Mestre Gabriel - O Dia Seguinte [Capítulo 14]

Um conto erótico de EscravoDele
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2758 palavras
Data: 25/08/2025 12:01:07

A luz fraca da manhã filtrava pelas persianas, mas para Júnior, o novo dia vinha carregado do peso da noite anterior. Cada músculo do seu rosto protestava, e o gosto de sangue seco ainda pairava em sua boca. Ele abriu os olhos inchados, sentindo as marcas dos tapas de Gabriel como tatuagens de dor e vergonha. Havia um vazio estranho ao seu lado da cama; o espaço que sua esposa preenchia era, naquele momento, um lembrete do segredo que carregava.

Do outro lado da cidade, Gabriel acordava esticado, um sorriso preguiçoso em seus lábios. O ronco suave do motor da BMW de Júnior, agora estacionada em sua garagem, era a melodia perfeita para seu amanhecer. Ele pegou o celular.

Gabriel: Bom dia, cadela. Espero que tenha dormido bem sonhando com os meus pés. Já está de pau duro?

Gabriel: Sim, já pode tomar seu banho.

Gabriel: Quero uma foto do café da manhã da minha putinha obediente.

Júnior leu a mensagem, sentindo um misto de repulsa e um arrepio familiar. A dor física era real, mas a necessidade de agradar, de se provar, era ainda mais premente. Ele se levantou com dificuldade, tomou seu banho e tirou uma foto apressada de sua xícara de café e pão, e a enviou, sentindo-se patético.

Júnior: Bom dia, Mestre. A dor física é uma honra, uma lembrança do meu lugar. Passei a noite toda pensando em seus pés.

Júnior enviou a foto.

Júnior: O que mais o senhor deseja?

Gabriel sorriu. A resposta era exatamente o que esperava. Ele se arrumou sem pressa.

Gabriel: Excelente. Agora, você vai para o seu trabalho. Pegue um Uber. Eu, por outro lado, vou para o meu trabalho com o seu carro que me servem bem para isso.

Júnior sentiu o golpe. A humilhação de ter que pedir um carro por aplicativo para ir ao próprio escritório, enquanto seu luxuoso veículo estava na garagem de Gabriel e seria usado por ele, era uma lembrança cruel de sua nova realidade.

Minutos depois, Gabriel ligou o motor da BMW de Júnior, sentindo o poder do carro sob suas mãos. O ronco suave, o interior de couro, o cheiro de carro novo. Era bom. Ele dirigiu até algumas ruas de distância da concessionária onde trabalhava, estacionando a BMW discretamente em uma rua lateral. Ninguém precisava saber que Gabriel Brandão estava usando o carro de outra pessoa para trabalhar.

Júnior, por sua vez, esperava seu Uber, sentindo-se nu, exposto. A falta do carro era um buraco em sua rotina, um símbolo visível de sua impotência. Ele chegou ao seu escritório de contabilidade, fingindo normalidade, mas a mente estava longe, nas mãos de Gabriel.

No meio da manhã, o celular de Júnior vibrou novamente. Era Gabriel.

Gabriel: E aí, cadela? Produtiva hoje? Ou só pensando no seu dono?

Júnior sentiu um calafrio. Ele estava pensando, sim. Pensando na meia.

Júnior: Sempre pensando no senhor, Mestre. Minha produtividade é para que eu possa servi-lo melhor.

Gabriel riu sozinho, imaginando a situação de Júnior. Ele abriu a mochila, tirou a meia suja que Júnior havia limpado com a língua no dia anterior, e tirou uma foto. A meia estava amarrotada, com alguns pontos ainda úmidos.

Gabriel: Olha só o seu prêmio, cadela.

A foto da meia apareceu na tela de Júnior. Seus olhos brilharam. Era nojento, imundo, e ele a desejava mais do que qualquer coisa.

Gabriel: Vale tudo por ela, cadela? Me diga. Vale a sua vida? A sua dignidade?

O coração de Júnior disparou. A pergunta era um teste. Uma reafirmação.

Júnior: Sim, Mestre! Vale tudo! Vale a minha vida, a minha dignidade! O senhor é o meu tudo!

Gabriel: Hahahaha! Que delícia ouvir isso! Gabriel digitou, sentindo a adrenalina. Então, prove. Quero trezentos reais na minha conta. Agora. Pix na hora. Como prova da sua devoção, antes que eu perca a paciência.

Júnior sentiu o baque. Trezentos reais. Imediato. Seu orçamento já estava apertado. Ele não esperava um valor tão alto para começar o dia. Mas Gabriel não estava pedindo, estava exigindo. E ele tinha que provar.

