Batia em Mim na Escola e Agora Namora Minha Filha - 5

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 1244 palavras
Data: 10/07/2025 18:22:11

O pesadelo não tinha fim.

Quando terminou o almoço, Pedro se jogou na rede do quintal, ainda vestindo apenas a sunga molhada, sem nem ajudar a tirar os pratos da mesa. Parecia ser o rei da minha casa.

Valentina, depois de nos ajudar a arrumar a cozinha, se juntou a ele para tirar uma soneca.

Decidi ir para o quarto e deitar também, tentando recuperar um pouco do sono que a noite anterior tinha me roubado. Sentia como se tivesse lutado nove rounds contra o Mike Tyson sem luvas.

Abri o laptop no colo, tentando distrair a mente com alguma série aleatória, mas os pensamentos não me davam trégua.

"O que será que eles estão fazendo?"

"Será que foram para os quartos?"

"E Sílvia? Talvez o sacana queira algo com ela também."

A ansiedade me mantinha em alerta máximo. Estava em um estado de vigília constante, com os músculos tensos e a respiração curta, esperando o pior a qualquer momento.

Abri o aplicativo das câmeras de segurança, para tentar ter alguma paz. Tinha instalado aquelas câmeras anos atrás, com medo de assaltos, e fazia tanto tempo que não mexia nelas que até tinha esquecido o login e a senha. Precisei procurar o caderninho onde havia anotado essas informações, mas consegui acessar.

Fiquei assistindo à calmaria do pós-almoço de casa, me sentindo um pervertido. Óbvio que não era nada sexual, e sim única forma de ter paz e sentir que as minhas meninas estavam protegidas.

Sílvia estava na sala, largada no sofá, com a cabeça caída para o lado, mais dormindo do que assistindo à série que ela colocou na TV. Os dois pombinhos estavam na rede, Pedro deitado de lado, com um braço jogado para trás, e Valentina aninhada nele, a cabeça apoiada em seu peito.

Todos tranquilos, todos dormindo. Ainda assim, fiquei pregado na tela como se a qualquer momento essa calmaria fosse acabar.

Depois de uma hora inteira de vigia, Pedro foi o primeiro a se mexer. Ele se espreguiçou e deu um sorriso ao notar Valentina ao seu lado.

Aproveitando que ela dormia profundamente, ele deixou os dedos escorregarem lentamente pelo corpo dela. Começou pela cintura, traçando as curvas dela, subindo devagar até as costelas.

Quando a mão alcançou finalmente os seios, ela soltou um suspiro baixo, a cabeça se inclinando levemente para o lado, como se estivesse se entregando a um sonho inquieto. Mesmo dormindo, seu corpo reagia ao toque dele.

Pedro cobriu a boca com a outra mão, os ombros tremendo em uma risada contida. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. Todo aquele "jogo" da noite anterior não tinha sido apenas uma provocação, mas uma forma deliberada de moldar os reflexos dela, de ensinar o corpo da minha filha a responder ao menor estímulo.

E o condicionamento tinha funcionado perfeitamente. Os quadris dela se moviam instintivamente contra ele, em pequenos impulsos ritmados, como um cachorro se esfregando em seu dono. Nem o sono era capaz de apagar o que ele tinha feito na mente dela.

Na sala, minha esposa se remexia no sofá, alongando o corpo enquanto ela se espreguiçava. Ela soltou um bocejo suave, expulsando os últimos vestígios de sono, e em seguida se levantou, arrastando os pés até a cozinha.

Sílvia pegou uma jarra de suco na geladeira e a fechou com força. O som da porta batendo ecoou pela casa.

Pedro certamente ouviu o barulho. E, enquanto acariciava Valentina na rede, um sorriso formou-se em seu rosto.

Um sorriso que aprendi a ler durante meus anos de tormento na escola. Era o mesmo que ele usava antes de se divertir às minhas custas. Naqueles tempos, era o aviso silencioso de que algo ruim estava para acontecer, que eu seria espancado ou humilhado diante de todos.

