Meu patrão, homem de família 14 (SAUDADE)

Um conto erótico de Tg
Categoria: Homossexual
Contém 1430 palavras
Data: 18/07/2025 13:07:34
Assuntos: Gay, Homossexual, patrão, Sexo

Depois daquela última noite no carro — o cheiro dele ainda grudado na minha pele, o gosto, os dedos marcados na minha nuca — eles voltaram pra cidade deles. Nenhuma despedida, nenhum aviso, nada. Só um silêncio espesso, quase respeitoso, como se os dois soubessem que aquilo ali tinha sido um ponto de virada. Um ponto sem volta.

Na semana seguinte, ela apareceu sozinha. A patroa. Séria, centrada, e com um olhar diferente. Não havia provas, mas havia algo nos olhos dela... como se ela estivesse farejando uma verdade que ainda não tinha forma. Não me acusou, mas também não me soltava. Me olhava como quem já sabia, mas queria ver até onde eu ia sustentar a mentira.

Segui trabalhando como sempre. Sem levantar poeira, sem dar brecha. Mas cada passo dela pelo escritório era uma batida no meu peito. Às vezes ela me observava sem falar nada. Outras, soltava umas frases com gosto amargo, daquelas que vêm disfarçadas de brincadeira, mas carregadas de veneno.

"Você anda meio distraído ultimamente, né?"

"Tem coisa que a gente finge que não vê, mas sente."

"Cuidado com o que você esconde... às vezes, o que a gente acha que tá bem guardado, escapa sem a gente perceber."

Numa dessas tardes, ela chegou mais perto e, num tom mais leve, como quem tenta lembrar de um assunto qualquer, perguntou:

— E aí, conseguiu descobrir alguma coisa? Eu te pedi pra ficar atento... não esqueceu, né?

— Ainda não vi nada que parecesse estranho, mas tô atento — respondi, tentando parecer natural.

Ela assentiu, mas o olhar... o olhar cravou em mim como faca quente. Parecia mais um teste do que um lembrete. Como se quisesse ver se eu ia tropeçar nas próprias palavras.

No fim da semana, uma colega de trabalho — a Marla — veio até mim, meio sem jeito, mexendo no celular.

— Ó... vou te contar uma parada, mas finge que não sabe, tá? A patroa me chamou hoje na sala e começou a puxar assunto da tua vida. Perguntou se tu namora, se tu já foi casado, essas coisas. Eu achei estranho...

Fiquei em silêncio por alguns segundos. O estômago revirou. Ela tava cercando. Queria confirmação. Mas eu continuei firme. Não podia vacilar.

Durante essas quatro semanas, a rotina virou uma guerra entre desejo e disfarce. Toda noite, quando eu chegava em casa, ele tava lá. No celular, nas mensagens, nos vídeos. Era como se a distância só deixasse a coisa mais quente. Mandava nude no banho, deitado na cama, às vezes no escritório quando o desejo apertava. Ele fazia o mesmo. Vídeos dele se tocando, gemendo meu nome, sussurrando promessas indecentes. Eu assistia tudo de pau duro, respondia com mais. Trocávamos mensagens até dormir. Era o nosso jeito de matar a saudade — se é que isso era possível.

Mesmo de longe, ele me dominava. Me deixava ansioso, molhado, inquieto. Tinha dia que eu quase gozei no banheiro do escritório, só de ler o que ele queria fazer comigo. A patroa, sem saber, caminhava ali do lado, farejando o pecado, mas sem tocar na carne do segredo.

No domingo, o celular vibrou. Era ele.

"Tô indo pra cidade amanhã. Trabalho por aí essa semana. Preciso de você."

Meu corpo acendeu inteiro. O peito parecia pequeno demais pra tanta saudade. Segunda-feira, ele apareceu. Entrou no escritório como se fosse só mais um dia. Mas eu soube, no exato segundo em que ele me olhou, que aquela semana não ia terminar em branco. Segunda e terça não nós vimos a não ser no escritório e nada rolou, estávamos mais desconfiados de que alguém poderia estar nos vigiando, ou instalado câmeras escondidas. Mas na quarta não aguentamos mais.

Na quarta, tudo desaguou.

A Transa da Saudade

Saímos juntos depois do expediente. Sem aviso, sem plano. Ele me puxou pela gola da camisa e me jogou dentro do carro dele. O vidro embaçado, o motor desligado, o mundo lá fora mudo. O beijo foi seco, desesperado. As mãos dele corriam meu corpo como se estivessem famintas. Me virou de costas, abriu minha calça com uma urgência que doía. Me segurou pelos quadris e me penetrou com tudo com aquele cacete grande, grosso, duro que foi feito pro meu cu, só meu cu era capaz de aguentar tudo com força e sem reclamar e ele sabia disso. Fui engolido por ele. Gemi alto. Gemi fundo.