Ele conseguiu se desviar para um canto reservado do escritório, o celular na mão. Mexeu no aplicativo do banco, suando frio. Conseguiu juntar os trezentos reais, forçando limites e transferindo de uma poupança de emergência. Enviou.

Júnior: Feito, Mestre. Seu comando é minha lei.

Gabriel recebeu a notificação do Pix. Um sorriso vitorioso e cruel se formou em seu rosto.

Gabriel: Muito bem, cadela. Prova aceita. Mas essa foi só a sua entrada para a escola da obediência. Agora, preciso de quinhentos reais. Considero isso a sua taxa de matrícula, onde você vai aprender a merecer a minha meia.

Júnior sentiu o golpe. Quinhentos reais? Era um valor alto, ainda mais depois das últimas despesas e dos trezentos que acabara de enviar. Mas Gabriel não pedia, exigia. E a meia...

Júnior: Mestre, é um pouco... muito agora. Eu posso dar trezentos agora e o restante amanhã? Por favor, Mestre.

Gabriel: Não me venha com suas desculpas de cadela pobre. Eu não me importo com seus problemas. Quinhentos. Agora. Ou a meia vai para o lixo. E você nunca mais terá uma chance de provar que a merece. Escolha. Sua devoção ou sua insignificância.

Júnior gelou. Perder a meia? Perder a chance de provar sua devoção? Não. Ele não podia. Ele daria um jeito. Ele sempre dava um jeito.

Júnior: Não, Mestre! Quinhentos! Agora! Já estou providenciando.

Gabriel sorriu vitorioso. Em poucos minutos, a notificação de transferência chegou. Quinhentos reais. Fácil.

Gabriel: Muito bem, cadela. Aprovado. Sua obediência é gratificante. Essa é a matrícula para as suas aulas de obediência, kkkkk, ainda tem as mensalidades! A partir de amanhã, eu quero acordar com a notificação de quinhentos reais. Hoje é quarta e eu quero isso até sábado, porque no sábado você terá a chance de me provar que merece a meia. E talvez... só talvez... você a ganhe.

Júnior leu a última mensagem, o corpo moído pela tensão, mas com uma nova energia pulsando em suas veias. O sábado. A chance de finalmente ter a meia. O sorriso se misturou com as lágrimas. Ele faria qualquer coisa. Qualquer coisa.

Era hora do almoço. Gabriel, dirigindo a BMW de Júnior, parou em frente a um restaurante descolado no bairro dos Jardins, um ponto de encontro habitual com seus amigos da faculdade. Desligou o motor, sentindo o ronco abafado, e um sorriso preencheu seu rosto ao constatar que a gasolina estava no talo.

Thiago, João Victor e João Guilherme já estavam sentados a uma mesa na varanda, batendo papo. Ao ver Gabriel descer do carro, assobiaram.

— E aí, playboy! Chegou na máquina! — exclamou João Guilherme, com um misto de admiração e inveja.

— Pois é, a cadela é boa de serviço. — Gabriel respondeu, sem dar muitos detalhes, já sentando-se e pegando o cardápio com um ar de quem não se preocupa com preços.

— Cadela? Essa BMW é nova, Gabriel? — Thiago provocou, já desconfiado.

— Ah, é do meu “personal assistant” — Gabriel disse, dando de ombros e abrindo o cardápio. — Ele emprestou. Está na minha garagem agora. Uso quando preciso.

Os amigos se entreolharam, um sorriso malicioso no rosto de João Victor.

— “Personal assistant” que te empresta BMW e banca churrasco? Você está cada dia mais misterioso, hein, Gabriel. Que tipo de assistente é esse?

Gabriel ignorou a pergunta, chamando o garçom:

— Vou querer o bife ancho, no ponto, com risoto de funghi. E um suco de laranja natural. Tudo para mim. — Ele fez questão de deixar claro que pedia apenas para si.

— E para vocês, meninos? — o garçom perguntou.

— Ah, eu vou de executivo mesmo, não estou podendo gastar, não tenho essa vida de rei que o Gabriel tá levando. — João Victor brincou, e os outros dois riram.

Enquanto esperavam o pedido, o assunto voltou para a nova fase de Gabriel.

— Falando sério, Gabriel. Aquele vídeo de ontem... o cara realmente te serve daquele jeito? Ele te paga e ainda te pede pra apanhar? Aquilo não é zoeira? — perguntou Thiago, com a curiosidade explícita.

Gabriel tomou um gole de água, um brilho de divertimento nos olhos.

