Uma Aura Hipnótica

Da série Putinho Vermelho
Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Homossexual
Contém 1326 palavras
Data: 02/07/2025 00:58:48

“Você é um gostoso, James”, sussurrei, minha voz embargada pela excitação que já me dominava completamente, roubando-me o fôlego e a clareza de pensamento. O som das minhas próprias palavras me chocou, mas era a verdade crua que emergia de mim.

Aquele safado manteve o contato visual, seus olhos escuros fixos nos meus, absorvendo cada nuance da minha reação. Um sorriso malicioso se alargou em seu rosto, um brilho de satisfação e poder dançando em seus olhos enquanto ele continuava a se masturbar. Cada movimento calculado da sua mão sobre o macacão intensificava a pressão em meu próprio corpo amarrado, ecoando sua excitação por mim, me deixando à sua mercê.

Com um movimento decidido, James desceu ainda mais o zíper de seu macacão, revelando sua cueca e, em seguida, libertando seu pau com uma ousadia que capturou toda a minha atenção. Ele estava ali, em toda a sua glória, tenso e pulsante, um espetáculo para meus olhos famintos. Recomeçou a punheta, sua mão envolvendo-o em um ritmo medido, quase hipnótico. Cada movimento, cada fricção irradiavam ondas de calor que percorriam meu corpo, intensificando cada sensação.

Os momentos se estendiam em uma eternidade prazerosa enquanto ele transferia a estimulação de uma mão para a outra, alternando a pegada com uma habilidade calculada que somente aumentava a deliciosa agonia que eu sentia. O ritmo, então, acelerou. Ele se entregou a movimentos mais impetuosos, seu braço trabalhando com uma energia vibrante, o músculo do bíceps se marcando sob o tecido do macacão.

E, como se a exibição já não fosse suficientemente provocante, o lenhador começou a balançar sua piroca de um lado para o outro, um gesto silencioso e inegavelmente sedutor. Aquele movimento fez com que meu próprio corpo reagisse com uma urgência quase dolorosa, meu membro tornando-se completamente rígido, ansiando por mais.

Meus olhos escrutinavam cada detalhe daquele ritual íntimo. Observei enquanto ele apertava sua bola esquerda com um toque firme e preciso, e um gemido baixo escapou involuntariamente de meus lábios. Logo após, suas mãos desceram, deslizando por seu peitoral bem definido e o abdômen esculpido, traçando os contornos de seu físico impressionante, antes de retornarem para a base de sua ereção.

O que se seguiu foi um momento que me deixou sem ar. James massageou suas bolas lisas com uma mão, enquanto com a outra continuava a se masturbar. Era uma cena de uma crueza e intimidade tão profundas que minha capacidade de respirar parecia diminuir. Ele então segurou seu pauzão para o lado, exibindo-o sob um novo ângulo, e prosseguiu com a estimulação, seus olhos mantendo um contato direto com os meus, um desafio mudo que me impedia de desviar o olhar.

O loiro delicioso ligeiramente, posicionando-se de lado, oferecendo-me um novo e ainda mais instigante ângulo de sua apresentação. Aquela visão, o jeito como seus músculos se delineavam sob a luz bruxuleante da garagem, fez meu corpo inteiro tremer, uma convulsão incontrolável de tesão percorreu cada nervo como um choque elétrico. Cada movimento seu parecia amplificar a tensão no ar, tornando-a quase palpável.

Ele continuou a bater punheta, mas agora, com a mão livre, massageava seu torso com uma lentidão deliberada, os dedos traçando os contornos firmes de seus músculos peitorais e abdominais. Era um toque que parecia carregar uma promessa silenciosa, um convite velado que me excitava mais intensamente, provocando um calor que se espalhava do meu âmago para as extremidades.

O próximo movimento me fez prender a respiração, meu peito contraindo-se numa resposta involuntária. O galã tirou completamente o macacão, deixando-o cair aos seus pés com um leve farfalhar que soou em meus ouvidos como a mais doce das melodias. Ali estava ele, completamente nu, em toda a sua magnificência crua e despojada, uma obra de arte viva que me deixou sem palavras, somente com a garganta seca e os olhos fixos.

