Gastei duas garrafas de água sanitária e uma de desinfetante em 3 horas de limpeza, mas, em compensação, deixei a cela brilhando e praticamente novinha em folha. Esfreguei as paredes sem remover as pichações e fotos coladas, perfumei o ambiente, dobrei as roupas de cama e tive tempo de lavar tudo, confesso me senti uma verdadeira empregadinha de macho quando terminei o serviço. Detalhe interessante é que, enquanto eu faxinava, Cabo Ferraço me observou o tempo inteiro, sempre de longe no corredor e escondendo o rosto na sombra do boné preto da polícia.
- Tá olhando o que, seu polícia? Gostou do que viu? – eu tava sozinho e resolvi provocar, mas ele me ignorou e não respondeu.
Seu olhar cresceu ao me ver limpar o chão, especialmente quando eu abaixei de quatro e me pus igual cadela pra secar a cela. Virei a bunda na direção dele, subi o shortinho pra enterrar gostoso no cu, depois olhei pro Ferraço e ele se segurou pra manter a língua na boca, vacilando igual vira-lata quando precisa cruzar. Era tudo que eu queria.
- Por que você não aproveita que eu tô sozinho e dá uma entradinha rápida aqui? – chamei com o dedo, desci a mão na minha bunda e passei o shortinho pro lado, só pra exibir o cuzinho pro pilantra.
Eis que ele olhou pros lados, não viu ninguém e finalmente deu o primeiro passo sentido à minha cela. Devagar e em silêncio, o cabo deslizou o cassetete nas grades, soltou um assobio sincero quando avistou minhas pregas abrindo e fechando, pensou demais e hesitou. Justo ele, que era tão marrento, truculento, grosso e petulante na hora de lidar comigo, seu detento batizado.
- Você que colocou meu nome de Lisinho quando eu cheguei, macho. Nada mais justo que você me usar também. Vem... Tem a chave da cela e do meu cuzinho, tô te esperando. – convidei.
- Seu viadinho filho duma puta. Quer que eu ponha meu trabalho em risco? Ninfeto, isso que tu é. – ele apertou o caralho armando tumulto na farda, perto do coldre da perna, olhou pros lados e quis ter certeza de que estávamos sozinhos. – Tu não dá o que eu quero, Lisinho.
- Como não? Mal cheguei e já tô na coleira de três putos, cabo. Um a mais ou um a menos não vai fazer diferença, eu me garanto.
- Se garante?
- Demais. Só tenho cu pra dar, tenho que fazer bonito. Hahaha. – me arreganhei no chão, mas nem assim convenci o grandão.
- Quero ver.
Pensei que ele ia entrar e me currar, mas Cabo Ferraço saiu e eu desisti, retornando à secagem da cela. Minutos se passaram, me distraí na faxina e perdi a atenção no ambiente ao redor, foi quando alguém me vendou no chão, jogou o corpo em cima do meu e arriou meu short pra me comer ali mesmo, sem massagem e sem nem oferecer um drink antes.
- SSSS! Caralho! Pela grossura da piroca, já consigo adivinhar quem é! Mmmm!
- Falei que ia te comer, parça! Duvidou, né? Agora aguenta minha rola! Toma pica! GRRR! – ele ganchou meu quadril e empurrou o piruzão até me penetrar no talo, no pelo.
- PORRA, RUSSO, VOCÊ É DANADO MESMO! AAAHNFF! – estufei na vara, a pele arrepiou de prazer e o cuzinho mascou a caceta na base das pulsadas.
- Sou bichão, fi! Te vi de quatro no chão, rabetinha piscando... Deu não! Desde cedo que tô na fissura de meter nessa bunda tua! FFFF! Bundinha macia, mó quente! – o paulista aproveitou o espaço que Zé alargou horas atrás e carcou com tudo.
- SOCA! Lembra que o nosso trato é eu te fortalecer sempre que a vontade bater? Aproveita! Hmmm!
- É isso aí memo, truta! Senão eu nem tava aqui, tehehe! OOORFF! – ele tirou tudo, botou dentro de novo e voltou a socar com pressão, fazendo o barulhinho de PLOCT, PLOCT estalar fácil no meio de nós.
- ISSO, FILHO DA PUTA! FODE, FICA COM PENA NÃO! Mmmm! – dessa vez fui eu que tive que me segurar pra não desmontar no chão, porque o loiro debruçou o peso do corpo no meu e quase não aguentei seus estanques e arranques cheios de fome.
