mim, meu amor. Quando estou com eles, é em você que eu penso. Só assim pra eu conseguir aguentar. Você acha que é fácil?

Emerson – Sei que não, mas mesmo assim, eu quero parar com isso. Ainda bem que esse vai ser o último serviço da temporada.

Ludmila – Somos um ótimo time, né?

Eu confirmei e trocamos mais algumas palavras de carinho e amor, e desligamos o telefone.

Dois dias se passaram e eu estava a caminho da casa de Lenora. Era um almoço chique, e fui devidamente arrumado, mas nem tanto. Calça e camisa social, sapato e cinto. Bem básico, mas bem alinhado.

Chegando lá, já haviam várias pessoas no local e Lenora foi avisada que eu cheguei, indo me recepcionar. Ela estava linda, usando um vestido floral com um decote discreto.

Lenora – Thiago, que bom que você veio! – Disse Lenora toda sorridente ao me ver.

Emerson – Eu não iria fazer uma desfeita dessas...

Lenora – Vamos entrando, e me desculpe se eu não te der tanta atenção. Hoje o dia é da minha amiga, além de ter que dar atenção a todos os convidados, mas eu vou te apresentar algumas pessoas, pra você não se sentir sozinho.

Rapidamente, Lenora ia me apresentando a algumas pessoas, resumindo que eu era o herói que havia salvo ela da morte.

Eram muitas pessoas e várias foram gentis comigo, mas notei que algumas eram esnobes. A amiga dela, que estava sendo homenageada, tinha a idade de Lenora, e se chamava Catarina.

A única diferença é que Catarina aparentava a idade que tinha, diferente da Lenora, que aparentava ser bem mais jovem, mas duas coisas me chamaram a atenção.

Catarina ficou muito interessada em mim, causando até uma certa animosidade com a anfitriã, que estava dando atenção aos outros convidados, mas de vez em quando, me procurava pra saber se eu estava bem.

A outra coisa que eu reparei, é que um cara não tirava os olhos de mim. Ele de vez em quando conversava com Gilberto e Leila, disfarçava um pouco e depois continuava a me encarar.

Catarina – Thiago, você está um pouco calado. Por acaso está pensando na namorada?

Eu quase disse que sim, mas preferi dizer que não tinha namorada.

Emerson – É que eu não conheço as pessoas aqui. Estou me sentindo um pouco por fora.

Catarina – Sei como é... Eu me sentia exatamente assim, lá nos States. Meu marido me arrastou pra lá, porque foi promovido e eu não conhecia ninguém, mas hoje estou aqui... Divorciada e livre – Falou piscando pra mim, tocando o meu braço.

Emerson – Divorciada?

Catarina – Meu marido estava tendo um caso com a secretária. Bem clichê, mas sendo sincera, a danada era gostosa. Tinha uns peitões gigantes. Como eu não tenho vocação pra ser chifruda, pedi o divórcio e ainda vou ganhar uma grana preta, porque se eu abro a boca, ele e ela são demitidos.

Emerson – Sinto muito... Traição não é fácil...

Catarina – Já superei...

Notei os três olhando pra mim novamente e perguntei à Catarina, quem era o cara que estava conversando com o casal.

Catarina – Aquele é o Adriano. Um dos diretores da empresa da Lenora.

Emerson – Hummmmm...

Nisso Lenora se aproxima e me leva pra eu conhecer outras pessoas.

Lenora – Te salvei dela! Aquela mulher tem um apetite de leão. Estava quase te devorando, hahahahaha. – Brincou Lenora, segurando em meu braço.

Emerson – Ela parece ser uma boa pessoa.

Lenora – Ela é sim, mas é muito safada... e parece que está a fim de você.

Emerson – Impressão sua... – Falei ironicamente e ela riu novamente.

Lenora – Meus anos de amizade com ela é maior do que a sua idade, kkkkk.

Lenora me apresentou mais algumas pessoas, até que eu fui ao banheiro tirar a água do joelho, e quando voltei pra festa, Gilberto me abordou.

Gilberto – Thiago, eu quero lhe apresentar uma pessoa. É um conterrâneo seu, carioca da gema.

Emerson – Opa! Vamos lá...

Eu já imaginava que seria o cara que estava me olhando o tempo todo. Seguimos pelo corredor até um salão de jogos, onde havia uma mesa de sinuca. Ele estava lá, com o taco na mão, se preparando pra fazer uma jogada.

Gilberto – Adriano, esse é o herói que eu te falei, lá do Rio de Janeiro.

Adriano – Como vai, amigo? Meu nome é Adriano Torres e o seu?

Emerson – Thiago.

