Macaco Que Muito Pula Quer Chumbo

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Heterossexual
Contém 3085 palavras
Data: 25/08/2025 21:56:47

O Calor Que Engana

O sol de janeiro pelava a pele, refletindo na piscina da casa de praia como um espelho em brasa. Eu, Daniel, 27 anos, tentava me refrescar, mas o calor grudava no corpo como uma promessa não dita. Minha esposa, Clara, 24, nadava com leveza, os cabelos castanhos flutuando na água, o sorriso puro e confiante. Ela acreditava nas pessoas, como se o mundo não pudesse traí-la. Na borda oposta, minha cunhada, Lívia, 22, jogava água na minha direção, rindo alto. Loira, com pernas longas e uma energia que parecia não ter fim, ela adorava me atormentar. "Vem, cunhado, tá com medo de se molhar?" dizia, com um sorriso travesso que parecia inocente. Uma capetinha! Bruno, 25, namorado dela, estava esparramado numa espreguiçadeira, o cabelo bagunçado e um sorriso distraído. Ele era alto, atlético, mas vivia enfiado no celular. "Lívia, deixa o Dani em paz!" ele gritou, rindo, sem tirar os olhos do telefone. Viciado! Marina, 26, amiga de infância de Clara, observava debaixo de um guarda-sol, os cabelos pretos cacheados caindo sobre os ombros, o olhar cortante. "Você tá se divertindo muito, Dani," ela disse, com um tom que sugeria mais do que dizia. Invejosa, mas grudada na minha esposa.

A brincadeira virou um cabo de guerra subaquático. Lívia agarrou minhas mãos, puxando com força, seu corpo escorregando contra o meu na confusão de água e espuma. Nossos quadris se alinharam por um instante, e senti a curva dela, firme e quente, contra mim, meu pau encaixando perfeitamente no rego dela através do tecido molhado. Meu corpo reagiu antes que eu pudesse pensar, uma ereção dura e pulsante contra a sunga. Ela riu, alheia—ou será que não?—puxando com mais força, mas o contato deixou minha cabeça em chamas. Para ela, talvez fosse só a zoação de sempre; para mim, era pura sacanagem. Afastei-me rápido, mergulhando para disfarçar, mas o desejo já tinha se acendido, um fogo que eu sabia que não apagaria fácil.

O Jogo da Inocência Perdida

Nos dias seguintes, a cunhadinha continuou seu assédio divertido, mas agora eu sentia que cada ato era uma escolha. Ela passava por mim na cozinha, rindo e dando beliscões na minha bunda, ou colocava pimenta no meio do meu pão. Enquanto ria, se inclinava para pegar algo no chão, o short subindo e revelando a curva perfeita da coxa. "Para de ser molenga, cunhado!" dizia, com um riso que era puro caos. Eu, por outro lado, já não via intenções onde talvez não houvesse; eu via as intenções. O jeito como o biquíni marcava a pele bronzeada, o perfume doce que pairava no ar como uma isca, tudo me puxava para um lugar proibido com uma força brutal. Clara, com seu jeito delicado, não via nada além de uma irmã bagunceira. "Vocês dois não saíram da quinta série," ela dizia, rindo, enquanto me abraçava, sua inocência um manto que me envergonhava.

Bruno parecia lesado, mas às vezes seus olhos demoravam em mim, um faro de homem percebendo outro. "Tá gostando da brincadeira, Dani?" ele perguntou uma vez, com um meio sorriso que eu não decifrava—era provocação ou aviso? Marina, porém, não deixava passar nada. "Cuidado, Daniel, tá espertinho demais," ela disse numa tarde, enquanto Clara arrumava a mesa. Havia um veneno doce de ciúme em sua voz, como se ela quisesse ser o centro das atenções que eu recebia. Clara riu, abraçando-me. "Marina, você vê coisa onde não tem!" Mas eu sentia o peso daquele olhar, como se Marina visse direto na minha alma o fogo que crescia dentro de mim – e, talvez, quisesse uma parte daquele inferno.