Com um movimento sutil, Pedro se desvencilhou de Valentina, levantou sem pressa. Deslizou para fora da rede e avançou pelo corredor, os pés descalços não fazendo som no piso frio, até surgir, sorrateiro, às costas de Sílvia na cozinha.

— Pode pegar um copo d'água para mim, sogrinha? — pediu.

Sílvia se sobressaltou, virando-se para encarar Pedro, os olhos ainda pesados de sono, a expressão confusa de quem não havia despertado completamente. Franziu a testa por um instante, como se considerasse perguntar por que ele mesmo não pegava a água, mas, sem dizer nada, se dirigiu até o filtro na pia.

Aproveitando que minha esposa estava concentrada, Pedro se aproximou em silêncio, cada passo calculado. Antes que ela pudesse se virar, ele a prensou contra o balcão, o torso nu pressionando suas costas.

— Que você está fazendo, seu merda?— Sílvia disse com a voz baixa, mas carregada de fúria. Ela estava claramente preocupada em não causar um escândalo e acordar o resto da casa.

Pedro não recuou. Pelo contrário, seu braço forte bloqueava qualquer tentativa de fuga, e o corpo, muito maior que o da minha esposa, a envolvia por completo.

— Que temperamento delicioso, sogrinha — ele murmurou, a boca perigosamente próxima ao pescoço dela. Suas mãos deslizaram para os seios dela, apertando-os, enquanto se esfregava contra o corpo imobilizado da minha esposa. — Vou adorar domar uma égua selvagem como você.

Ela virou o rosto, os olhos agora completamente despertos, queimando com uma mistura de indignação e medo.

Pior era que aquilo tudo era estranhamente familiar.

Quando estudávamos juntos, Pedro me encurralou ao lado do bebedouro, me imobilizou, enquanto usava meus próprios braços para me bater. Claramente algo que aquele troglodita tinha aprendido com algum filme ou série americana.

E agora, tantos anos depois, eu o observava repetir o mesmo padrão, mas com a mulher da minha vida. Era diferente, mas, ao mesmo tempo, dolorosamente parecido. A mesma satisfação distorcida, o mesmo sorriso cruel, o mesmo prazer em exercer controle sobre alguém mais fraco.

E mesmo depois de todos aqueles anos, eu ainda era aquele garoto fraco, incapaz de reagir.

Os dois continuaram naquele impasse, minha esposa tentando se desvencilhar enquanto Pedro se divertia com a resistência dela. Ele se aproximou ainda mais, o corpo colado ao dela, e, sem cerimônia, abaixou a sunga, libertando seu pau.

Por um instante, meu cérebro se recusou a processar a cena. O tamanho descomunal do membro dele me chocou, como se aquilo representasse mais do que apenas uma afronta física — era uma confirmação cruel do domínio que Pedro exercia sobre todos nós.

Sílvia pareceu perceber a inutilidade de suas tentativas de fuga. Seus ombros cederam, a respiração irregular, seu corpo aceitando o destino que ele impunha.

A adrenalina me puxou de volta à realidade. Num impulso, saí do transe que me paralisava, os músculos finalmente respondendo. Abri a porta do quarto com um estrondo e deixei que ela batesse contra a parede para garantir que me ouvissem, na esperança de que se separassem antes que eu flagrasse o que acontecia na cozinha.

Ouvi o som apressado dos pés deslizando pelo piso antes mesmo de dobrar o corredor. Quando entrei na cozinha, Pedro já estava recuado, encostado casualmente no balcão, com aquele sorriso cínico pregado no rosto, os braços cruzados como se não tivesse um único motivo para se envergonhar.

Sílvia, por sua vez, se forçava a parecer ocupada, os dedos apertando o copo que lavava na pia, os olhos fixos na água escorrendo, evitando meu olhar a todo custo.

Eu os interrompi, mas o que foi quebrado naquela cozinha não poderia ser consertado.

<Continua>

Quer o próximo capítulo? Tem no www.ouroerotico.com.br

Quer o conto inteiro? Tem no amazon.com.br/dp/B0F8KBBGWQ

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive mais_um_autor a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários