Uma inacreditável surpresa (1)
Série: Muito Libertinos.
Eu comecei aquela terça-feira, completamente diferente de todas as anteriores dos últimos dois anos e meio, desde que estava na equipe de criação daquela agência. A “Gênios da Lâmpada” era uma das agências mais premiadas dos últimos anos e fazer parte da equipe de criação, era quase o topo da carreira. Eu, Sidnéia, aos 25 anos, sempre chegava meio atrasada, pois costumava ficar até muito mais tarde do que o normal, às voltas com as criações dos anúncios, com prazos apertados, buscando ideias mais originais e inovadoras, mas, naquele dia tinha total interesse em cumprir minha pauta e me livrar mais cedo, pois era aniversário de namoro, e tinha combinado com o Samiko, que jantaríamos juntos, romanticamente à luz de velas, num bistrô, onde ele me aguardaria às 19 horas. Depois, talvez, terminaríamos a noite em um motel. Mas, eu nem imaginava que alguém estava planejando contrariar todos os meus planos.
[Nota do Autor] - Um conto de um tal de Ricardo Coiro, de 2015, chamado “A surpresa”. O Leonardo, um leitor com quem troquei ideias, me sugeriu que fizesse uma versão. No início eu não gostei tanto da história, mas depois, estudando melhor, decidi arriscar e mudar o que eu não gostava. Espero que gostem.
Naquele dia, eu fui a primeira a pisar na agência. Nem a moça do café estava lá para salvar o meu cérebro do modo “Catalepsia voluntária”. Geralmente eu demorava para “despertar”. Foi, talvez, a única vez na longa história da agência em que um membro da equipe de criação apareceu antes do Marion, o diretor de Criação e Planejamento. Ele, um maníaco zumbi workaholic incorrigível, que parecia dormir e acordar no escritório, dono de uma inteligência doentia e psicopática de tão intensa, exigente além do nível saudável, crítico ácido e demolidor de egos e de talentos, estava sempre lá, para abrir a agência e nos cobrando os trabalhos com sua impertinência e urgência fora do normal. Mas, naquele dia, eu tinha chegado antes dele.
Madruguei porque eu realmente precisava sair mais cedo. Meu namoro estava atravessando violentas turbulências, fruto do meu constante distanciamento, consumida pelo trabalho que me exigia mais tempo e atenção do que todo o resto, e incluído nesse resto o Samiko, meu namorado, que já andava no limite de sua tolerância.
Ele havia se cansado de me dividir desigualmente com a minha atividade. Eram somente algumas noites por mês que nos encontrávamos por poucas horas, e eu sempre com a cabeça nos briefings que eu recebia de um chefe insaciável por ideias inovadoras e surpreendentes. Eu sabia que não podia mais correr o risco de deixar o Samiko me esperando por horas em um bistrô, como já havia feito em nossos últimos aniversários de namoro. Enfim, eu precisava sair antes das 19h00 e justamente lutava para conseguir vencer as minhas pendências daquele dia. Precisava criar um “slogan irrecusável” – para um produto “imbatível”, palavras do meu chefe – e terminar um roteiro imenso, de um vídeo promocional, para um cliente que, por motivos óbvios, chama o veneno que vende ao insaciável mercado do “Agro” de “defensivo agrícola”.
Apesar da escassez de cafeína no meu sangue, o slogan “irrecusável” surgiu inesperadamente rápido, antes mesmo da hora do almoço. E, duvidando até da minha sorte ou capacidade, para o meu alívio, o texto publicitário foi logo aprovado pelo cliente mais chato da agência. Esse, um sujeito acima do peso, espremido num terno que parecia ser de um número menor, se assemelhando com um salame, careca e de testa sempre úmida e brilhosa, que passava reuniões inteiras hipnotizado com os olhos fixos nos meus seios, tentando me impressionar com argumentos baseados em conhecimento inútil de pesquisas incontestáveis.
Eu sabia que para manter alto e bem avaliado o meu nível de empregabilidade, tinha que aceitar tudo aquilo, e ainda achar que estava abafando. Percebi que sete em cada dez dos homens daquela agência me desejavam acintosamente, e os outros três, eram gays que não simpatizavam com o meu sex-appeal ao mundo masculino. As mulheres, bem mais espertas, disfarçavam bem, se faziam de simpáticas e solitárias, mas esperavam uma oportunidade de meu deslize ou falha para me desejarem o pior dos mundos. Não era mesmo um ambiente tranquilo e relaxante, mas eu vivia aquela loucura buscando brilhar acima do firmamento dos grandes criativos em busca de prêmios em Cannes. Algo que era legítimo desejar.