Minha cabeça era um turbilhão. Amo Clara, sempre amei, sua suavidade, a forma como ela confiava em mim cegamente. Mas Lívia, agora consciente, era uma tentação irresistível. Cada risada, cada toque "acidental", era como gasolina num incêndio que eu já não tentava apagar, apenas conter. Eu me condenava por isso, mas à noite, no escuro, minha mente traía Clara com uma vívida clareza, imaginando o corpo da cunhada, o calor úmido que eu sabia que encontraria se cedesse.

O Despertar do Desejo

Tudo mudou numa noite de churrasco. Lívia me infernizava, jogando água em mim enquanto Clara e Bruno preparavam a carne. "Tá com medo de se molhar de novo, cunhado?" ela disse, rindo, mas seus olhos encontraram os meus por um segundo a mais, e foi como um choque. Ela mordeu o lábio inferior lentamente, um gesto calculado, como se tivesse finalmente decodificado um segredo e gostado do que viu. Pela primeira vez, vi um brilho predador nela – uma curiosidade faminta, como se estivesse testando o terreno para uma caça. Durante um jogo de mímicas, ela "tropeçou" com uma graça exagerada e caiu de lado no meu colo, o calor úmido da coxa dela pressionando a minha, meu pau endurecendo instantaneamente contra ela. Dessa vez, ela não riu. Seus olhos se demoraram nos meus, pesados e escuros, e quando se levantou, passou a mão pelo cabelo com um gesto lento, deliberadamente sensual, os dedos roçando o pescoço. "Desculpa, cunhado," murmurou, com um tom que não pedia desculpas de forma alguma. Era um convite.

Marina, com seu olho de águia, viu tudo. "Daniel, Daniel... Isso não vai acabar bem," ela sibilou baixo, enquanto passávamos os pratos. Havia uma faísca de inveja genuína em sua voz, como se ela estivesse furiosa por não ser a protagonista daquela tensão. Dias depois, ela mudou o alvo. "Lívia, para de provocar o marido da sua irmã, tá ficando feio," ela disse, com as mãos ensaboadas na pia. Lívia riu, jogando o cabelo para trás em um movimento que exibia todo o seu longo pescoço. "Relaxa, Marina, é só zoeira." Mas seus olhos me encontraram por cima do ombro de Marina, e o brilho ali era inconfundível – um acordo silencioso. Ela sabia exatamente o que estava fazendo.

Marina tentou alertar Clara e Bruno pela última vez. "Vocês não acham que essas brincadeiras estão passando dos limites?" ela disse numa noite, o copo de cerveja tremendo levemente em sua mão. Clara riu, abraçando-me forte, seu corpo confiante contra o meu. "Marina, você é muito desconfiada!" Bruno deu de ombros, mas seus olhos ficaram fixos em Lívia por um instante longo, antes de se distrair com a notificação do celular. Marina bufou, o rosto inundado de um rubor de raiva e humilhação. "Vocês vão se foder," ela murmurou para o fundo do copo, tomando um gole longo e desesperado. Sua frustração era um terceiro personagem na sala – ninguém a ouvia, ninguém a levava a sério, sua percepção afiada era tratada como loucura. Mas, no fundo, havia mais do que apenas alerta; havia ciúme, um desejo agoniado de ser vista, de tomar parte no jogo que a excluía.

A Chama Que Explode

Uma noite, Clara e Bruno saíram para comprar massa de pastel e mais refrigerante. Marina estava no quarto, supostamente dormindo. Lívia e eu ficamos na sala, o filme na TV apenas um ruído de fundo para o silêncio carregado entre nós. Ela se aproximou no sofá, jogando as pernas sobre as minhas, a panturrilha suave roçando meu pau, que ganhou vida imediata e dolorosa dentro do jeans. "Tá tenso, cunhado," disse, com um sorriso que era puro desafio. Sua mão se moveu e pressionou a palma contra minha rigidez. "Você quer isso, né?" Sua voz era um sussurro rouco, uma confissão que ecoava a minha. Antes que eu pudesse formular uma resposta, ela se inclinou, o rosto a centímetros do meu, seu hálito quente e doce com um traço de cerveja. O perfume dela, misturado com o calor da pele, era intoxicante. "Lívia, para," murmurei, mas minha voz saiu um gemido baixo, e minhas mãos já subiam pelas suas costas.

