Larisinha submissa (2)

Um conto erótico de Lari
Categoria: Heterossexual
Contém 2387 palavras
Data: 13/07/2025 16:11:59
Última revisão: 13/07/2025 16:13:59

Flávio não dormiu e estava de pé quando acordei. Ele bebia direto da boca de uma garrafa. Ainda pelado mas com a rola meio murcha sacolejando.

- Você me acabou... - miei.

- Tua buceta morena tem fome de pica, - sorriu sorvendo mais um gole. - Quer?

- A gente não se preveniu... - falei sentindo a porra vazar de dentro de mim.

Ele moveu os ombros e apontando a garrafa para mim disse:

- Precisa começar a tomar anticoncepcional, pílula do dia seguinte ou qualquer porra dessas...

A rola dele começou a engordar do nada eu sorri me espreguiçando e sentindo seu corpo vindo para cima do meu mais uma vez, olhei para cima e do corredor não vinha barulho nenhum.

- Eles já saíram? - perguntei.

Mas a boca nervosa de Flávio com gosto de cerveja colou na minha metendo a língua contra a minha. Não houve tempo de nada além de arfar e sentir seu tronco investindo contra o meu.

Mal imaginava o que tinha acontecido no quarto em que minha amiga se confinara com Tiago, voltei a montar em Flávio e não pensei mais nisso, só quando já estava com as mãos apoiadas no peitoral suado dele cavalgando e sorrindo com o pau dele cravado em mim, foi que vi o Tiago passando pelado pelo corredor em direção a outra porta onde acendeu uma luza, vi o vulto da minha amiga saindo em seguida e passando para a porta por onde eles haviam entrado, não era a mesma que eu e Flávio havíamos entrado.

Ele gozou pela segunda vez dentro de mim. Caí para o lado meio mole mas logo levantei para catar meu sutiã e calcinha.

Tiago estava com uma cerveja na mão o short com um volume ainda a mostra por trás do tactel.

- O que houve? - perguntei me vestindo.

Flávio puxou uma toalha.

- Tua amiga é muito verde ainda...

Aquilo me socou o estomago. Eu avancei para passar por ele e sair pela porta por onde havia acabado de ver minha amiga sair. Tiago tentou me puxar para ele.

- Calminha, tem espaço para mais um não? - disse.

- Nem fodendo... - respondi e o empurrei.

Não fosse Flávio as minhas costas para conter o amiguinho dele, e eu teria levado uma bolacha na cara.

- Foi mal... - ele disse.

Eu segui em frente já vestida mais ainda fedendo a sexo.

- Danda?! - chamei.

Ela estava encolhida em um dos degraus da varanda.

Enlacei seus ombros e vi que algo de perverso havia acontecido trás daquela porta.

- Você ficou com o homem, eu com o monstro - ela disse.

Não entendi direito na hora. Flávio e Tiago demoraram para voltar. Era madrugada. A gente conversou ali na varanda mesmo. Flávio estava descalço e cheirava a sabonete, o cabelo molhado.

- Queremos ir embora, - eu disse por nós duas. - Por favor, nós levem embora...

Flávio ficou um pouco sério e olhou para mim. Eu desviei um pouco e ele socou o ombro de Tiago.

- Que porra aconteceu? - ele esbravejou.

Mas eu cortei logo para evitar confusão. Afinal éramos duas diante e dois homens feitos, qualquer revide de ambos, e a gente era liquidadas ali mesmo.

- Ela só passou mal Flávio, - falei apoiando a mão no seu braço.

Ele suspirou. Olhou desconfiado de mim para Tiago e de Tiago para Dandara.

- Tá, vou pegar minha camisa, esperem aqui...

Flávio entrou dentro de casa e Tiago olhando por cima do ombro veio até nós duas e ameaçou apontando o indicador bem diante do meu nariz:

- Se essa vadiazinha abrir o bico dela, vocês vão virar comida de cachorro, entendeu puta? - ele disse.

Eu apenas assenti. Mas para ele não era suficiente.

- Perguntei se entendeu desgraça, - dizia isso baixo mas firme.

Eu estremeci na base.

- Entendi. Entendemos... - falei.

Minha amiga confirmou e a gente entrou no carro. O clima era outro, poderia ser cortado, fatiado no ar como um pedaço de pão.

Eles nós deixaram próximas da minha casa. Quem estava na portaria era o Jerson que vivia procurando graça comigo, então, mesmo as três da madrugada, conseguimos entrar sem alarde.

Sem perguntas.

Quando entramos na minha casa, vovó estava deitada no sofá, com a tevê ligada, mas dormia no último nível do sono.

Entramos nas pontas dos pés, assim que fechei a porta do quarto minha amiga despencou em um choro convulsivo.

- Foi horrível... - desabafou.

E ali, ainda vestidas com as roupas que havíamos escolhido especialmente para aquele momento; Dandara começou a contar o que havia acontecido depois de entrar no quarto e fechar a porta com o Tiago.

"Era espaçoso havia um ventilador chão e um no forro, um guarda-roupa acoplado à parede e um colchão no chão. A primeira coisa que ele disse no canto do ouvido dela foi:

- Hora do abate, - aquelas palavras a estremeceram.

