Já anoitecia quando as duas mulheres cruzaram o vazio pátio de manobras. Mesmo sem a certeza sobre confiar em Patrícia, “Kátia” não via outra opção se não a troca de informações. Tinha consigo uma cópia da chave do galpão que servia de ateliê. Precisou de força para abrir o trinco pesado antes de entrar. Patrícia ficou surpresa com a mudança de ambiente e pela estranheza em ter um caminhão junto a cavaletes cobertos e materiais de pintura — Ela gosta de pintar nus junto aos caminhões — disse “Kátia”.
— Uau — disse Patrícia ao descobrir uma das telas — essa aqui é você?
A tela descoberta era a pintura que Camila fizera de “Kátia” debruçada, nua, sobre o motor do caminhão.
— Sim — disse a assistente, com orgulho — a esposa do Eduardo precisava de uma modelo e ela pediu que eu a ajudasse.
— Então, você a ajudou e “conseguiu mais informações” dela? — perguntou Patrícia, sarcástica.
— O que está insinuando? — perguntou “Kátia”.
— Bom, se eu tivesse uma mulher linda dessas nessa posição para mim, eu não deixaria passar.
A assistente sentiu seu rosto queimar e o sorriso lascivo da jornalista deixava claro que não havia o que esconder ali — A tal Elisabeth também é cliente da Camila, esposa do Eduardo. É ele quem encomenda essas pinturas.
Patrícia olhou a pintura e depois passeou os olhos por “Kátia”, de cima a baixo. Mordeu os lábios — Por isso, o Rafael disse ter transportado material de pintura.
— Isso, mas ele não viu o caminhão ser carregado, então ele pode carregar armas junto. É provável que essa coleção vá para Elisabeth junto a algum lote de armas roubadas.
Com os olhares de Patrícia sobre seu corpo, “Kátia” olhou para o lado, disfarçando. — Venha, os computadores ficam aqui.
Naquela sala velha, cheia de computadores antigos, o PC montado por “Kátia” ainda estava por lá. Procuraram o nome Elisabeth em clientes e fornecedores no sistema antigo, até encontrar uma mulher.
— Será que é ela? — perguntou Patrícia.
— Você disse que eles não faziam viagens muito longas. Ela é uma cliente do outro lado do país, além de surgir pouco tempo antes da troca de sistema. — respondeu “Kátia”.
Patrícia pegou o seu celular e pesquisou pelo nome. — Ela é uma fazendeira poderosa. A família dela é bem antiga, descendendo dos barões de café.
— Uma “Baronesa” — sussurrou “Kátia”, com um sorriso irônico,
— “A Baronesa”? — Perguntou Patricia. Nunca acharam nada concreto sobre ela.
— Bem, ela virá aqui nos próximos dias, ver o andamento das pinturas da Camila. Pode tentar entrevistá-la e descobrir todas as coisas concretas que quiser.
Os olhos de Patrícia brilharam — Com certeza irei.
Com a confirmação da identidade de Elisabeth, as duas saíram daquela salinha e cruzaram o ateliê. Estavam na altura do caminhão quando ouviram o trinco da porta bater com violência. Pelo som, “Kátia” já sabia de quem se tratava e empurrou Patrícia contra o caminhão, a abraçando e beijando na boca.
Quando César entrou no ateliê, viu as duas mulheres esfregando suas línguas em um beijo lascivo. Patrícia segurava “Kátia” pela cintura e tinha sua perna entre as coxas da assistente.
— O que está acontecendo aqui?
— Desculpa César — disse “Kátia” ao interromper o beijo. — Essa é a minha namorada e eu queria mostrar a ela a pintura que a Dona Camila fez de mim. Era só para ver o quadro. Isso não devia ter acontecido, me desculpa.
A assistente tentou se separar da jornalista, mas não conseguiu. Se a ideia era simular um beijo e gerar uma desculpa para as duas estarem ali, a consequência foi além. Patrícia retribuiu ao beijo com desejo, gemendo baixinho enquanto as línguas se roçavam. A mão desceu para a bunda de “Kátia”, a apertando com firmeza. As pernas entrelaçadas, o aperto cheio de vontades e o olhar curioso do segurança a excitavam. Se o boquete no chefe era uma interpretação mecânica e sem graça, aquele beijo, que deveria ser simulado, a deixava muito excitada.
