PAIXÕES PROIBIDAS – CAPÍTULO 04 (FINAL)

Um conto erótico de Nassau e Luiz
Categoria: Heterossexual
Contém 8289 palavras
Data: 12/07/2025 11:40:35

– Então tira essa calça e vem.

– Não sem antes sentir o seu sabor. Você é todo gostoso e vou querer o seu leitinho na minha boquinha.

Dizendo isso, ela se inclinou enquanto ele deitava o banco no máximo. Antes que ele encontrasse a melhor posição, sentiu o calor delicioso da boca de Cristina engolindo o seu cacete que o chupava como se sua vida dependesse disso e só interrompeu para dar espaço para que a camiseta que usava fosse arrancada por sua cabeça quando Michael a livrou daquela peça de roupa.

E aquilo era só o começo de uma aventura carregada de desejo, tesão e luxúria com tudo sendo amplificado pelo risco que estavam correndo por estarem transando em um local público.

Cristina afastou a cabeça quando ouviu um gemido mais alto de Michael que reclamou:

– Não faça isso. Continue que eu estou quase gozando.

– Ainda não meu macho. Você está de castigo e só vai gozar quando eu deixar. – Informou Cristina com voz melosa.

– Castigo por quê? – Perguntou o rapaz com a decepção estampada em seu rosto.

– Porque você não cumpriu sua promessa.

– Que promessa?

– Aquela de jamais me machucar.

– Mas eu nunca te machuquei! Nunca fiz nada que te ferisse!

– Machucou quando saiu da minha casa e me deixou sozinha com o meu tesão. Agora aguente.

– Por favor, Cristina. Não faça isso.

Durante esse breve diálogo Cristina estava se livrando de sua roupa. A calça jeans foi arrancada junto com a calcinha e em questão de segundos ela estava nua. Mudou então de banco, indo se sentar sobre o rapaz com os joelhos apoiados no banco, um de cada lado do corpo dele e, com os olhos presos no dele e sem parar de sorrir, segurou seu pau e direcionou para a sua buceta começando a esfregar no seu grelinho e depois movia o corpo sentido o pau deslizar pelos grandes lábios e continuar sua trajetória até o cuzinho quando então deu uma forçada para baixo. A cabeça do pau de Michael entrou com dificuldade e ele gemeu:

– Ohhhh! Não acredito que você... Nããããoooo. Volte, não tire.

– Tiro sim. Você não está merecendo.

Michael não teve chance de reclamar. Quando abriu a boca para pedir para ela voltar a enfiar o pau no cuzinho, sentiu a buceta melada engolindo seu pau e depois começou a rebolar. O jovem não estava preparado para a loucura que dominava Cristina.

Não fazia muito tempo que Cristina tinha transado pela última vez e o efeito disso era a sede com que se entregava ao seu jovem macho, o que ficou ainda mais evidente quando ela começou a gozar. Não precisou que ficasse um minuto rebolando na pica dele para começar a gritar, enchendo o carro com seus gemidos. O orgasmo veio tão forte que a mulher perdeu de vez o controle e mordeu com força os lábios de seu amante e, ao sentir o gosto do sangue dele, pareceu ficar ainda mais louca e seu gozo ruidoso foi prolongado. Os vidros do carro já estavam embaçados por causa do calor que aqueles dois corpos em movimento produziam no pequeno espaço, o que não impedia que se alguém passasse por ali visse o que os dois amantes estavam fazendo.

Por sorte, ninguém passou ou, se passou, eles não tiveram a chance de ver diante da total privação de sentidos em que encontravam e do prazer que sentiam.

Depois de gozar, Cristina saiu de cima de Michael e para isso precisou se esforçar muito porque o seu corpo estava entorpecido. Mas ela sabia que precisava fazer isso porque não queria que o Michael gozasse dentro dela.

Mais uma vez ele reclamou e ela sorriu para ele antes de lembrar que ele estava de castigo. Sem dar chance para ele argumentar sobre esse castigo, ela o puxou dando a entender que era para trocarem de lugar. O rapaz entendeu o que ela pretendia e ficou ajoelhado sobre o tapete do carro enquanto ela se sentava no banco com as pernas abertas e com sua buceta a poucos centímetros do rosto dele que ficou admirando a fruta que desejou por tanto tempo e agora estava ali a sua disposição. Mas ela logo cobrou dele:

– Está olhando o que? Se fosse para admirar eu te mandava uma foto. Anda logo, chupa a minha buceta.

Não fosse o tesão que o dominava, Michael teria feito algum comentário sobre o comportamento de Cristina que nunca foi ativa. Mas isso sequer passou por sua cabeça e ele obedeceu, atacando a xoxotinha dela com sua boca. Lambeu, mamou o grelinho e penetrou com a língua. Cristina gemia pedindo mais o que fazia com que ele a chupasse com mais entusiasmo e força. Mas isso não adiantava e ela continuava reclamando e exigindo mais até que, percebendo que ele não estava entendendo o que ela queria dizer com “mais”, resolveu lhe mostrar o caminho. Segurando firmemente os cabelos de Michael, forçou a cabeça dele para baixo até que a língua dele atingiu o seu cuzinho.

Surpreso, o rapaz afastou a cabeça e ficou admirando aquele botão marrom claro, quase rosa. Notando que ele estava com a atenção fixa no seu cuzinho, Cristina deu uma piscada com o cu e não pode ver o efeito que isso provocou nele, porque seu pau estava fora de sua visão. Se tivesse visto teria reparado que o pau dele deu um tranco tão forte que quase bateu em sua própria barriga. Sem ver aquilo, ela falou com voz provocante:

– De novo Michael? Você hoje está muito observador. – Michael olhou para ela sem entender o que ela queria dizer e ela percebeu isso pela expressão que ele exibia e precisou de um grande esforço para não rir alto e depois voltou a falar: – Não é para observar garoto. Chupa logo meu cuzinho que é isso que ele está querendo.

Não foi preciso nova ordem. Michael sequer notou que Cristina estava agindo diferente. E agindo como uma verdadeira putinha e que, apesar de autoritária, ele estava adorando essa nova versão da mulher. Ela estava no comando e ele não se importava se estava sendo dominado ou usado. O tesão que sentia não deixava espaço para que seu cérebro entorpecido pelo desejo funcionasse direito. Atacou aquele cuzinho que foi lambido, forçando sua língua para dentro dele fazendo com que ela gozasse pela segunda vez.