Porque minha amiga havia imaginado um sexo limpo e de mocinha casada, esqueceu-se que se comportava como uma mulher vivida, e como tal seria tratada, porque Tiago a prensou pelos cabelos metendo os dedos por dentro dos cabelos dela, e a segurando pela nuca, a forçou para baixo, na altura do seu pau, e mandou:

- Chupa!

Ela mal teve tempo de pensar e a rola saltou para fora batendo em sua bochecha o cheiro pesado de macho a atiçou mas foi fraco comparado a golpe seguinte da rola contra sua boca, a cabeça forçando o céu da boca e enchendo seus olhos de lágrimas os penelhos, e a brutalidade com que ele fodia sua boca como se fosse uma vagina. A empurrando para trás até prensá-la contra a parede a fazer engulhar uma vez atrás da outra, babando como uma desvalida.

Ele me segurava pelo cabelo - dizia ela olhando para a frente ao meu lado - e doía porque puxava muito me obrigando a olhar para cima e abrir mais a boca porque dizia que eu não estava abrindo o suficiente.

Apesar disso, o mais humilhante foi que eu estava encharcada, mesmo sendo brutalizada, minha vagina entendeu o oposto do que meus instintos me mandavam.

Ele rasgou meu vestido, e avançou para meus peitos, mordeu, abriu minhas pernas e rasgou a calcinha, sem dó, caiu para cima de mim segurando aquele rola imenso de carne dura e meteu.

- Eu gritei, gritei muito você não ouviu? - suspirou. - Pedi socorro foi quando veio o tapa.

- Te bateu pra valer? - arregalei os olhos.

- Quase um soco de tão forte, ô, - e mostrou a cara marcada.

Eu me calei. Ele fez o que quis comigo. Foi mais uma violação do que amor, e o pior de tudo, o pior de tudo aquele traste me comeu sem camisinha. Fodeu fundo igual um cavalo e gozou bem lá dentro, por sorte eu trouxe isso aqui da farmácia."

Ela puxou a bolsa de canto e tirou uma cartela de comprimidos.

- São anticoncepcionais? - perguntei.

- O veado da farmácia disse que era do dia seguinte mas que era melhor tomar logo após...

Ela meteu um para dentro e engoliu, eu também tomei um, fiquei na dúvida se devia ou não contar a ela que comigo havia sido maravilhoso que como uma coisa gostosa que a gente come e depois fica só rememorando aproveitando a sensação da lembrança daquela coisa suculenta na boca, eu aguava só de pensar no Flávio e em como havia sido para mim.

O corpo da minha amiga estava inteiro marcado. As marcas dos dedos dele por toda parte, a mordida bem funda em cima do mamilo direito e no ombro, nada que um moletom não cobrisse. Agora o rosto ia precisar de maquiagem ou uma desculpa para a mãe.

- Finge que caiu da escada, - sugeri. - A gente arma tudo amanhã, quando levantar, na frente da minha avó, com certeza ela vai ligar para a tua mãe e dizer que você caiu porque vive no mundo da lua...

Dandara abriu um sorrisinho triste de canto.

Eu fui tomar um banho e quando voltei na ponta dos pés ainda, ela já havia adormecido. A gente armou tudo direitinho e vovó depois de quase me bater, ligou para a mãe de Dandara para dizer que ela havia se desequilibrado. Já tínhamos inventado isso antes para evitar confusão mas não pelo motivo de agora.

Minha amiga vestiu um uniforme meu e a gente foi direto para a escola evitando passar próximo a oficina onde Tiago trabalhava.

- Sabe o que ele disse ontem? - ela falou voltando ao assunto quando a gente já estava entrando na escola.

- Quem?

- O monstro de ontem, ele disse que aquele lugar é o abatedouro de ninfetas como nós... - suspirou meio constrangida. - Que sempre levam para traçar lá, a casa é do Flávio e está para ser vendida mas como fica fechada eles usam para foder com as putas que arranja.

Eu fiquei meio sem saber o que pensar. Mas disse com firmeza.

- Não pensa mais nisso amiga, esquece, - sugeri ainda. - Quer ir para a academia hoje a tarde?

Ela sacodiu a cabeça e ficou em silêncio. Esse silêncio se prolongou por todas as aulas e o intervalo. Eu fui para academia com outras duas colegas e Dandara seguiu para casa com o irmão.

Mandei mensagem assim que saí da academia mas ela não visualizou.

Um número estranho me ligou, não atendi pensando que era operadora, ligou novamente, atendi.

- E aí linda, - era o Flávio, conheci pela voz. - Tudo bem?

Eu respirei fundo estava há alguns metros de casa.

- Sim, e você? - perguntei.

- Com saudades já, vamos marcar só nós dessa vez.

Lembrei da minha amiga e disse com ironia:

- Marcar de ir no abatedouro novamente?

- Que conversa é essa gatinha? Quem te falou uma bobagem dessas?