— Vocês não deviam estar aqui.
Sentindo o desejo de Patrícia em cada toque, “Kátia” não conseguia se concentrar em uma resposta. Sua parceira, porém, tomou a iniciativa.
— Você pode ficar olhando a gente, se quiser. Eu gosto.
Patrícia beijou “Kátia” no pescoço, arrancando um gemido manhoso dela. Uma das mãos entrou em sua calça, apertando a bunda dela diretamente. A militar era treinada em diversas formas de persuasão, sendo a sedução a principal delas. Aprendera a separar emoção de desejo enquanto manipulava instintos bem primitivos das pessoas. Aquela jornalista não era assim. Se entregava totalmente ao prazer enquanto fingia estar com sua namorada. “Kátia” percebeu que Patrícia não estava fingindo, mas sim unindo o útil ao agradável, se aproveitando dela enquanto sustentava uma narrativa que fizesse aquele segurança pensar qualquer coisa que não fosse espionagem. “Kátia” entendeu, enquanto as mãos apertavam suas nádegas, o quanto seu treinamento era importante. Estava claro que, por se entregar tanto, Patrícia tinha transado com Rafael ao invés de apenas o seduzir. Estava ali, fazendo o mesmo com ela, sem o menor controle do que poderia acontecer em relação ao segurança. “Kátia” tinha ciência de que, mesmo desviando a atenção de César de seu objetivo real, ser flagrada transando no local de trabalho com outra pessoa que não o chefe, poderia pôr seu emprego em risco. Ela precisava comprometê-lo de alguma forma.
— Amor, ele sempre me olha assim, querendo me comer — disse “Kátia”, alto o bastante para César ouvir, mas continuou com um sussurro no ouvido de Patrícia — tire a minha calça.
Patrícia obedeceu, se abaixando e arrancando a calça e calcinha de “Kátia”. — É essa bunda grande que você tem — disse, ao acertar um tapa no bumbum nu, arrancando um grito da assistente.
— Sabia que você era puta, mas nem tanto — disse César, se aproximando a passos lentos.
Patrícia colocou “Kátia” apoiada contra a lataria do caminhão, com o quadril empinado. Levou a mão por entre as pernas dela, por trás, começando a masturbá-la. Aquela mulher estava encharcada.
— Essa piranha é ninfomaníaca. Quando ela acende o fogo no cu, só para quando goza.
De costas para César, “Kátia” riu.
— Sabia que essa puta está fodendo com o chefe dela?
As duas se olharam, as expressões de surpresa de Patrícia e constrangimento de “Kátia” foram genuínas.
— Por que você não me contou, sua piranha? — Patrícia acertou mais um tapa.
— Tenho quase certeza de que ela está dando para a esposa dele também.
A jornalista acertou mais um tapa, ainda mais forte do que os anteriores — sua vagabunda! Por que não me contou essas coisas?
O golpe nas nádegas foi tão forte que o grito de “Kátia” não fora fingido — eu tinha vergonha.
O improviso das duas era tamanho que não conseguiam mais separar a verdade do fingimento. De fato, funcionava. A cena de duas mulheres depravadas excitava o segurança que, ao se aproximar de “Kátia” colocou as mãos na bunda dela.
— Alguém me fode, por favor! — gritou “Kátia”.
— Bota no cuzinho dela. Sei que você quer — provocou Patrícia.
Arregalando os olhos, “Kátia” se voltou para Patrícia, que sorria maliciosamente para ela.
— Dou doida para te ver ser enrabada — provocou a jornalista.
“Kátia” precisava fazer aquilo em conjunto com Patrícia, mas não imaginava que sua parceira de última hora teria esse tipo de tara. Quando sentiu a rola abrir espaço em suas pregas, trincou os dentes. Não ser delicado era parte do fetiche dele. Olhou Patrícia enquanto seus olhos lacrimejavam, mas antes que sua amiga demonstrasse arrependimento, ela tomou a iniciativa do seu jeito.