Os movimentos eram brutos. Cada estocada era uma saudade explodindo. Ele gemia meu nome no meu ouvido, me mordia a nuca, me puxava pelos cabelos. O carro inteiro tremia. Eu chorava sem saber por quê. Talvez fosse o prazer, talvez fosse o alívio de estar, finalmente, inteiro de novo.

Gozei gritando. Ele também. Mas não parou por aí.

Me puxou pro colo dele, o pau ainda duro. Me beijou com fome, a mão deslizando entre minhas pernas me disse não vou ficar sem você, preciso de você e me fez sentar de novo, encaixando fundo, me fazendo quicar devagar. O carro virou cama, virou confessionário. A cada movimento, eu sentia a saudade virando prazer bruto, urgente, necessário.

— Fiquei doido esses dias sem você — ele murmurou, mordendo meu ombro. — Nunca mais quero ficar longe. Eu quase desmaiei quando gozei na barriga dele. Ficamos conversando um pouco eu ainda encaixado na sua tora que não amolecia, brinquei perguntando se ele tinha tomado Viagra, e ele respondeu que não precisava. Aproveitei e contei a ele que após aquela nossa ultima noite quando ele saiu do carro eu transei com um garoto de programa, o seu olhar me fuzilou e me disse que isso nunca mais poderia se repetir. E veio a terceira transa naquele carro.

A terceira veio no banco de trás. Me ajoelhei entre as pernas dele e o chupei devagar, sentindo ele tremer. Quando gozou na minha boca, segurei firme, engoli tudo. Olhamos um pro outro e, no silêncio, entendi tudo: a gente não ia parar. Nem queria. Trocamos de posição e ele me chupou com vontade, e mais uma vez gozei e gozei muito eu não saberia mais viver sem ele.

A Noite em Casa

Naquela mesma noite, ele insistiu em me levar pra casa. No caminho, silêncio. Só nossos olhares trocados de vez em quando e o barulho do motor. Quando estacionou em frente ao meu portão, ficou me olhando por uns segundos. Suspirei fundo e abri o portão. Ele desceu e veio atrás de mim. Pela primeira vez, entrou na minha casa.

Assim que a porta fechou, ele me empurrou contra ela e me beijou com raiva, com saudade. As mãos desceram rasgando minha roupa. Ele me pegou no colo, me levou até o sofá. Me jogou ali e arrancou a própria roupa. Subiu em cima de mim e me comeu com vontade, com força, com tudo o que tinha guardado durante semanas. Eu gritava, segurava nas costas dele, sentia cada estocada como um trovão no meu corpo.

Depois do sofá, veio a cozinha. Me colocou de bruços na mesa, me segurou pela cintura e meteu fundo de novo, gemendo alto, me chamando de tudo. Depois, me levou pro quarto. Me deitou de barriga pra cima, abriu minhas pernas e entrou devagar, olhando nos meus olhos. Ali, ele foi fundo. Cada investida mais lenta, mais profunda, mais íntima. Não era só tesão. Era entrega. E mais uma vez ele afirmava que eu era dele. Que meu cu foi feito pra ele.

Gozamos juntos. Exaustos, suados, colados. Ficamos abraçados um tempo, respirando devagar. Só que eu queria comer ele, falei pra ele e ele se virou na cama e eu cai de boca no seu rabo. Descarreguei toda a saudade e tensão das ultimas quatro semanas e fodi ele com força, via que ele estava sentindo dor mais naquele momento não me importava. Gozei e cai em cima dele ficamos um tempo assim ate que ele se vestiu, me beijou na testa e saiu. Fiquei ali, sozinho, o corpo ainda quente dele em mim, o cheiro dele no travesseiro.

Antes de dormir, olhei pela janela. Tive a impressão de ver um carro parado na esquina, os faróis apagados. Observei por um tempo, mas o carro não se mexeu. Um arrepio subiu pela minha espinha. Fechei a cortina e fui deitar. Mandei uma mensagem e ele me disse que percebeu um carro o seguindo ate o hotel.

Fim do Começo

No outro dia, voltei ao trabalho. A patroa fingiu que nada tinha mudado. Mas os olhos dela... aqueles olhos sabiam. E eu? Eu tava mais leve. Porque agora, o que a gente vivia não era só foda escondida. Era sentimento sujo, bonito, vivo. E era só o começo.

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