Louco para enrabar a professora ruivinha, enrabei a professora loira primeiro

Um conto erótico de Antônio
Categoria: Heterossexual
Contém 8365 palavras
Data: 17/07/2025 16:30:17

AVISO AOS LEITORES: Este capítulo é uma continuação de “Louco para enrabar a professora ruivinha, enrabei a crente primeiro” e “Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 03”. Tudo de relevante que aconteceu neles é resumido durante a narração, mas se quiser mais detalhes é só procurar esses dois capítulos.

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Meu nome é Antônio, tenho 24 anos e sou estudante universitário. Curso engenharia e sou aluno do Carlos, da Natália e do Jonas, que, coincidentemente, moram no mesmo condomínio que eu. Sou alto, forte e sempre bem arrumado, gosto de me destacar tanto pela presença quanto pela atitude. Sei que chamo atenção, e gosto disso. Gosto de estar sempre no controle, de saber que as pessoas me notam quando entro em algum lugar. A autoconfiança é minha marca registrada, e quem me conhece sabe que não sou de recuar diante de desafios.

Academia faz parte da minha rotina, e meu corpo é resultado de anos de dedicação. Ombros largos, abdômen trincado – um verdadeiro convite para olhares curiosos. Além de treinar pesado, gosto de correr ao ar livre, sentir o vento batendo no rosto enquanto a música toca nos fones de ouvido. Nos dias mais tranquilos, curto jogar futebol com os amigos da faculdade, sair para um barzinho à noite ou simplesmente relaxar na piscina do condomínio. Gosto de boa comida, de um churrasco bem feito, de um copo de cerveja gelado nos dias quentes. Minha vida é intensa, cheia de movimento, exatamente do jeito que eu gosto.

Namoro a Letícia, de 23 anos, que também estuda no mesmo curso e tem aulas com os mesmos professores. Letícia é o tipo de mulher que não passa despercebida. Seus cabelos castanhos sempre estão bem cuidados, e aquele brilho natural me hipnotiza. Mas o que realmente faz minha cabeça são as coxas dela. Meu Deus, que coxas! Grossas, torneadas, sempre bem vestidas com shorts, saias ou calças justas que realçam cada curva. Ela tem belos lábios, carnudos e convidativos, e um olhar que mistura doçura com malícia. Sempre que saímos juntos, percebo os olhares cobiçosos dos caras. Entendo perfeitamente. Se eu não estivesse com ela, eu também ficaria babando.

Nosso relacionamento é intenso. A Letícia sabe como provocar, e eu adoro isso. O jeito que ela se movimenta, o toque dela, o cheiro, a pele macia... tudo nela me instiga. Gosto de dominá-la. Ela tem aquela pegada que mistura inocência e atrevimento, e isso me enlouquece. Sei que ela me deseja, e faço questão de mostrar que sou o homem certo para satisfazê-la.

No entanto, se tem uma coisa que eu não sou, é completamente fiel. Não que eu saia por aí traindo descaradamente, mas se uma oportunidade surge... bom, não sou de desperdiçar. Caiu na rede, é peixe. A faculdade está cheia de mulheres interessantes, e o condomínio não fica atrás. Entre vizinhas, amigas da Letícia e até algumas mulheres mais velhas que moram por aqui, a tentação é grande. Já percebi olhares, sorrisos maliciosos, oportunidades disfarçadas. Ainda não aproveitei todas, mas não descarto nada. Afinal, estou no auge, e seria um desperdício não explorar minhas possibilidades.

Conviver com os professores fora da sala de aula é algo interessante. Nos capítulos anteriores, comentei como tenho meu plano de comer a professora Natália. Infelizmente, quem acabou me comendo foi o professor Jonas.

Foram dias estranhos depois daquela tarde no motel. Estranhos pra caralho, pra ser sincero. Eu, Antônio, um dos maiores comedores que conhecia, que já tinha metido em umas quantas gostosas, acabei com o cu desvirginado pelo Jonas. E não só fui enrabado na frente da minha namorada. A Letícia, aquela que sempre se negou a dar o cuzinho pra mim, deu pro Jonas ao primeiro pedido dele. E eu assisti. Vi tudo. Vi ela gemendo, vi ela abrindo as pernas, vi ela gostando. E eu também acabei gostando, de certa forma. Não sei explicar direito. É bizarro.

O Jonas fez o que quis com a gente. Mais de uma vez. Me comeu, comeu ela, fez a gente chupar ele, fez ela me chupar enquanto ele me enrabava. Pela tarde toda, sem a menor cerimônia. No começo eu tava nervoso, puto até, mas depois de um tempo... sei lá. Eu e a Letícia távamos completamente entregues. Quando deu fim àquilo, a gente tava largado, sem forças, meio atordoado, mas estranhamente excitado. Eu vi nos olhos dela que ela tava curtindo — não só pelo prazer, mas por ver eu sendo fodido também. Isso mexeu comigo de um jeito que eu não sei explicar direito.

Eu fiquei com a cabeça confusa. Sempre fui o macho alfa, o comedor, o pegador, o cara que faz, não o que leva. E sempre fui, né? Comi outras minas enquanto namorava a Letícia, já tinha enrabado umas por fora. Sem grandes dramas de consciência. Nunca me achei santo. Mas nunca, nem por um segundo, achei que a Letícia fosse ser “infiel”. Se bem que, pensando bem, aquilo nem foi traição. Foi um ménage, porra. Ver ela gozando no pau dos outros foi uma mistura de tesão, ciúmes e raiva.

Nos primeiros dias, confesso que rolou uma mistura de vergonha e tesão. Eu lembrava da sensação e, por um instante, pensava que não tinha sido tão ruim quanto eu imaginava. Mas logo depois vinha aquele soco no ego. O que diabos tinha acontecido comigo? Por que ela deixou? Por que eu deixei? E mais: por que ela deu o cu pro Jonas sem nem pensar duas vezes, sendo que comigo ela sempre dizia que não, que tinha medo de doer?

Nos dias seguintes, fomos pra praia, ficamos num chalézinho. Transamos bastante, ela de quatro, eu metendo com força, como se quisesse reafirmar que quem mandava era eu. Às vezes rolava um silêncio entre a gente, mas na maior parte do tempo ela era ela mesma, direta, prática. Parecia nem pensar no que tinha rolado. Talvez ela pensasse, mas não demonstrava.

Eu, por outro lado, ficava remoendo. Quando eu tava dentro dela, lembrava do Jonas dentro dela também. Quando ela me chupava, lembrava dela chupando ele. E eu lembrava de mim mesmo sendo enrabado, lembrava da cara dela assistindo o Jonas me comer, lembrava de como eu gozei com isso, mesmo sem querer admitir.