— Isso, César, come o meu rabo! Desde aquele dia em que me viu sendo pintada que me imagino dando a bunda para você — disse “Kátia” entre gemidos enquanto a rola grossa era enterrada na sua bunda.
“Kátia” gemeu alto enquanto era fodida no cu. Pegou a mão de Patrícia e a levou à boceta. Enquanto era fodida, a mão da Jornalista a masturbava. Puxou o rosto da amante para um beijo enquanto a rola ia e voltava em seu cu. Os tapas em sua bunda eram ainda mais fortes, com a mão pesada do segurança.
— Que pau gostoso no meu cu. Isso, César, me fode. Come o cu da sua putinha!
“Kátia” sabia como fazer aquilo não durar muito e o provocou até que ele gozasse. Seu quadril foi puxado para trás e sentiu a rola inteira se afundar dentro dela. Percebeu o quanto eram fatos os jatos de porra. Ouviu aquele homem urrar atrás dela, como se tivesse dado a vida naquela foda. Quando ele saiu de dentro, ela desabou, se apoiando sobre o caminhão.
— Vocês vão logo embora daqui — disse César ao guardar o membro flácido na calça e ir embora.
“Kátia” permaneceu apoiada sobre o caminhão, enquanto sua respiração voltava ao normal. Patrícia continuava a alisar o corpo dela.
— Está tudo bem? — perguntou a jornalista.
— Estou, mas… precisava oferecer logo o meu cu para ele?
Patrícia sorriu — me perdoa, mas quando te vi pintada nessa posição, fiquei imaginando você sendo enrabado.
— Você está rindo? Aquele bruto podia ter me machucado.
— Só que não machucou, não é? Sabia que iria dar conta.
“Kátia” revirou os olhos e fez menção a vestir sua roupa. Patrícia, porém, não deixou, a abraçando por trás.
— Me desculpa, meu amor. Deixa eu fazer um carinho para compensar.
Patrícia se abaixou atrás de “Kátia”, abriu o bumbum da assistente e enfiou o rosto ali. O toque macio e úmido naquelas pregas sensíveis arrancaram um gemido alto de “Kátia”.
— Meu Deus, como adoro isso!
A assistente empinou rapidamente o corpo e começou a rebolar no rosto da jornalista, dedos em sua própria boceta iam e voltavam. Segurou-a pelo rabo de cavalo e a puxou firme para o interior da bunda dela, buscando o máximo daquela língua em si. “Kátia” berrou ao gozar nos dedos e língua de Patrícia.
Da bunda, a jornalista subiu os beijos pelas costas de “Kátia”, enquanto a assistente retirava a blusa. As duas se beijaram mais uma vez e Patrícia teve suas roupas arrancadas. A jornalista, nua, foi posta contra o caminhão e levou tapas ainda mais fortes do que os que havia dado nela.
— Merece apanhar pelo que fez comigo — disse “Kátia”
— Se continuar assim, eu me apaixono — respondeu Patrícia, entre gritos.
Posta a ficar com o quadril empinado, assim como sua aliada ficou anteriormente. Os dedos lhe invadiram a boceta em um vai e vem intenso. De tão úmida, podia-se ouvir os sons da fricção molhada dos dedos entrando e saindo. O rosto dela estava colado à lataria do caminhão, pois estava segura pelo rabo de cavalo. “Kátia” tinha o braço forte e apesar de usar apenas os dedos, a fodia com intensidade.
— Isso, amor, me fode! Gritava Patrícia.
A cada punhado de socadas, dois tapas fortes na bunda. A jornalista se sentia castigada por ter se aproveitado de “Kátia”, mas gostava do castigo tanto quanto tinha certeza de que a assistente havia gostado de ser usada. Quando gozou, ela segurou a mão de “Kátia” por trás e a manteve dentro de, si, enquanto fechava as pernas. Enquanto gemia descontrolada, seu corpo tremia e perdia as forças e Patrícia se ajoelhou no chão. Ali, as duas se beijaram mais uma vez.
— Esse castigo todo foi por eu oferecer o seu cu ao segurança?
— Mais ou menos. Eu ainda não sei se você é ou não uma aliada.
— Na putaria, somos aliadas, com certeza.
Ao contrário do que César ordenou, as duas demoraram muito tempo para sair.