Adriano – Sabe jogar sinuca? Ah, é claro que sabe... Vamos jogar umazinha...

Emerson – Tudo bem...

Gilberto – Eu vou procurar a Leila e já volto.

Aquele homem continuava a me encarar, com um certo sorriso, como se estivesse me avaliando. O cara era forte, provavelmente malhava e era alto. Mais alto do que eu. Era um homem pardo, de pele queimada pelo sol e o cabelo bem baixinho, corte quase militar. Aparentava ter uns 35 a 40 anos ou talvez mais...

Adriano – Então, Thiago? Bora jogar?

Emerson – Claro! Por que não?

Começamos o jogo, e eu logo vi que Adriano era um jogador habilidoso e não fazia questão de esconder isso. Eu jogava, mas muito mal. Não era como o Tio Fefito, que jogava muito bem, antes de ficar entrevado.

Logo, a partida acabou, com Adriano vencendo com folga. Praticamente só ele jogou.

Adriano – Desculpa. Sou muito competitivo e acabei pegando pesado contigo, mas eu achei que você jogava mais Thiago. A propósito, qual é mesmo o seu sobrenome?

Emerson – Zado...

Adriano – Vamos mais uma? Você começa agora... – Disse Adriano, com um tom confiante e desafiador.

Mesmo comigo começando, o resultado foi o mesmo e novamente fui derrotado facilmente.

Adriano - Sabe, Thiago, a sinuca é um jogo de estratégia, que visa deixar o oponente encurralado, numa sinuca, fazendo com que ele cometa erros, tornando as jogadas do outro jogador mais fáceis.

Emerson – Você joga muito bem. Parece até um profissional. – Disse elogiando, pra ver se quebrava o clima estranho entre nós.

Adriano – Obrigado pelo elogio. Eu tive um ótimo mentor... A propósito, como vai o Fefito?

Meu corpo inteiro travou. Senti um arrepio na espinha e meus lábios secaram. Tentei não parecer surpreso, mas minha expressão corporal deve ter me entregado.

Emerson – Fefito? Não entendi... – Disse me fazendo de sonso, tentando me recuperar do baque.

Adriano – Qual é rapaz? Eu sei quem você é, Thiago Zado Leite... Hahahahaha Você pode não se lembrar de mim, mas eu lembro. Já paguei até uns refrigerantes pra você... Emerson. – Falou Adriano sorrindo, jogando uma bola de sinuca em minha direção e piscando o olho igualzinho o Tio Fefito faz.

Emerson – Tá legal, quem é você?

Adriano – Qual nome você prefere? Posso ser o Kemel Pinto, ou o Thomás Turbando, ou até mesmo o Jacinto Leite, hahahahaha... Eu quase já usei uma vez o Jalim Habei. Seria um homem de descendência árabe, sei lá... Você acha que eu me passaria por Árabe? Um Sheik árabe...

Eu tentava buscar na memória quem era esse cara, mas nada vinha na minha cabeça...

Adriano – Relaxa, garoto!!! Senta aí...

Continuei de pé, pra mostrar que eu não sou um banana qualquer, e disse a ele que eu permaneceria em pé.

Adriano – Meu nome é Francisco, mas me chame por Adriano. Eu sou você amanhã, entendeu? Eu sou pilantra que nem você. Fui treinado pelo Fefito, mas devido a algumas divergências, acabamos tomando rumos diferentes.

Emerson – E o que você quer?

Adriano – Eu? Quase nada... Só quero que você vá embora de BC. Me desculpa, mas não cabem dois tubarões na mesma praia, por mais que você seja sobrinho do Fefito.

Emerson – Então você era parceiro dele?

Adriano – Correto, mas isso já tem tempo... Ele está aqui em BC? Como ele está? – Perguntou Adriano, com um certo sorriso enigmático.

Emerson – Ele está no RJ. Vim aqui passar uma férias.

Adriano – Mentira! Aposto que ele está aqui, e se conheço bem, sei até em quais hotéis procurá-lo.

Emerson – Ele está numa cadeira de rodas! Está entrevado pra sempre, sem poder andar. Está curtindo a vida no RJ.

Adriano – Eu sei. Fui eu que mandei darem uma surra nele, mas não imaginei que pegariam tão pesado.

Emerson – Seu filho da puta!

Adriano – Calma, garoto! Ele mereceu. Seu tio não é um herói, que nem você. Ele é um safado, filho de uma puta, isso sim... Foi tudo culpa dele!

Emerson – Meu tio é um pilantra, que nem eu e você, mas ele não é mau caráter.

