Lembra quando eu disse que aquela punheta no cinema, por conta dos ciúmes da Rafaela, abria várias possibilidades?
Pois é. Quando eu falei aquilo, eu me referia só à Manuela.
Não incluía a Rafaela.
Afinal, como minha irmã sempre fez questão de me lembrar, a amiga dela era muita areia pro meu caminhãozinho.
Então, imagina só a minha cara de idiota quando recebi uma mensagem dela no Instagram:
Rafaela: “Vai na festa hoje, né?”
Detalhe: a gente nunca tinha trocado uma palavra por mensagem. Nunca.
E agora, do nada, a musa inalcançável do colégio estava me chamando pra alguma festa misteriosa.
Mas que porra de festa era essa?
Eu encarei a tela do celular por uns bons dez segundos antes de responder. Meus dedos até suaram.
Eu: Que festa?
Ela digitou quase na hora.
Rafaela: De aniversário.
Eu: Ah... não tava sabendo.
Rafaela: Sério? Eu pedi pra sua irmã te convidar.
Óbvio que a Manuela esqueceu. Ou fingiu que esqueceu.
Eu: Pois é, acho que ela não comentou nada. Mas tranquilo.
Uns segundos de bolinha piscando.
Rafaela: Mas você vem, né?
Eu pensei em responder alguma coisa menos idiota, mas saiu automático:
Eu: Sim, nem que seja só pra te dar um abraço.
Silêncio. E então:
Rafaela: Hum... eu vou adorar ganhar um abraço seu.
Eu fiquei olhando aquilo, meio sem saber se ria ou se tomava um banho gelado. Por fim, acabei indo até o quarto da minha irmã com o celular na mão. Bati de leve na porta e entrei sem esperar resposta.
— Ô, Manuela, por que você não me falou da festa da Rafaela?
Ela estava esparramada na cama, de shorts e top. Olhou pra mim sem nem fingir surpresa.
— Uai, eu não vou. Então, achei que você também não fosse querer ir.
— Por que não?
Ela deu de ombros, mexendo no celular.
— Ué, eu sou amiga dela. O que você ia fazer sozinho lá?
— Sei lá… — Suspirei. — Socializar?
Manuela ergueu uma sobrancelha, desconfiada.
— Peraí. Como é que você sabe da festa?
Eu mostrei o celular. — A Rafaela me mandou mensagem confirmando minha presença…
Ela rolou os olhos.
— Oh, menina chata.
Eu dei um sorriso torto. — Uai… tá com ciúme?
Ela largou o celular no criado-mudo, se levantou devagar e veio na minha direção. Quando chegou perto, puxou meu braço e me arrastou pra dentro do quarto. O clique da tranca soou alto demais.
— Não, é que ela é muito insistente — ela disse, com aquela voz baixa que sempre ferrava meu autocontrole. — E essa festa nem vai ser tão legal assim.
Ela colou o corpo no meu. A mão dela desceu até meu short, apertando meu pau por cima do tecido. Os olhos dela brilhavam com aquela provocação que eu já conhecia.
— Não tão legal quanto… — ela aproximou os lábios do meu ouvido, soltando um sopro quente — …ficar em casa e brincar com o meu irmãozinho.
Meu coração disparou. Ela mordeu de leve meu lóbulo e deu outro aperto, mais firme, como se quisesse ver se eu ia ter coragem de retrucar.
Ela manteve a mão firme no meu pau, apertando de um jeito lento, calculado. O rosto dela pairava tão perto que eu podia sentir o cheiro doce do creme que ela usava no pescoço.
— Vai me dizer que prefere a Rafaela? — sussurrou, encostando a ponta do nariz na minha bochecha.
Eu abri a boca pra responder qualquer merda, mas não saiu nada. Ela só sorriu, aquele sorriso safado que me desmontava, e tomou meus lábios de uma vez.
O beijo veio pesado, úmido, sem paciência. A língua dela se enroscou na minha enquanto a mão continuava se movendo por cima do tecido, me deixando duro rápido demais. Senti a respiração dela falhar quando pressionei meu quadril contra a palma quente.