Uma noite, na cama, ela finalmente se incomodou o suficiente com o elefante na sala para tocar no assunto.

— Pra mim foi só mais uma foda, Antônio. Quer dizer, não foi o fim do mundo. O Jonas não foi o primeiro cara de meia-idade pra quem eu dei. Antes de te conhecer, no Tinder, meu perfil atraía muito mais caras casados de 40 e poucos do que caras legais e gostosos da nossa idade. Por isso, vez por outra, eu acabava topando um marromeno.

Senti uma pontada de ciúmes e desconforto, mas tentei não demonstrar.

— Não é a mesma coisa, Letícia. Eu nunca tinha dado o cu.

Ela me encarou, séria.

— Primeiro: nós dois perdemos nossas virgindades anais ao mesmo tempo, com o mesmo homem. Isso meio que cria um laço entre a gente.

Balancei a cabeça, frustrado.

— Cria mais um laço entre a gente e o Jonas do que entre nós dois, Letícia.

Ela respirou fundo, segurando o olhar.

— Antônio, olha só... você sempre encheu o meu saco com aquela ideia de um ménage com outra mulher. Lembra? Você queria ver eu chupando a buceta de outra. Chegou até a sugerir nome de amiga minha, tipo a Joana, a Kátia, até aquela Lívia da faculdade. Se você queria que eu tivesse uma mini-experiência bi pra te excitar, você também deveria estar disposto a dar algo pra mim nesse sentido.

Senti meu orgulho inflar, a voz saiu mais ríspida do que eu queria:

— Não é a mesma coisa, Letícia! Uma coisa é você e outra mulher, que sempre foi fantasia minha, e aposto que, no fundo no fundo bem no fundo, tua também. Agora, eu com outro cara... e ainda sendo passivo? É diferente pra caralho!

— Diferente pra você, porque você que colocou regra no que é “certo” ou “errado”" sentir tesão — retrucou ela, sem perder a calma. — Pra mim, não importa tanto se foi homem ou mulher, importa que a gente tava junto nisso. Que você tava lá, que eu tava lá. Isso devia fortalecer a gente, não afastar. Você gozou pra caralho na hora, lembra?

Fiquei vermelho. O calor subiu até as orelhas.

— Isso não quer dizer nada! O corpo reage, mesmo quando a cabeça tá contra.

— Será? — Ela perguntou com aquele jeito dela, direto ao ponto. — Ou você só não quer aceitar que pode ter gostado um pouco? Que não precisa ser “gay” ou “bi” pra ter sentido prazer?

Suspirei, exasperado. Ela deu de ombros.

— E eu queria que fosse diferente também. Queria que fosse com outro cara, mais jovem, talvez. Você enrabando ele também. Mas foi o que foi.

Ficamos em silêncio. Eu queria ter uma resposta melhor, queria parecer mais firme.

— É, sei lá... talvez seja melhor deixar pra lá — murmurei, finalmente.

Ela assentiu, com um sorriso pequeno.

— Não se preocupe comigo. Eu não vou te julgar por ter dado a bunda para outro cara por mim.

Depois disso, passei a achar que, no fundo, nossa relação não mudou tanto quanto eu temia. A gente voltou a rir das mesmas coisas, a transar quase todo dia, ela reclamando quando eu broxava de tanto gozar. Mas tinha algo ali, um negócio diferente, um olhar diferente dela pra mim, talvez de quem viu que eu não era tão fodão assim, ou talvez um olhar de cumplicidade por termos passado por aquilo juntos.

Aí a gente voltou pro condomínio. Logo, trombamos o Jonas no elevador. Ele veio com aquele sorriso cínico, passou a mão no meu cabelo e depois no dela, como quem mima dois bichos de estimação. Eu me senti pequeno, mas não deixei transparecer. Ela também não. Ele puxou papo de boa, perguntou da viagem, fez piadinha, e depois lembrou do “acordo”: uma transa a quatro que a gente tinha combinado ainda no motel. Antes que eu pudesse falar algo, a Letícia deixou claro que tava de pé. Eu fiquei mudo por um segundo, sentindo o estômago revirar, porque sabia que ia acabar dando o cu pro Jonas de novo, mas também fiquei com tesão de pensar nela com outra mulher.

Passei noites deitado na cama encarando o teto, tentando entender o que aquilo significava pra mim. Se era só uma loucura que a gente viveu, se eu tava me tornando um corno e viado, se eu queria mesmo explorar mais esse lado ou se era só tesão misturado com culpa. No fim das contas, decidi que não. Foda-se. Eu sou o comedor. Sempre fui. O Jonas só conseguiu aquilo porque eu precisava da nota, porque a Letícia tava lá e porque a situação saiu do controle. Não quer dizer que eu sou gay ou bi. Quer dizer que eu fui homem o bastante pra fazer o que precisava ser feito. Agora, eu iria retomar quem eu sou de verdade.

O Antônio comedor, o cara que come e manda. Fiquei olhando as vizinhas na piscina, pensando em como ia pegar a Lisandra, aquela diarista loirinha que parece uma supermodelo de tão gostosa, ou quem sabe a Anacleta de novo, que sempre foi fácil. Pensei na Natália, a professora ruiva que parece séria, mas deve gemer bonito. Pensei até na mulher do Jonas, a Cinthia, que é quarentona mas dá um caldo. Fiquei fantasiando em meter nela como uma pequena vingança, fazer ela gozar na minha pica e depois contar pra ele. E por que não? Talvez até meter no Jonas um dia, virar o jogo, mostrar quem é que manda.

Comecei a lembrar das minas que já comi nesses anos todos. Das que dei tapa na bunda, das que me pediam mais forte, das que chuparam meu pau de quatro na garagem. Pensei em como vou fazer de novo, em como vou comer outras, mais novas, mais safadas, pra provar pra mim mesmo que eu ainda sou o Antônio. Que aquilo que rolou com o Jonas foi só circunstancial, só tesão do momento, e não muda quem eu sou de verdade.

Os dias passaram até domingo. Um sol de rachar. O tipo de dia em que até a preguiça soa aceitável. Saí do meu apartamento de bermuda e chinelo, carregando meu Kindle e uma garrafa d'água. Meu plano era simples: espreguiçadeira, sol e nenhuma preocupação.

Assim que cheguei à piscina, parei por um instante.

A Carolina e a Natália estavam lá. Duas deusas deitadas ao sol.

A Carolina usava um biquíni vermelho-vinho, cavado, que realçava sua bundinha pequena e os seus peitões. Estava deitada de bruços, com os pés cruzados e as pernas levemente dobradas, a parte de baixo do biquíni entrando entre as suas bochechas de uma forma quase criminosa. Ela lia alguma revista velha.