Ao ver que ela gozava, ele parou e foi repreendido por ela que falou:

– Nããõoo paaareeee? Maiiissss. Eu... Bem babadoooo.

Uma suspeita invadiu o rapaz. Será que era mesmo o que ele suspeitava? Não podia ser, afinal, Cristina tinha lhe dito que ele estava de castigo e ninguém é premiado quando está sendo castigado e isso seria o maior prêmio que poderia receber. Entretanto, essa dúvida não foi o suficiente para tirar o ímpeto do jovem que se empenhou com mais afinco em sua tarefa de deixar aquela mulher com mais tesão, se é que isso era possível.

Em uma ousadia que não era comum nele, Michael levou o dedo indicador e forçou na entrada do cuzinho de sua amada que, de tão melado que estava, não encontrou resistência quando a falange despareceu no interior dele, ficando preso com a pressão que os músculos anais fizeram, prendendo o dedo naquela posição. Mas o que o deixou animado foi o gemido e o que ela falou em seguida:

– Aiiii! Seu safado gostoso! Isso é muito bom!

Quando Michael ouviu isso, pressionou com mais força e ela relaxou os músculos. Seu dedo foi desaparecendo dentro daquele cuzinho quente como se estivesse sendo sugado. Então ele começou a movimentá-lo ao mesmo tempo em que sua boca procurou pelo grelinho dela, o prendendo entre os lábios e logo começando a sugar com força.

– Aiiiii Michael! Aonde você aprendeu isso meu safado querido. Vai meu amor, eu quero mais.

Ela dizer que queria mais era algo que fugia ao entendimento de Michael. Aquela situação para ele já estava muito acima de suas mais safadas expectativas. Entretanto, ele entendeu que precisava fazer alguma coisa e arriscou. Recuando o dedo indicador, juntou a ele o dedo médio e forçou a entrada novamente. Dessa vez precisou usar mais força e o resultado disso foi demonstrado pela reação de Cristina que gritou:

– Aiiiii tarado! Está doendo, tira, tira.

Michael obedeceu e puxou os dedos para fora, porém, mal tinha feito isso e ouviu a reclamação de Cristina:

– Nããõoo Michael. Não tira não, querido. Tenta outra vez, anda.

Aquilo estava embaralhando a cabeça do jovem. Estava de castigo e ganha um prêmio. Manda tirar e depois reclama porque tirou. Mas as respostas para essas questões pertenciam à razão e, naquele momento, era o tesão que dominava e a razão não passava nem perto. Michael se limitou a colocar os dois dedos em sua própria boca e os deixou bem babado, voltando à deliciosa tarefa de explorar aquele cuzinho virgem. Dessa vez ele não atendeu ao pedido de Cristina para que tirasse e começou a fazer os movimentos de vai e vem, voltando a usar sua boca e língua na buceta dela que teve uma reação que ela mesma não se lembrava de ter tido alguma vez, chegando até mesmo a chiar:

– Shhssssss! Seu malvado! Você es... Está es...tou... rando o meu cu... cuzinho.

– Foi você que pediu, agora aguente. Se quer ser vadia tem que ser forte. Vida de vadia não é fácil.

– Seu muleque atrevido! Quem te... Aiiii! Atrevido, atrevido e atrevido. Quem... Ai, ai, ai. Quem deixou você... Seu puto, tira. Está doendo...

Dessa vez ela não foi obedecida. Em vez disso, Michael separou os dois dedos e girou o pulso para lacear mais aquele buraquinho. Mais reclamações partiram de Cristina:

– Aiiii! Porra Michael. Seu puto desalmado. Você quer me matar?

Michael nem se deu ao trabalho de responder e continuou sua tarefa de preparar o cuzinho para receber seu pau. Ele não estava mais preocupado se era isso que Cristina queria, mas sim a tentar. Qual não foi a sua surpresa quando Cristina falou:

– Ai garoto. Você é muito lerdo. Faça o favor de me obedecer e tire logo esses dedos do meu cu e enfia o seu pau. Vem foder o meu cuzinho vem. Eu sei que é isso que você está querendo.

Michael ergueu seu corpo ficando de joelhos, pegou os dois pés de Cristina e os apoiou em seu ombro deixando-a na posição de frango assado e quando foi segurar o seu pau para colocá-lo na entrada do cuzinho descobriu não necessário porque Cristina já estava se encarregando disso. Contorcendo o corpo ela segurou o pau dele e esfregou em sua buceta. O rapaz fez pressão e invadiu a bucetinha dela começando a fazer movimentos, porém, logo tirou e ela voltou a segurá-lo e dessa vez fez com que ele ficasse na posição desejada. Michael impulsionou seu quadril para frente e seu pau dobrou e depois escapou ficando em cima da barriga dela. Ele recuou e tentou mais uma vez com o mesmo resultado. Impaciente, Cristina soltou o pau dele e falou:

– Melhor você fazer isso. Anda logo. Faça do jeito certo e fode meu cuzinho.

Foi o que Michael fez. Firmou o pau com a mão e forçou seu quadril para frente. O cuzinho resistiu por um breve momento e depois cedeu e agasalhou a cabeça dele. Cristina fungou novamente e falou:

– Shsssss! Caralho, como dói.

Seu protesto sequer foi ouvido pelo jovem que estava concentrado em realizar sua tarefa. Forçando mais o corpo e olhando para baixo, viu seu pau ir aos poucos desaparecendo dentro da bunda da mulher que amava. Ele tentava ser gentil e ao mesmo tempo era dominado por um tesão que consumia toda a sua razão. Conseguiu agir com lentidão até ver o seu pau totalmente enfiado no cu dela e esperar até que sentiu a pressão dos músculos internos dela apertando seu pau. Naquele momento ele foi dominado pelo tesão e começou a agir como um louco.