Eu quase encerrei a ligação mas continuei firme entrando na rua do meu prédio:

- Tiago disse a Dandara que lá era o abatedouro de vocês para onde levavam as putas que catavam por aí.

- Esse cara é um babaca meu amor! - disse fingindo indignação. - Que foi não gostou de ontem?

Fiquei rubra. Ele não negou que era mesmo um "abatedouro" e a ideia de ser a "carne" desse abate me indignou um pouco.

- A questão não é essa...

- Sua amiguinha está melhor? - perguntou adoçando a voz. - Aquele animal tratou ela com muita brutalidade foi?

Eu fiquei em silêncio e desconversei para desligar:

- Estou chegando em casa agora, - falei. - Depois a gente ver qualquer coisa...

Eu desliguei e me sentir uma idiota por dizer essa parte final. "Ver que coisas? Tá lesada é?", fui passando pela portaria e cumprimentei o Edimilson.

- Ei mocinha, - ele chamou .

Eu já estava no segundo degrau. Seu Edimilson veio até próximo a escada. Como em pé naquele degrau, ficava na altura dele. Seu Edimilson apontou para o rosto e bateu com o indicador.

- Oi seu Edimilson...

- É assim que me cumprimenta é?

Eu sorri e me inclinei para sapecar uma bitoquinha na bochecha dele. Seu Edimilson virou o rosto na mesma hora e acabei dando-lhe um selinho seu bigode espetou minha boca.

- Desculpe, - falei no impulso. - Foi sem querer...

- Oh princesa, que isso? Somos ou não somos amigos? - ele disse e me puxou pela cintura para beijar meu pescoço e fungar.

- Acabei de sair da academia... - eu avisei.

- Mas uma coisinha linda como você sempre tem esse cheirinho fresco, de lacre ainda intacto - disse baixinho sussurrando no meu ouvido.

- Se minha vó pega o senhor... - sorri me desgrudando dele.

Ele sorriu.

- O que estamos fazendo demais? - ele disse.

- Hum... - falei e subi os degraus.

Vovó estava reclamando com meu irmão não entendi direito confusão nem procurei saber direito, passei direto para o banheiro e me tranquei lá dentro.

Flávio não ligou mais e eu já estava acessa dois dias após dar pela primeira vez.

Dandara faltava na escola dia sim, dia não, e falava cada vez menos comigo. Eu relevei porque tinha que dar atenção as provas do fim do semestre.

Vovó cumpriu a promessa!

- Sinto muito Lari, - disse a menina da recepção da academia. - Já são duas mensalidades sem quitar.

Fiquei roxa de vergonha. Tive que voltar da recepção mesmo.

Cheguei em casa espumando de ódio procurando por minha avó.

Pronta para derramar todo meu veneno contra ela mas quem encontrei sentada no sofá assistindo tevê ao lado do meu irmão foi Dandara.

- Te respeita menino, - a ouvi dizer a ele.

- Está se ousando é Paulo? - perguntei na bucha.

Eles se viraram para mim. Eu havia saída da escola para ir primeiro à academia. Minha amiga não tinha ido. Ela estava tensa percebi na hora que bati os olhos nos dela.

- Eu só disse que ela está ficando uma baita gostosa como você - disse o moleque.

- Vasa daqui tomate verde! - falei e fui para dar um peteleco na sua orelha.

Mas as vezes esquecia que ele estava crescendo cada vez mais e já não era mais um tomatinho verde como vovó o chamava sempre. Segurou meu pulso com força surpreendente para a nossa diferença de três anos.

- Levanta a mão para mim novamente, levanta para ver se não quebro teus dedos, - disse o atrevido sem sair do lugar.

Com uma perna encolhida e a outra dobrada no sofá.

- Conversamos lá fora amiga, é melhor... - Danda disse.

Eu massageei o lugar onde Paulo havia apertado, e nós saímos para o andar de cima, onde só havia um apartamento abandonado por causa de um problema que ainda não havia sido solucionado pelo dono.

- Vou precisar da sua ajuda, hoje ainda... - ela disse séria.

- Para quê? - perguntei.

- Não é nada disso que você está pensando, é aborto, - concluiu e eu quase caí da mureta onde havia sentado.

Fui até ela e segurei pelos ombros.

- Como assim, a gente tomou as pílulas lembra? - duvidei. - Não é possível amiga, aliás tem quanto tempo só?

Eu fiz as contas rápido... É já havia passado algumas semanas. "Semanas?", nem parecia.

- Por algum azar meu não funcionou, - disse triste. - Eu marquei numa clinica no subúrbio hoje a noite mas preciso de um acompanhante.

Eu nem fazia ideia do que dizer. Ela seguiu dizendo que seria um processo rápido e que na verdade não era uma cirurgia e sim uma alta dose de medicamentos que seria eficientes para "acabar com aquilo".

Eu não podia fazer nada além de apoiar minha amiga e assim confirmei que a acompanharia sim!

Tiago não fazia nem ideia.

Os pais de Dandara menos ainda.

E caso o irmão dela soubesse algum dia, me odiaria por tabela para o resto da vida.

Eu a abracei e disse:

- Vai ficar tudo bem...

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