Russo, por sua vez, precisou agarrar firme na minha cintura, senão eu ia cair pra frente com o impacto dos empurrões e quadrilzadas que ele deu. Suas investidas mostravam o quanto ele sentia fome no encarceramento, as bolas estalaram na minha raba e o barulho das nossas carnes colidindo fez meus ouvidos gozarem, causando aquela sensação fogosa e macia de foda bem dada.
- Cê é loco, cachorro! FFFF! Tava galudo pra tampar esse cuzinho teu! Não dava mais pra segurar!
- Então mete, porra! Mete, faz esse rabo sofrer! – me arreganhei.
- Aí sim, menó! Cê curte reboque violento memo? Então fica pianinho e sente, putinha! GRRRR! – o ritmo acelerou, ele engrossou as botadas e só faltou me quebrar de verdade, dando só botadão agressivo na olhota do meu cu.
O sem vergonha desceu a calça pra ficar mais à vontade, abaixou a cueca samba-canção na altura dos joelhos, esqueceu da delicadeza e me estourou, ainda rosnou baixinho no meu cangote enquanto acasalava. Em questão de minutos, Russo já tava por cima, galopando no meu cóccix e rendendo minhas mãos pra trás pra ter o domínio da montaria frenética.
- GOSTA QUANDO SOCO, FRUTINHA!?
- DEMAIS, PORRA! ISSO, DESGRAÇADO, METE!
- GOSTA QUANDO EU ENTORTO ASSIM E METO VARA?! AARGH, FFFF!
- SOU VICIADO! NASCI PRA ISSO, PODE ESCORRAÇAR!
Nos poucos momentos que fiquei de mãos livres, aproveitei pra alisar seus pés, parados ao lado do meu rosto no chão, e sinto que viajei no fato dos pelos dele serem dourados. Até os do tornozelos também eram clarinhos.
- Vô deixar minha marca nessa porra! Cê vai sair com o cu esgarçado, mano, se liga só! – ele levantou, me prensou contra a parede fria da cela, mordeu meu ombro e socou com força, no intuito de gerar calor e atrito a partir da nossa fricção.
- OOHNN! MACETA, FILHO DA PUTA! VIM AQUI PRA ISSO! SSSS!
- VAI PAGAR COM O BRIOCO, PARÇA, JÁ DEI A FITA! HEUHEU! PISCA A XERECA NA POMBA DO PAI, PARA NÃO! AAARGH! – fez o pedido e pulsou a bigorna na minha carne.
Foi no meio dessa catarse de prazer que eu olhei pro lado e, quando menos esperei, lá estava o par de olhos pequenos e sorrateiros do Cabo Ferraço nos espreitando, observando meu cu tomar pica enquanto ele próprio apertava o pirocão na farda e babava de tesão com tudo que via.
- “Tem muito que aprender ainda, Lisinho. Vai ser um prazer rir dessa tua cara de marica quando eles começarem a te arrombar. Hehehe...” – as palavras do policial tirano ressurgiram na memória e pareceu que era ele sussurrando atrocidades no pé do meu ouvido durante a minha rapidinha com o Russo.
- QUE PEDERASTIA É ESSA, POSSO SABER!? – Testão surgiu de repente e interrompeu a foda.
Ninguém respondeu, nem eu.
- Esse fura-olho do caralho tá enrabando meu viado, Testão! – Zé também apareceu, já reclamando.
- Desde quando o viado é teu, Urubu!? Tu é dono dele, por acaso?! – o mais velho retrucou.
- ÓBVIO! EU QUE PAGUEI PRO FERREIRINHA COLOCAR ELE AQUI, PORRA! SE NÃO FOSSE EU, RUSSO TAVA NA PUNHETA ATÉ AGORA! FILHO DA PUTA! CUZÃO! – o moreno se exaltou.
- Abaixa o tom. Segura a onda, parceiro. – Testão ordenou.
- Tá, tá, foi mal. Cadê a porra da disciplina?! Tem que cobrar!
- Parça, pelo amor! Tamo na tranca, filho! Aqui é tudo ou nada, cê acha memo que eu fiz de trairagem?
- ACHO! TENHO CERTEZA!
- O tom, Zé. – o coroa insistiu.
- Tá, tá... Porra... Testão já falou que tem hora pra foder, Russo. Ou tu acerta o passo, meu padrinho, ou eu vou começar a ser ignorante contigo, se ligou? Abraça o papo. Tá avisado. – Urubu deu o recado e saiu.
- Tamo conversado, tiozão. Pocas ideia, firmeza? É nóis. – o paulista cruzou os braços e não se intimidou com as ameaças do colega.