Mas, dividida com meus princípios ambientais e filosofia de vida saudável, o tal do roteiro do “pesticida” vendido como “defensivo agrícola”, por outro lado, não saía de toscos rascunhos. Eu não sabia mais o que fazer, as ideias não fluíam, e eu já estava vendo a hora em que o insensível do Marion, com seu porte de galã de novel das oito, ia me olhar com aqueles olhos cor de mel, de pestanas longas, o cabelo castanho escuro, ondulado e comprido sempre em desalinho, seu jeito de vencedor, no alto dos seus 1,80 cm, e me perguntar quando o roteiro ficaria pronto. O pior é que eu queria que ele se impressionasse e gostasse da minha ideia, mas nada aparecia de muito interessante.
Até quando a moça da recepção apareceu junto à minha mesa e colocou sobre ela uma caixa preta e aveludada, parecida com uma caixa de bombom.
Assim que vi o pacote negro sobre a superfície da mesa meio coberta por folhetos, papéis com briefings, amostras de embalagens e blocos de rascunho repletos de ideias pela metade, achei que fosse um presente de aniversário de namoro.
Na tela do meu computador, o roteiro não resolvido aguardava minha atenção.
Olhei o envelope de papel pardo e simples colado na caixa. Li duas vezes o que estava escrito:
“Só abra quando estiver sozinha”.
A letra no envelope era bem desenhada e totalmente legível, bem diferente do garrancho apressado e irregular do Samiko.
Pensei em voz alta: “Só pode ser uma pegadinha do pessoal da agência”.
Coloquei a caixa preta na bolsa de palha com minhas outras coisas, e ainda tentei voltar minha atenção ao roteiro. Porém, a minha mente curiosa não sossegou mais, ficava me sugerindo para ir logo abrir a porra do presente. Não teve jeito. Decidida a descobrir o que havia dentro, fui até ao banheiro.
As instalações da agência são em prédio moderno, ocupa vários andares, com duas centenas de funcionários desde a turma do bar e cafezinho, da expedição, dos motoboys, da limpeza, da área de promoções institucionais, de e-commerce, de produção de vídeos, de anúncios de varejo, até nosso andar de criação com mais de seis núcleos criativos. O Marion comanda quatro desses núcleos, inclusive o meu. O banheiro é uma área restrita em cada andar, tem a ala masculina e a feminina, cada uma com várias cabines equipada com seis vasos sanitários em cada uma, além da bancada de lavatório com seis pias e um espelho grande de fora a fora da parede. Entrei em uma das cabines e tranquei a porta. Retirei a caixa preta da bolsa e, quando eu já estava pronta para abrir, meu telefone celular vibrou com a chegada de uma mensagem. Era de um número desconhecido:
“Banheiro? É uma ótima escolha!”
Fiquei ali intrigada. Na hora, perguntei:
“Quem é?”
Esperei desconfiada que estavam mesmo armando alguma brincadeira comigo na agência. Mas ninguém sabia que eu fazia aniversário de namoro. A resposta veio em segundos:
“Logo saberá, se obedecer às minhas instruções”
“O que você quer? É pegadinha? – Perguntei.
Ele respondeu rápido:
“Quero descobrir o que há sob esse seu vestido azul. Aposto que a sua calcinha de hoje é pequenina e bem fininha. E está sem sutiã. Acertei?”
Eu li aquilo e a minha reação foi ficar um pouco irritada. Aquilo estava sendo meio invasivo. Raciocinava sem ter uma boa pista.
Pelos indícios, as mensagens haviam sido enviadas por alguém que estava dentro da agência, e acompanhou meus movimentos. Afinal, como é que uma pessoa de fora seria capaz de descobrir o exato instante em que entrei no banheiro? Poderia ser que tivesse um informante, mas, não me pareceu ser uma hipótese provável. Também, não tinha nenhuma semelhança com uma atitude do Samiko, pois depois de quatro anos de namoro, ele sempre era muito direto, sem mistérios e sem surpresas. Aliás, aquela era uma das razões pelas quais eu acabei namorando com ele. Samiko era tranquilo, metódico, previsível, calmo e muito acomodado. O contrário do ciclone permanente que eu era. Ele sempre estava sossegado, me esperava, tinha uma paciência infinita, e nas raríssimas vezes em que ainda fazíamos sexo, quando eu tinha tempo para isso, ele me tratava com total educação e delicadeza. Nem sequer lambia mais a minha boceta. Me despia, me elogiava, dava uns beijos, metia, gozava, e depois dormia. A maioria das vezes eu tinha que gozar nos próprios dedos.
“Quem é?” - Insisti.
“Alguém que fará você gozar muito, hoje mesmo. Abra a caixa e aguarde a chegada dos meus comandos.”
Na hora, meu corpo se arrepiou todo. Senti raiva, raiva da audácia daquele desconhecido, sua presunção, e principalmente, daquela sensação de nervosismo e tensão que ele estava começando a provocar em mim.
Por alguns segundos, pensei em abortar aquele jogo. Pensei jogar a caixa no lixo e voltar à minha mesa de trabalho, cumprir minha missão com o roteiro. Porém, já estava curiosa, dominada pelo incontrolável desejo de descobrir o que havia dentro da caixa. Sem perceber, acabei obedecendo a primeira ordem do provocador anônimo.