— Por que seria zoeira? Vocês viram a BMW na garagem dele, né? E os PIXs na minha conta? Aquele ali é meu. Me obedece em tudo. E sim, ele adora ser humilhado. É o fetiche dele.

João Guilherme balançou a cabeça, descrente:

— Cara, é muito louco. E ele paga? Tipo, os 7 mil que você falou?

— E muito mais. — Gabriel sorriu, pegando o celular. Abriu a tela do banco, mostrando o extrato do dia. — Olhem só a entrada de hoje. Trezentos e quinhentos. Só hoje. E isso é só o começo. Ele está pagando a mensalidade da escola de obediência.

Os amigos arregalaram os olhos ao ver os valores no extrato. O silêncio pairou por um instante, quebrado apenas pelo burburinho do restaurante.

— Caralho, Gabriel! — exclamou João Victor, o queixo caído. — O cara é um caixa eletrônico ambulante! E pra que ele tá pagando tudo isso?

— Para ter a minha meia. — Gabriel disse, com um tom de escárnio. — Aquela que ele limpou com a língua ontem. Ele quer ela de volta. E para isso, precisa me provar que merece.

Thiago tossiu, quase engasgando com a água:

— Você está me zoando, né? O cara está te pagando quinhentos reais por dia pra ter uma meia suja?

— E por que não? — Gabriel perguntou, com um ar de superioridade. — Ela é minha. E ele a deseja. E o desejo, meus caros, tem um preço.

Nesse momento, Gabriel sentiu o celular vibrar. Era uma notificação de Júnior. Não era um PIX, mas uma mensagem no chat privado.

Gabriel leu, um sorriso perverso nos lábios. Ele sabia que Júnior estava no escritório, provavelmente morrendo de dor. Que oportunidade perfeita para esfregar na cara de seus amigos a dimensão do seu poder. Eles achavam que era brincadeira? Ele mostraria a eles o quanto sua cadela era submissa.

— Olha só, seus trouxas. — Gabriel disse, erguendo o celular e virando a tela para que os três pudessem ler a mensagem de Júnior. A frase "Mestre, a coxa está latejando muito dos chutes de ontem. E o rosto, muito inchado. Por favor, Mestre, me permita um anti-inflamatório. Seu escravo precisa estar em forma para servi-lo sem levantar suspeitas." brilhou na tela.

Os amigos arregalaram os olhos. João Guilherme soltou um assobio incrédulo. João Victor passou a mão pelo rosto, como se não acreditasse no que via. Thiago estava de boca aberta.

— Ele tá pedindo... permissão pra tomar um remédio? — Thiago balbuciou, a voz quase sumindo.

— Ele te pede permissão pra tudo, Gabriel? Tipo, tudo? — João Victor perguntou, a incredulidade misturada com um fascínio mórbido.

— Parece que a dor é real, né? — João Guilherme comentou, com um riso nervoso. — Esse cara vive uma vida dupla surreal!

Gabriel sorriu, a satisfação evidente em seu rosto:

— Viram? Eu disse que essa cadela é minha. E a dor é um ótimo lembrete de quem manda.

Ele então pegou o celular de volta e digitou, as palavras pesadas com intenção de humilhação, sabendo que seus amigos estavam assistindo.

Gabriel: Nada de remédio, cadela. A dor é um lembrete. Um lembrete de quem manda. Minha satisfação é sua prioridade. Entendeu?

Ele enviou a mensagem, e só então olhou para os amigos, o sorriso vitorioso:

— É a cadela pedindo permissão pra respirar, como eu disse. E eu não permito. Vocês não entendem esse nível de submissão.

João Victor balançou a cabeça:

— Cara, você é um gênio ou um psicopata. Esse cara realmente faz tudo que você manda?

— Tudo. — Gabriel confirmou, com um ar de profunda satisfação. Seu almoço chegou. Ele cortou o bife, perfeitamente no ponto, e começou a comer, sentindo o sabor da vitória e do dinheiro bem gasto. O poder, ele percebeu, tinha um sabor especial, e era ainda mais delicioso quando pago pela miséria de outro.

Apesar da prova inicial com a mensagem, João Victor ainda parecia cético. Ele observou Gabriel comendo, os olhos semicerrados.

— Ok, Gabriel. A mensagem é uma coisa. Mas ele realmente faz tudo? Tipo, se você mandar ele fazer algo agora, na frente da gente, ele faz? Algo... que prove o seu domínio total.

Gabriel mastigou lentamente um pedaço de carne, um sorriso frio surgindo em seus lábios. Ele olhou para João Victor, depois para Thiago e João Guilherme, que aguardavam a resposta com a respiração suspensa.