Segurando o quadril dela, começou a movimentar o pau com força socando aquele cuzinho como se fosse um castigo, apesar de ela ter dito que o castigado seria ele. Cristina falou aos gritos:

– AIIIII! FILHO DA PUTA! VOCÊ ESTÁ ME MATANDOOOOO. – Michael não se impressionou e continuou socando enquanto ela não parava de gritar com ele: – SEU PORCO IMUNDO! VOCÊ NÃO ME RESPEITA NÃO? SEU NOJENTO! AIIIII! ESTÁ FICANDO GOSTOSO, NÃO PARA... NÃO.... AIIIIII! EU VOU GO.... GO..... AIIIII! ESTOU GOZANNNDOOO.

A sensação de estar fodendo o cuzinho da mulher que desejou durante toda a sua fase de crescimento, que amava mais que tudo na sua vida foi demais para Michael que não conseguiu evitar e despejou toda a sua porra no fundo daquele cuzinho: Descontrolado, gritou:

– ESTOU GOZANDO SUA VADIA! AIIIII! ESTOU GOZANDO NO SEU CUZINHO, MEU AMOR.

Cristina sentiu uma pressão maior quando a porra foi despejada no fundo de seu cu e voltou a gritar:

– GOZA MEU MACHO ADORADO. GOZAAAAA... ENCHE O CUZINHO DA SUA PUTA DE PORRA! AI QUE DELÍCIAAAAAA!

Depois de gozar, Michael praticamente desabou em cima de Cristina que parecia estar desmaiada, pois apesar dos olhos abertos e brilhantes perdidos no infinito, o único movimento que se via era o de seu peito subindo e descendo ao ritmo da respiração descontrolada. Foram precisos vários minutos para que os dois saíssem daquele estado letárgico que os dominava e pudessem falar. Quem quebrou o silêncio que havia tomado conta do interior do veículo na medida em que suas respirações voltavam ao normal foi Cristina:

– Nossa! Se eu soubesse que era tão bom assim, já teria dado a bunda antes.

– Nem pensar. Só de imaginar que outro homem fodendo você desse jeito eu fico louco. Tremo só de pensar na reação que teria.

– Eu jamais daria meu cuzinho para outro homem, meu amor! Estou falando que teria dado para você. Aliás, eu devia mesmo era ter deixado você me foder desde quando comecei a sentir tesão por você. Mas fiquei esperando que você tomasse uma atitude e você ficava por perto, olhando para mim com olhar de cobiça, mas partir para cima de mim e me foder, nada.

– Eu tinha medo de dar rolo. Afinal, tinha minha mãe e o Erick. Eu sabia que eles ficariam magoados e não queria isso.

Embora em um estado de euforia, a frase não deixou de incutir em Cristina a importância que tinha e ela resolveu não tocar no assunto naquela hora, mas gravou bem as palavras de Michael em seu cérebro, sabendo que seriam úteis no futuro. Ele acabara de lhe dar a chave para resolver todos os problemas de relacionamento entre os quatro moradores do paraíso que viviam.

Em um estado de felicidade suprema, Cristina se limpou com sua calcinha e a guardou no porta-luvas falando:

– Essa aqui eu nunca mais uso. Vai ficar como lembrança da foda maravilhosa que tivemos.

Nesse momento eles estavam se vestindo e Cristina pediu para que Michael dirigisse até a casa dela. Ele ainda não tinha sua CNH, embora fosse acostumado a dirigir. Ela mesma tinha participado do treinamento dele. Quando o carro foi colocado em movimento, ele perguntou:

– Foi tão bom assim? ¬– Perguntou Michael.

– Lógico que foi. Nunca mais vou me esquecer desse dia. – Depois sua expressão mudou para uma de dúvidas e perguntou: – Por que essa pergunta? Não foi bom para você também?

Michael fez uma cara de quem estava avaliando algo e depois falou sorrindo:

– Ainda não sei. Acho que vou ter que repetir mais vezes para poder chegar a uma conclusão!

– Seu tarado! Deixe de ser safado, Michael. Se você quiser comer meu cu novamente é só pedir, não precisa ficar inventando histórias. Agora fale. Gostou ou não?

– Pergunta boba, meu amor. Hoje está sendo o outro melhor dia da minha vida.

– Outro melhor dia? Então tem outro?

– Lógico que tem. E como eu sei que você vai me perguntar, vou te falar. Foi a minha primeira vez.

Cristina deu um tapa forte no ombro dele que reclamou:

– Aiiiii! Essa doeu!

– E é para doer mesmo. Seu insensível. Isso lá é hora de você vir me falar de sua primeira vez? Não quero nem saber quem foi a vadia que você comeu.

– Calma, amor. Eu não terminei de falar. A primeira vez que eu transei com você.

– Seu bobo. Fica me provocando que eu te dou outro castigo.

– Se o castigo for igual a esse que você me deu, fique preparada que vou te provocar todos os minutos de sua vida.

– Tarado. – Falou Cristina inclinando a cabeça nos ombros dele e fechando os olhos. Em sua mente, um desfile das imagens de tudo o que acabara de fazer dentro do carro e ficou surpresa ao sentir uma comichão na buceta. Era difícil acreditar que o seu corpo parecia estar pedindo por mais, mesmo estando exausto.

Quando chegaram em casa, Cristina estava dormindo e acordou quando o Michael, com toda a delicadeza do mundo, a pegou no colo. Pediu para que ele a colocasse no chão e não foi obedecida. Ele fez questão de carrega-la até o quarto e ela enlaçou o seu pescoço com os dois braços e lhe deu um beijo na boca antes de ser colocada suavemente na cama. Cristina, apesar de se sentir cansada, logo se levantou e foi preparar o jantar.

Durante o mês seguinte o Michael continuou trabalhando na transportadora. Toda as manhãs Cristina o levava até a entrada da empresa de transportes, assim como também estava sempre esperando por ele no final do expediente. Normalmente, ao cruzarem a rua onde tiveram a transa em que ela perdeu a virgindade do cuzinho, eles trocavam olhares e sorriam se lembrando daquela aventura. Ele se demitiu quando, por interferência dela, foi ocupar uma vaga no escritório da imobiliária que ela trabalhava. Sua capacidade de observação logo se mostrou útil, pois era comum suas observações a respeito dos comportamentos dos clientes serem transmitidas aos corretores que passaram a tirar vantagem disso.