Dentro da caixa estava uma calcinha. Mas, não era uma qualquer, havia uma calcinha bem pequenina, vermelha de renda, com um vibrador em formato de micro pênis embutido em baixo. Olhei aquilo perplexa. Nisso, segundos depois chegou uma outra mensagem.
“Vista!”
Meu sangue ferveu.
“Vai tomar no seu cu!” - Respondi. Estava revoltada. Como ele sabia que eu havia aberto a caixa e visto a calcinha?
Ele insistiu:
“Vista a calcinha!”
Eu estava irritada, irada mesmo, mas olhando a pequena peça íntima com aquele consolo pequenino de silicone em formato de micro pênis com vibro interno, sentia uma certa excitação natural pelo efeito psicológico que me provocava. Digitei:
“Quem você acha que é para me dar ordens?”
“Sou quem vai fazer você gozar muito. Obedeça. Vista a calcinha, agora!” - Ele respondeu.
Eu poderia acabar com aquele jogo e deixar tudo no lixo. Fiquei ali olhando para a calcinha e para o meu telefone. Nada impedia que eu vestisse. Estava segura ali na cabine do banheiro. E descobri que aquele ser misterioso sabia que eu não era pessoa de desistir de desafios, que eu era muito ligada a um estímulo da libido, e conseguiu transformar parte da minha irritação em tesão. Não era o suficiente para que eu logo vestisse aquela calcinha, mas foi impossível não cogitar aquela hipótese. De alguma forma, eu fiquei curiosa, presa àquele objeto. Eu sabia que deveria voltar à minha mesa, retomar o roteiro, assumir a minha vida medíocre de redatora, escrava de um sistema que me mantinha com um mínimo de autoestima na falsa sensação de que eu estava vencendo, por trabalhar tantas horas naquela engrenagem de vender ilusões e desejos consumistas. Contudo, uma parte arrojada de mim se mostrava muito a fim de correr os riscos inerentes àquela experiência, no mínimo, diferente de tudo que já havia vivido até o momento. Enquanto pensava naquilo, vi chegar uma frase maior como mensagem:
“Você é uma gostosa, tem pernas perfeitas, seios lindos e salientes de mamilos pontudos, que marcam suas roupas deliciosamente, um corpo proporcional, uma bunda linda e firme, cabelos sedosos e macios, olhos sedutores, boca de lábios grossos e tentadores, e deve ter uma bocetinha lindinha toda depilada. Você merece o máximo de prazer que um homem pode lhe proporcionar. E não sente nem recebe do seu namorado nerd, nem um centésimo do prazer que poderá sentir se me obedecer agora.”
Ao ler aquilo, fiquei mais admirada. Aquela mensagem indicava que a pessoa me conhecia muito bem. Minha cabeça estava andando às voltas, imaginando quem poderia ser. Outra mensagem chegou:
“Já vestiu? Vai logo ou demorará a gozar! Estou mandando.”
Na hora o meu tesão ficou forte, meu corpo ficou quente, a pele se arrepiou, e o desejo venceu o medo, dissipou minha raiva e a vontade de encarar o desafio se tornou maior do que a razão, que sempre foi destacada como o meu ponto forte. A volúpia cresceu dentro do corpo a ponto de me fazer aceitar aquela provocação. Outra mensagem chegou:
“Não tem muito tempo. Tem um minuto. É agora eu nunca mais”.
Eu me portava como uma verdadeira maluca, e como uma completa irresponsável me despi do vestido azul, e troquei a minha calcinha pela calcinha enviada. Acabei sentindo o contato do pequeno pênis vibratório colado na minha boceta. Ele se encaixava na vulva penetrando dois centímetros e meio para dentro. A parte mais sensível da boceta feminina.
Era o suficiente para me deixar mais excitada ainda. Meu corpo se arrepiou todo.
“Está usando a calcinha?” - A mensagem vibrou.
“Estou” – Respondi com a mão trêmula.
“Ótimo. Assim que se faz. Agora volte à sua mesa.” – Era a ordem que chegou.
Meu coração batia acelerado. Pensei: “O que eu estou fazendo? Fiquei maluca?”
Eu tentava arrumar forças para expulsar o demônio libidinoso que já tinha se apossado do meu interior, mas a sensação daquele pequenino pênis de silicone encaixado dentro na minha boceta, foi mais convincente. Senti-me totalmente vulnerável às ordens da parte de mim que estava babando por ter mais satisfação sexual, e que naquele ponto, certamente não sossegaria até saber o fim daquela história.
Coloquei novamente o vestido azul, joguei a caixinha preta no lixo, guardei a minha calcinha na bolsa e regressei para o meu posto de trabalho. Andava com cuidado, sentido o objeto ali presente na minha xoxota.
