Brincadeirinhas Gostosas Com a Minha Irmã - Capítulo 8: Finalmente Toquei a Bucetinha Dela

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 4613 palavras
Data: 10/07/2025 21:39:08

Eu sei, você deve estar pensando a mesma coisa que eu pensei. Depois do que aconteceu no quarto da Manuela, o Miguel finalmente vai comer a irmã. Sim, eu também achei. Apostei todas as minhas fichas nessa versão.

Então imagina a minha surpresa — e a minha completa humilhação — quando ela veio com aquele papo mole de que a gente precisava “desacelerar”.

É por isso que estou aqui, sentado no sofá, fingindo que essa comédia romântica imbecil merece minha atenção. Enquanto eu tento convencer meu pau de que não vale a pena ficar duro de novo por causa de uma irmã que acha que a culpa vai evaporar se a gente fizer de conta que nada aconteceu.

Spoiler: não vai.

O controle remoto largado do lado, inútil, porque nem o som da TV era capaz de disfarçar o que eu estava sentindo. Talvez nem quisesse que disfarçasse.

Eu estava quase convencido de que ela não ia descer. A TV cuspia umas piadas ruins, a sala inteira cheirava a impaciência. Eu ficava alternando entre encarar o celular e ajeitar o volume da bermuda, como se isso fosse suficiente pra fingir normalidade.

Foi aí que ouvi a porta rangendo lá no corredor. E eu juro — juro mesmo — que parte de mim esperou que ela viesse vestida de freira, ou sei lá, qualquer fantasia neutra que não me lembrasse do que eu quase fiz com ela.

Mas não. Claro que não.

Ela apareceu no vão da porta com aquela camisola curta demais. O tecido era tão fino que qualquer movimento mais rápido entregava tudo. Eu percebi a mancha escura no centro da calcinha quando ela passou pelo feixe de luz da TV. O que é hilário, porque ela vinha com a voz toda ensaiada de quem quer colocar limites.

— Miguel — ela pigarreou, como se fosse importante reforçar o meu nome — a gente... precisa mesmo desacelerar.

Desacelerar.

Ela falou isso enquanto dava passos pequenos até o sofá, o quadril balançando daquele jeito que me fazia perder a dignidade em parcelas mensais. E o pior: ela mordeu o canto da boca, como se não soubesse que era sexy. Como se não fosse intencional.

Eu nem respondi. Só dei espaço pra ela sentar, torcendo pra manta no meu colo disfarçar o óbvio. Ela fingiu que ajeitava a barra da camisola, mas os dedos tremiam. Quando se sentou, a camisola subiu mais um palmo. A pele da coxa roçou na minha. Eu senti o calor imediato, como se ela tivesse encostado uma chapa quente no meu osso.

— Desacelerar? — perguntei, sem conseguir conter o riso. — Você tem certeza?

Ela virou o rosto, mas eu vi os olhos dela no reflexo da estante. Brilhando. Ariscos. Culpados. E excitados.

— Sim — ela insistiu. — Foi... demais da outra vez. Eu... ainda tô... tentando processar.

Ela disse isso e passou a mão no próprio pescoço, um gesto meio distraído que só serviu pra fazer meu pau latejar de novo. Eu quis perguntar por que ela não colocava uma porra de um moletom, por que não se enrolava em um edredom até virar um burrito assexuado. Mas não. Ela escolheu a camisola de rendinha. Escolheu vir até aqui, sentar do meu lado, fingir que é só uma conversa madura.

E eu? Eu sorri. Porque não existe nada mais idiota do que a gente tentando bancar os racionais.

— Tá — falei, respirando fundo. — Vamos... desacelerar.

Só que meu corpo não entendeu o recado. A respiração dela batia no meu ombro, quente, cheirando a sabonete e alguma coisa mais doce. Quando ela ajeitou a alça da camisola, a ponta do seio quase escapou. Ela notou. Eu também. E nenhum dos dois comentou.

Se isso era desacelerar, imagina acelerar.