Ela deslizou os dedos pela extensão do meu pau, devagar, como se medisse cada centímetro. A outra mão subiu pelo meu peito, até segurar minha nuca, me prendendo ali, bem colado nela.
— Tá vendo? — murmurou entre um beijo e outro, a voz baixa e cheia de escárnio — Nem adianta fingir. Você gosta mais daqui do que da festinha idiota dela.
Bom… lembra aquela história sobre as possibilidades? Aquela punheta no cinema que eu disse que abria um milhão de portas?
Pois é. Olha outra pintando aqui.
Pelo jeito, Manuela faria qualquer coisa pra eu ficar em casa e não ir na festa da Rafaela.
E eu que não sou besta. Ia tirar proveito disso.
Ia chupar a bocetinha dela. Sentir o melzinho que eu só provei da última vez… mas agora direto da fonte.
Eu estava tão ansioso pra chupar a bocetinha dela que, sinceramente, nem lembro direito do que a gente fez entre aquele primeiro beijo e o momento em que eu já estava com os dedos afundados nela.
Só tenho uns flashes na memória, tipo um jump cut mal editado: A mão dela enfiando no meu short, quente e apertada. Meus dedos puxando o top pra cima, os seios dela pulando pra fora. A língua deslizando no mamilo enquanto ela me masturbava, arfando. O corpo dela batendo no colchão, os quadris se erguendo quando tirei o short. A ponta dos meus dedos pressionando a calcinha encharcada. A calcinha descendo devagar pelas coxas, até eu ficar ajoelhado ali, entre as pernas dela, sentindo o cheiro que já me deixava tonto.
E foi só então que eu respirei fundo e pensei: foda-se, agora é a hora.
E agora estávamos no quarto dela. Ela esparramada na cama, nua, sem pudor nenhum, como se sempre tivesse sido assim. Os cabelos caíam em volta do rosto, cobrindo metade do olhar, mas dava pra ver a forma como ela me encarava: entre provocação e expectativa.
Eu estava sentado na beira da cama, a mão direita enfiada entre as coxas dela, sentindo o calor úmido que parecia pulsar contra meus dedos. A pele dela reagia a cada investida. Era um vício, e eu sabia que não ia parar tão cedo.
Deslizei os dedos lentamente, do vão da vulva até o ponto que fazia a respiração dela virar soluço. Quente, escorregadio, macio de um jeito quase indecente.
— Melhor que ir no barzinho, não acha? — perguntou, só pra ver a minha reação.
Eu não respondi. Era inútil.
Ela ergueu os quadris de leve, como se estivesse se oferecendo. Ou me desafiando.
— Então… faça valer a pena — eu disse, num tom entre riso e ordem.
Me inclinei um pouco mais, aproximando o rosto só pra sentir o cheiro dela. Um cheiro quente, agridoce, que grudou na minha garganta. Eu não devia gostar tanto. Mas gostava.
Eu já tinha visto a buceta dela antes. Tocado, sentido a textura quente quando ela se contorcia na minha mão. Mas nunca assim, tão perto. Nunca desse jeito, como se eu tivesse obrigação de estudar cada detalhe.
Ali, a menos de um palmo do meu rosto, era impossível não notar tudo. A pele lisinha, recém-raspada com gilete — dava pra ver uns pontinhos mais claros onde os pelos iam despontar de novo, quase imperceptíveis, mas que me deixavam com uma vontade idiota de passar a língua só pra sentir o contraste.
Os grandes lábios eram de um tom rosado, brilhando com a umidade que eu mesmo tinha provocado. Quando eu afastava com os dedos, eles se abriam macios, revelando o interior mais vivo, quase latejante, como se ela respirasse por ali também. A entrada dela pulsava devagar, escorrendo devagarinho um fio translúcido que marcava minha mão toda vez que eu afastava.
E eu ficava olhando. Não dava pra fingir desinteresse. A textura parecia convidar qualquer toque — lisa e molhada na parte interna, e um pouco mais delicada nas dobras que se encontravam no topo, formando aquele capuz pequeno cobrindo o clitóris. Eu sabia que, se passasse a ponta do dedo ali, ela ia soltar aquele gemido curto, quase infantil, que sempre me desmontava.