Enquanto isso, uma única mudança tinha acontecido entre os habitantes do pequeno condomínio. Cecília, depois que soube que o filho tinha se livrado do vício da bebida e do álcool decidiu parar de beber e voltou a trabalhar. Com isso, passou a conviver com Michael que a tratava como se fosse uma funcionária qualquer daquela empresa. Ou seja, ele lhe atendia sempre que era solicitado, passava a ela as impressões a respeito de algum cliente dela, mas não passava disso.

E essa era a única coisa que impedia Cristina de ser completamente feliz. Ela sentia falta da convivência que outrora manteve com sua amiga e fazia de tudo para permanecer ao lado dela, o que conseguia quando Michael não estava por perto. Bastava ele aparecer que Cecília se lembrava de algum compromisso, logo se afastando deles.

Quanto ao Erick, ia de mal a pior. Embora nunca procurasse o remédio para sua dor em bebidas e drogas, vivia pelos cantos, sempre cabisbaixo e triste e muito diferente daquele garoto cheio de energia que era antes. Michael se compadeceu dele e tentou uma aproximação, sem obter sucesso. Ele não brigava, não discutia e respondia às perguntas que lhe eram feitas, porém logo se afastava. Mas quando a Cristina viu que ele levou seus pertences e passou a ocupar o quarto da área de lazer, ela resolveu que era chegado o momento de acabar com aquela situação.

Pensando no que fazer, Cristina decidiu que tinha que começar com Michael. Afinal, foi ele que deu início a toda aquela situação ao reagir de forma exagerada quando flagrou a mãe nos braços do amigo.

Pensando em como agir, ela decidiu que o melhor a fazer seria conversar com o rapaz em um momento em que ele estivesse feliz e descontraído e, qual hora melhor para isso senão àquela em que eles tinham acabado de fazer amor. Pensando assim, ela resolveu agir em uma noite onde, mais uma vez, pediu para que Michael comesse o seu cuzinho e depois do sexo anal ele estava extasiado. Ela resolveu inovar fazendo com que ele se deitasse de costas na cama, montou sobre ele, direcionou o pau para seu rabinho e foi descendo até engolir todo aquele feixe de músculos. Agora, já mais acostumada e com o uso de lubrificante, as dores não mais incomodavam e o prazer se tornara mais intenso.

Quando, depois de gozarem, a respiração dos dois voltou ao normal, ela começou a falar sobre Erick. Disse que estava preocupada com ele, que não era normal um rapaz naquela idade viver tão isolado e que tinha até pedido ajuda de Cecília que, dizendo que não podia fazer nada para ajudar, encerrou o assunto.

Michael, a princípio, não gostou nada quando o assunto veio à tona e chegou a responder com rispidez que aquilo não era problema dele. Cristina insistiu e lhe disse:

– Talvez seja. Se você não tivesse reagido com tanta violência quando soube que eles se amam, nada disso estaria acontecendo.

– Até pode ser. Só não acredito que eles se amam. – Respondeu Michael para uma surpresa Cristina que não esperava que ele se apegasse a isso.

– O que te dá essa certeza que não é amor? Como você pode afirmar isso?

– Porque eu conheço o Erick. Ele sempre gostou de se vangloriar das fodas que tinha e a Cecília foi apenas mais uma idiota que caiu na lábia dele.

– Se você acha que sua mãe foi uma idiota, por que então a odeia tanto?

– Eu não odeio ninguém, Cristina. Não fale assim.

– Pois parece que odeia sim. O jeito que você age com ela, sempre frio e mantendo-se à distância. Isso pra mim é ódio.

– Eu não odeio não. Você pensa que eu gosto de vê-la sofrendo? Só que não há nada que eu possa fazer. O Erick está por aí? Por que então ela não vai lá foder com ele? Isso resolveria o problema dos dois.

Cristina não gostou da resposta e falou irritada:

– Pode parar com isso, Michael. Isso lá é jeito de falar? Não é possível que você seja tão burro!

– Burro por que?

– Porque só você não vê que isso é tudo o que ela quer. Não. Espere até que eu acabe de falar. Então, ela gosta do Erick assim como ele gosta dela. Você está enganado em relação a ele. Se fosse apenas uma aventura ele estaria com outra mulher. Olha só, depois de eles terem... Terem... Ah! Você sabe. Então, eu nunca mais vi o Erick com uma garota. Nem mesmo fazer algum comentário sobre outra mulher ele faz.

– Tá bom. E daí?

– E daí, o único motivo que impede a Cecília de se entregar novamente ao Erick é o medo que ela tem da sua reação. Ela está sofrendo porque te ama mais do que ama a ele. Ela prefere ficar sozinha do que fazer alguma coisa que te magoe.

– Será? Por que você pensa assim?

– Porque eu sou diplomada em Cecília. Eu a conheço como ninguém. E olha só o que você conseguiu. Toda aquela fortaleza que ela tinha se acabou depois que você ficou desnorteado. Isso fez com que ela pensasse que a culpa era dela. Ela nunca mais vai deixar o Erick encostar um dedo nela só para que você não fique chateado.

– Não sei não. Eu tenho minhas dúvidas.

– Tudo bem. Você tem suas dúvidas. Mas quero que você me responda uma coisa. Você é feliz comigo?

– Que pergunta besta, Cris. Eu sou o homem mais feliz do mundo.

– Então, por que você nega essa felicidade a eles?

– Não estou negando nada. Por mim eles podem se amarem, se foderem que eu não estou nem aí.

– Isso não basta. Para fazer sua mãe feliz, você vai ter que assumir a culpa do que você fez. Vai ter que fazê-la entender que não foi o fato dela transar com o Erick que te deixou magoado.

– Lógico que foi. Você sabe muito bem que foi?

– Não foi. Pare de tentar fugir da realidade.

– Tá. E o que foi então?

– Já falamos sobre isso querido. Você ficou possesso sim, mas não foi de ciúmes da sua mãe e também não foi por achar que o Erick estava só marcando terreno.

– E ele não estava?

– Seja mais inteligente, Michael. Onde fica a sua capacidade incrível de observar as pessoas nessa hora? Você sempre sabe o que as pessoas querem, mas quando se trata de sua mãe, uma mulher madura, inteligente e que sempre esteve muito acima dos homens com que se envolveu, ela não teria percebido que o Erick estava só a fim de diversão? Você só pode estar brincando em dizer que não acredita que os dois se amam.