Adriano – Você ainda é um mancebo novo! Não entende as coisas da vida... Seu tio é um filho da puta da pior espécie. – Vociferou Adriano, tentando me intimidar.

Emerson – Você que é... Mandando dar uma surra nele. Cinco contra um numa briga...

Adriano – Ele me deu uma volta, moleque! Me roubou e me enganou! E ele vai fazer o mesmo contigo. É questão de tempo.

Emerson – Ele nunca faria isso. Somos família.

Adriano – Ah é? E quem você acha que matou os seus pais? Pergunte a ele... Você acha que realmente foi um acidente? – Perguntou o pilantra, de forma bem debochada.

Ele estava tentando me enrolar e me jogar contra o meu tio, mas eu não acreditei.

Emerson – Você acha que vai me enganar com esse joguinho? Acha que eu ainda sou um moleque?

Adriano – Vamos fazer o seguinte. Eu vou te mandar a real. Eu estou no meio de um negócio aqui, e você está me atrapalhando. Volta pro RJ, e nunca mais venha para o Sul do país. Se você fizer isso, está tudo certo.

Emerson – Eu também estou no meio de um negócio. Não posso ir agora...

Adriano – Esse seu negócio... seria com a Lenora? Se for, terei que enfiar esse taco no teu cu, até você morrer. Você quer isso? – Indagou Adriano, apontando o taco na minha direção, ameaçando a minha vida.

Seu olhar era frio e sua fala era mansa. Um verdadeiro psicopata. Pela primeira vez senti medo e recuei dois passos, me preparando para o pior.

Emerson – Meus negócios não são da sua conta.

Adriano – Aí que você se engana. Se seus negócios invadirem os meus, as coisas podem se complicar. Entendeu, moleque?

Nesse instante, Lenora entra no salão de jogos e fica surpresa em me ver com o Adriano.

Lenora – Adriano, eu estava mesmo te procurando, mas vejo que você já conhece o meu herói.

Adriano – Estávamos conversando sobre isso ainda pouco.

Rapidamente ele mudou a postura e se tornou um verdadeiro gentleman, com a voz macia e acolhedora.

Lenora – Venha, Thiago! Quero lhe apresentar o meu tio que acabou de chegar.

Adriano – Lenora, eu preciso conversar contigo.

Lenora – Mais tarde, Adriano. Vamos, Thiago...

Ao sair do salão de jogos, olhei pro safado, que fez um gesto com a mão, imitando uma arma, e me dando um tiro.

Fomos caminhando até um corredor, pra então subir as escadas, onde havia outro corredor.

Lenora – Tudo bem contigo? O Adriano é uma boa pessoa, mas às vezes é um pouco duro com as pessoas.

Emerson – Estou bem.

Lenora – Nós temos um envolvimento, meio que amoroso, por assim dizer. Ele deve estar com ciúmes de você. Deve ser isso, kkkkk.

Emerson – Isso explica muita coisa.

Lenora – Relaxa... Não há compromisso nessa relação. Ele bem que quer isso. Diz estar apaixonado por mim, mas isso seria ruim pra empresa.

Emerson – Onde você está me levando? Achei que você iria me apresentar o seu tio.

Lenora – Depois... Primeiro quero te mostrar uma coisa. – Disse Lenora sorrindo e alegre.

Chegamos em um quarto, e eu percebi na hora que o quarto era dela, pois havia um quadro pendurado na parede, com a imagem dela em pintura a óleo.

Lenora – Não temos muito tempo. Não posso me ausentar assim da festa, mas eu não estou aguentando mais de tesão. Tira a roupa, Thiago...

Emerson – Mas...

Lenora – Shhhhhhhhh... Tire a roupa... Ou você prefere que eu tire.

Nem deu tempo pra eu pensar. Ela já foi tirando a minha roupa, enquanto me beijava, e já estava baixando as minhas calças, quando eu me lembrei de Lud.

Emerson – Lenora! Lenora! Só um instante. Eu tenho uma namorada.

Lenora – Eu também tenho, mas estou aqui contigo. – Falou a coroa, bem empolgada, me beijando e me apalpando.

Ela não parou e já estava segurando o meu pau, iniciando uma punheta, quando eu levantei as calças e me sentei na cama.

Emerson – Lenora, eu amo a minha namorada. Você ama o seu namorado?

Lenora – Mais ou menos... Na verdade, não é namorado. Eu e o Adriano ficamos de vez em quando. Ele é apaixonado por mim e quer um relacionamento.

Emerson – Eu quero te contar uma coisa, mas você não vai gostar.

Lenora – Você é gay? Impossível... Você está com o pau duro! – Exclamou Lenora, tentando segurar no meu pau.