Eu nunca tinha visto nada tão pornográfico e ao mesmo tempo tão bonito.
Mas não era só o visual. Era o cheiro também — forte, úmido, denso. Um cheiro que me lembrava por que eu tinha me viciado nela. A primeira vez que provei seu gosto foi só um impulso. Agora, com tudo exposto na minha frente, parecia lógico enfiar a cara e sentir de novo.
Eu respirei fundo, passando o polegar pelo contorno da vulva, sentindo a quentura escorrer pela minha mão.
— Você faz ideia de como tá molhada? — perguntei, a voz soando quase rouca.
Ela se mexeu, abrindo ainda mais as pernas, como se quisesse se exibir. O quadril deu um pulinho, quase pedindo que eu parasse de olhar e começasse a lamber.
— Para de falar — disse ela, com a respiração tremida. — Faz logo alguma coisa…
Deslizei dois dedos até afundá-los nela de novo. A reação foi imediata — um gemido curto, rasgado. Eu encarei a expressão dela e soube que aquilo já não era só curiosidade. Era necessidade.
E naquele momento, sentado na beira da cama, com a mão dentro dela e o gosto dela ainda na memória, percebi que a gente não ia conseguir fingir que isso era só uma fase.
Eu ainda estava com dois dedos enterrados nela, sentindo a carne quente apertar minhas falanges toda vez que eu curvava a mão para dentro. Era impressionante como ela ficava apertada e molhada ao mesmo tempo — uma mistura que deixava meu pau latejando dentro da calça.
Cada vez que eu fazia aquele movimento em gancho, sentia a musculatura interna dela se contrair, como se tentasse segurar minha mão lá dentro. As sobrancelhas dela arqueavam num reflexo involuntário, denunciando aonde eu estava acertando.
— Aqui, né? — murmurei, só pra provocá-la, enfiando mais fundo e curvando os dedos contra aquele ponto espesso.
Ela mordeu o lábio inferior com força, o peito subindo e descendo tão rápido que eu achei que ela fosse hiperventilar. Mesmo tentando conter, um gemido escapou, curto e abafado:
— M-Miguel…
O quadril dela se ergueu, numa súplica muda pra eu não parar. Eu aproveitei e girei o punho, fazendo os nós dos dedos roçarem o interior da entrada. O som era obsceno — estalos molhados toda vez que eu recuava e empurrava de novo.
— Olha como você aperta meus dedos — falei, a voz baixa, rouca de tesão. — Tá tremendo inteira.
Ela balançou a cabeça, mordendo o lábio de novo. Quando abri um pouco mais os dedos, sentindo o tecido interno escorrer contra mim, ela não aguentou e gemeu alto, as pálpebras se apertando.
— Eu… — a voz dela saiu embargada — Eu não… Não aguento quando você faz assim…
Eu me inclinei, encostando a testa na coxa dela enquanto mantinha o ritmo. Cada estocada fazia o quadril dela saltar, os músculos da barriga contraindo num espasmo.
— Então goza pra mim — sussurrei. — Quero ver seu rosto quando acontecer.
Ela arregalou os olhos, a respiração ainda mais descompassada. Um fio de saliva escorreu do canto da boca enquanto ela mordia o lábio, tentando conter o gemido que crescia.
Eu empurrei os dedos até o fundo e curvei de novo, insistente, sentindo a pressão aumentar contra minhas articulações. O som ficou mais molhado, estalando entre meus dedos e a entrada dela. Cada investida fazia um respingo escapar no meu punho.
Quando ergui os olhos, vi que ela não conseguia mais manter o controle. As sobrancelhas arqueadas, a boca entreaberta, o quadril subindo numa cadência quase frenética. O corpo dela inteiro tremia, e a voz saiu num sussurro entrecortado:
— Não para… por favor…
Eu não tinha a menor intenção de parar.