Manuela demorou uns segundos pra se ajeitar. Fez aquele teatrinho de puxar a manta, fingindo que só queria calor. Colou a cabeça no meu ombro. O cabelo dela caiu no meu braço e senti aquele cheiro limpo, doce, quase ofensivo de tão inocente. Eu queria rir. Queria perguntar se ela percebia o que estava fazendo. Mas, claro, eu também não percebia. Ou fingia que não.

Eu não conseguia prestar atenção em nada. Minha garganta estava seca. Quando passei a língua nos lábios, senti o calor do meu próprio corpo subir pelo pescoço. Ridículo. Eu, o irmão exemplar, o babaca que nunca fazia nada errado, morrendo de tesão só porque minha irmã respirava perto demais.

Ela apertou meu braço. A mão dela tremia. Eu finquei os olhos na tela, tentando parecer distraído. Não deu certo.

— Tá com frio? — perguntei, só porque precisava falar alguma coisa. Qualquer coisa.

— Um pouco — ela respondeu, baixo, como se confessasse um crime.

Mentira. O calor dela queimava. Eu sentia cada centímetro do corpo dela encostar no meu. O peito dela subia e descia. Devagar. Como se estivesse tentando se convencer de que não era nada.

Eu sabia que era.

Minha mão ficou encostada na perna dela. Só isso. Uma mão largada, meio mole. Mas cada vez que eu respirava, minha mão roçava na coxa dela. Fui percebendo o quanto eu estava duro. O quanto não ia dar pra esconder.

— Tá confortável aí? — arrisquei. Ironia pura.

Ela ergueu o rosto. A luz azulada da TV bateu nos olhos dela, que brilharam de um jeito que eu preferia não descrever. O silêncio foi longo. Incômodo. Quase bom.

— Tô — ela sussurrou. — Você... também?

Eu quis responder que não. Que estava péssimo. Que meu coração parecia prestes a explodir. Mas só dei um sorriso torto. O meu melhor truque. O mesmo que eu usava pra fingir que nada me atingia.

O filme continuava passando, tão idiota que se tornou perfeito pra essa situação. Eu precisava de qualquer distração. Mas não funcionava.

Minhas coxas ardiam. O tecido do short parecia grosso demais, incômodo demais. A respiração dela batia no meu pescoço. Eu podia jurar que ela também sentia.

Então fiz a pior coisa. Eu encostei o rosto no topo da cabeça dela. Só um gesto de irmão. Claro. Ninguém precisava saber que meu estômago deu um nó.

Ela mal sentou no sofá e eu já sentia os olhos da minha mãe atravessando a porta do corredor, como se ela fosse parte do cenário, um figurante simpático. O sorriso dela era um desses que só mães sabem fazer — afetuoso, cheio de uma falsa normalidade que sempre parece esconder um alerta silencioso.

— Que bom ver vocês dois assim, juntinhos de novo — a voz dela chegou calma, quase um convite disfarçado.

Manuela deu uma risadinha curta, bem abafada, sem sequer levantar a cabeça do meu ombro.

— É só por causa do frio, mãe — ela disse, como se a gente tivesse que convencer a terceira pessoa do que está na cara.

Eu me mantive no meu canto, deixando escapar um sorriso malicioso e soltei:

— Quer assistir com a gente?

A resposta dela veio rápida, já cansada, como quem foge da confusão antes mesmo dela começar.

— Ah, não… tô cansada. Vou subir.

Ouvi os passos lentos, o ranger do degrau, e o clique da porta do quarto se fechando com aquela precisão de quem quer dar um fim na conversa — ou na possibilidade dela.

Manuela suspirou. Um suspiro fundo, desses que afundam o rosto no meu ombro, como se tentasse se esconder de tudo — inclusive de mim.

— Cara de pau — ela murmurou, com aquela voz baixa, meio de quem está rindo da situação, meio de quem tá irritada.

Eu balancei a cabeça, sem nem olhar pra ela.

— Uai, você disse que não ia rolar nada.

Ela levantou o olhar, aquela mistura entre indignação e desafio. Quase podia ver as palavras dançando na testa dela.

— Não, eu não disse isso. Eu disse para desacelerarmos.

A mão dela largou meu braço e escorregou devagar até meu peito. Não foi sem querer. Eu senti cada centímetro de pele que ela encobriu. O toque dela era tão leve que parecia um aviso: Se você não quiser, eu paro.