Michael ficou pensativo por um longo tempo e isso só serviu para deixá-lo mais confuso. Percebendo isso, Cristina resolveu usar a carta que tinha na manga e falou engrossando a voz em uma imitação grotesca do jeito de Michael falar:

– Eu tinha medo de dar rolo. Afinal, tinha minha mãe e o Erick. Eu sabia que eles ficariam magoados e não queria isso.

– De onde veio isso? – Perguntou Michael a ouvir uma frase que parecia estar fora do contexto.

– Essa frase saiu da boquinha linda que chupa minha xota com tanto gosto. – Falou Cristina sorrindo.

– Eu disse isso? Quando?

– Sim. O senhor disse isso. Foi no dia em que fiquei te esperando no seu serviço e a gente transou no carro. Sendo mais específica, foi no mesmo dia em que você fodeu o meu rabinho pela primeira vez.

O silencio de Michael e sua expressão pensativa provou à Cecília que ele tinha se lembrado. Não apenas se lembrado, como também estava pensando sobre o assunto até que ele, usando de esperteza, tentou usar a frase a seu favor:

– Então. Isso só prova que eu estou certo. Eu morria de desejos por você e não tentava nada em respeito a eles. Não foi isso que eles fizeram.

– Ah é? Senhor respeitador. Então agora me diga. Aonde foi parar esse respeito todo? Não é isso que eu vejo quando você transa comigo. Não é isso que estou vendo agora, com você deitado na minha cama todo suado porque acabou de foder o meu cuzinho. Onde foi parar esse respeito?

– Com a gente foi diferente.

– Diferente porra nenhuma. Eu continuo sendo mãe do Erick e você o filho da Cecília. Onde está a diferença? Oras, vá se catar Michael.

Aquela era a pior hora para Cristina ficar irritada e Michael sabia disso o que fez com que começasse a pensar no que ela falou. Havia duas coisas que, por mais que tentasse, não se encaixavam no quebra cabeça que se formou com a reação dele ao ato de sua mãe com seu melhor amigo. A primeira era o fato de que ele estava sim transando com Cristina e estava muito feliz com isso e ela também demonstrava o mesmo, enquanto sua mãe e o Erick eram o próprio retrato da infelicidade. A segunda era algo que Cristina comentou uma vez e depois nunca mais voltou ao assunto. Ela disse que sua revolta com o fato de ver sua mãe não foi de ciúmes por ela estar transando com alguém, mas sim o fato de desejar a mãe daquele amigo e não conseguir nada com ela.

Mas isso tinha sido antes. No presente, ele estava na mesma situação do amigo, com a diferença de que estava se dando bem e o amigo não.

Cristina não conseguia controlar a sua irritação e, para não brigar, virou de costas para o Michael e logo fingia dormir e ele, ficando sozinho, começou a pensar sobre o assunto, mas não conseguia chegar a uma conclusão e continuou sem saber o que fazer.

Durante os dois dias seguintes, Michael estava diferente. Não que estivesse irritado, mas estava sempre distraído e foram várias vezes que Cristina teve que chamar sua atenção por não obter uma resposta a alguma pergunta que lhe fazia. Até que, no final do segundo dia, ele esperou até que chegassem em casa e, quando entraram, perguntou para Cristina:

– Cristina, eu estava pensando aqui. O seu aniversário ainda está longe e o meu foi a menos de dois meses atrás. O meu e do Erick. Foi a primeira vez em nossa vida que não tivemos uma festa de aniversário.

– Nem vem. A culpa não foi minha.

– Eu sei que não minha linda. Não estou culpando ninguém. Só estava pensando se a gente não podia fazer essa festa agora. Uma comemoração atrasada!

– Melhor não Michael. Comemorar o seu aniversário só vai remexer nas feridas dos outros. Você está certo em dizer que foi a primeira vez que não houve uma festa no seu aniversário, mas parece se esquecer que essas festas eram sempre para comemorar os dois aniversários.

– Exatamente. Podemos comemorar os dois novamente, qual o problema?

– O problema é que eu estou achando que você está programando algo para provocar o Erick e sua mãe.

– Não. Eu juro. Eu quero comemorar nosso aniversário e não só o meu.

– Michael, Michael. Pare de mexer nas feridas dos outros. Além disso, vai ser bizarro encher nossa casa de convidados quando todos sabem que passamos por problemas.

– Já pensei nessa parte também. Foi por isso que pensei que seria uma festa fechada. Uma festa só para quatro pessoas.

– E como você pretende dar essa festa?

– Com muita simplicidade. Encomendar um bolo, refrigerantes para minha mãe e para mim e algumas cervejas para você e o Erick. Podemos fazer um churrasco simples também.

Cristina ficou olhando para o Michael e lhe pareceu que o rapaz estava sendo sincero. O simples fato de ele pensar que ele e sua mãe não deviam beber já era uma prova disso. Então ela se perguntou o que poderia dar errado? Talvez, durante a festa, ela até encontrasse uma brecha na armadura que Michael usava para se proteger de qualquer coisa que viesse de Erick e Cecília para fazer com que eles fizessem aas pazes. Então concordou falando:

– Tudo bem Michael. Vamos fazer essa festa de aniversário. – Quando ele comemorou gritando oba e a abraçou e beijou, ela o empurrou interrompendo o beijo e falou: – Mas fique certo de uma coisa. Se isso for algum tipo de armação e acontecer qualquer coisa que deixe a Cecília e o Erick aborrecidos, eu juro que nunca mais vou te perdoar.

– Será que você aguenta?

– Pode apostar que sim. Se você está dizendo isso porque acha que eu vou sofrer a resposta é sim, eu vou sofrer. Só que não existe sofrimento nesse mundo que vai me fazer te perdoar. Faça a Cecília ou o Erick sofrer mais do que já estão sofrendo e eu te juro por tudo o que há de mais sagrado que seremos quatro a sofrer. Quer dizer, quatro se você realmente se importa, porque eu juntaria meu sofrimento ao deles. Fique sabendo que, mesmo assim, eu jamais vou te perdoar.

– Nossa! Que mulher determinada!

– Sou sim. E o senhor não se esqueça de sua promessa de não me machucar e saiba que, maltratando a Cecília você estará me machucando e vai ser a última vez.