Eu senti o corpo dela pulsar mais uma vez ao redor dos meus dedos antes de, finalmente, afrouxar. Lentamente, retirei a mão, notando o fio translúcido que se esticou entre minha pele e a entrada dela, brilhando sob a luz fraca do quarto.
Meus dedos estavam completamente cobertos — escorrendo. Fiquei olhando um segundo, como se precisasse registrar aquela visão. E precisava mesmo.
Sem pressa, passei a polpa do indicador e do médio nos próprios lábios, experimentando a textura úmida e o gosto que já começava a me viciar.
— Eu não sei o que é pior… — falei baixo, quase como se estivesse pensando em voz alta, encarando meus dedos com atenção clínica.
Ela levantou o rosto, as pupilas dilatadas, confusa, a respiração ainda irregular.
— O quê? — sussurrou, a voz arranhada.
Ergui os olhos e prendi os dela, um meio sorriso cínico no canto da boca.
— Esse gosto agridoce… ou o fato de eu não conseguir esquecer dele.
O impacto foi imediato. Os olhos dela se arregalaram, uma onda de vergonha e excitação estampando cada microexpressão. O canto da boca dela tremeu, como se quisesse responder, mas não achasse as palavras.
Ela apertou os lençóis com força, as juntas embranquecendo, e respirou fundo, tentando recompor algum autocontrole que já não existia.
Naquele momento, eu soube que queria me abaixar e provar direto da fonte.
Eu respirei fundo, o cheiro dela grudado nos meus dedos, queimando meu cérebro. Inclinei o corpo um pouco mais perto, sem encostar, só deixando claro o que queria.
— Me deixa lamber a sua bucetinha. — A voz saiu rouca, tão baixa que quase parecia um pensamento.
Manuela arregalou os olhos e num reflexo ridículo — mas lindo — levou a mão correndo para tampar entre as pernas.
— Ai, Miguel… — murmurou, sem coragem de me olhar direito.
Eu ergui uma sobrancelha, o cinismo aflorando pra disfarçar meu nervosismo.
— Isso é um não?
Ela respirou fundo, voz arranhada:
— É um não deveríamos ultrapassar essa linha.
Soltei um riso curto, descrente.
— Igual as outras que não deveríamos ter ultrapassado?
Ela desviou os olhos, mordeu o lábio com força, e a mão tremendo ainda cobrindo o sexo.
— Pois é… olha o que você tá me fazendo fazer…
— Vai me dizer que não está gostando?
— Mas é errado. — A voz saiu tão rouca que parecia um gemido contido.
— Errado nada. — Inclinei mais, a boca a centímetros da mão dela. — É viciante.
— Ai, Miguel…
Dei de ombros, como quem sugere algo trivial:
— Vai me deixar provar seu gosto direto da fonte?
O silêncio pesou, só o som da respiração dela marcando o compasso. A mão dela tremia, ainda tentando tapar tudo e não conseguindo.
Ela respirou fundo, o peito subindo rápido, e finalmente ergueu o rosto, olhos escuros e úmidos.
— Então… vai, prova. — A voz saiu num fio, tão baixa que precisei me concentrar pra ouvir.
Me ajoelhei entre as pernas dela, sentindo o colchão afundar. O cheiro quente, úmido, já subindo até minha garganta.
Ela ainda mantinha a mão cobrindo a bucetinha — tremendo, mas firme. Quase pedi que largasse, mas preferi o contato.
Ergui o olhar e, sem pressa, passei a ponta do dedo médio bem no centro da mão dela, pressionando de leve.
— Tira a mãozinha — falei, a voz baixa e rouca, tentando soar tranquilo.
Ela respirou fundo, segurando o ar como se quisesse se esconder atrás dele.
— Ai, Miguel…
Fechei os olhos, puxei o ar pelo nariz — o cheiro dela explodindo em mim, úmido, agridoce, sujo do jeito que eu já estava ficando viciado.
— Tira. — Minha voz saiu quase num comando, mas suave.
Ela me encarou, mordendo o lábio. A respiração dela engasgou no peito, e por um instante achei que fosse voltar atrás. Mas soltou o ar de uma vez e murmurou, com raiva de si mesma:
— Ai, foda-se.