Apesar do roteiro que eu precisava terminar, minha mente não se focava mais naquilo. Passei as horas seguintes analisando quem poderia estar por trás daquele jogo. Tentando identificar o responsável por aquela maquiavélica maluquice e, à espera também de novas mensagens no meu telefone. Mas nenhum dos mais de cinquenta homens que trabalhavam naquela agência apresentou atitudes suspeitas. Inclusive o meu chefe que por duas vezes passou pelo corredor em direção ao café, completamente alheio ao que ocorria comigo. Nem uma olhadinha de lado sequer. O roteiro não avançava quase nada, e para minha angústia, o meu celular só vibrou novamente às 16h.
Quase dei um grito quando ao mesmo tempo aquela coisa na boceta começou a tremer, meu corpo ficou todo arrepiado, mas respirei fundo, controlei-me e, finalmente, rendi-me por completo à volúpia que, naquele instante, parecia inadiável, irresistível. Deixei que vibrasse e meu corpo se arrepiasse todo, com um calor entusiasmante. Estava muito gostoso. Mas, meio minuto depois, parou de súbito. Esperei por mais, pois estava ficando muito bom. E recebi a mensagem:
“Imagine os meus dedos grossos e firmes afastando cuidadosamente, os grandes lábios de sua boceta; abrindo a passagem para deixá-la completamente acessível à dança calculada da minha língua, seguida do sopro refrescante que virá, depois de muitas lambidas e, evidentemente, fazendo com que algo dentro do seu peito, alucinado, comece a batucar de maneira carnavalesca, sem ritmo ou dono. Você vai querer ser possuída.”
Eu estava trêmula, sem raciocínio, e à espera da continuidade. Teclei:
“O que mais?”
A mensagem veio:
“Minha língua rígida e quente, bem molhada, desvendando lentamente cada milímetro do único vão melado de desejo, que agora realmente me importa, estimulando a sua mucosa vaginal mais sensível, e aumentando a sua vontade de ser fodida até que as suas palavras, pedindo isso, brotem naturalmente, implorando a invasão, e subitamente, apenas gemidos de fêmea insaciável acompanhem os tremores do seu prazer”.
Eu li aquilo e segundos depois a minha calcinha começou a vibrar mais forte. Eu estava me sentindo totalmente quente e arrepiada. E começava a melar a calcinha.
Outra mensagem chegou:
“Depois de lamber e beber seus fluidos com a sede de alguém que sente os líquidos que saem do seu corpo como sendo um bálsamo para curar a monotonia do mundo, vou enfiar o meu pau, a única verdade rígida e viril que eu não consigo disfarçar na sua presença. E quando você estiver em meu colo, rebolando como mandarão minhas mãos firmemente agarradas à sua cintura, e sentindo meu falo pulsar em suas profundezas, vou lhe beijar o pescoço, lhe chamar de puta, de vadia, de safada, de piranha, de cachorra, e mais daquilo que eu quiser. Você vai adorar se sentir possuída, e estará entregue ao prazer. Morderei as suas costas, apertarei seus mamilos, e você, ao invés de reclamar das marcas firmes dos meus caninos na sua pele de seda, desejará mais, mais, e ainda mais. Dirá “Mais forte”, “Mais fundo”. Implorará que eu continue. Pedirá, com tremores em suas pernas bambas de prazer, para ser arregaçada, invadida, atolada, socada com firmeza, e coberta por porra.”
Conforme eu estava lendo, o micro pênis na minha xoxota começou a vibrar mais forte, dando pequenos trancos e arranques. Eu de dentes trincados, digitei desesperada:
“Cadê você, seu filho da puta?”
O safado respondeu variando o ritmo das vibrações. Eu li no telefone:
“Agora? Onde estou não importa. Mas eu logo estarei dentro de você. E você, em breve, suplicará por palmadas fortes na bunda e para que eu esfregue o meu pau em seu rosto. É isso que você deseja, ser totalmente possuída. E sei também, que terá de controlar o volume dos seus gemidos, para que a agência toda não perceba o prazer que lhe darei.”
A vibração foi ficando ainda mais intensa. Eu já não conseguia nem raciocinar direito. Senti uma vontade imensa de gozar. Minha boceta babava. Tive, até, disfarçadamente, que afastar um pouco a calcinha da xoxota, durante alguns segundos. Minha respiração estava alterada. Àquela altura, mordia minha própria língua, na tentativa de me conter. O roteiro ficou esquecido na tela do computador, estava estagnado, eu fiquei uma profissional cem por cento inútil, incapaz de adicionar nem vírgula a uma frase. E as mensagens não paravam de chegar:
“Quanto estiver bunda virada pra mim, prestes a gozar, de pernas abertas no chão frio do banheiro da agência, abafarei os seus gemidos com a palma da mão e, sem aviso prévio ou pedido de permissão, cravarei o meu dedão em seu cu, alternando prazer e a dor nas exatas proporções para que você se torne alguém incapaz de domar os gritos e a vontade de gozar ainda mais.”