– Vem cá. Me dá um beijo. – Falou Michael sorrindo.

– Só se você me prometer que isso não é uma armação.

– Depois do beijo eu prometo.

– Olha lá, hein!

Cristina o abraçou e se beijaram. Michael, muito espertamente, a apertou contra si e levou a mão a sua bunda. Como ela estava usando uma camisola curtinha, logo suas mãos entrava no meio de suas pernas e tocavam sua bucetinha.

Cristina não resistiu, levantou as pernas enlaçando a cintura do rapaz que a carregou até o sofá onde a colocou sentada, se abaixou, afastou a calcinha dela para o lado e começou a estocar seu pau com força, enquanto falava uma sílaba a cada estocada:

– Eu pro-me-to que is-so não é u-ma ar-ma... Ohhhh!

– Ahhhh!– Reagiu Cristina.

A frase não foi concluída. Antes de terminar, o casal gozou ao mesmo tempo gritando palavras desconexas.

Preparar uma festa para quatro pessoas não demanda tempo e ficou decidido que ela se realizaria no próximo final de semana. Era uma quarta-feira e havia tempo de sobra para encomendar um bolo e alguns salgadinhos, uma exigência de Cristina que Michael a princípio foi contra e depois teve que se render à vontade dela. Na quinta-feira tudo já estava providenciado, inclusive, as bebidas estavam na geladeira da área de lazer.

Por insistência de Cristina, eles iriam usar um traje formal. Ela escolheu um vestido longo de noite e ele reclamou que era muito sério. Isso fez com que eles saíssem na sexta-feira à tarde para comprar roupas. Michael ajudou a escolher e Cristina teve que se dobrar ao desejo dele. O vestido escolhido era longo de seda e da cor de vinho. O que chamava a atenção era a ousadia. Não se podia dizer que era decotado, pois toda a parte acima da cintura se resumia em duas fitas de tecido que se uniam atrás do pescoço. Mal cobriam os seios e se juntavam à saia na cintura, deixando as costas totalmente nuas. Embora rodada, a saia tinha uma abertura do lado esquerdo que até o cós e, qualquer movimento descuidado de Cristina faria com que se abrisse e toda a lateral de seu corpo ficaria à mostra.

Foi quando Cristina falou:

– Vai ficar estranho eu usar esse vestido e a Cecília toda comportada. O que você acha de escolhermos um vestido para ela?

– Ótima ideia. – Respondeu Michael demonstrando interesse.

O vestido que escolheram para Cecília tinha as mesmas características do outro. A diferença era que a abertura era na frente e sua cor era azul turquesa, combinando com os olhos dela.

Para Michael e Erick, calça, camisa e sapatos sociais.

O problema agora era fazer com que Erick e Cecília vestissem àquela roupa e comparecessem na festa. Cristina se encarregou de cuidar para que isso acontecesse e foi procurar por eles assim que chegaram em casa.

O que Cristina disse para o Erick não se sabe. Já com a Cecília, teve muito trabalho, mas conseguiu convencê-la a comparecer à festa. O problema foi que ela se recusou a usar o vestido que Cristina lhe entregou. Precisou de muito tempo e lábia para convencê-la. Cecília só aceitou a usar o vestido depois que Cristina vestiu o seu para fazer uma demonstração e falou:

– Está vendo só, Ceci? É só tomar cuidado que não aparece nada.

– Tudo bem. Eu vou usar essa porra desse vestido. Mas vou avisando que por baixo vou usar um biquíni.

– Vai ficar esquisito você usar a parte de cima do biquíni com esse decote. Mas a parte de baixo tudo bem. Acho que também vou usar um.

¬– Eu sei que vai ficar esquisito, mas isso é um problema seu. Você que me aparece com essa marmota de vestido e fica insistindo para eu usar.

Cristina apenas se aproximou de Cecília e deu um beijo em seu rosto enquanto a abraçava e depois falou:

– Tudo bem. Mas marmota vai ficar quando você estiver usando o sutiã do biquíni. Mas eu te conheço o bastante para saber que você não vai fazer isso.

– Vai sonhando. E agora me solta que estou com calor.

Finalmente chegou a hora da festa. Como eram apenas os quatro, ficou decidido que Michael cuidaria da churrasqueira e Cristina do resto, alegando que Cecília a ajudaria. Foi então que ela perguntou:

– E quanto ao Erick? Ele vai ficar deslocado quando vir todos ocupados e ele não.

– Ah! Isso é fácil. A gente pede para ele cuidar das bebidas.

Às dezenove horas, horário marcado para o início da festa, apenas Cristina e Michael estavam presentes. Eles tinham chegado antes para começar a preparar a única mesa que ia ser usada e logo ele se ocupou em acender a churrasqueira. As carnes já estavam .

Erick foi o próximo a chegar. A primeira coisa que Cristina notou é que ele estava diferente e havia um certo brilho em seu olhar. Era algo que indicava haver ali esperança e ansiedade e ele, sem que ninguém pedisse, foi ajudar Cristina que lhe falou:

– Obrigada, filho. Mas seria melhor se você cuidasse das bebidas.

– Eu já dei uma olhada e vi que as bebidas estão no freezer. O Michael cuidou disso. Mas depois que acabarmos aqui, vou ficar de olho para não deixar congelar.

– Que bom. Você é o meu amor, sabia disso?

– Eu estava me esquecendo disso, mas já que você falou, também te amo muito, mãe.

Com meia hora de atraso todos se preocupavam com o atraso de Cecília. Cinco minutos depois, Cristina resolveu buscá-la, porém, não precisou. Quando já se dirigia à casa dela, a amiga surgiu na trilha. Os três presentes olharam para ela e prenderam a respiração. Cecília estava simplesmente linda.

Ao ser atingido pelos raios das luzes, seu vestido azul brilhou. As fitas que cobriam os seios pareciam ser finas demais e cobriam apenas o mamilo, deixando os seios cheios e firmes quase expostos. Para alegria de Cristina, aceitação de Michael e adoração de Erick, ela não usava a parte de cima do biquíni. Mas o quadro se tornou ainda mais lindo quando ela subiu o único degrau para acessar a área onde eles estavam e a saia do vestido se abriu deixando ver que ela sequer usava um biquíni. Em vez disso, o que se viu foi uma calcinha de renda da mesma cor do vestido. A forma como o vestido se abriu permitiu que todos vissem a sua buceta gorda estufando o tecido acetinado e exibindo o seu formato. Era possível até mesmo enxergar rachinha.