Já a Natália estava deitada de costas, pernas bem abertas, com a sua bunda absurda aos olhos de todos. Um maiô preto recortado, decotado na frente e ainda mais decotado nas laterais, deixando à mostra cada centímetro das suas coxas fortes e bronzeadas.

Escolhi uma espreguiçadeira mais afastada, mas ainda com uma boa vista para a mulherada. Me sentei, coloquei os óculos escuros e abri meu Kindle. Estava lendo “A Casa dos Monstros”, do David Koepp. Daqueles livros fáceis de ler, com ritmo de filme B, e que servem bem pro cérebro cansado.

Tentei me concentrar, mas foi em vão. Porque então ela apareceu.

Eliana.

Ela saiu da piscina como se fosse um clipe em câmera lenta. Os cabelos molhados grudando na pele bronzeada, os olhos verdes piscando contra o sol. O biquíni branco não escondia nada. NADA. A parte de cima era pequena, triangular, completamente colada nos seus peitões rijos. Completamente molhada, o tecido colado nos mamilos deixava tudo sugerido. A parte de baixo marcava o quadril e a virilha de um jeito que fazia meu pau reagir instantaneamente.

Ela caminhava com calma, os quadris rebolando sutilmente, as gotas d’água escorrendo por suas pernas. Pegou a toalha e começou a se enxugar, passando o pano primeiro pelos ombros, depois pelos seios, e enfim pelas coxas, inclinando-se de leve. A bunda redonda se destacou ainda mais nesse movimento.

Meu coração batia mais rápido. Fingi que lia, mas acompanhei cada segundo com os olhos por cima dos óculos.

“Como pode ser tão gostosa assim?”, pensava.

Conhecia bem a história da Eliana. 30 anos. Era formada na mesma faculdade que eu e a Letícia cursávamos. Conheceu a Carolina e a Natália naquela época. Casada com o Leandro desde sempre. Um magricela sem graça, que mais parece um colega do que um marido. Ela sempre foi desejada por todos, mas como a Helena de Troia, acabou casando com o bananão.

Mas, sinceramente, se ela deu pra ele, por que não daria pra mim?

Eu poderia ser o Paris que rouba essa Helena de Troia daquele Menelau banana que era o marido dela.

Ela se sentou na espreguiçadeira, não muito longe. Estava de lado para mim, e as costas ainda pingavam. Pegou o celular e pareceu digitar alguma coisa. O biquíni branco deixava evidente o contorno da bunda e da virilha. Meu pau começava a enrijecer sob a bermuda, e precisei me ajeitar.

— Oi, Antônio — disse a voz dela, de repente.

Me virei, pego de surpresa. Ela sorria. Maldita.

— E-aí... Eliana. Tudo bem? — falei, tentando não soar nervoso.

— Tudo ótimo. Domingo perfeito, não acha? — ela disse, limpando uma gota d'água que escorria entre os seios.

— Totalmente. Melhor dia da semana.

Ela riu, baixando os óculos escuros.

— Você sempre vem ler aqui?

— Quando posso. Sol e um bom livro é tudo que eu preciso.

— Que livro é esse?

Mostrei a capa digital do Kindle.

— A Casa dos Monstros.

Ela sorriu de canto e se deitou na espreguiçadeira, agora de barriga pra cima. O Kindle ficava no colo, cobrindo parte da bermuda. Mas minha mente já não estava em nenhum livro. Estava nela. No desejo. E em como, de algum jeito, eu ainda ia comer aquela mulher.

Me levantei, peguei minha garrafinha e fui até ela com um sorriso que eu sabia que funcionava.

— Ei, Eliana... Quer que eu passe bronzeador nas suas costas?

Ela virou o rosto, abaixou os óculos e me olhou com um sorrisinho malicioso.

— Ah, Antônio... que cavalheiro você. Mas não precisa se incomodar. Mas obrigada mesmo assim.

— Qualquer coisa, estou bem aqui — não quis me dar por vencido tão rápido.

— Obrigada. Os homens deste condomínio são tão gentis. Todos se oferecem para passar bronzeador toda semana...

Antes que eu pudesse responder, escutei a porta de vidro da entrada da piscina se abrir. Meu coração deu um pulo como se tivesse sido pego no flagra.

Era a Letícia.

Ela usava um maiô azul claro, justo, que realçava o corpo. Cabelos soltos, molhados nas pontas. Olhar direto pra mim.

— Amor? — disse, com uma mistura de surpresa e controle.

Me levantei como um idiota, deixando o Kindle na espreguiçadeira.

— Oi, Letícia. Você demorou, achei que não vinha.

Ela olhou pra Eliana, depois pra mim, e sorriu sutilmente.

— Estava resolvendo umas coisas. Oi, Eliana.

A Eliana olhou para ela sorrindo, se sentou lentamente, pegou um frasco do bronzeador na bolsa e o apontou para Letícia.

— Amiga, quer me ajudar a passar o bronzeador? — pediu, casual, como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Sabe como é difícil passar nas costas... Se passar em mim, eu retribuo.

A Letícia aceitou na mesma hora e eu fui ao céu e ao inferno ao mesmo tempo, assistindo aquilo sem poder participar. E com o pau mais duro que barra de aço.

Alguns dias se passaram. De tardinha, eu tava voltando da farmácia com umas compras e entrei na recepção do prédio com duas sacolas plásticas. O calor tava bravo, e eu já pensava em subir logo pro ar-condicionado. O seu Geraldo tava na portaria, como sempre, sorriso simpático.

— Boa tarde, seu Geraldo!

— E aí, Antônio! Tá bem de saúde, rapaz? — respondeu ele, reconhecendo o logo nas sacolas. — Muito remédio para uma gripe.

— Só renovando o estoque daqueles que não podem faltar nunca. Coisa de adulto triste.

Ele riu alto, aquele riso de velho esperto que tem sempre uma piada guardada. Antes que eu pudesse continuar o papo, as portas automáticas se abriram e duas figuras chamaram minha atenção de imediato.

Era a Natália e outra mulher que eu lembrava vagamente, coisa de anos atrás. Mas já comecei a desejar.

As duas vinham rindo, com aquele tipo de energia boa que mulher bonita e feliz carrega sem perceber. A Natália tava com uma calça legging vinho que abraçava cada curva da bunda dela. A blusa era um top preto que deixava a barriga de tanquinho à mostra. Coxas firmes, peito bem posto, aquele sorriso que sempre me tirava um pouco do ar. Mas era a loira não era de ficar para trás.

Ela tinha um corpo mais cheio, mas não de exagero: era carne boa. Coxas grossas, quadril largo, a bunda era um absurdo, redonda e cheia. Ombros fortes, seios do tamanho certo pra fazer estrago. A pele bem clara, quase leitosa, contrastava com o cabelo loiro encaracolado. Usava uma legging preta colada, daquelas que expõem tudo, e um top verde-limão que realçava o busto e deixava parte da barriga à mostra. A boca carnuda dava um charme a mais.