Não aguentei mais. O vibro parecia repetir sequências distintas de movimento. Me levantei, peguei a bolsa e segui célere para o banheiro, precisava tirar aquele terremoto vaginal de dentro de mim. Eu já estava ofegante, sentindo contrações involuntárias no abdômen, respirando sem ritmo e fazendo um esforço brutal para não gozar ali mesmo. As pernas já vacilavam. Minha boceta estava molhada, empapada, precisava receber um pau ou, na pior das hipóteses, o meu dedo.
Me tranquei novamente numa das cabines da ala feminina, deserta àquela hora, era meio do expediente da tarde, e enquanto eu me despia da calcinha e a guardava na bolsa, meu celular vibrou, mais uma vez:
“Não goza ainda! Ouviu?”
Eu nunca tivera tanto tesão e estava sem controle. Respondi com dificuldade:
“Não sei se consigo”.
Minhas mãos estavam muito trêmulas. Outra mensagem chegou:
“Quando o seu relógio marcar 17h30, você destrancará a porta para mim.”
Eu não queria acreditar. Teclei:
“O quê?”
Ele não respondeu.
Eu tinha apenas cinco minutos para decidir se ficaria lá, à espera desse alguém, ou se me renderia logo aos meus dedos, para me livrar daquele desejo alucinante, e da vontade que eu estava sentindo de ser possuída.
Sei que muitos puritanos e puritanas irão me criticar. Critiquem-me à vontade, vocês que vivem a dizer que a vida não pode ser uma loucura sem juízo. Eu fiquei, e ouvi o meu coração num batuque acelerado ecoar nos meus ouvidos, ressoando naquele banheiro pequeno, abafado e quase sem ventilação. Aquela zabumba incontrolável ecoou alucinada dentro de mim.
Não importava mais nada. Só sei que resisti à vontade de gozar sozinha impulsionada apenas por meus dedos e esperei. Resisti porque queria, mais do que tudo, descobrir quem era, e entregar-me à irresistível manipulação daquela figura misteriosa. Resisti porque precisava ser usada, sem piedade até o inchaço e a vermelhidão da minha carne mais íntima. Resisti porque a minha boceta pulsava só de pensar que estava para ser a putinha devassa e submissa de um homem tão cheio de confiança e desprovido de limites.
Às 17h27, recebi uma mensagem que me causou disritmia. Deu até calafrio:
“Você tem três minutos para destrancar a porta do banheiro, pegar e colocar a venda preta que deixei pendurada por fora no pegador da porta. Depois, ficar de costas para a entrada, apoiada no vaso, com a cabeça virada para a parede e essa raba bem empinada, para a entrada. Não vou tolerar desobediências de qualquer espécie, falo sério! Se não seguir as minhas ordens, eu desapareço. E você, minha safada, que em breve vai implorar para que eu atole o meu pau em seu corpo, nunca saberá como é ter a bunda bem escancarada pelas minhas mãos. Não saberá como é ser fodida por mim.”
Não contestei. Já estava assumida. Expor-me, daquela maneira devassa, deixou-me ainda mais libidinosa. Abri a porta e peguei a tira de pano preto que vi pendurada na maçaneta. Não vi ninguém no banheiro. Suspirei o máximo de ar que consegui, encostei a porta, vendei-me e me curvei apoiando as mãos sobre a tampa do vaso sanitário. Fiquei ali curvada, na escuridão total.
A porta não demorou a ser aberta. E logo foi trancada. Pude ouvir a tranca girando duas vezes. Ouvi passos pesados em minha direção, ele provavelmente calçava sapatos ou botas, não sei. Tentei ainda me lembrar de quem usaria botas na agência. Minhas pernas e braços tremiam muito, cheguei a sentir pressão nos joelhos e a achar que não conseguiria sustentar aquela posição. Ele parou. Silêncio total. Eu sabia que ele já estava atrás de mim, pois o banheiro não era grande. Por quase meio minuto nada aconteceu. O silêncio era incômodo, minha respiração ofegante soava alto.
Primeiro ele pegou os meus tornozelos e me fez erguer uma perna. Ele me descalçou da sandália, e fez o mesmo com o outro pé, sem qualquer afobação. Acariciou meus pés com mãos firmes e quentes e aquilo quase me levou ao orgasmo. O primeiro toque mais íntimo que senti foi uma mordida de leve na sola do meu pé esquerdo, seguida por outra, no direito, já perto do tornozelo. Eu tremia intensamente. Depois, sutilmente, ele pegou na barra do vestido azul e suspendeu sobre as minhas costas, deixando-me completamente vulnerável e com a traseira exposta aos desejos dele. Eu não estava de calcinha e minha boceta melada escorria um mel lubrificante que descia numa gota pela minha coxa.