Nossos lábios se encontraram não como uma faísca, mas como um incêndio. Foi brutal e faminto. Minhas mãos agarram sua cintura, puxando-a contra mim até que não houvesse espaço entre nós. Ela gemeu baixo, um som gutural que fez meu sangue ferver e minha mente desligar. Minha mão desceu, encontrou a barreira do short, e senti o calor e a umidade que encharcavam o tecido fino. Ela se agitou contra minha palma, um movimento instintivo e urgente. Ela então agarrou minha ereção através da calça, apertando com uma força que beirava a dor. "Meu cunhado," ela sussurrou contra meus lábios, os olhos escuros e sem nenhum traço de brincadeira, "você não aguenta, né? Aguenta nada."

O barulho distante de um carro. O rangido metálico do portão eletrônico. Clara e Bruno voltaram cedo. Nos separamos em pânico, um estalo de realidade gelada. Meu coração batia na garganta como um animal enjaulado, o sabor dela ainda na minha boca. Lívia se afastou, o rosto rubro, os lábios inchados, mas seus olhos ainda queimavam com aquele fogo que agora nos consumia. "Tá tudo bem aí?" Clara perguntou, sorrindo, sacolas na mão, completamente alheia ao crime que acabara de ser cometido a centímetros de onde ela estava. Lívia riu, um som um pouco alto e forçado, disfarçando com uma habilidade que me assustou. Marina apareceu na porta do quarto, como um fantasma. Seu olhar era uma lâmina, cortando-me em fatias. "Vocês são patéticos," ela cuspiu baixo, só para mim, antes de desaparecer de volta para o quarto. Mas no segundo em que nossos olhos se encontraram, eu vi: não era apenas acusação. Era um brilho de desejo perverso, como se ela quisesse muito mais do que apenas nos expor.

A Raiva e o Desejo

Marina estava furiosa, mas era mais do que isso. Era uma fúria negra, alimentada por anos de se sentir a amiga secundária, a observadora, a invisível. Ela se sentia rejeitada por Clara, que desdenhava de suas advertências, por Bruno, que a ignorava enfiado no seu mundo digital, e agora por mim e Lívia, que seguíamos nosso jogo proibido sem dar a ela o reconhecimento que ela achava que merecia. Nosso fogo a queimava por dentro.

Ela tentou uma última vez, com Clara, numa investida mais direta e desesperada. "Você não acha que o seu macho e a sua irmãzinha estão muito grudados?" perguntou, balançando a cabeça, as mãos firmes na cintura, o corpo tenso. Clara riu, um som leve que deve ter soado como uma agulha para Marina. "Marina, para de ver novela onde não tem! Ele é o Daniel, ela é a Lívia. São assim desde sempre." Bruno, ouvindo a conversa da varanda, nem se virou. "É só brincadeira, relaxa, sempre foi assim." Marina bufou, o rosto vermelho de uma raiva impotente. "Vocês vão se foder," ela murmurou, saindo da sala. "Louca," disse Bruno, absorto na tela.