A mão dela saiu de cima devagar. A visão me deixou tonto: a vulva lisa, entreaberta, molhada, latejando de expectativa.
— Boa menina… — murmurei, sem nem perceber que tinha dito.
Apertei os lençóis de cada lado do quadril dela, inspirando fundo como quem vai se afogar.
— Eu… eu nunca fiz isso, tá? — minha voz saiu trêmula.
— Eu sei — ela respondeu, o tom embriagado. — eu te ensino…
Eu hesitei só um segundo, engoli em seco e inclinei o rosto até sentir o calor dela encostar na minha boca.
O cheiro foi a primeira facada. Um golpe quente, denso, feito vapor de alguma febre que eu já devia ter contraído há anos. Ela mexeu os quadris, como se me dissesse que eu não era tão importante quanto o que ela sentia entre as pernas. E talvez não fosse.
— Porra — murmurei, com a boca já quase encostando na pele dela. — Você tá... quente demais.
Ela não respondeu nada. Só soltou um som. Uma espécie de risada que terminou num gemido curto. Eu me odiei um pouco por ter sentido orgulho.
A textura foi o segundo golpe. A parte interna das coxas dela era macia de um jeito quase humilhante. Quente. Vibrando. Eu passei a língua devagar, só para não parecer tão desesperado quanto estava. O primeiro contato me deixou zonzo.
Era úmido. Salgado. E tinha um gosto que eu não conseguia definir. Talvez suor misturado com alguma coisa doce. Eu queria dizer que era só curiosidade, mas a verdade é que eu já estava duro, latejando dentro da calça como um adolescente ridículo.
— Sabe... — sussurrei, encostando a ponta da língua bem no centro dela — se alguém me dissesse que eu ia lamber a boceta da minha irmã, eu teria apostado todo o meu estágio que era piada.
— Cala a boca — ela disse, a voz rouca, sem nem olhar pra mim. — E faz logo.
Eu ri. Aquela risada seca, que você dá quando está prestes a cometer um crime contra o bom senso.
Ela arqueou o quadril, encostando mais a vulva na minha boca. O calor aumentou. Eu senti o primeiro espasmo, bem perto da entrada. A carne pulsava contra a ponta da minha língua.
O sabor ficou mais intenso. Um sal mineral, depois um leve amargor que me fez gemer sem querer. Eu empurrei a língua entre os lábios internos dela, e a sensação foi tão absurda que precisei apertar as mãos nos quadris dela para não afastar o rosto.
— Você treme — falei baixo, com a boca colada nela. — Cada vez que eu passo a língua aqui.
Ela inspirou forte. As mãos dela deslizaram pelos meus ombros, os dedos fincaram na minha nuca. Não disse nada. Não precisava. O corpo dela falava sozinho.
Eu fiz um movimento mais lento, de baixo até o clitóris, sentindo a textura mudar. O centro era liso, escorregadio, quente como uma ferida exposta. E quando cheguei no ponto mais alto, senti o pequeno caroço rígido contra a língua. Ela estremeceu de novo.
— Você gosta disso, né? — insisti, com meu sarcasmo escorrendo junto com a saliva. — Fica... toda mole.
Ela soltou um som estranho. Entre um riso contido e um soluço. O quadril dela fez um arco quase imperceptível. Eu pressionei a boca ali, sugando devagar. O gosto ficou mais forte.
Ela segurou minha cabeça com as duas mãos, enterrando os dedos no meu cabelo. O quadril tremia a cada movimento. A cada lambida mais ousada, mais firme, mais funda.
— Isso… — ela gemeu, entre dentes. — Assim, porra… não para…
E eu não ia parar. Era impossível. Aquela mistura de poder, desejo e pecado me deixava insano.
Senti o clímax dela vindo antes mesmo de acontecer — o corpo todo tenso, o músculo interno contraindo ao redor dos meus dedos, a respiração em soluços.
Ela gozou com a boca entreaberta, gemendo meu nome num sussurro que misturava alívio e incredulidade.