Eu não queria que ela parasse.

Ela mordeu o lábio. Um gesto idiota que fez meu pau latejar de um jeito humilhante. Eu estava tão exposto que pensei em rir. A pior parte é que ela sentia. Eu tinha certeza.

Mas aí ela puxou a manta mais pra cima. E, sem olhar, passou a mão pelo meu peito até meu abdômen. Foi tão devagar que eu perdi a capacidade de reagir.

Minha voz saiu num fiapo.

— Manu... — O nome dela doeu na língua.

Ela não respondeu. Só encostou o rosto na minha clavícula. Eu tremi.

— A gente vai brincar de quê? — sussurrei.

— De nada — ela disse, mentindo tão mal que me deu vontade de rir de novo.

Eu encostei a testa no cabelo dela. Meus olhos arderam. Era errado, sim. Era podre. Mas, ao mesmo tempo, parecia tão inevitável quanto respirar.

O jeito como ela se aninhou em mim... era um pedido. Um desafio.

Ela soltou um suspiro. Quase um gemido contido. O som entrou no meu ouvido como uma faísca.

Eu baixei a mão até a cintura dela. Não puxei. Só deixei encostar. Meu polegar roçava a pele dela, quente, viva. Eu sentia a pulsação dela. E a minha.

— Manu, se você continuar... — Eu não terminei a frase. Não precisava.

Ela ergueu o rosto de novo. Os olhos dela tinham aquela expressão de quem sabe exatamente o que está fazendo. E, mesmo assim, finge que não.

— Se eu continuar... o quê? — provocou.

Eu ri. Um riso seco, quase cruel.

— Você sabe.

Ela não recuou. Chegou mais perto. A respiração dela bateu na minha boca. Eu fechei os olhos. Tive vontade de dizer que era tudo patético. Mas não disse. Porque eu queria. Porque meu corpo queria.

Minhas mãos subiram pelas costas dela. Eu podia sentir cada vértebra, cada tremor. O cheiro dela se misturava ao meu, uma mistura absurda de nervosismo e desejo.

Quando encostei os lábios no canto da boca dela, ela tremeu inteira. Foi como se um circuito fechasse. Eu não precisava mais pensar. Só sentir.

Ela virou o rosto, devagar. O beijo não aconteceu de verdade. Foi mais um roçar prolongado, molhado, cheio de pausa. Eu sentia a língua dela esbarrar na minha. Tão suave que doía.

O gemido que ela soltou foi baixinho. Uma rendição.

Minha mão desceu até o quadril dela. Segurei firme. Queria que ela entendesse que eu também estava entregando tudo. Mesmo sem coragem de dizer.

Ela se afastou só o suficiente pra me olhar. A voz saiu num sussurro hesitante.

— A gente não devia...

— Eu sei.

Silêncio.

— Mas eu não quero parar — ela disse.

Eu também não queria.

E essa foi a parte mais honesta da noite.

A mão dela parou no elástico da bermuda. Um segundo de hesitação.

— Isso não é… — a voz dela quebrou, num fiapo — Não é pra… —

Ela mordeu o lábio. Os olhos grudados nos meus. Um brilho que eu preferia fingir que não entendi.

— Não é pra quê? — perguntei, rouco, sem coragem de mexer um músculo.

O silêncio ficou pesado. Quase macio. Como se a gente tivesse tropeçado num acordo mudo. Ela não respondeu. Só deixou a mão dela ali, quente, imóvel, exatamente onde eu mais queria e mais odiava.

Meu peito subia e descia tão rápido que parecia denúncia. O celular vibrou do meu lado. Uma notificação qualquer. Não importava. Nada importava.

Eu só sabia que, se ela mexesse a mão mais um centímetro, a gente ia parar de fingir.

Ela molhou os lábios. Nem sei por que reparei tanto nessa merda. Talvez porque o gesto fosse íntimo demais pra ser casual. Talvez porque eu quisesse aqueles lábios em mim.

— É estranho… depois do que a gente fez… minha consciência disse pra pararmos… — A voz dela saiu como um sussurro engasgado. — Mas meu corpo…

Eu segurei o ar, esperando o resto. Não veio. Ela só abaixou o olhar, como se o chão tivesse algo mais interessante que tudo aquilo.

