Era tarde, e o silêncio dominava o quintal. A lua cheia iluminava o pátio, projetando sombras longas e misteriosas.
— Rox.
A voz grave do Dono quebrou o silêncio, e logo ela apareceu de joelhos, nua, já com a coleira no pescoço. Os cabelos desgrenhados caíam pelos ombros, os olhos castanhos brilhavam de ansiedade. O frio da grama molhada arrepiava sua pele clara, mas era o olhar dele, fixo e imponente, que a incendiava por dentro.
— Hoje, cadelinha, tu vai me servir lá fora.
Sem hesitar, Rox se lançou de quatro pela grama, a coleira balançando a cada movimento. Os quadris largos e a bunda firme rebolavam naturalmente enquanto ela engatinhava. Sempre que ele parava, ela se arrastava até ele, abria a boca e chupava fundo, engolindo o pau até a garganta, sem se importar com o ar frio da noite. O som molhado da boca ecoava pelo quintal vazio, cada engasgo um convite para que ele fosse mais fundo.
O Dono a puxou pela guia até a mesa de pedra. Alto, forte, os ombros largos projetavam uma sombra que a dominava por completo. Ele a deitou ali, nua sobre o mármore gelado. Rox arfava, os seios firmes subindo e descendo rápido, mas manteve os olhos erguidos para o céu, obedecendo sem questionar.
— Olha pra lua, cadelinha… enquanto eu te marco.
O gozo veio quente, jorrando no rosto dela. Rox fechou os olhos, a boca entreaberta, sentindo a porra escorrer pelo queixo. O Dono segurou seu rosto com firmeza, aproximou a boca e, com a língua, levou cada fio de gozo até os lábios dela, invadindo sua boca e misturando num beijo sujo, profundo, possessivo. Rox gemeu dentro do beijo, engolindo cada gota como se fosse sagrada.
Mas não havia pausa. Ele a virou de quatro sobre a mesa, puxou pela coleira e a penetrou de uma vez só. O pau duro afundou na boceta molhada dela, arrancando um grito que ecoou pelo pátio silencioso. Rox apoiou as mãos na pedra fria, a bunda arrebitada, o corpo inteiro sendo sacudido pelas estocadas fortes e ritmadas. Cada investida era acompanhada de um puxão de coleira ou um tapa estalado na bunda, deixando-a ainda mais entregue, ainda mais cadela.
— Geme alto, cadelinha. Quero a vizinhança ouvindo quem é teu Dono.
Rox obedecia, gemendo selvagem, sem se importar com nada além da sensação de ser usada.
Quando ele a puxou para o colo, Rox montou sem hesitar. O corpo dela deslizou quente sobre o pau duro, engolindo tudo de uma vez. De frente para o Dono, a coleira pendendo entre os seios firmes, ela cavalgava desesperada, rebolando e descendo fundo, os olhos fixos nele em pura devoção.
Ele segurava firme sua cintura, guiando os movimentos, enquanto mordia seus lábios e roçava os dentes em seu pescoço. Rox gemia cada vez mais alto, o corpo todo tremendo de prazer, até que o ápice veio como uma explosão. O gozo dele se misturou ao dela, quente, profundo, enquanto Rox se agarrava ao pescoço dele, suada, arfando, totalmente entregue.
O Dono a manteve no colo, ainda pulsando dentro dela, a boca próxima ao ouvido:
— O mundo inteiro pode dormir, mas só tu sabe quem é o Dono que te marca. Minha cadelinha Rox.
E Rox sorriu, corpo mole, sabendo que jamais seria livre — nem queria ser.