E eu fiquei ali, entre as pernas da minha irmã, lambendo tudo, como se o gosto dela fosse o único que importava no mundo.
Porque naquele momento… era mesmo.
Minha língua alternava entre passadas hesitantes e um movimento mais firme, quase desajeitado. Eu sentia a respiração dela subir em ondas curtas, cada uma mais desesperada que a anterior. Mas eu sabia, do jeito mais humilhante possível, que ainda não estava acertando direito.
— Assim… — a voz dela saiu num sussurro esfarelado, como se precisasse reunir coragem pra me ensinar. — Mais pressão… aí… não para.
Os quadris dela se moveram com uma precisão que me constrangeu. Como se me moldasse. Como se a minha boca fosse só um utensílio que ela precisava calibrar.
Eu pensei em protestar, mas quando senti a ponta do meu nariz encostar de leve no monte dela, percebi que estava ficando fascinado. E, claro, totalmente escravo daquele gosto — uma mistura de sal, calor e alguma coisa que grudava no céu da minha boca.
Ela mordeu o lábio. As bochechas ficaram tão vermelhas que pareciam febre. Por um segundo, achei que ia pedir desculpas. Mas ela só cravou as unhas nos próprios mamilos, como se se punisse por me deixar fazer aquilo.
— Porra, Manu… — sussurrei contra ela, com a voz rouca de tanto tesão e vergonha. — Você quer que eu faça… assim?
Eu pressionei a língua no ponto onde ela tinha guiado. Um leve movimento circular, inseguro, tentando reproduzir a pressão que ela cobrava. O gemido que saiu dela foi curto, um soluço afogado na garganta.
— Não… — ela arquejou, fechando os olhos — assim… mais firme… — a respiração dela virou quase um lamento — não para…
Minhas mãos tremiam contra as coxas dela. Eu me odiei um pouco por me sentir orgulhoso de cada reação. Quando olhei pra cima, vi o rosto dela contorcido — a boca semiaberta, os cílios colados na pele úmida.
O olhar dela encontrou o meu. Por um instante, tive certeza de que estava vendo alguma coisa que nunca mais ia desver. Ela estava linda. E completamente fodida de prazer.
Eu senti as pernas dela começarem a tremer. O quadril se movia em espasmos curtos, como se o corpo dela não aguentasse mais a contradição de estar me guiando enquanto fingia que não queria.
— Merda… — eu ri baixo, passando a língua mais rápido só pra ver o que acontecia. — Você vai… gozar assim?
Ela mordeu o lábio com força. Os dedos apertaram os mamilos outra vez. Um soluço escapou, misturado com um som rouco que eu não soube decifrar.
— Cala… a boca… — foi tudo o que ela conseguiu.
Senti o calor aumentar contra meus lábios. Cada movimento fazia um estalo úmido que me deixava meio bêbado, meio envergonhado. Eu suguei com mais firmeza, tentando fingir que tinha qualquer ideia do que estava fazendo.
A língua circulou devagar, num contorno preguiçoso que só existia porque eu não conseguia parar de saborear cada centímetro. Eu me odiava por gostar tanto. E odiava mais ainda porque ela gemia daquele jeito que atravessava meu peito.
— Porra… — minha voz saiu baixa, rouca, como se tivesse passado a noite inteira gritando. — Seu gosto… é viciante.
Os olhos dela se apertaram. As costas arquearam de um jeito que quase me fez perder o equilíbrio. O quadril tremeu contra a minha boca. Eu senti as mãos dela buscarem alguma coisa pra se agarrar, até cravarem os dedos no lençol com tanta força que parecia que iam rasgar o tecido.
— Cala… — a voz dela veio falhada, um sussurro que soava mais como um pedido do que como ordem — cala a boca…
Eu não calei. Eu só continuei. A sucção virou uma confissão sem palavras. Um jeito de dizer que eu nunca mais ia esquecer aquele gosto, aquela textura quente e molhada, aquela vergonha deliciosa.
O corpo dela ficou tenso de repente, como se tivesse prendido o ar no peito. Os músculos das coxas tremeram, e o quadril começou a se mover num ritmo frenético, desordenado.