— Querem ver? — Gabriel desafiou, seu olhar fixo nos amigos. — Prestem atenção.

Ele pegou o celular, abrindo o chat com Júnior. Digitou rapidamente, as palavras carregadas de um sadismo calculado.

Brandao: Cadela. Meus amigos ainda duvidam da sua obediência. Prove a eles que eu mando em você. Quero quinhentos e quatorze reais e vinte e três centavos na minha conta agora. Exato. Nem um centavo a mais, nem um a menos. E, além do Pix, quero uma mensagem de áudio. Quero ouvir sua voz trêmula e embargada pelo cansaço e pela adoração, dizendo o quanto você me ama e que este dinheiro é uma oferta da sua devoção incondicional a mim. Rápido.

Gabriel enviou a mensagem e colocou o celular sobre a mesa, virado para cima, para que os amigos pudessem ver as notificações. Os três olhavam para o aparelho, quase hipnotizados, enquanto Gabriel continuava a comer seu bife com uma calma impressionante.

Menos de dois minutos se passaram. O celular de Gabriel vibrou. Uma notificação do banco apareceu na tela: "Pix recebido: R$ 514,23 de Júnior...". Os olhos dos amigos se arregalaram.

— Puta que pariu! Ele mandou! E o valor exato! — exclamou Thiago, sem conseguir conter a surpresa.

— Ele não brinca em serviço! — João Guilherme acrescentou, um misto de espanto e admiração.

E então, o celular vibrou novamente. Desta vez, uma notificação de áudio de Júnior. Gabriel, com um sorriso de triunfo, abriu a mensagem de voz. O áudio começou a tocar, baixo o suficiente para não perturbar as outras mesas, mas perfeitamente audível para os quatro.

A voz de Júnior, inegavelmente cansada e com um tom que beirava o choro contido, ecoou pela mesa:

— "M-Mestre... é... é uma honra... poder provar minha devoção ao senhor. Quinhentos e quatorze reais e vinte e três centavos... é... é o menor dos sacrifícios que posso fazer. Eu te amo, Mestre... Eu... eu amo o senhor... Mais do que a minha própria vida. Este dinheiro... é para o seu prazer. É todo seu."

O áudio terminou. O silêncio que se seguiu foi absoluto. Os amigos de Gabriel estavam em choque. Não havia mais dúvidas, nem brincadeiras. Aquele era um nível de dominação que eles nunca haviam presenciado, ou sequer imaginado.

João Victor, o mais cético, levou as mãos à cabeça:

— Caralho... É... é tudo real. Eu... eu não tenho palavras. O cara é uma máquina de obediência.

Thiago, com os olhos fixos em Gabriel, balançou a cabeça lentamente:

— Você é um monstro, Gabriel. Um gênio. Eu nunca vi nada igual.

João Guilherme também comento:

— O poder que você tem sobre esse cara é absurdo! Ele é uma máquina de obediência. Que inveja, cara!

Gabriel apenas sorriu, o sorriso mais largo e satisfeito do dia. Ele havia provado seu ponto. E a carne nunca havia tido um sabor tão doce.

Ele terminou de almoçar, limpou a boca com o guardanapo e olhou para seus amigos, que ainda pareciam em transe.

— Bom, agora que vocês já sabem a dimensão da minha cadela... o que acham de uma prova presencial? — Gabriel perguntou, a voz baixa e carregada de malícia. — Sábado. Na chácara dessa piranha. Eu tenho um plano para ele. E vocês serão a plateia.

Os olhos dos amigos se arregalaram novamente, mas desta vez, não de incredulidade, e sim de uma excitação sombria.

— Na chácara dele?! — João Victor exclamou, chocado. — Ele tem uma chácara? E você vai usar a chácara dele pra... pra quê?

— Ah, isso é surpresa. Para ele. — Gabriel sorriu, um brilho perverso nos olhos. — Para vocês... será demonstração prática de dominação. Ele vai estar lá, como sempre, achando que é um encontro particular comigo. E claro, bancando tudo. Mas terá uma audiência. Quero que ele sinta o peso do meu poder, não só na frente de vocês, mas também o meu controle sobre ele na frente da minha plateia. Quero que ele sinta que nem a casa dele é um santuário. — Gabriel sorriu, um plano diabólico já tomando forma em sua mente. — E ele não vai desconfiar de nada. Ele vai virar o anfitrião da própria humilhação. Será épico. Ele vai abrir as portas da sua própria toca, sem saber que o lobo convidou o rebanho inteiro para assistir ao espetáculo da sua submissão.

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