— Meu corpo pulsa… pedindo mais.

Ótimo. O corpo dela pulsava. O meu também. Eu não tinha certeza se estava vivo ou só possuído por algum instinto que ia acabar me arruinando de vez.

— Quer… quer que eu te ajude com isso? — perguntei. E odiei o som da minha voz. Rouca. Ridícula. Quase suplicante.

Silêncio. Um daqueles silêncios que rangem no peito, como dobradiça velha.

Então ela respirou fundo e ergueu o queixo. O olhar encontrou o meu.

— Mas só… por cima. — A voz dela saiu firme, mesmo que os dedos tremessem. — Você entendeu?

Por cima. Como se esse detalhe fosse capaz de salvar qualquer traço de sanidade que ainda resistisse entre nós dois. Eu quis rir. Eu quis obedecer. Eu quis rasgar a calcinha dela com os dentes.

Tudo ao mesmo tempo.

Eu engoli seco.

— Sim.

Ela não disse mais nada. Só pegou minha mão.

Merda. Eu senti a pele dela quente. Tremendo. A ponta dos meus dedos queimou como se tivesse encostado num fio desencapado.

Ela guiou a minha mão até o ventre. Foi devagar, quase cerimonioso. Eu não respirei. Não me mexi.

— Manu… — sussurrei. Não era uma pergunta. Nem um protesto. Era só meu nome para a própria desgraça.

Ela fechou os olhos, os cílios tremendo. A respiração dela virou uma corrente de ar quente contra meu pescoço.

Apertei devagar minha mão contra ela. O calor atravessou o tecido. Senti o contorno úmido. O corpo dela arquejou, quase imperceptível, mas suficiente pra eu perder qualquer resto de compostura.

Os dedos dela apertaram meu braço, como se precisasse de algo sólido pra não desmoronar.

Eu fiquei ali, com a mão por cima da calcinha dela, sentindo o pulso do desejo que — se ela fosse honesta — já não teria como negar.

A calcinha dela era de renda fina. Eu senti a costura sob a polpa dos meus dedos, uma linha áspera que contrastava com a maciez úmida no centro. O calor que subia dali era quase absurdo. Como se eu tivesse encostado numa febre.

Eu pressionei devagar. O tecido se moldou ao contorno da abertura dela, encharcado num ponto que me deixou com o coração disparando na garganta.

Ela mordeu o lábio até ficar branco. O peito subia e descia rápido.

— Isso… — A voz saiu num fiapo. — Assim…

Fingi que não tremia. Mentira. Eu tremia como um adolescente. Talvez fosse isso que eu era. Um moleque que se deixava conduzir pela própria tara.

Passei o polegar em círculos lentos, sentindo a umidade espalhar pelo algodão. Tinha algo de perverso na textura. Umidade morna, macia, que grudava na pele. Eu quis sentir aquilo sem nenhuma barreira. Quis. Mas obedeci.

Por cima. Como se essa merda fosse me redimir.

— Tá… tá quente… — Eu deixei escapar. — Você… tá…

Ela arqueou as costas. A cabeça caiu pra trás. Um gemido curto, abafado, saiu da garganta dela. O som mais sujo e honesto que eu já tinha ouvido.

— Cala a… boca… — ela sussurrou, com os olhos semicerrados. — Só… faz…

Fiz. Porra, fiz.

Deslizei os dedos pela lateral, até a costura da virilha. A calcinha colava na pele dela, tão úmida que parecia um tecido líquido. O cheiro — mistura de suor doce e alguma coisa crua — encheu meu nariz.

Eu senti a ponta dela, inchada, latejando contra meu toque. Mesmo por cima do pano, dava pra perceber cada detalhe. Cada batida quente que pulsava no meu dedo.

Ela agarrou minha nuca, a respiração saindo em rajadas que batiam no meu rosto.

— Mais… — A voz dela quebrou no meio. — Não… não para…

— Eu sei — murmurei, quase rindo da própria desgraça. — Eu também não consigo.