Eu encostei o queixo ali, sentindo a pele úmida colar na minha barba rala. E enquanto a língua fazia círculos lentos, compassados, senti o soluço dela explodir no ar — um gemido quase infantil, quase desesperado.
Depois vieram as contrações de verdade — ondas quentes pulsando contra a minha língua, tão intensas que meu peito se apertou de puro fascínio.
Eu devia ter parado. Ou ao menos fingido algum pudor. Mas a verdade é que eu lambi tudo sem recuar, como um viciado que finalmente encontra a droga preferida. O gosto ficou mais forte, mais denso, escorrendo pelo canto da minha boca. Eu nem pensei em limpar. Eu queria aquilo. Todo aquele constrangimento. Toda aquela entrega.
— Ah… Miguel… — A voz dela saiu quebrada, quase um soluço. — Não… para… por favor…
Eu ergui os olhos. O rosto dela estava contorcido num esforço inútil de parecer que não sentia nada. Mas era mentira. A vergonha brilhava nas bochechas vermelhas. Os lábios se apertavam num tremor convulsivo. E mesmo assim ela não me afastou.
O quadril dela tremeu de novo. Mais uma contração, dessa vez tão forte que os joelhos dobraram ao redor do meu tronco, me prendendo ali. Como se quisesse que eu nunca mais tirasse a boca.
Eu recuei devagar, como se estivesse saindo de um transe que eu mesmo tinha implorado pra acontecer. Passei a língua pelos lábios, saboreando o gosto dela como quem lambe o resto de veneno de uma seringa. Ainda quente, ainda latejando na minha garganta.
Fiquei alguns segundos só encarando o centro dela, completamente exposto. Juro que, se ela dissesse mais uma palavra, eu teria mergulhado de novo. E fodam-se todos os limites.
— Eu avisei… — Minha voz saiu suave, quase um deboche rouco. — Isso aqui vai me deixar doente.
Os olhos dela se abriram meio vidrados, a respiração descompassada.
— Você já… é um doente. — Ela tentou rir, mas soou mais como um soluço.
Eu soltei um sorriso torto. Nada saudável naquele sorriso. Provavelmente parecia o de um garoto que nunca mais ia ser o mesmo. O peito dela subia e descia tão rápido que achei que fosse desmaiar. As coxas tremiam, ainda tentando decidir se me afastavam ou puxavam de volta.
— Então — murmurei, me erguendo. Metade do meu cérebro gritava que era uma péssima ideia. A outra metade já estava arrancando meu short. — Agora você retribui.
Ela arregalou os olhos. O silêncio durou o bastante pra me dar náusea.
— O quê? — A voz saiu rouca, exausta.
Passei a mão pelo meu pau, duro demais pra qualquer dignidade.
— Eu te chupei. — Minha voz ficou mais firme. — Agora a vez é sua.
Ela balançou a cabeça, como se eu tivesse sugerido queimar a casa inteira.
— Eu… não. Não vou fazer isso.
— Como assim, não vai? — O sarcasmo vazou antes que eu filtrasse. — Você acha que isso aqui se resolve só lambendo você e pronto?
— Foi você que… — Ela respirou fundo, tentando manter o tom. — Você que quis me chupar. Eu não pedi.
Por alguns segundos, o quarto ficou pequeno demais. Eu só sentia o cheiro dela na minha boca, na minha barba, e a certeza de que tinha me exposto como um idiota.
— Ah, perfeito — soltei, já vestindo de volta o short com as mãos trêmulas. — Eu deveria ter ido no aniversário da Rafaela. Pelo menos lá ninguém ia fingir que eu sou um psicopata por querer um mínimo de reciprocidade.
Ela ficou muda. Eu a encarei uma última vez, só pra ter certeza de que aquilo era real. O peito dela ainda arfando. O olhar carregado de culpa.
Eu saí do quarto. Bati a porta com mais força do que precisava.
E, por dentro, desejei nunca ter provado aquele gosto. O problema era que eu já estava viciado.
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