Respirei fundo. Depois, recebi um chupão no centro da minha panturrilha esquerda, e outra bem na parte de trás da dobra do joelho. Chupão que, definitivamente, só podia ser dado por quem tivesse boca bem grande, e soubesse exatamente a sensação que provocava.
Soltei um suspiro abafado. O Chupão magicamente se transformou em uma lambida que, sem descolar da pele ou acelerar o ritmo, subiu lentamente até onde começa a minha bunda, arrepiando-me inteira. Fazendo-me escorrer. Perdi o controle.
— Isso! - Falei baixinho.
— Cala a boca! - Ele disse. A voz era abafada, rouca, grave. Voz de homem, mas não consegui identificar de quem. Calei-me.
Então, sem aviso prévio, ele firmou os dedos das duas mãos em minhas nádegas com um movimento único abriu a minha bunda, como já havia dito que faria. Ouvi que ele sussurrava:
— Será que esse cuzinho vai aguentar o meu pau? - Ele perguntou, e começou a contornar meu ânus com a pontinha da língua, como se estivesse tentando mapear seu contorno. Deu várias voltas. Meu corpo se arrepiou novamente, estremeci e pedi:
— Chupa por favor!
Mas ele não me obedeceu, continuou a lamber o meu cuzinho com a ponta da língua, sem perder o rumo, parando apenas para dar alguns assopros, que me faziam arquear as costas e piscar o cu. Eu estava tomada por uma tara desenfreada. Tentei mexer a bunda, rebolando, para fazer com que ele lambesse no exato ponto em que eu desejava ser lambida, mas não consegui, ele me segurava firme, mantinha todos os dedos fincados em minha bunda, controlava-me, possuía-me fisicamente e mentalmente.
— Chupa só um pouquinho! - Insisti.
Senti nessa hora o dedão dele lambuzado de saliva enterrando-se todo em meu rabo.
— Aaaaaai! – Gemi.
— Abre a boca! - Ele ordenou.
E, assim que abri, fui amordaçada. Calada por um outro pano preto.
— O dedão é pra você entender quem manda aqui, e o lenço, putinha, é para ficar quietinha enquanto eu faço o que bem entender com seu corpo! Diga que sim abanando a cabeça.
Eu obedeci. Ele falou:
— Agora eu vou chupar essa boceta gostosa. Mas, antes, quero que você enfie o seu dedo do meio em seu cuzinho. E só vai tirar quando eu mandar!
Coloquei a mão para trás e enfiei.
— Só isso? Enfia mais, coloca tudo! – Ele reclamou.
Enfiei o dedo até onde meu braço alcançou. Eu estava de pernas abertas e com a bunda toda empinada, e uma mão apoiada no vaso sanitário. Primeiro, ele deu uma leve chupada gostosa e babada na área sensível que fica entre o cu a boceta, a famosa terra de ninguém, que foi suficiente para causar uma brusca e incontrolável contorção do meu corpo. Meus pelos todos se arrepiaram. Pude sentir o nariz dele colado no verso da minha mão, que lá estava a mando dele. Depois, uma nova sucção, mais pra baixo e já sobre a minha boceta, que escorria melada, para demonstrar que estava gostando daquilo tudo. Então, ele abriu a minha boceta com os dedos e, com movimentos suaves e extensos da língua, como se estivesse pintando um objeto longo e muito frágil, lambeu-me, na xoxota, fazendo o possível para percorrer o máximo das minhas partes íntimas, a cada linguada. Depois, quando eu já havia começado a latejar, meu cu piscando no meu dedo, eu a emitir sons que nem o lenço conseguia abafar, ele meteu a língua em mim, o mais fundo que conseguiu. Nossa! Que língua! E retirou, bem devagar. Enfiou mais uma vez, e tirou mais devagar ainda do que a vez anterior, para que eu pudesse sentir a língua me acariciando por dentro, enquanto deixava o meu interior em brasa. Estava me segurando para não gozar, e com as coxas tremendo.
Ele retirou a língua de mim e, por cerca de dois minutos, nada fez. Nada disse. Eu estava alucinada de tesão. Nunca havia sentido tanta vontade de dar. Tive vontade de me esfregar em qualquer coisa, exatamente como uma cadela no cio. Precisava de mais daquilo. Era alucinante.
Ele ficou em silêncio por uns 15 segundos. E logo o silêncio foi quebrado pelo som de um zíper sendo aberto. Depois, ouvi algo metálico batendo no chão, provavelmente era a fivela de um cinto. Em seguida, ele falou:
— Se quer fazer o seu namorado de corno, acena com a cabeça.
Eu não tinha nenhuma dúvida. Estava descontrolada de tanto tesão. Concordei.
Senti algo rígido e grande colidindo repetidas vezes contra a minha bunda. Fez até eco. Ele certamente batia com o pau grosso e pesado na minha bunda. Ouvi:
— Agora tira o dedinho do cu e abre bem essa bunda pra mim, sua putinha! Assumiu que quer ser uma e vai dar o que eu quiser.
