A Primeira Noite

Um conto erótico de Gabriela
Categoria: Zoofilia
Contém 678 palavras
Data: 15/07/2025 00:33:26
Última revisão: 15/07/2025 00:44:59

EP3 – A Primeira Noite

A noite parecia interminável.

O calor dos corpos dos cães me esmagava, me prendia. Eu não era acolhida, eu era o colchão deles.

Brutus roncava sobre meu peito, o peso esmagando minhas costelas. Thor estava mais leve, mas sua respiração quente contra o cadeado me lembrava a cada segundo da minha condição. E estranhamente me excitava, seu calor sobre meu clitóris e a baba que escorria sobre ele me deixava molhadinha.

A cada movimento sutil, eles rosnavam baixo. Se eu tentava virar o rosto, Brutus cerrava os dentes. Se puxava o quadril, Thor erguia a cabeça e soltava um som surdo, intimidador, como se dissesse: Fica onde está, cadela.

Senti medo. Não do dono. Da minha raça.

E o tempo passou. O LED vermelho do canto era a única luz. E ali, entre o medo e o suor, a primeira dor real da noite se manifestou: a vontade de urinar.

Ardia. A bexiga pulsava como se exigisse alívio imediato.

Mas o ralo… ficava do outro lado do cômodo.

E o cadeado ainda estava apertado demais. O plug, fixo.

E eu… presa sob dois animais de 50 quilos cada.

Tentei dormir. Pensei em coisas boas. No orgulho que daria para meu pai se voltasse com a minha namorada. No Corolla.

Nada funcionava. No fundo sabia que minha vida seria aquilo agora.

A realidade sempre voltava:

A coleira, o plug, o cheiro deles, o sabor ainda encharcando minha boca, o suor sob meu corpo.

Lá pelas quatro e pouco da manhã, com os primeiros raios escapando por trás da cortina, Brutus mexeu uma das patas e virou de lado, aliviando um pouco o peso. Thor resmungou, mas não se moveu.

Eu vi ali… minha chance.

Fiquei imóvel por mais alguns minutos, certificando-me de que não acordariam.

O peito doía. As pernas dormiam. A bexiga ameaçava explodir.

Com um único impulso, rolei devagar até a beirada da cama.

Thor abriu um olho.

Congelei.

Mas ele logo voltou a fechar. Suspirei, e lentamente desci de costas, até os pés tocarem o chão gelado.

Rastejei. Joelhos no chão. Palmos arrastando.

Me esgueirei como um animal que foge da coleira.

O ralo ficava no canto do canil.

Ao me aproximar, senti o cheiro forte da urina seca dos cachorros. Era amargo, quente, impregnado nas paredes, que imagino eram brancas, mas estavam manchadas de um amarelo vibrante.

Abaixei as mãos para apoiar e senti a baba seca, os pelos presos nas juntas do cadeado.

Mesmo assim, me posicionei ali.

Com muito esforço, empurrei o cadeado, alinhei o canal e relaxei.

Um jato morno saiu de mim com força.

A sensação era de alívio e repulsa ao mesmo tempo.

A urina descia entre minhas pernas e respingava nas canelas.

A parede onde me apoiei estava encharcada e o líquido voltou por entre os dedos dos pés.

Quis chorar. Mas chorar me faria barulho. E barulho traz punição.

Mas algo deu errado.

Thor rosnou atrás de mim.

Quando olhei, ele já estava de pé.

— Não… não… — sussurrei, trêmula.

Ele veio devagar, com orelhas em pé e os olhos fixos nos meus. Aquele era o seu mictório.

E então, com naturalidade, ergueu a perna traseira... e urinou sobre meu ombro.

O líquido quente escorreu pelas minhas costas, respingando em meus cabelos, e caiu direto sobre meu rabo que piscava ao ser molhado por sua urina, e sobre a bexiga que ainda terminava de esvaziar,

Me contorci de nojo e excitação que aquele calor me causava, mas sem gritar. A vergonha me paralisou.

Voltei me arrastando, molhada, encolhida.

O cheiro era insuportável.

Deitei no lado dos cães esticada, rezando para que meu dono pensasse que eles só tinham mijado de cima de mim. E rezando para o xixi secar, e já arrumando desculpas se caso isso não ocorresse.

E naquele instante, tudo fez sentido:

Eu era inferior a eles.

Até o ralo era deles.

Eu estava ali.

Molhada.

Descoberta.

E à espera de uma punição que, agora, eu sabia que merecia.

Como sempre, aceito sugestões de dominadores para melhor leitura, e para seu prazer intenso...

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