Pressionei com mais força. Movi os dedos em círculos lentos, depois mais rápidos. O tecido cedeu, se moldando à anatomia dela. Eu sentia tudo — a textura delicada da costura, o relevo do sexo dela, o calor molhado que grudava em mim.

— Você… tá sentindo…? — perguntei, só pra ter o prazer de ouvi-la admitir.

Ela abriu os olhos. O olhar era um desastre. Brilho febril. Culpa. Tesão.

— Eu tô… — As pálpebras baixaram. — Eu tô quase…

Os quadris dela começaram a se mover contra minha mão, num ritmo que não tinha nada de pudor. Ela se esfregava no meu toque, buscando mais fricção. Eu deixei. Claro que deixei.

Fiz pressão com a base da palma, enquanto os dedos continuavam os círculos. Senti a calcinha ficar ainda mais quente, quase escorregadia.

Ela soltou um gemido curto, depois outro. O corpo inteiro tremeu.

— Porra, Miguel… — sussurrou, a voz falhando. — Assim… eu…

— Assim o quê? — provoquei, sem reconhecer minha própria voz.

Ela não respondeu. Só gemeu mais alto, as unhas afundando no meu braço.

Eu pensei que, se o inferno existisse, era esse o caminho. E não me importei nem um pouco.

Continuei. Mais rápido. Mais forte. Cada movimento espalhava a umidade pelo algodão, até eu sentir que a calcinha dela era só uma extensão líquida da pele.

E, quando ela arqueou de novo, os quadris tremendo, eu soube que não tinha mais volta.

— Não… para… — foi tudo que ela conseguiu dizer, a voz quebrada num soluço de prazer.

O corpo dela já não era dela. Era um território tomado pela urgência. Os quadris tremiam, a respiração saía em arremessos úmidos no meu pescoço. Eu soube — com a mesma clareza suja que sempre me acompanhava — que se ela gozasse assim, de calcinha, não me deixaria avançar nunca mais.

Então fiz o que qualquer idiota com tesão demais faria. Levei a mão à lateral da calcinha, devagar, como se a hesitação me absolvesse. Senti o elástico tenso contra meus dedos. Puxei, centímetro por centímetro, até a costura revelar um recorte úmido de pele lisa.

No segundo em que o ar bateu ali, ela estremeceu inteira.

Mas antes que eu encostasse de verdade, a mão dela cravou no meu pulso. Quase doeu.

— Só… só por cima do tecido… — sussurrou. A voz falhou, rouca, quase uma súplica. — Eu… eu falei…

Eu respirei fundo. Fingi paciência. Por dentro, só existia uma coisa. Fome.

— Deixa, Manu — soltei, num tom que eu mesmo mal reconheci. — Eu preciso te sentir. Eu tô… — fechei os olhos. — Porra, eu tô perdendo a cabeça.

Ela ergueu o rosto. O olhar tinha aquele brilho transtornado que me fazia querer esquecer meu nome.

— Não… — A mão dela apertou mais. — A gente… não pode… É… íntimo demais.

Soltei uma risada curta, cínica, que soou como um deboche da minha própria vergonha.

— Íntimo demais? — ergui a sobrancelha. — Olha o que a gente tá fazendo. Quer que eu finja que nãofizemos nada?

Ela não respondeu. Só fechou os olhos, respirando fundo, como se buscasse um milagre que não chegaria.

— Eu só quero sentir — continuei, a voz mais baixa. — Só por cima. Sem enfiar nada. Eu juro.

As pálpebras dela tremeram. Eu vi quando ela cedeu por dentro — aquele segundo em que a resistência se rasga e sobra só o impulso.

— Tá bom… — murmurou, derrotada. — Mas… só por cima… e… e com eu te guiando.

Eu assenti, o peito subindo e descendo num ritmo que me humilhava.

— Só por cima. Eu prometo.

Ela soltou meu pulso devagar. A calcinha deslizou de volta, colando na pele quente. O cheiro, ainda mais intenso, me invadiu.

E quando posicionei os dedos, senti a pulsação dela empurrando o tecido contra mim, como se o corpo gritasse por aquilo, apesar de tudo.