Cristina foi abraçá-la e falou ao seu ouvido:

– Sua bandida. Fazendo cu doce por causa dos peitos e me aparece aqui mostrando a xota. E eu aqui com um vestido comportado. Ai que raiva.

– Não se aflija mulher. Eu sabia que sua reação seria essa. Pegue minha bolsa e vá no banheiro. Trouxe uma calcinha pra você.

– Não acredito nisso. Você é mesmo uma grande amiga.

– Perto de você eu não sou nada. E isso é apenas um presente em agradecimento pelo tanto que você tem lutado por mim. Vai lá e volte logo que eu tenho o pressentimento que essa festa vai ser inesquecível.

– Olha lá, Ceci. Não tenha ideias.

– Foi você que começou. Agora aguente.

E a festa começou. A princípio os participantes agiam com cuidado, demonstrando estarem receosos com o que poderia acontecer. Eles estavam cheios de dedos, medindo as palavras e cuidando para que nada dito fosse entendido como uma ofensa ou cobrança por atitudes tomadas no passado.

Entretanto, com o clima tranquilo e o amor que cada um nutria pelos demais, logo começaram a se descontrair. Elogios ao delicioso churrasco foram recebidos por Michael com um sorriso que fez questão de dividir o mérito com Erick que, ao ver que ele estava tendo dificuldades, prestou ajuda para evitar que a carne queimasse. Era quase como se fossem os amigos de outrora. Cristina e Cecília assistiam a tudo fazendo comentários, relembrando os velhos tempos e rindo muito. A primeira tomando cerveja e a outra apenas refrigerante.

Volta e meia, ao rirem ou fazerem algum movimento mais brusco, as estreitas fita de pano que cobriam seus seios se deslocavam deixando um mamilo aparecendo e a forma como eles estavam durinhos denunciava a excitação que sentiam. Com as aberturas elas eram mais cuidadosas e nenhum dos rapazes sabia que Cristina tinha trocado o biquíni e agora usava a calcinha transparente, minúscula e provocante como a que Cecília trouxera para ela.

Depois de jantarem, acenderam as velas do bolo e cantaram os parabéns, em seguida os dois aniversariantes se felicitaram em um abraço fraterno. Os corações das duas mães vibraram de alegria ao assistir àquela cena. Porém, depois de ser abraçada por Erick, Cristina ficou observando Michael que andava em direção à Cecília e a abraçou. Foi um abraço apertado que dispensava palavras. As lágrimas que escorriam de seus olhos as substituíam mostrando a todos que ali se encerrava um período turbulento e que todos estavam dispostos a conviver em paz e harmonia.

Então chegou a hora dos abraços entre as mães com o filho da outra. Erick ficou todo sem jeito quando Cecília o abraçou e colou seu corpo nele. Seu constrangimento foi tanto que ele olhou para o lado onde Michael e Cristina se abraçavam enquanto se encaravam sorrindo e, como se fosse esperado, pois não causou nenhuma surpresa, os dois se beijaram na boca. Foi um beijo completo, carregado de amor, ternura e muito desejo.

Virou o rosto para não olhar, pois não queria que sua mãe e amigo pensassem que ele estava patrulhando o comportamento deles e, quando fez isso, seu rosto ficou de frente com o de Cecília. Poucos centímetros separavam suas bocas e a dela se abriu em sorriso que mais parecia um convite. Sem resistir, o rapaz se perdeu naqueles olhos azuis e suas bocas foram se aproximando até se tocarem em um beijo rápido, logo se afastando. Mas o abraço foi mantido e como se um imã os atraísse, voltaram a se beijar e dessa vez todos os cuidados, receios e culpas foram deixados de lado e eles se deixaram levar no embalo daquele beijo.

Quando finalmente se separaram, olharam para o lado e viram que o Michael estava com a mão enfiada na abertura da saia de Cristina e sua boca dominava um de seus seios cuja tira estava afastada para o lado, chupando com a fome que os amantes apaixonados possuem e ela, com a cabeça inclinada para trás, gemia com as sensações que aquela boca lhe proporcionava. Erick voltou a olhar para Cecília que sorria para ele e levantou os ombros no típico gesto de quem diz que está tudo bem. Foi como se aquele balançar de ombros ligasse um botão em Erick que, de repente, foi invadido pela ousadia de antes. No segundo seguinte ele não só imitava o Michael, como fazia questão de segurar a perna direita da mulher levantada. Com isso, a saia do vestido se abriu de vez e ele afastou a calcinha dela para o lado e enfiou um dedo em sua xoxota fazendo com que ela gemesse.

De repente o mundo não mais existia e eram apenas os dois. Cecília abria com desespero a camisa de Erick que já tinha soltado a presilha que prendia as duas faixas do tecido atrás de seu pescoço. Com isso, ambas caíram e seus seios estavam expostos e eram sugados por ele que ficava alternando entre eles enquanto seus dedos se aprofundavam cada vez mais na buceta de sua amada.

Foram chamados de volta ao mundo dos mortais quando ouviram o barulho de corpos caindo na água. Olharam para o baixo e viram, no local onde antes beijavam, o vestido e a calcinha de Cristina e as roupas de Michael. Os sapatos estavam um pouco mais longe indicando que eles os tiraram com movimentos bruscos dos pés, mas o significado daquilo era que ambos estavam nus.

Aquilo foi uma sugestão para Cecília que a aceitou com alegria e, em menos de cinco segundos estava nua e corria para a piscina onde se atirou e, quando sua cabeça emergiu, olhou para o Erick que, já sem camisa, lutava para se livrar das calças e falou:

– Quer ajuda, querido?

Não houve resposta e o barulho do corpo nu de Erick caindo na piscina atraiu a atenção de todos que logo o viram aparecendo ao lado dela e a abraçando por trás. Cecília virou a cabeça e ofereceu sua boca para um beijo enquanto, abaixo do nível da água, sua mão se movia para trás e segurava o cacete duro dele que já espetava a sua bunda. Um gemido abafado foi ouvido, porém, não houve nenhum comentário, pois o casal ao lado deles também se beijavam e era fácil perceber que Cristina estava com as pernas em volta da cintura de Michael e que era só uma questão de posicionarem o corpo para começarem a transar.