Ainda de lado, ele retomou a masturbação, agora com uma cadência mais lenta, permitindo-me observar cada contração de seus músculos, cada fibra de seu corpo respondendo ao estímulo que ele mesmo criava. Meus olhos percorreram seu abdômen esculpido, suas coxas fortes, a linha definida de seus braços, absorvendo cada detalhe daquela visão deslumbrante que parecia ser pintada diretamente na minha retina. Com um sorriso largo e provocador, James balançou o pau com um movimento divertido e desafiador em minha direção, um gesto que me arrancou um suspiro ofegante.

O homem musculoso riu, um som rouco e sensual que ecoou na garagem, amplificando a intimidade do momento, e então continuou a bronha, trocando de mão com uma fluidez hipnotizante e, para minha total excitação, alisando sua bunda com a mão que não estava ocupada. A sensação de estar ali, amarrado àquela cadeira, uma testemunha cativa e impotente de cada movimento calculado daquele safado, enquanto meu próprio corpo ardia em desejo incontrolável, era avassaladora.

O tecido bege do macacão, antes um obstáculo sutil, agora cedia com um deslizar elegante, escapando dos seus pés e encontrando o canto inferior esquerdo do chão. Com um movimento mais íntimo, o loiro delicioso levou a mão aos seus lábios, umedecendo a glande rosada com um toque deliberado de sua própria saliva, antes de retornar ao ato de se masturbar com uma concentração que era quase tangível. Seus dedos, ágeis e firmes, traçavam o contorno de seu peitoral, apertando a pele e beliscando seus mamilos até que eles se ergueram, duros e sensíveis ao seu toque.

Então, em um gesto calculado que roubou meu fôlego e fez meu coração disparar na garganta, James se virou para a caminhonete. A curva suave de suas costas se acentuou, e ele empinou o traseiro em uma pose tão provocante, tão deliberadamente sedutora, que eu soube naquele instante que não conseguiria mais me conter. Um arrepio incontrolável percorreu todo o meu corpo e eu me perdi em uma onda de prazer intenso, meu corpo inteiro se contorcendo involuntariamente na cadeira, entregue à força do meu próprio orgasmo que explodia violentamente dentro de mim.

“James, me-me solta, por fa-favor”, eu gaguejei, as palavras escapando em um sussurro embargado pela onda avassaladora de excitação que me consumia. Um sorriso lento e sedutor se espalhou pelo rosto do lenhador, e ele soltou uma risada baixa e rouca, que vibrou através do silêncio tenso que se instalara entre nós. “Ainda não é a hora, Tiago”, ele respondeu, sua voz um convite irresistível.

Com uma mudança de posição fluida e confiante, ele se sentou no espaço estreito entre a porta aberta e o banco da caminhonete, fitando-me. Dali, o homem musculoso me oferecia uma visão desobstruída, um espetáculo tentador e cru, da sua rola ereta e pulsante, do seu lindo e apertado ânus e da plenitude exposta de suas bolas, tudo banhado pela luz difusa da magnífica garagem. Era uma paisagem íntima e proibida, exposta somente para mim, e a antecipação do que seguiria era quase insuportável.

O corpo dele movia-se em uma dança particular, com o membro pulsando em um ritmo constante. A cada movimento rápido e intenso da mão, o quadril acompanhava, em um balé lascivo de desejo crescente. A mão livre agora servia de apoio para a cabeça, elevando o rosto e expondo a garganta. Aquela cena, a maneira como ele se entregava ao prazer, era como um rastilho, incendiando cada fibra do meu ser e me levando à beira do abismo. A necessidade pulsava em mim, uma onda avassaladora que ameaçava me afogar na própria luxúria.

A sanidade esvaía-se, e restava somente a urgência animalesca por contato, por sentir sua piroca no meu cuzinho. “James, por favor, me solta e me fode!”, supliquei, a voz rouca e embargada pela paixão. Entretanto, o safado parecia alheio ao meu tormento, perdido em seu próprio mundo de sensações. Imperturbável, continuava a bater punheta, os dedos deslizando com uma habilidade que beirava a crueldade, atiçando ainda mais o fogo que me consumia por dentro. O jeito como ele massageava os testículos, com uma precisão milimétrica, era a gota d'água, me deixando à beira da loucura.

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