Russo também deixou a cela e restamos apenas eu e Testão ali dentro, além do escroto do Ferraço ouvindo nosso papo do lado de fora. Por culpa dele que tudo aquilo aconteceu, afinal de contas foi o policial valentão que convocou Russo na cozinha pra me comer e depois ainda chamou Zé Urubu e Testão pra darem o flagrante. Vai ser traste assim na puta que pariu, fala sério!
- Lisinho... Já dei o papo que se continuar assim, vou te transferir, não avisei? – nosso líder falou sério.
- Sim, o senhor avisou. Mas eu tenho culpa se o Russo me viu limpando o chão e já chegou comendo meu cu? Minha função aqui é dar a bunda, Testão, não vou dizer não pra nenhum de vocês. – antes de sair, eu me aproximei dele, ajeitei seu macacão sujo de graxa e ri, bem putinha. – Nenhum de vocês. Até pra você eu digo sim, é só estalar os dedos e eu vou que nem cadela. Hihihih...
Saí dali me fazendo de inocente, fingi que não aprontei com o Russo e, pelo menos por enquanto, acho que escapei dos esporros do Testão sem tirar ele do sério. Já tinha terminado a geral completona que dei na cela, então fui direto pro refeitório almoçar, sentei na mesa com minha dupla favorita e segurei o riso diante de um Zé Urubu bicudo, que mal dirigia a palavra ao parceiro paulista. Apesar da briga boba deles, nós almoçamos em paz, eu enchi o bucho e passei um tempo na cozinha ajudando a lavar louça, junto do Russo. Terminamos a arrumação por volta das 16h, me mandei pro banheiro e fiquei tonto com a visão de tantos machos nus ao meu redor, parecia um buffet.
- “Isso aqui é um restaurante self-service.” – pensei.
Magro, alto, baixo, gordo, peludo, liso, preto, branco, moreno, pardo, casado, solteiro, novo, velho, jovem, perigoso, tranquilo, forte, fraco, bonito, feio, pau grande, pau pequeno... O Presídio Masculino Bento Rolão era um verdadeiro palco por onde passavam todos os tipos de machos, dos detentos aos funcionários. Os chuveiros eram emparelhados, abertos e sem divisória entre eles, cercados apenas por um imenso boxe de azulejo que separava a área do banho da parte do vestiário. Acionei a água fria, levei alguns minutos pra me enfiar no chuveiro e escutei o pigarro atrás de mim, até que virei pra ver quem era e me deparei com um macho que tinha quase o triplo da minha estatura.
- O-Oi? – minhas pernas tremeram.
Ele não respondeu. O galalau apenas me olhou dos pés à cabeça, mostrou a bucha de banho, depois virou, apontou pras costas largas e deu uma única instrução.
- Esfrega essa porra.
- Olha, não sei se é boa ideia eu fazer favores pras outras cel-
- Faz o que eu tô mandando, baitola. Não vou repetir. – ameaçou.
- “Meu Deus! Olha o tamanho desse cara! Ele me esmaga se quiser! Fudeu!” – meu cérebro esquentou sob tensão.
Peguei a esponja, enchi de sabonete e comecei a esfregar a pele morena do grandão sem oferecer resistência. Era um homem alto, largo, forte e barrigudo, com aparência de uns 45 anos, todo maltrapilho, peludão e a barba por fazer, super desgrenhada no rosto. Cara de brabo, aliança no dedo, tatuagem de caveira enorme no ombro esférico e dono de uma piroca que mais parecia uma mangueira, uma tromba, um hidrante de rua. Daquelas toras cabeçudas e megalomaníacas que entram arregaçando e saem desentupindo as pregas do cu e até da buceta, de tão cavernosas.
Eu o ensaboei durante algum tempo e achei que fosse ficar por isso, mas o pilantra estapeou minha mão, derrubou o sabonete no chão do boxe e instaurou aquele clima pesado de dúvida sobre se eu ia abaixar pra pegar ou não. Você com certeza já ouviu falar sobre as lendas urbanas e suburbanas de quem deixa o sabonete escorregar no banheiro da prisão ou do quartel, não? Pois é. Muita calma nessa hora.
- Abaixa e pega, tchola. – mandou.
- Tem certeza que v-
- ABAIXA. E PEGA. – ele rangeu os dentes afiados e fechou a cara.
Engoli o momento a seco, respirei fundo, fechei os olhos e senti a tensão escorrer na pele. Cabo Ferraço tava de prontidão na porta do banheiro, viu o que se passou e exibiu um sorrisão sádico e amarelado de quem tava se divertindo às custas do meu nervosismo. Tão logo me movi em direção ao chão pra pegar o sabão, o detento cavalão...
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