A Natália foi a primeira a notar minha presença.

— Ei, Antônio! — acenou. — E aí, tudo certo?

— Melhor agora — falei, sorrindo de canto, encarando as duas.

— Esse é o Antônio. — Ela disse pra loira. — Aluno nosso na engenharia elétrica. Um figura.

— Acho que lembro vagamente dele zanzando pela faculdade quando tava no primeiro ano, mas não cheguei a dar aula para ele — disse a loira, me olhando nos olhos e estendendo a mão. — Alessandra.

Peguei a mão dela com firmeza e sorri.

— Prazer. Se você der aula metade do que é bonita, vai ser minha favorita.

Ela soltou uma risadinha e me olhou de cima a baixo.

— E você é direto, hein? Isso é bom ou ruim, Natália?

— Ah, ele é assim mesmo. Às vezes passa um pouquinho do ponto, mas no fundo é um bom rapaz.

O Seu Geraldo ria baixo no canto. A Natália rolou os olhos, mas tava sorrindo.

— A Alessandra tá voltando de um período fora. Fez um pós-doc na França por três anos e tá morando aqui agora.

— Pois é! Acabei de voltar faz duas semanas. Resolvi me instalar num lugar mais tranquilo, perto do campus.

— Foi engraçado que as duas se mudaram quase ao mesmo tempo e uma não sabia da outra — completou seu Geraldo, com informações irrelevantes.

— Foi uma comédia quando descobrimos. — Alessandra ajeitou a calça, e eu tive que me esforçar pra não encarar de novo.

Mais umas palavras trocadas e elas se despediram. Começaram a se afastar andando em direção ao portão principal.

As duas, lado a lado, rebolando como se o mundo estivesse prestando atenção. E eu tava. A Natália com aquela bunda que eu já sonhei mil vezes em segurar, beijar, morder. E a Alessandra com aquele gingado natural.

Eu estava decidido a comer as duas. Sorri, ajeitei as sacolas na mão e subi pensando em planos. O semestre ia ser interessante.

No dia seguinte, eu tava estressado. O elevador estava demorando pra caralho. Mesmo de férias, eu tinha que me meter nessa merda de trâmite burocrático na secretaria do curso. Assinar um papel, pegar uma porra de um carimbo, como se e-mail não existisse em 2025. Tudo por causa de um problema no sistema.

O painel do elevador finalmente apitou, e a porta se abriu. E ali estava ela.

Eliana.

Porra.

A Eliana tinha um corpo que fazia qualquer roupa parecer lingerie. Estava com uma camisa social branca, justinha no tronco, que realçava o tamanho dos peitões dela e, mesmo não sendo decotada, cada botão parecia sob pressão. A saia lápis preta apertava tanto a cintura e o quadril que parecia moldada direto no corpo dela. A bunda, mesmo sob o tecido grosso, marcava uma curva deliciosa. E as pernas, porra... as panturrilhas torneadas, o salto médio dando só um pouco de altura e uma puta postura de mulher confiante, que merecia ser bem comida.

— Oi, Antônio! — disse ela, com aquele sorriso simpático de sempre. Dentes branquinhos, olhos verdes, voz de quem fala rindo.

— E aí, Eliana. Tudo certo?

— Tudo ótimo. E você? Férias?

— Mais ou menos. Preciso ir resolver uma burocracia na faculdade. E você? — Eu mantinha o olhar nos olhos dela. Nada de olhar safado. Era charme frio. Natural. Sabia que ela me via como “o namorado gostoso da amiga”, mas simpatia é sempre uma entrada lateral.

— Ah, reunião de trabalho emergencial. Uma parada meio chata. — Ela deu uma ajeitadinha no cabelo, natural, e sem querer estufou os peitos ainda mais. A camisa deu uma leve puxada. Quase engasguei.

— Pô, então teu dia vai ser puxado.

— Nem me fala. E pior que ontem cheguei tarde em casa. O Leandro me fez esperar ele pra jantar e o cara ainda quis ver filme depois.

Primeiro ponto de entrada. Leandro.

— Aquele filme? Vi que tava bombando no streaming. — Eu nem tinha visto porra nenhuma, mas fingi interesse.

— Isso! Só que ele dormiu no meio, acredita? Me deixou lá sozinha. — Ela riu.

Ponto dois: Leandro é um bosta cansado. Dorme vendo filme com a mulher que ele deveria estar metendo até apagar. Anotado.

— Cara, isso é pecado. Você animadona e o cara apagando? Que absurdo.

— Hahaha, pois é. Ele anda bem cansado com o trabalho. Mas fazer o quê, né? Vida de engenheiro não é mole.

Cansado. De novo. Esse era o tema.

Por um instante só ficamos no silêncio do elevador. Um silêncio confortável, até. Ela cheirava a shampoo caro e perfume discreto. O tipo de mulher que não precisa exagerar pra dominar o ambiente.

Quando o elevador abriu no térreo, saímos lado a lado. A luz do estacionamento batia diferente no rosto dela. Linda, porra. E simpática. Educada. E provavelmente entediada com aquele casamento arrastado.

— Bom dia de reunião pra você. — Sorri, natural.

— Obrigada. Boa sorte com a papelada. — Ela ergueu a mão num tchauzinho discreto, andando com aquele rebolado sutil e elegante que só saia lápis sabe desenhar.

Observei ela se afastar, cada passo um lembrete de que eu precisava provar comer aquela mulher... E não ia ser por sorte, ia ser por estratégia.

Horas depois, eu estava saindo do prédio da secretaria com a papelada finalmente resolvida quando vi a Alessandra parada ali no estacionamento, com aquela postura de quem espera Uber ou algo parecido. Estava concentrada no celular, mas era impossível não notar o resto.

Blusa social branca, botão fechado até a base do pescoço, mas não enganava ninguém. O tecido fino colava nos seios médios, arredondados, como se pedisse pra ser tirado. A saia preta ia até os joelhos, comportada, mas realçava a cintura bem marcada e os quadris largos que se abriam num rebolado que eu já imaginava mesmo antes dela se mexer. Aquela bunda tinha volume, peso.

O cabelo loiro e cacheado. Professora universitária. 32 anos. Recém-chegada da Europa. Se eu estava louco para comer a minha professora ruiva bunduda, não teria problemas em comer a professora loira com a raba só um pouco menor. A Alessandra era o tipo de desafio que me atraía.

— Professora Alessandra? Esperando carona? — falei, encostando do lado com o controle da tranca apertado, abrindo meu carro.