Dias depois, na semi-escuridão abafada da garagem, entre cheiro de gasolina e mofo, Lívia e eu caímos na tentação de novo. Ela me puxou para trás do carro, seus dedos entrelaçando-se nos meus com uma urgência que me deixou tonto. Sem uma palavra, ela se ajoelhou, olhando para cima com um sorriso de vencedora. Suas mãos abriram minha calça com familiaridade assustadora. Ela não fechou os olhos. Manteve o meu olhar enquanto sua boca, gulosa e habilidosa, me envolvia. Era quente, úmido e faminto, o som sujo e suave dos lábios dela contra minha pele me levando ao limite em segundos. Gozei com um gemido abafado que ecoou na garagem vazia, sentindo o calor e as contrações da sua garganta. Quando ofegante, levantei os olhos, e lá estava ela. Marina. Parada na porta entreaberta, iluminada pela luz fraca do corredor. A mão dela estava dentro da calça, se tocando com uma fúria visceral, os olhos vidrados em nós, brilhando com uma mistura de ódio e um desejo avassalador.

"Seus filhos da puta," ela sussurrou, a voz rouca e quebrada, ofegante. "Ou eu entro nessa porra, ou eu conto tudo para a Clara agora." Ela não esperou uma resposta. Saiu, com o rosto vermelho e os dedos trêmulos, deixando para trás o eco do seu ultimato e o cheio do seu próprio prazer solitário. Consumida por uma raiva que era também ciúme, por um desejo que não podia mais negar e a humilhava.

Marina não era mais só uma testemunha. Sua raiva por ser ignorada a consumia, mas também a excitava de um modo doente. Ela queria punir a todos – Clara por sua cegueira, Bruno por sua indiferença, Lívia por roubar a atenção que ela nunca teve, e eu por ceder à tentação que ela secretamente também desejava. Mas, mais do que isso, ela queria ser vista, desejada, fodida. Ela queria ser parte do fogo, mesmo que fosse para se queimar junto.

O Ponto Sem Volta

Naquela tarde abafada, Clara e Bruno saíram para comprar mais bebidas. Marina ficou. Sabíamos. Era uma armadilha que nós mesmos armamos. Lívia e eu não resistimos. No quarto de hóspedes, com as persianas fechadas, a luz era dourada e fraca. Ela tirou o biquíni com uma lentidão que era tortura, o corpo bronzeado brilhando com um suor leve. Joguei-a na cama, o colchão gemendo, e cobri seu corpo com o meu, beijando-a com uma fome que vinha de semanas de tensão, sentindo o calor vivo da pele dela contra a minha, os sabores de protetor solar, suor e desejo.

O som dos gemidos dela, roucos e urgentes, ecoava no quarto abafado, suas unhas cravando nas minhas costas com uma dor deliciosa. "Dani," ela sussurrou, a voz quase uma súplica animal, "por favor, não para. Me usa." Eu a penetrei com uma força que era resposta, e o quarto se encheu do som úmido dos nossos corpos se encontrando.

A porta rangeu. Devagar. Marina estava lá, parada na entrada, iluminada pela fresta de luz do corredor. Seus olhos estavam arregalados, vidrados, e uma de suas mãos estava enterrada na cintura da calça, os dedos se movendo sob o tecido. "Vocês são desgraçados mesmo," ela disse, a voz tremendo, não só de raiva, mas de excitação. Era um tremor de adrenalina e tesão. "Chega. Quero entrar."

Era a fúria falando, sim, mas era também o ciúme explodindo em necessidade, a solidão demandando um lugar naquela calorosa desgraça. Lívia e eu nos olhamos por um instante, o arrepio do perigo e do tesão vencendo qualquer último resquício de juízo. O olhar de Lívia foi de desafio, de quem já tinha cruzado todas as linhas. O meu foi de rendição total.

"Vem," eu disse, a voz irreconhecivelmente rouca.

Marina não hesitou. Era como se um dique tivesse se rompido. Ela se jogou na cama, tirando a roupa com uma urgência frenética, como um animal faminto. Eu não sabia mais onde começava uma e terminava a outra, o calor dos corpos se misturando, a culpa e o desejo me afogando numa mesma onda. Beijei o pescoço de Marina, macio e salgado, enquanto minhas mãos apertavam os seios de Lívia. Marina enterrou o rosto no pescoço de Lívia, mordiscando, enquanto sua mão descia pelo meu torso. Lívia, por sua vez, deslizou os lábios pela barriga de Marina, com uma languidez que contrastava com a fúria do momento, até encontrar o centro molhado dela.