A voz era baixa, abafada, mas imperiosa. Eu abri, já ensandecida de vontade por uma invasão. Eu me lembrei do namorado, de nossa vidinha sexual comportada, e entendi que não podia me impedir de experimentar aquilo, por mais que eu gostasse dele.
— Abre mais, senão meu pau não vai entrar!
Eu abri o máximo que pude, me empinei ainda mais ficando com o rosto quase próximo do tampo do vaso sanitário. Sentia cheiro de desinfetante de banheiro, mas aquilo nem me incomodava mais. A vontade de dar essa avassaladora.
Ele começou a bater novamente com o pau contra a minha boceta, de baixo para cima. Fez isso várias vezes. Minha boceta encharcada estalava.
— Dá para sentir que ele é bem grosso, né? - perguntou-me, enquanto melava o pau no líquido viscoso que saía de mim.
Eu quase gozei. Tive três suspiros fortes, não podia falar. Mas resisti, novamente. Queria senti-lo, e confirmar as minhas suposições a respeito do tamanho e grossura daquele pau. Parecia ser no mínimo o dobro do pinto do Samiko.
“É sim! Gostoso!” - Eu confirmei mentalmente, no exato instante em que ele começou a entrar em minha boceta.
Só de lembrar daquela cena tenho nova vontade de gozar. Eu, vendada e amordaçada, abrindo a bunda para receber aquele pau grosso na xoxota. Foi algo indescritível. Muito gostoso, a cabeça da pica se enfiando até que me atolou completamente. Apesar da grossura, entrou sem me rasgar. Eu estava muito molhada. E, assim que entrou, senti duas mãos grandes abraçando a minha cintura por completo. O pau grosso me preenchia completamente.
— É assim que você gosta, não é? – Ele perguntou sussurrado.
Respondi gemendo, rebolando. Esfregando-me. Contorcendo-me como uma cadela no cio.
Por cerca de três minutos ele me comeu bem devagar. Fodia sem pressa, entrou e saiu com enfiadas profundas e recuadas lentas até retirar a pica. O pau grosso e duro deslizou em minha xoxota apertada como se estivesse degustando com prazer cada centímetro invadido, ou abandonado. Eu devia estar fervendo por dentro. Até que, pouco a pouco, foi aumentando o ritmo das metidas.
“Flock” ... “Flock” ... “Flock” ... “Flock” ...
O som das coxas e do saco dele colidindo contra a minha bunda, era isso que eu ouvia. Ouvia, também, uma respiração ofegante. Ele agarrou o meu rabo de cavalo e começou a me foder ainda mais rápido.
— Vai, cavala, safada, tesuda, rebola para mim! - Ordenou, antes de dar um sonoro tapa em minha bunda. Eu obedeci.
— Mexe mais, sua putinha! - Mais um tapa.
— Mais rápido! – Ele ordenava.
Eu não conseguia controlar mais nada, nem a saliva que escorria da minha boca, e encharcava o lenço que me impedia de gemer alto e, consequentemente, evitava deixar toda a agência sabendo do prazer que eu estava sentindo. Eu estava prestes a explodir.
Mais um tapa.
Ele apoiou novamente o dedão sobre o meu cu e, bem devagar, começou a forçar… As pregas cedendo, e o dedo foi entrando, enquanto ele me puxava pelos cabelos e me fodia com aquele pau grosso. Acho que fodeu por mais uns três minutos.
Eu queria pedir para ele parar, só um pouquinho, pois desejava aguentar e prolongar aquela sensação deliciosa antes de gozar, um pouco mais, só mais algumas metidas, mas a mordaça não deixou.
— Gosta do meu dedo aí, né? - Ele perguntou.
Já que responder com palavras estava fora de cogitação, respondi gemendo e gozando, bem gostoso. Meu corpo todo em êxtase. Estremeci com a face apoiada no antebraço, as pernas bem separadas e meio dobradas e com um pau bem grosso enfiado em mim. Ele mantinha a pica profundamente enterrada até no meu útero. Foi o orgasmo mais longo e intenso da minha vida. Jatos de líquido viscoso escorriam para o chão como se eu ejaculasse. Meus gemidos eram graves e abafados pela mordaça. Ouvi um rugido forte, gutural, e antes mesmo de recuperar as minhas forças ou a parte racional da consciência, senti que um líquido quente caía em golfadas sobre a minha bunda. Ele também gozou, soltou vários jatos de porra espessa. Depois, como um toureiro se esquivando do toura, se afastou rapidamente e saiu, sem dizer nada, enquanto eu ainda estava paralisada, sem forças nas pernas e sem saber o que fazer ou dizer.