Ela levantou os olhos, um pouco surpresa, depois sorriu.

— Antônio, né?

Confirmei e ela riu leve, ainda simpática. Abri a porta do passageiro pra ela.

— Quer uma carona? Estacionamento aqui é meio morto essa hora.

Ela olhou o celular por um segundo, depois guardou.

— Pode ser. Não estou com pressa. Ainda não comprei carro desde que voltei. Tô me virando com Uber por enquanto.

Alessandra entrou no carro e ajeitou a saia de modo prático, mas aquele gesto só me fez imaginar ela tirando tudo devagar. Liguei o carro e segui pela rota conhecida, mas já com uma ideia na cabeça. Podia fazer um desvio, prolongar o caminho. Não era nada demais, só mais alguns minutos. Mais conversa. Mais chances. Aproveitei para conhece-la melhor.

— Fiz pós-doc na França. O país é linda, mas a burocracia é pior que aqui. E os homens, bem diferentes dos brasileiros.

— Melhores ou piores? — perguntei com um sorriso de canto.

— Depende. Brasileiros têm mais atitude. Mas também têm mais ego.

— Ego? Não diria ego, diria confiança. — Lancei o olhar pra ela rápido.

Ela deu um risinho, meio irônico.

— Tô vendo. Galanteador...

— A gente se esforça onde vale a pena. — Pausei. — Inclusive, já tô me desviando da rota mais curta, viu?

— Sério?

— Só pra te conhecer melhor. Se quiser, eu volto.

Ela olhou pra frente. Ficou em silêncio alguns segundos, depois riu de leve.

— Não, deixa. Tô curiosa pra saber até onde você vai com isso.

Vi uma placa de motel surgir ao longe. O coração acelerou. Diminuí a velocidade, peguei a marginal e parei na entrada, com o carro ainda ligado. Não falei nada por uns segundos. Nem ela. Olhei pra ela. Ela também me olhou.

— Isso é só uma parada técnica ou você costuma convidar professoras pra esses lugares? — ela perguntou, sem mudar o tom.

— É a primeira vez com uma professora. Mas, pra ser honesto, já trouxe algumas colegas da faculdade aqui. Todas saíram com um sorriso maior do que entraram. — Fiz um sorriso de canto. — Mas você me pareceu especial o bastante pra subir o nível do protocolo.

Ela riu mais abertamente, mas com um certo nervosismo.

— Eu sei que parece arriscado, e pra você é mesmo. Se isso vazasse, poderiam pegar pesado contigo. Mas pensa: eu sou aluno. Se descobrem, eu também teria sérios problemas.

— Então você não contaria pra ninguém?

— Nunca. O que acontecer aqui, fica aqui. Eu juro.

Ela olhou pros meus olhos, depois baixou o olhar, como que avaliando. Então, levou a mão direita pro meu colo. Apertou o meu pau por cima da calça, firme, avaliando o dote.

— Hm. Não está brincando, né? Isso aqui é bem grandinho.

Sorri, mordendo de leve o lábio.

— Você nem faz ideia.

Ela manteve a mão ali mais um segundo, depois voltou pro cinto e soltou, com um sorriso safado no canto da boca.

— Então vamos ver se você tem mais do que papo.

Liguei o carro de novo e entrei na entrada do motel.

O portão se abriu devagar, e tudo dentro de mim já ardia.

Ela olhava pro caminho como se fosse algo nostálgico, que ela não fizesse há anos. Me perguntei se ela já tinha vindo para aquele motel em específico antes, talvez com outro professor.

Fui a conduzindo para o quarto do motel, mas ela já parecia conhecer o caminho. Quando fechamos a porta, a Alessandra logo aproximou sua boca da minha e nos beijamos apaixonadamente.

Colei o meu corpo no dela e fui a levando para cama, enquanto apalpava os seios por cima da camisa. Antes que prosseguíssemos, saiu dos meus lábios e se afastou, sugerindo que tirássemos a roupa logo.

— Não seria uma boa se chegássemos com as camisas toda amarrotadas.

Concordei com ela e, controlando nosso tesão, cada um se afastou para tirar a roupa e logo a vi nua pela primeira vez. Seu corpo não era perfeito como o da Eliana, mas isso era comparar uma deusa com uma humana. O pouco de flacidez e celulite aqui e ali eram perfeitamente normais e a Alessandra não deixava de ser gostosa por causa disso.

Ela tinha uma cintura grossa e a pele bem branquinha. Sua bunda era redonda e correspondente ao quadril. Seus seios eram médios, com mamilos grandes e bicos bem durinhos. Ela tinha os pentelhos aparados como um arbusto loiro brilhante e uma bucetona bem saliente.

Enquanto tecia loas e elogios ao seu arbusto loiro, terminei de tirar a minha roupa e a puxei em minha direção. Para mais uma sessão de beijos. Aos poucos, a minha rola foi endurecendo.

Ela estendeu a mão e segurou a minha pica, ficando surpresa (e assustada) com a grossura e o tamanho. O meu cacete devia medir uns 24cm quando totalmente duro. Ao ver o meu cacete em sua totalidade, ela exclamou quase gemendo.

— Nossa, que pau grosso!

Me aproximei dela e, com a mão em seus cabelos, fui descendo a Alessandra para entre as minhas pernas. A loirinha começou uma deliciosa punheta com a sua mão macia. Aos poucos, ia alternando. Alisava o meu saco, voltava na base e punhetava mais. A minha rola, dura como aço, só dava solavancos esperando ser enfiada na boca, na buceta e no cu da loira.

Logo, o cacete entrou no primeiro orifício, pois comecei a sentir um calor gostoso e macio que me alertou que a rola estava dentro da boca da Alessandra. A loirinha era experiente no boquete e sabia fazer com maestria. Ela chupava com vontade, tentando colocar ao máximo na boca. Fazia movimentos de sobe e desce encostando a cabeçona na garganta.

Ela levou as minhas mãos até a cabeça dela e entendi o recado. Segurei sua cabeça e passei a enfiar e tirar o meu pau como se estivesse comendo uma buceta. No começo, o ritmo acabou sendo um problema, mas aos poucos fomos nos ajustando. Só fiquei surpreso que ela não tentou sair, como a Letícia sempre fazia quando o ritmo estava a engasgando.

Eu estava maluco com aquela chupeta, mas não queria que terminasse assim. Só com um boquete. Deixei ela chupando, lambendo, sugando o meu caralho por um tempo. Então, quando senti que era um excelente momento para desacelerar, a afastei do meu cacete e a empurrei na cama.