Emerson – Eu não sou gay! Meu nome não é Thiago, e tudo o que eu falei sobre mim é mentira.

Lenora – O que? – Perguntou a morena de cabelos ondulados, tentando entender o que eu disse.

Emerson – Calma! Eu vou explicar. Meu nome é Emerson e eu sou um picareta, entende?

Lenora – Como assim, picareta?

Emerson – Eu dou golpe nas pessoas e tiro dinheiro delas. Bem, eu ajudo no processo, mas não diretamente.

Lenora – Então você está aqui pra me dar um golpe?

Emerson – Não! Nada disso! Me escuta. Eu estou sim, num meio de um golpe, mas não tem nada a ver contigo. Eu estou aguardando a minha namorada, que também é uma golpista. Ela está fazendo a parte dela, enquanto eu aguardo a próxima fase.

Lenora – Então sua namorada trabalha contigo? Ela está aqui em BC?

Emerson – Sim. Ela e o meu tio, que é o grande mentor de todos os golpes.

Lenora – E qual é a parte dela?

Emerson – Seduzir homens ricos e depois a gente os ameaça com chantagem, para que o assunto não se torne público e cause estragos na reputação da família.

Lenora – Meu Deus!!! – Exclamou Lenora, assustada, com as mãos na boca.

Emerson – Sinto muito... Mas eu tinha que te falar isso...

Lenora – Então sua namorada está trepando com alguém nesse momento?

Emerson – Não! Espero que não... Nós temos um limite, mas a cada esquema , esse limite está se estendendo. Até hoje ela não teve que transar com ninguém. Na hora H, eu apareço e dou o flagrante, ou então botamos o “pato” pra dormir com remédio e ele quando acorda, acha que fez alguma coisa, porque na história, minha namorada é virgem e a gente deixa o lençol sujo, parecendo que ela perdeu a virgindade. Sempre funciona.

Lenora – Caramba! É muita imaginação. Estou chocada! – Exclamou Lenora, sentando na cama.

Emerson – Eu decidi contar isso, porque você está correndo perigo.

Lenora – Eu? Como assim?

Emerson – Esse seu namorado, Adriano, não é quem diz ser. Ele é um golpista também. Meu tio também foi mentor dele, mas tiveram algum desentendimento, e esse filho da puta do Adriano, mandou darem uma surra no meu tio, que o deixou paraplégico. Ele também está aqui em BC, numa cadeira de rodas.

Lenora – Não pode ser! O Adriano não faria isso...

Emerson – Mas é verdade. Ele é um mau caráter e até me ameaçou. Eu acho que você pode estar correndo algum perigo. Não agora, mas futuramente.

Lenora – Estou passada...

Emerson – Como esse cara surgiu na sua vida?

Lenora – Através do Gilberto. Acho que eles se conhecem de longa data.

Emerson – Toma cuidado! Eu notei eles de conversinha o tempo todo hoje e olhando pra mim, inclusive com a sua filha junto.

Lenora – Minha filha? Não! Isso não é possível! Minha filha me ama!

Emerson – Disso eu não sei, mas foi meio estranho você cair na água e ela não perceber na hora, voltando só depois pra te ajudar. Foi bastante tempo, para algo que deveria ser quase automático.

Lenora começou a chorar, dizendo que isso era uma barbaridade e que não poderia ser verdade. Eu tentei consolá-la, mas ela me afastou, e me pediu pra sair do quarto.

Antes de sair, eu dei um beijo em sua cabeça e disse que as coisas nem sempre são o que parecem.

Emerson – Se cuida, Lenora! Você é uma mulher incrível. Se eu não amasse tanto a minha namorada, eu ficaria contigo.

Saí do quarto e fechei a porta, caminhando pelo corredor até às escadas. Segui o caminho até a festa e me despedi de algumas pessoas. Na saída, vi que Adriano me olhou e eu sorri para ele, dando um tchauzinho e finalizei com o mesmo gesto que ele fez pra mim, imitando uma arma e disparando.

Caminhei um pouco até encontrar um taxi e fui embora pro hotel.

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Comentários

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Estou de volta. Fiz um breve resumo, mas talvez seja preciso reler desde o começo, pois se passou muito tempo. Peço desculpas, mas eu tive que fazer mudanças drásticas na história e ainda estou fazendo. Portanto, a princípio os capítulos não terão uma regularidade diária ou a cada dois dias. Mas prometo que toda semana vai sair ao menos um capítulo. Abraços a todos.

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Mesmo com o resumo, vou começar a série desde a parte 1. Seus textos são cheios de nuances e pequenas dicas escondidas. Refrescar a memória é o melhor caminho. 😘

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