— Vai… — ela sussurrou, a voz rouca. — Mas… devagar…

Ela pegou minha mão de novo. Os dedos pequenos fechados no meu pulso, guiando como se aquilo fosse um ritual secreto que precisasse do toque certo pra funcionar. O polegar dela controlava a pressão, os movimentos, como se dissesse não me deixa sozinha nisso.

A outra mão, trêmula, agarrou o próprio joelho com uma força que me fez pensar que ela podia arrancar a pele só pra ter onde despejar o nervoso.

Quando meus dedos escorregaram pra lateral, a calcinha cedeu como um limite de mentira. Eu não pensei, não hesitei. Mudei o tecido de lado, expondo a pele úmida que parecia quente demais pra ser real.

Na mesma hora, ela segurou meu antebraço. Eu esperei que fosse pra me empurrar. Mas não. Só ficou ali, cravando os dedos na minha pele como se precisasse de um apoio pra não despencar.

O peito dela se ergueu num suspiro longo, profundo. Os olhos fechados. A boca entreaberta, tremendo.

Eu encostei devagar.

A primeira coisa que senti foi o calor. Quase febre. A pele dela latejava debaixo das pontas dos meus dedos, úmida de um jeito que me deixou tonto. O toque era macio, viscoso, e cada movimento parecia espalhar ainda mais aquela sensação molhada. Como se ela não coubesse no próprio corpo.

Eu deslizei os dedos pelo contorno, só pra me punir com cada detalhe. A textura delicada, as dobras quentes, o contraste absurdo entre a pele interna e a parte lisa que tremia toda vez que eu roçava.

Ela arfou, a respiração se desmanchando num som que eu nunca tinha ouvido.

— Só… — a voz dela saiu tensa, quebrada — não coloca dentro…

Minha garganta estava seca. Cada sílaba raspava.

— Eu sei… — soltei, quase rouco.

Passei o dedo mais uma vez, bem devagar. A umidade se espalhou na minha mão, escorregadia. Meus músculos doíam de tensão. Eu precisava — precisava — fazer mais.

Os lábios dela tremiam, a testa enrugada num esforço patético de manter o controle.

— Miguel… — murmurou, sem abrir os olhos — devagar… assim…

Ela guiou minha mão, desenhando círculos que faziam o quadril dela saltar. Cada movimento produzia um som baixo, encharcado, que me envergonhou e me excitou numa proporção indecente.

Eu apertei só um pouco. Senti a carne ceder, quente, pulsando. Quase desejei ser outro homem. Alguém melhor. Alguém que parasse.

Mas não parei.

— Tá… — sussurrei contra a orelha dela, a voz quebrada — só por cima… sem enfiar…

Ela virou o rosto pra mim. Os olhos úmidos. O queixo tremendo.

— Então… continua… — a frase saiu tão baixa que eu mal ouvi —… do jeito que tá…

Meu dedo encontrou aquele ponto mais sensível. A textura ali era quase aveludada, o calor absurdo. Quando comecei a pressionar, bem devagar, ela soltou um gemido curto. Quase um soluço.

O quadril dela subiu pra encontrar minha mão. O cheiro — doce, ácido, cru — me encheu o peito de uma vontade que não tinha nome.

Eu fechei os olhos. Fingi que aquilo era só um sonho. E que eu ia acordar antes de fazer ainda pior.

Dei atenção total ao clitóris dela — aquele ponto pequeno e desgraçadamente sensível que latejava contra meu dedo como se tivesse vida própria. A ponta estava úmida, quase escorregadia demais. Quando eu passei devagar, senti a pele delicada se contrair, quente, pulsando num ritmo que não era o meu.

Ela gemeu. Um som abafado contra meu ombro, carregado de uma rendição que me deixou mais sujo do que nunca. O peito dela tremia. Eu podia sentir cada espasmo curto quando os quadris se erguiam só pra encontrar a pressão que eu fazia.

Ergui o olhar, tentando agarrar alguma âncora pra não me perder completamente. O reflexo nos observava do vidro da estante — um borrão escuro de pele, ossos, vergonha. Meus dedos entre as coxas dela. O corpo dela arqueando numa coreografia que ninguém devia ver.