Era hora de retribuir a chupada. Ela entendeu e logo ficou toda abertinha e receptiva. Nos ajeitamos na cama, ela deitada com as pernas abertas e eu fiquei entre suas pernas, chupando aquela bucetona linda e rosinha, com pentelhos dourados. Eu dava um verdadeiro um banho de língua que a fazia contorcer-se. Chupava e a lambia com vontade e ela logo passou a empurrar a minha cabeça contra o seu corpo. Pelos gemidos e espasmos, soube quando ela atingiu o primeiro orgasmo da tarde.

Eu estava tão excitado que a empurrei sobre a cama e passei a chupar e lamber a buceta.

Esperei um pouco e continuei chupando aquela bucetona. De vez em quando, minha língua descia para o cuzinho dela, prenunciando o que eu realmente queria na terceira parte da parte. Continuei chupando aquela loira gostosa, saboreando com vontade aquela bucetona linda, a deixando delirar de prazer. Aos poucos, fui sentindo que ela estava se entregando totalmente.

Quando senti que era o suficiente e ela estava quase no segundo orgasmo, parei e fui me posicionando sobre ela, me encaixando entre suas pernas aberta. Meu cacete pulsava de tesão. Ajeitei meu pau na entrada babada e chupada da bucetona e fui lentamente empurrando.

De pouco em pouco, fui forçando o meu cacete a invadir por completo aquela bucetona, que parecia não ter recebido algo tão grosso há tempos. Os europeus deviam ter pau pequeno. Ela suava e gemia de prazer. Só parei quando meu caralho já estava todo dentro dela. Nos olhamos nos olhos e demos um beijo.

Então, comecei a fazer um vai e vem devagar, enquanto ela se acostumava com a grossura e o tamanho.

— Que delícia de buceta, Alessandra! É maior e mais apertada que imaginava!

— Teu caralho que é muito grande! Vai devagar!

Assenti. Mas aos poucos, comecei a socar com vontade nela.

Naquela tarde, comi a Alessandra de quase todos os jeitos possíveis. De frango assado, de ladinho, em pé contra a parede. na beira da cama. Testamos quase todas as posições mais comuns e algumas inusitadas. Ela já estava rindo de nervosa. Enquanto ela não parava de gozar e eu continuava firme, segurando o meu orgasmo.

Os lençóis estavam completamente molhados de suor. Ela estava suada, pingando e eu só metendo, só metendo.

— Meu amigo, tá querendo me deixar apaixonada por essa surra de pica? — suspirou ela, quando arrumou fôlego.

— Vou querer repeteco, sim.

Eu ria, mas já estava cansado com tanta meteção e putaria. Queria gozar, mas ainda faltava uma coisa. O prêmio final.

Então, tirei a pica antes que gozasse, desacelerando mais uma vez. E fui colocando a loirinha de bruços entre elogios e beijos. A Alessandra não oferecia muita resistência ao meu plano. Peguei o KY no criado-mudo e comecei a besuntei seu cuzinho com bastante lubrificante. E também aproveitei para deixar o meu cacete bem lubrificado.

— Opa, opa, opa. Tá achando que eu sou dessas que dá o cu no primeiro encontro, bonitão?

— Não, mas acho que você abriria uma exceção para mim...

A Alessandra travou quando sentiu a cabeça da pica pincelando seu orifício anal. Pediu para deixarmos isso para outro dia, mas dei um tapa nas nádegas brancas dela e disse para ela confiar em mim. Eu sabia fazer com jeitinho e, se doesse, ela só precisaria dizer que eu tiraria.

— É o que todos dizem... — suspirou.

Quando senti que estava bem lubrificado, a segurei pela cintura e fui pressionando a cabeça contra a entrada do cuzinho. Duvido que ela fosse virgem no cuzinho, até porque ela não falara nada sobre isso, mas devia fazer um bom tempo que não era comida por trás. Aos poucos, devagar e sempre, fui empurrando a cabeçona da rola, enquanto ela gemia e pedia para ir devagar.

Depois dessa parte, fui empurrando, de pouco em pouco, até encostar o saco nas suas grossas coxas. Seu cuzinho tinha recebido o meu cacete pela primeira vez.

Esperamos um pouco, para que ela se acostumasse com o tamanho do cacete em seu orifício anal. Que cuzinho apertado era aquele! A Alessandra nem se mexia. Pegou o travesseiro e começou morder.

Quando ela parou de gemer de dor, reiniciei lentamente as metidas e, com carinho, fui movimentando o lento vai e vem.

Conforme seus gemidos de dor se tornaram de prazer, fui acelerando. Aos poucos, já tava metendo de fazer barulho com os choques dois nossos corpos e dando uns tapas naquela bunda branca.

— Goza logo, filho da puta! Meu cu está ardendo!

— Já, já. Quero ter certeza de que você vai querer isso de novo.

— Então, mete seu filho da puta mete! Arromba logo tudo!

Sem tirar meu pau, eu a coloquei de quatro e passei a socar até o saco. A Alessandra suspirava a ponto de lágrimas caírem.

— Que bunda, Alessandra! Que delícia de cuzinho! Vou muito querer mais vezes!

Na verdade, não aguentaria me segurar por muito mais. Socava o pau com vontade.

— Vou gozar, vou gozar, vou....

— Isso! Goza, seu filho da puta!

Descarreguei toda a minha porra acumulada bem fundo do cuzinho dela. Uma jatada após a outra. Desabamos na cama e ficamos assim, deitados, mas ainda engatados. Fui saindo aos poucos, mas permanecemos abraçados e nos acariciando.

Depois daquela foda toda, tomamos uma ducha de banho juntos. Conversamos um pouco e ela até confessou que estava um pouco meio sem graça porque era a primeira vez que dava para um aluno. Eu brinquei que era só eu tomar cuidado de não me matricular em nenhuma disciplina dela e, tecnicamente, nunca teríamos sido professora e aluno. Rimos e nos beijamos.

Saímos do motel já de noite. Deveria ser 19h ou 20h. Ao meu lado, a Alessandra ajeitava a blusa social, que estava com os dois botões de cima abertos, o cabelo um pouco mais bagunçado que antes, e um leve sorrisinho nos lábios. Eu, por minha vez, tava com aquela sensação de missão cumprida. Corpo relaxado, ego inflado.

— Então — comecei. —, posso dizer que você saiu com um sorriso maior do que entrou?

Ela riu, daquela risada que tenta ser contida, mas escapa mesmo assim.

— Sim. Foi melhor, e maior, do que eu esperava, pra ser sincera.

— Opa. Sinceridade é um ótimo elogio. Mas também meio perigoso. Significa que você achou que eu não fosse entregar muito.

— Não leve a mal. É que você tem aquela cara de folgado. Bonito, sim. Mas folgado.

— E agora?

— Agora tem cara de folgado que fode bem.

Soltei uma risada alta, satisfeito. Ela riu junto, depois suspirou, olhando pela janela.

