Oar no quarto era espesso, carregado com o cheiro de sexo e submissão. Bruna permanecia deitada no chão frio, o corpo coberto por camadas de esperma seco e fresco, os cabelos loiros colados à testa suada. Seus olhos azuis, antes tão claros e inocentes, agora estavam turvos, fixos em João, que se mantinha de pé sobre ela, o sorriso no rosto tão cruel quanto satisfatório. A luz fraca da luminária de canto projetava sombras alongadas nas paredes, como se até o ambiente conspirasse para intensificar a humilhação.
— Acha que acabou, puta? — A voz de João cortou o silêncio, baixa, mas firme. — Você ainda tem muito a fazer por mim.
Bruna não respondeu. Não precisava. Seu corpo já reagia antes mesmo que as palavras fossem ditas. Com um gemido abafado, ela se apoiou nos cotovelos, sentindo o líquido quente escorrer pelas coxas enquanto se levantava. Seus olhos percorreram o quarto e encontraram o que já esperava: mais paus eretos, pertencentes a homens que aguardavam, silenciosos, suas bocas entreabertas em antecipação. Ela não hesitou. Rastejou até o primeiro, os seios balançando levemente com o movimento, e envolveu o membro grosso com os lábios inchados, já doloridos de tanto uso. A saliva misturava-se ao esperma residual em seu rosto, criando um brilho obsceno enquanto ela começava a chupar com voracidade, como se sua vida dependesse daquilo.
João observava, os dedos brincando distraidamente com o próprio pau, ainda semiereto. Com um movimento lento, tirou do bolso interno do paletó um maço de fotos reveladas. As imagens mostravam Bruna em posições que ela jamais imaginaria que haviam sido registradas: ajoelhada entre suas pernas no escritório, os lábios esticados ao máximo enquanto engolia seu pau; deitada na cama de um motel barato, as pernas abertas, a buceta brilhando de excitação enquanto ele a penetrava com força. Seu estômago revirou. Como? Quando? As perguntas martelavam em sua mente, mas a resposta não importava agora. O que importava era a maneira como João seguiu as fotos com os dedos, como se estivesse folheando um álbum de lembranças preciosas.
— Você é tão gostosa quando não sabe que está sendo filmada — ele murmurou, a voz carregada de um prazer doentio. — Olha só como você geme, como sua buceta lateja por atenção. — Ele jogou as fotos no chão, espalhando-as aos pés dela. — Pegue.
Bruna soltou o pau que chupava com um pop úmido e obedeceu, as mãos trêmulas enquanto recolhia as imagens. Cada foto era uma facada em sua dignidade, mas entre as pernas, uma umidade traidora se acumulava. João não perdeu tempo. Tirou o celular do bolso e abriu um vídeo. A tela mostrava Bruna sentada em sua cadeira de escritório, as pernas cruzadas, os dedos deslizando entre os lábios da buceta enquanto ela se masturbava, os olhos fechados, a respiração ofegante. O ângulo da câmera escondida capturava tudo: o rubor em suas bochechas, o modo como os músculos de sua coxa se contraíam a cada toque.
— Você se toca pensando em mim, não é? — João perguntou, mesmo já sabendo a resposta. — Agora, faça de novo. Para mim.
Ela não teve escolha. Com as fotos ainda nas mãos, Bruna afundou os dedos entre as pernas, sentindo o quanto já estava molhada. Pau esperando pelo buraco sua vez. João controlava cada movimento, ditando o ritmo com comandos secos:
— Mais rápido. — Obedeceu, os dedos se movendo em círculos apertados sobre o clitóris inchado. — Agora enfie dois dedos. — Ela gemeu, sentindo-se esticar, a umidade escorrendo pelos dedos enquanto os empurrava para dentro. — Isso. Você adora ser uma putinha exibida, não adora?
— Sim — ela sussurrou, a voz quebrada. — Eu sou uma puta.
João sorriu, satisfeito. Mas não era suficiente.
— Chega de brincadeira. — Ele apontou para um buraco na parede, de onde tinha um pau apontado. — Agora não quero apenas sua boca ali. Vamos ver quanto tempo você aguenta.
Bruna engoliu em seco. Sabia o que vinha pela frente. Com as pernas trêmulas, ela se aproximou do buraco, sentindo o ar frio vindo do outro lado. Não havia como saber quem estava lá, quantos eram, ou o que fariam com ela. Mas isso fazia parte do jogo. Com um suspiro, ela se curvou, apoiando as mãos na parede, e empurrou a buceta contra a abertura. Imediatamente, um pau grosso e desconhecido a penetrou, enchendo-a de uma só vez. Ela gritou, as unhas arranhando a madeira enquanto o estranho começava a foder sua buceta com golpes duros, sem piedade.
— Chupa — João ordenou, empurrando seu próprio pau contra os lábios dela.
Bruna obedeceu, envolvendo-o com a boca enquanto o desconhecido a estraçalhava por trás. Cada investida a fazia gemer, a saliva escorrendo pelo queixo enquanto ela tentava acompanhar o ritmo de João. Não demorou muito para o primeiro homem gozar dentro dela, enchendo-a com jatos quentes que escorriam pelas coxas. Antes que pudesse se recuperar, outro pau já tomava seu lugar, e depois outro, e outro. Seu corpo era apenas um recipiente, um brinquedo para ser usado e descartado.
Quando João finalmente a puxou para longe do gloryhole, Bruna mal conseguia ficar de pé. Ele a jogou no chão como se fosse um trapo, o corpo dela afundando naquele piso frio e pegajento, coberta por uma nova camada de esperma. Seus olhos estavam vidrados, a mente um turbilhão de vergonha e prazer.
— Masturbe-se — João ordenou, a voz fria. — E repita depois de mim: Eu sou uma puta.
Bruna não resistiu. Os dedos voltaram a deslizar entre as pernas, agora doloridas e sensíveis, enquanto as palavras saíam de seus lábios como um mantra degradante:
— Eu sou uma puta — ela repetiu, a voz quebrando. — Uma puta… uma vadia… uma cachorra…
João não esperou mais. Com um movimento brusco, ele a virou de bruços, puxando seus quadris para cima. Sem aviso, sem preparação, ele cuspiu na própria mão e a espalhou entre as nádegas dela antes de empurrar o pau para dentro de seu cu apertado. Bruna gritou, o corpo se arqueando de dor e prazer ao mesmo tempo. Ele não se importou. Começou a foder seu ânus com violência, cada investida fazendo-a tremer.
— Isso — ele rosnou. — Toma tudo, sua vadia.
O orgasmo a pegou de surpresa. Uma onda de prazer tão intensa que suas pernas falharam, o corpo colapsando enquanto João continuava a bombear dentro dela, até que, com um grunhido gutural, ele gozou, enchendo seu cu com esperma quente. Bruna desabou, ofegante, o corpo tremendo incontrolavelmente, coberta de fluidos, a mente um vazio.
João se afastou, ajustando a roupa com calma. Olhou para ela por um longo momento, o sorriso no rosto agora mais calculista do que cruel. Sem dizer uma palavra, ele se virou e caminhou até a porta, deixando-a ali, imóvel, o silêncio no quarto mais opressivo do que qualquer palavra poderia ser.
Bruna não tinha forças para se mover. Não tinha forças para pensar. Só sabia que, onde quer que João a levasse a seguir, ela iria. Sempre iria.