Os ombros dela sacudiram de novo. Pequenos espasmos, como ondas rasgando a superfície. Os olhos dela se abriram, pesados, e se voltaram pro vidro também. Ficamos presos ali, encarando aquela imagem que parecia mentira.

Ela mordeu o lábio inferior. Devagar. Como se precisasse confirmar que era mesmo ela — aquela mulher arqueando contra minha mão.

Eu deslizei o dedo outra vez, alternando a pressão. A pele ali parecia ainda mais macia, mais molhada. A umidade se acumulava, escorrendo devagar, deixando tudo quase pegajoso. O calor subia pela minha palma, um calor animal, que não me pertencia.

— Mais devagar… — ela murmurou entre duas respirações que quase soaram como soluços.

— Assim? — perguntei, a voz tão rouca que tive certeza de que soei patético.

— …não para… — ela gemeu, os olhos semicerrados, as pernas tensionadas num esforço ridículo de conter o que já estava acontecendo.

Deslizei a ponta do dedo num círculo preguiçoso, sentindo como cada movimento deixava a pele dela ainda mais lisa, molhada, ardendo. A textura era de veludo úmido, quase viscosa, tão quente que minha mão parecia queimar.

Ela afundou o rosto no meu pescoço e mordeu de leve, como se precisasse de um ponto de fuga pra suportar.

— Tá… — soltei, respirando contra o cabelo dela — assim? Devagar?

O quadril dela tremeu, uma contração involuntária. O som que escapou foi puro desespero.

— …não para… — ela repetiu, a voz falhando na última vogal.

Eu não parei.

Continuei traçando círculos lentos, sentindo o clitóris dela pulsar sob meu toque. A umidade escorria mais, quente, molhando meus dedos. Cada vez que eu diminuía a pressão, ela arqueava. Quando eu apertava de novo, ela tremia inteira.

No reflexo, vi a mandíbula dela tensa, o lábio preso entre os dentes, o olhar vidrado naquela cena obscena.

Eu assisti, como se fosse outra pessoa, o exato momento em que Manuela perdeu qualquer resquício de controle.

Os dedos dela se cravaram no meu antebraço — o mesmo que eu usava pra esfregar devagar aquele ponto quente, inchado, cada vez mais escorregadio. A textura da pele dela tinha virado outra coisa. A umidade se acumulava na base dos meus dedos, quente e densa, como se ela tivesse se dissolvendo por dentro.

O clitóris dela estava tão sensível que parecia pulsar embaixo da minha falange, latejando num compasso que não obedecia mais a nada.

— Não… para… — ela sussurrou, mas o tom era mais um aviso do que um pedido.

— Eu sei… — minha voz saiu baixa, seca.

Eu vi no vidro. O rosto dela. A boca entreaberta, os olhos arregalados, o corpo enrijecendo. Um espasmo longo, que começou nos ombros e foi descendo, como se ela estivesse se partindo ao meio.

Ela apertou meu braço com força. Forte o bastante pra deixar marcas. E então, finalmente, quebrou o silêncio.

O gemido foi curto. Falhado. Cheio de vergonha. Um som que eu jamais vou conseguir esquecer.

— …porra… — ela soltou num sussurro trêmulo, e as pernas tremeram tanto que achei que fosse desabar no chão.

Eu continuei. Mais lento. Só acompanhando a onda que sacudia o corpo dela. A pele da vulva parecia quase líquida contra meu dedo, tão quente que dava pra sentir o calor subindo pela palma.

O reflexo mostrava tudo. O jeito como ela se contorcia, como mordeu o punho livre pra não gritar. O jeito como minha mão ficava parada ali, íntima, impune.

Quando o corpo dela parou de estremecer, eu tirei devagar os dedos. O ar parecia pesado, espesso, cheio de algo que não tinha nome.

Eu a encarei, ainda respirando rápido. Depois olhei minha mão. Os dedos úmidos, brilhando na luz fraca.

Trouxe devagar até meu rosto. E inspirei fundo, como um idiota.

— Desacelerar, né? — murmurei, com um meio sorriso que eu sabia que ia me condenar.

Ela ergueu o olhar, os cílios úmidos, a respiração ainda descompassada.

— …você é um desgraçado — disse, com uma voz rouca que me fez querer tudo de novo.

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