— E você é pausudo. Mas o que me pegou mesmo foram seus elogios pros meus pentelhos loiros.

— Aquilo ali merecia poesia. — Sorri com gosto. — E você sabe foder. Mesmo.

— Você também. Foi direto, sem frescura. Eu curto assim.

— E a gente faria de novo?

Ela hesitou um segundo.

— Fazer disso um hábito seria perigoso. E entediante, eventualmente.

— Concordo.

— Talvez. Mas com mais cuidado. Lugar mais afastado, hora certa e só muito de vez em quando. Nada de transformar isso em rotina.

— Beleza.

Ela olhou pra mim, séria agora.

— Então estamos combinados.

Liguei o carro e dessa vez peguei o caminho direto. Sem rodeios. Sem desvios. Mas o clima no carro estava leve. Quase cúmplice. Foi quando ela me olhou com mais atenção.

— Você já comeu outra professora antes?

— Não. Acredite se quiser.

— E um professor?

Estremeci na hora, lembrando do Jonas.

— Também não.

— Mas está doido para comer um, né?

— Uma.

— A Natália, né? Eu saquei na hora que ela te apresentou. — Ela esperou eu assentir. — Todo mundo é doido para enrabar aquela ruiva.

— Todo mundo quem?

— Deixa quieto.

Ela mudou de assunto e o resto da viagem seguiu nesse tom. Falamos de filmes, de como a cantina do departamento estava péssima, das greves, das festas que já rolaram no campus. Descobri que a Alessandra adorava dizer que gostava de cinema iraniano, mas assistia Big Brother escondido. Ela descobriu que eu tocava violão nas horas vagas e já tentei compor música pra mulher nenhuma. Pelo menos, até agora.

Quando estacionei na minha vaga, me virei pra ela.

— Foi um prazer, Alessandra.

— Se eu disser que foi um prazer também, você vai fazer piada?

— Com certeza.

Ela riu, abriu a porta e saiu com leveza. Antes de fechar, se inclinou e disse:

— Segredo nosso. Total.

— Como se nunca tivesse acontecido.

Ela se afastou naturalmente. Qualquer um que nos visse, pensaria ter sido uma simples carona. Ela tinha coisas a resolver na portaria. Eu fui em direção ao elevador quando vi, logo adiante, Carlos e Letícia.

Ele, com aquela camiseta sem manga que parecia mais propaganda de derrota do que de academia. Quatro meses de academia não tinha acabado com a barriguinha ainda, permanecia meio calvo, o suor na testa brilhando, bermuda apertada no meio das coxas, aquele jeitão de tiozão que não se conforma em estar envelhecendo. Tinha algo de patético em como ele falava sorrindo, parecendo sempre fazer esforço pra parecer “descolado”. O pior é que ela ria.

E a Letícia estava com aquele top preto colado que deixava os peitos dela bem separados e saltados. Suando, brilhando. A legging grudada na pele, desenhando cada curva da bunda e das coxas grossas dela. Tava com o cabelo preso num coque desarrumado que deixava o pescoço exposto, molhado. Linda. Gostosa. Ridiculamente gostosa. E rindo com o Carlos como se fosse natural.

Não pensei duas vezes. Fui direto até eles. Nem dei tempo pra nada. Passei o braço por ela e tasquei um beijo cheio de língua. Apertado. Meio bruto. Ela levou um leve susto, mas retribuiu. Ainda com a boca colada nela, deslizei a mão pela cintura e dei aquela apalpada firme na bunda, daquele jeito que ninguém que visse deixaria passar batido. E não deixei de olhar pro Carlos enquanto fazia isso.

Ela era minha. Minha!

— E aí, professor... tudo certo? — falei, sorrisinho de canto de boca.

— Opa, tudo sim, Antônio. E você? Tudo bem? — respondeu ele, ajeitando a mochila nas costas. Tinha algo de incômodo no olhar dele.

— Sim. Vocês tavam na academia, é?

— Tava puxado hoje — disse Letícia, ainda meio sem graça com o meu show.

— A Letícia tava destruindo no agachamento. Até ajudei na barra ali. — O velho não resistiu, claro. Precisava lembrar que tinha ficado atrás dela enquanto ela agachava. Imagem que não me agradava.

— Ah, é? Que bom. — Fingi um sorriso, mão ainda pousada com firmeza na cintura dela.

Antes que a conversa se alongasse, o seu Geraldo apareceu na porta da portaria, acenando.

— Seu Carlos, o senhor pode me ajudar aqui com um negocinho rápido?

— Claro, já vou.

Ele se despediu com um “até mais” e um sorrisinho tão sem sal quanto ele. Assim que sumiu na direção da portaria, senti a Letícia se mexer.

— Que porra foi aquela? — ela perguntou, rápida e direta, a voz em tom baixo, mas cheia de veneno.

Entramos no elevador. As portas fecharam.

— Aquilo foi eu lembrando que você tem dono. Ou você vai dar pro Carlos também? Igual fez com o Jonas?

Ela arregalou os olhos. Não de culpa, mas de raiva.

— Vai tomar no cu, Antônio. — Ela cuspiu as palavras, e depois completou com um sorriso venenoso: — Ah é, você já tomou. Do Jonas.

— Tá se fazendo de sonsa? Eu tava lá, Letícia. Você quem adorou dar pro Jonas. Aposto que o Carlos estava dando em cima de ti antes de eu interromper.

— Não, seu energúmeno. A gente faz academia no mesmo horário e, às vezes, calha da gente ir ou voltar juntos.

— E ele aproveita esses momentos para soltar seus papinhos.

Ela bufou.

— Nenhum homem em sã consciência daria em cima de uma mulher usando a última rodada da Série C como assunto!

Não queria desistir.

— E ele te ajudando na barra?

Ela bufou mais uma vez.

— Todo mundo ajuda todo mundo na academia. Ele nunca deu em cima de mim, Antônio!

— Ah, não? E o que foram então aquele beijaços na festa de carnaval do condomínio? Eu não tava lá, mas fiquei sabendo. Você e o Carlos se agarrando depois da mordidinha de vampiro. Falaram pra mim. E riram da minha cara.

Ela virou na minha direção, olhos faiscando.

— Foi uma brincadeira, idiota! Aquele clima de festa, todo mundo bebendo! E não foi nada demais! Brincadeira de carnaval que todo mundo que entrou, meio que aceitou as condições. E você quer falar sobre rirem da sua cara? É por isso que riram da sua cara, Antônio. Pelo mesmo motivo que você vive rindo da cara do Carlos. Porque, diferente dele, vocês são uns machistas do caralho que acham que a mulher é propriedade do homem!

— Que caralho de papo é esse agora?