Levei um tempo para me recuperar. Primeiro soltei a mordaça e depois retirei a venda. Respirava com dificuldade ainda. Peguei papel higiênico e limpei parte da bunda melada com a porra de quem me comeu. Depois limpei também minhas coxas meladas com meu próprio gozo que jorrara como uma cascata. Enxuguei depois o chão todo melado. Peguei minha calcinha na bolsa e vesti, a seguir coloquei o vestido e fui para o lavatório me recompor. Lavei o rosto e refiz o penteado. Fiquei ali por uns dez minutos, tentando me situar no mundo. Olhei no relógio e vi que já passava das 18h20. Quarenta minutos tinha sido o tempo em que eu fui dominada, usada, deliciosamente fodida e levada a um patamar de prazer nunca dantes experimentado. Jamais esqueceria aquela foda alucinante. Eu tinha descoberto o prazer real e intenso de um sexo visceralmente bem feito.
De repente, do nada, eu fui tomada por uma paz interior assustadora, a mente se desanuviou, e as ideias fluíram com uma facilidade enorme. Fui correndo para a minha mesa de trabalho e comecei a escrever alucinadamente, as ideias se sucedendo como uma corrente de sinapses que se retroalimentava a cada linha do meu roteiro, como se as palavras já estivessem prontas, apenas esperando que eu as despejasse no teclado e na página virtual da tela. Foi como mágica.
Em incríveis quinze minutos eu terminei de criar e escrever o roteiro, vinte e cinco páginas bem diagramadas, e depois levei mais cinco minutos para revisar e corrigir pequenas falhas. Salvei o arquivo e em seguida enviei para a pasta compartilhada em rede com o Marion. Eram 18:45 e eu esperava uma palavra do sempre crítico e exigente chefe de criação.
Recebi a mensagem:
“Nada como uma boa pressão empurrando por trás para que as ideias apareçam! Parabéns! Você é ótima! Adorei”.
A mensagem era a aprovação incondicional do roteiro, pelo meu chefe que nunca ficava totalmente satisfeito. Ao mesmo tempo, me soava como um subtexto, relacionado a uma outra coisa. Meu corpo todo se arrepiou novamente. Busquei as palavras certas para responder. Escrevi:
“Obrigada pela pressão! Ajudou muito. Maldita surpresa. Vou sair que tenho um compromisso”.
Eu estava já limpando a minha mesa, guardando as coisas e ia desligar o computador, quando o Marion se despediu:
— Boa sorte, boa noite, bom jantar com o seu corninho. Ele é um felizardo de ter uma namorada como você.
Meu coração batia acelerado. Vi a tela do computador se apagar. Para boa entendedora, meia palavra bastava.
Saí voando para chegar a tempo de jantar com o Samiko. Meu namorado certamente me esperava todo carinhoso no bistrô onde havíamos combinado.
Eu estava feliz, amava muito meu namorado, mas havia descoberto naquela tarde uma possibilidade que me abria novos horizontes. O sexo era algo que me realizava e me fazia ficar ainda mais criativa e ativa. Só que teria que decidir se contava ou omitia os fatos para o meu namorado.
Quando estava no taxi, a caminho do local de encontro, meu telefone celular recebeu uma outra mensagem de texto. Era do mesmo personagem misterioso.
“Conte hoje de noite para ele, como foi que aconteceu. Não tenha medo, seja sincera, confesse, ele vai gostar de saber, e ficará muito excitado com a sua experiência. Verá que ele tem a mente aberta e liberal, e ficará muito mais motivado e excitado do que nunca. Acredite”.
Teclei apressada, de volta:
“Você quer acabar com a minha relação? Quer me destruir?”
A resposta veio logo em dois blocos de texto seguidos:
“Nada disso. Venho conversando há algum tempo com o Samiko. Ele a ama demais, e estava sentindo a relação completamente desgastada e sem encanto”
“Eu prometi que iria ajudá-los, e que ensinaria a você o potencial revitalizante de uma relação liberal. Ele concordou em deixar acontecer, para ver o que sentem e decidem. Resta você saber como se abrir e falar com ele. Vão se entender. Garanto”.
Fiquei apreensiva, quase não acreditando naquela história.
Naquele jantar de comemoração do nosso aniversário de namoro, o Samiko estava muito contente, me recebeu carinhoso e satisfeito com minha pontualidade. O jantar foi delicioso. Eu estava apreensiva mas ele muito animado. De noite, em casa, tive que pedir para falar, queria confessar o que se passou. Ele respondeu que já estava sabendo que aconteceria, tinha sido uma surpresa que ele e o Marion tinham preparado. Mas queria me ouvir contar, e saber de tudo. Nunca tivemos uma noite de sexo tão animada com ele excepcionalmente tarado ao saber os detalhes do que eu vivenciei naquela tarde no banheiro da agência. Jamais pensei que seria tão transformador. Desde então, a nossa relação mudou da água para o vinho.
Um dia, voltarei para contar os desdobramentos dessa surpresa.
FIM.
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