Erick se abaixou para que seu pau ficasse no meio das pernas de Cecília que, ao sentir o contato daquele pau duro se esfregando em sua buceta, não resistiu e falou:

– Vem comigo. Senta ali na beira da piscina que eu vou te dar a melhor chupada de sua vida.

Foi obedecida sem nenhuma contestação. Erick foi tão rápido que quando Cecília chegou na margem da piscina ele estava sentado com as pernas abertas e com seu pau apontando para o céu estrelado. Cecília segurou aquele pau e deu um beijinho na cabeça e depois desceu com a língua até a base e lambeu o saco para em seguida fazer o caminho de volta. O contato da língua dela fez o rapaz gemer, mas quando ela chegou na cabeça de seu pau e a colocou na boca sugando com força, o gemido foi sucedido por um grito de desespero mostrando que o tesão reprimido por tanto tempo estava se liberando.

Os casais agiam como se o outro não mais existisse. Cristina, no meio da piscina, quicava no pau de Michael enquanto suas bocas não se desgrudavam e Cecília, na margem, se esforçava para conseguir colocar o pau inteiro de Erick em sua boca, fazendo pressão com a cabeça para baixo, no que era ajudado por ele que, com as duas mãos, forçava para baixo, só soltando quando foi atingido pelo prazer de um orgasmo intenso e gozou aos gritos, enchendo a boca dela com sua porra.

Depois de gozarem, ninguém se dispôs a dar uma pausa. Um minuto depois de gozar na boca de Cecília ela estava deitada de costas em uma cadeira de piscina que permitia que seu corpo ficasse estendido e Erick, sem se importar com o fato que acabara de gozar na boca dela, a beijava loucamente enquanto seu pau martelava a buceta dela com força.

Em outra cadeira, ao lado deles, quem estava deitado era Michael e Cristina, de quatro e sem se importar com a visão que seu próprio filho tinha de sua buceta vermelha por ter sido fodida poucos minutos antes, se deliciava com o pau do amante na boca enquanto ele gemia e pedia para ela chupar mais forte sem se importar que sua mãe e o filho de sua amante estivessem a poucos metros de distância. Estavam próximos sim, mas é difícil de acreditar que ouviam o que ele falava, já que estavam totalmente concentrados no prazer que buscavam.

O ápice foi quando Michael começou a preparar o cuzinho de Cristina para foder mais uma vez. Cecília, ao ver aquilo, fez uma pausa nos carinhos que trocava com Erick e perguntou:

– O que você vai fazer sua maluca?

– Vou fazer sexo anal com o meu macho. Se você preferir, posso dizer que ele vai foder meu cu e me levar às alturas.

– Sua vadia. Você está pensando que é o que? Espere só pra ver. – Falou Cecília antes de se virar para o Erick e falar: – Vem cá querido. Vem foder o meu rabo que eu também quero.

– Mas... Vai doer! – Refugou Erick preocupado com ela.

– Lógico que vai seu bobo! Dói mas é uma delícia. Vem logo.

Falando isso, ela ficou de quatro sobre a cadeira e fitando Cristina com um olhar desafiador. Erick se aproximou e ainda pediu:

– Se doer você avisa que eu paro.

– Anda logo Erick. Eu sei que dói. Não vai ser a primeira vez que eu dou meu cu. Não vai ser problema nenhum.

– Essa aí sempre foi a mais vadia de nós duas. – Falou Cristina tentando rir e sem conseguir diante dos gemidos que era obrigada a dar por causa das estocadas do pau de Michael em seu rabinho.

– Pelo jeito isso é passado, não é? Olha só quem é a vadia agora.

– Vai se foder Ceci.

– Lógico que vou. – E virando-se para o seu amante, ordenou: – Agora é com você Erick querido. Faça a vontade de sua putinha e fode com força.

Não foi preciso repetir a ordem. Erick obedeceu às instruções de Cecília para lubrificar seu cuzinho com saliva e não demorou para que os gemidos dela fizessem ecos aos de Cristina.

Com seus cus ardidos, saciadas e cansadas, as duas mulheres se enrolaram em toalhas e ficaram deitadas conversando, não demorando para serem vencidas pelo sono. Enquanto isso, Erick e Michael estavam sentados em volta da mesa onde estava o bolo ainda intocado até aquele momento. Pareciam duas crianças disputando os confeitos do bolo, algo que sempre faziam antes.

A partir daquele dia, os casais assumiram a relação que tinham sem se importar com os comentários que logo se alastraram pela cidade. Erick e Cecília moravam juntos em uma casa e Michael e Cristina na outra, com a amizade entre eles ficando cada vez mais forte.

Eles transavam quando tinham vontade sem se importar com a presença dos outros dois. Até na praia, quando não tinha nenhum banhista, eles se entregavam ao desejo de se amarem sem amarras.

A vida pessoal só melhorou. Michael logo foi promovido na imobiliária e, por decisão de todos, Erick entrou para a faculdade de Educação Física, obtendo excelentes resultados. Os custos do estudo dele eram pagos por todos que, por decisão própria, passaram a usar um sistema de fundo comunitário administrado por Michael. O que recebiam era compartilhado por todos.

Dois anos depois, para não quebrar a escrita, Cristina deu a luz a uma menina que nasceu sete dias depois da filha de Erick e Cecília.

Quando foi para casa, todos se reuniram na casa dela e o assunto que dominava a conversa era sobre os recém-nascidos. Até que , do nada, Cristina falou alto:

– Virgem Santa! Um menino e uma menina! Já até sei no que isso vai dar.

– CALA A BOCA CRISTINA! – Gritaram os outros três ao mesmo tempo como se tivessem ensaiado.

Depois de um curto silêncio, a gargalhada dos quatro ressoou na sala onde estavam.

FIM

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Comentários

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Eu tava esperando uma troca de casais para o final

Mas ainda assim, muito bom

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Aí seria incesto. Nos tags não está previsto essa categoria.

Desculpe.

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