— Você fica putinho porque me viram beijando outro em uma brincadeira de carnaval, mas na mesma festinha você estava de vampiro e louco pra pegar a mulherada. Fora que não pensa duas vezes antes de me agarrar na frente dos outros pra se afirmar. Não passa de outro inseguro querendo mostrar pra si mesmo que manda em alguma coisa.

— Tá querendo inverter as coisas agora?

— Quer saber de uma coisa? Naquele dia com o Jonas, eu tava disposta a dar pra ele pra salvar nós dois. OS DOIS, Antônio! Eu pensei que ele não teria problemas em aliviar pro teu lado, que lembremos tinha a pior nota, se eu liberasse gostoso para ele. Mas foi ele quem disse que cada um teria que dar pra salvar a própria pele.

— E você topou fácil!

— E VOCÊ TAMBÉM! Foi você quem aceitou. Ninguém te obrigou. E agora vem bancar o moralista?

— Mas você gostou. Deu o cu pro Jonas!

— Você também! E você GOZOU, Antônio! Gozo escorrendo pelas pernas na cama. Agora finge que não aconteceu? Quer posar de machão? Me poupe!

Ela se aproximou, olhos cravados nos meus. Mas não era só raiva. Tinha um brilho estranho ali.

— Quer saber? Eu daria pro Carlos sim! — ela cuspiu, os olhos cravados em mim. — Já dei pra homem bem pior que ele!

Meu sangue ferveu.

— Que porra você tá dizendo, Letícia?

— Isso mesmo que você ouviu! E se você continuar sendo esse escroto controlador, eu vou aproveitar que o Carlos tá se divorciando e vou dar pra ele, sim. Bem gostoso. E mais de uma vez. Até você aprender a parar de bancar o machinho inseguro!

— Você tá brincando com fogo...

— Eu? Eu tô cansada de ser vigiada e rotulada! Você quer me controlar, mas nem coragem tem pra encarar a verdade. Prefere descontar em mim!

— Eu não me escondo atrás de porra nenhuma!

O elevador seguia subindo, o ar ficando mais quente. Ficamos uns dias sem se falar depois daquilo.

Depois que a poeira baixou, pensei em levá-la para um encontro, uma hamburgueria que ela curtia, para fazermos as pazes.

O clima entre a gente ainda estava esquisito e as coisas desandaram antes mesmo de começar. Estávamos andando até o carro, quando vi o Jonas saindo do carro dele. Camisa passada, aquele jeito de professor metido, meu estômago revirou um pouco, o orgulho ferido.

Ele se aproximou com aquele sorriso de comercial de dentista.

— Olha só quem tá aqui. Meus dois alunos favoritos.

A Letícia deixou ele beijar o rosto dela como se fosse coisa normal. Eu estendi a mão e apertei a dele com firmeza, sem exagero, mas querendo deixar claro que era mais homem que ele. Foi quando o desgraçado passou a mão nos nossos cabelos como se estivesse lembrando a última vez que a gente se ajoelhou pra ele.

— Estão livres na sexta de tarde e noite? — ele perguntou.

— Tô, sim — Letícia respondeu rápido.

Assenti. Melhor falar pouco.

— Por quê, qual é a boa?

— Pensei que podíamos resolver aquele nosso acerto. A Cinthia ficou bem empolgada com a ideia. Motel. Das quinze horas em diante. Sem regras. Todos com todos. Até amanhecer ou até decidirmos ir embora.

A Letícia virou pra mim com um olhar estranho. Algo ali não tava certo. Ela sorriu, mas era aquele sorriso que ela usava quando já tinha acabado de encontrar uma excelente oportunidade para me foder. Desta vez, literalmente.

— Mas todos com todos mesmo? — perguntou ela.

— Isso. Sei que não perguntei antes, mas a Cinthia gosta de sexo lésbico.

A Letícia ajeitou o cabelo, cruzou os braços de leve, e eu já senti o golpe vindo antes dela abrir a boca.

— Tenho uma proposta melhor. Eu, o Antônio e a Cinthia seremos suas putinhas. Todo mundo com todo mundo, mas o Antônio só na passiva com você.

Senti o soco no estômago. Tentei disfarçar. Apertei o maxilar. Respirei. O Jonas nem disfarçou o interesse.

Porra, Letícia. Sério? Está querendo me transformar na putinha dele?

Mas se eu reagisse, seria a confirmação de que me importava demais e daria a vitória pra ela. Então engoli a merda do orgulho.

— Se for pra agradar todo mundo, eu topo. Mas quero as duas pra mim também.

— Vai ter — respondeu ela, firme. — Mas não vai poder gozar na gente sem permissão.

— Feito, então — concluiu Jonas, como se fosse um simples acordo. — Negócio fechado.

Ele se aproximou da Letícia e a beijou como se fosse dono dela. Eu tentei não reagir. Tentei manter os ombros retos. Aí ele veio pra mim. Aquela cara de sempre, olhos calmos, como se não tivesse enrabado minha dignidade semanas antes.

O beijo foi longo. Molhado. Ele forçou a língua, e eu deixei. Eu sabia que a Letícia me encarava, esperando ver se eu ia fraquejar. Não fraquejei. Não na frente dela.

Durante o beijo, ela soltou:

— Lembro da cara dele quando gozou com você metendo. Foi uma das minhas expressões favoritas. Vocês dois juntos são meu casal gay favorito.

Engoli em seco. Não disse nada. O Jonas deu aquela risadinha de sempre, como se fosse elogio. Como se fosse natural.

— A gente se vê sexta, então — ele disse.

Nos despedimos. Eu e a Letícia seguimos pro carro. Ela andava um tanto triunfante. Eu, por dentro, estava pensando que aquele era o pior cenário. Mas eu poderia dar um jeito. Se conseguisse inverter isso e fazer eles darem para mim.

Pois bem, leitor. Diga nos comentários se você torce para que eu consiga comer e enrabar a Natália, ou se prefere que eu continue as minhas aventuras sexuais com a Letícia, a Alessandra, a Anacleta, a Cinthia e outras mulheres.

Em breve, teremos a continuação na surubona em “Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 06”.

NOTA DO AUTOR: Admito que este capítulo não estava nos planos, mas fiquei com vontade de mostrar o lado do Antônio na história do Jonas e trabalhar um pouco mais as rachaduras no relacionamento entre Lavínia e Antônio. O que vocês acharam?

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Comentários

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Acho que o Antônio merece uma compensação. O Jonas sempre tem tudo que quer e faz tudo o que deseja. Antônio merece a Natália e talvez até tirar uma vantagem do Jonas. Será bom ele ser comido pelo Jonas novamente, mas ele ter a Natália e a Alessandra e o Jonas não, seria divertido. Queria ver ele com o Maurício tb.

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