Capítulo final#
— Ai… aí… — ela sussurrou entre os dentes, com a voz embargada de tesão.
Eu continuei, firme, mas atento a cada reação dela. Meu dedo foi entrando, abrindo espaço dentro dela, preparando como quem desenha um caminho só pra se perder depois. E quando ela sentiu tudo — pau, dedo, o peso do meu corpo sobre o dela — gemeu alto, desesperada, como se o próprio corpo não soubesse mais onde guardar tanto prazer.
— Mais… coloca outro… me abre… — ela pediu, a voz embriagada.
E eu obedeci. Porque era impossível dizer não pra alguém que tremia daquele jeito só por me ter dentro.
— Agora no cu, vai… devagar… cospe e mete — ela sussurrou, de um jeito que parecia misturar ordem e súplica, a voz rouca de tanto gemer.
Me abaixei por trás dela, as mãos firmes abrindo suas nádegas com vontade. Cuspi bem no centro, vendo a saliva escorrer quente, deslizar pela pele arrepiada até sumir ali, entre os contornos apertados do cu dela. Com o polegar, comecei a esfregar devagar, circulando, pressionando, abrindo aos poucos enquanto ela gemia, arqueada, de quatro na cama, os dedos trabalhando com força no próprio sexo, desesperada, completamente entregue.
Meu pau já estava mais do que pronto — duro, melado, latejando de tesão, misturado com o gozo dela e a minha vontade. Encostei a cabeça na entrada da bunda dela e empurrei devagar, esperando resistência… mas não veio. Pra minha surpresa, entrou com uma facilidade quase indecente, como se o corpo dela tivesse sido feito pra isso, como se estivesse me esperando ali.
— Ah… porra… — soltei entre os dentes, ofegante, a cabeça girando com o calor e o aperto que me engoliram de uma vez só.
Meti com calma, milímetro por milímetro, sentindo aquele anel apertado se abrir pra mim, cedendo não pela força, mas pela vontade dela. O cu dela me apertava de um jeito absurdo, como se quisesse me expulsar e me prender ao mesmo tempo. Era quente, úmido da saliva e do desejo que escorria pelas coxas dela. Quando entrei todo, até a base, o mundo pareceu parar por um instante. Quase perdi o ar.
Ela gemia com a testa colada no colchão, se masturbando com fúria, enquanto eu começava a meter devagar. Curtas no início, só a cabeça indo e voltando, provocando, testando até onde ela aguentava. Mas ela aguentava tudo. E queria mais.
Cada vez que eu empurrava, sentia o cu dela me moldar por dentro, apertado, fechando ao redor do meu pau como uma boca faminta. O corpo dela rebolava, se empinava mais, implorando sem palavras por mais fundo, mais forte. Eu segurava firme a cintura dela, vendo meu pau sumir naquela bunda perfeita, vendo o anel esticar, abrir, engolir tudo com uma fome que me deixava fora de mim.
Ela gritou. Um urro longo, visceral, misturado de dor e prazer, o corpo tremendo, os braços falhando, mas ela não parou. Pelo contrário. Se masturbando ainda mais forte, empinou com força e se jogou pra trás, me empalando inteira, como se quisesse me sugar até a alma.
E foi ali, assim — cravada em mim, destruída de tanto prazer — que ela gozou de novo.
A quarta vez.
O corpo dela se contorceu todo, suado, entregue, se empurrando contra mim como se quisesse me manter ali pra sempre, trancado dentro dela. E eu? Eu só conseguia olhar, hipnotizado, pensando que não existia nada mais sujo, mais bonito, mais animal… e mais perfeito.
Ela caiu na cama rindo, exausta, me olhando com um brilho satisfeito nos olhos. O sorriso dela era de quem tinha vencido uma guerra íntima, de quem sabia que tinha feito estrago.
Eu ainda não tinha gozado, mas aquilo não me incomodava. Pelo contrário — eu tava me divertindo. Me sentei ao lado dela, punheta lenta, só observando, esperando ela se recompor. Foi quando ela virou o rosto pra mim e falou, com a maior naturalidade do mundo:
— Sabe o que eu queria fazer agora?
— O quê? — perguntei, curioso, achando que vinha mais sacanagem.
— Cocô. — Ela riu. — Toda vez que eu dou o cu, dá vontade de cagar. É automático.
Eu caí na gargalhada. Era tão escrachada, tão sem filtro, que não tinha como não rir junto.
E o mais louco é que, depois disso, ainda transamos mais. Como se não existisse amanhã. Fomos até quase desmaiar de cansaço, suando, rindo, gozando como dois adolescentes em surto hormonal.
Foi só perto do almoço que meu celular vibrou. Minha namorada. Ela disse que tinha dado tudo certo, que por volta das quatro ia passar no hotel. A irmã dela saiu pouco antes das três, me deixando tempo suficiente pra organizar tudo — cama, cheiro, consciência.
Mas, mesmo depois de tudo, eu não me sentia mal. Fiquei ali sentado, pelado, olhando o teto e me perguntando por quê. Por que não vinha culpa, remorso, nem arrependimento. Só aquela sensação estranha de ter vivido algo absurdo… e gostado.
Quando minha namorada chegou, trocamos beijos leves, conversa fiada, como se nada tivesse acontecido. Mas aí, no meio da conversa, ela soltou:
— Amor… eu sei que nunca te falei isso antes, mas a minha irmã é meio problemática. Ela tem essa coisa de querer ser eu, de querer ter tudo que eu tenho… às vezes dá em cima dos meus namorados, meio na brincadeira, meio sério, sabe? Mas não deixa de gostar dela não. Ela é inofensiva.
Inofensiva.
A palavra ficou ecoando na minha cabeça.
Então era isso. Não tinha golpe, não tinha plano, não tinha conspiração.
Era só uma cunhada maluca.
E eu… um idiota feliz por ter caído na loucura dela.
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