E eu me perdi. Perdi-me no calor apertado e familiar de Lívia, enquanto Marina se movia sobre meu rosto, seus gemidos se misturando aos da Lívia, lambendo-a com uma fome que parecia vingar-se de todos nós, tomando o que queria pela força. O quarto era um caldeirão de sons—gemidos abafados, o roçar de corpos suados, respirações ofegantes, o cheiro agridoce do sexo e do suor.

"Quero sentir vocês," grunhi, a voz rouca, perdido no centro daquele furacão que nós três criamos. "Quero tudo."

E elas me deram tudo. Naquele momento, não havia mais irmã, amiga, marido. Éramos apenas três corpos incendiados por um desejo que havia devorado toda a moral. Elas se beijaram com uma violência passionais, os lábios brilhando com o gosto do meu gozo e do prazer uma da outra, um espetáculo de pura devassidão que me levou ao êxtase e à culpa mais profunda ao mesmo tempo.

A Verdade em Chamas

O som seco das sacolas de plástico caindo no chão de ladrilho cortou o ar como um guilhotina. O ruído do prazer cessou de imediato, substituído por um silêncio súbito e gelado.

Clara estava parada na porta. Seus olhos, sempre tão doces e confiantes, estavam arregalados, vidrados, vazios. Seu rosto estava pálido como cera, uma máscara de incredulidade pura. As compras rolaram pelo chão – laranjas que se espalharam como bolas coloridas, latas de cerveja rolando com um barulho metálico, um vidro de azeite que se espatifou, manchando o chão com um líquido âmbar e pegajoso.

Um som escapou da garganta dela. Não era um grito. Era um ruído baixo, rouco, como se a dor estivesse rasgando seus órgãos por dentro, um gemido de alma partida.

"Clara..." eu tentei, mas minha voz foi um sopro inútil, morrendo na atmosfera pesada de traição. Minhas mãos, que seguravam Marina, soltaram-na como se queimassem. Lívia cobriu o rosto com as mãos, encolhendo-se na cama, murmurando algo inaudível, um mantra de horror. Marina, lenta e deliberadamente, se levantou. Ela não tentou se cobrir. Com um movimento calculado, passou a língua pelo lábio superior, lambendo uma última gota que brilhava ali, seus olhos fixos em Clara, brilhando com uma vitória amarga e doentia. Era o triunfo da vingança, mesmo que ela também estivesse nua e exposta.

"Como você pôde?" Clara sussurrou. As palavras saíram trêmulas, carregadas de uma mágoa tão profunda que parecia material. Lágrimas começaram a escorrer silenciosamente pelo seu rosto, limpando caminhos na poeira do dia. "Eu confiava em você. Em todos vocês." Seu olhar passou por mim, por Lívia, por Marina, como se estivesse vendo monstros. Ela deu um passo para trás, o corpo todo tremendo, como se o chão estivesse afundando. "Meu Deus..."

Ela não gritou. Não esperou. Virou as costas—as costas que eu tantas vezes abracei com amor—e saiu. A porta da frente da casa bateu com um estrondo final que ecoou por todos os cômodos, selando tudo.

O silêncio que ficou foi mais pesado que qualquer grito, mais cortante que qualquer acusação. O cheiro do sexo e do azeite quebrado envenenava o ar. Eu sabia, olhando para aquele quarto devastado, para os corpos nus e arrependidos—ou não—que tinha destruído tudo. Arrasado uma vida inteira de confiança por alguns momentos de fogo.

E o pior, a parte mais negra e verdadeira de tudo? Mesmo com o peso da culpa me esmagando o peito, com a visão do rosto desfeito de Clara queimando minha retina, uma parte de mim, pequena e vergonhosa, ainda queimava pelo fogo que nos reduziu a cinzas.

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