PAIXÕES PROIBIDAS – CAPÍTULO 03

Um conto erótico de Nassau e Luiz
Categoria: Heterossexual
Contém 6213 palavras
Data: 10/07/2025 14:21:46

– E agora? O que nós vamos fazer?

– Agora eu quero você. Quero mais do que queria ontem e menos do que vou querer amanhã. Por favor. Beije-me novamente.

– Não. Aqui não. Vamos para meu quarto. Eu quero te beijar como nunca beijei e não quero ser interrompida por ninguém. Vem!

Dizendo isso, Cristina se levantou e estendeu a mão para ajudar Michael a fazer o mesmo. Quando ficaram em pé, se beijaram novamente e Cris abraçou a cintura do rapaz puxando-o para si e depois começou a arranhar as costas nuas dele com suas unhas, se aproveitando do fato de ele estar usando apenas um short. Michael abaixou mais a mão e segurou firmemente a bunda dela com as duas mãos fazendo força e pressionando seu corpo contra o dela. Cris gemeu ao sentir o cacete duro pressionando a sua barriga na altura do umbigo. Gemeu de prazer, e ficou nas pontas dos pés em uma tentativa para que a pressão fosse em sua pélvis. Quase conseguiu.

Começaram a caminhar em direção ao quarto, mas avançavam alguns passos e paravam quando o beijo que não era interrompido se tornava mais leve e, a cada parada, uma peça de roupa dela ia sendo arrancada. Quando chegaram ao quarto, ela usava apenas o sutiã e da varanda até o lado da cama uma trilha de roupa indicava o caminho percorrido.

Quando Michael tentou tirar o sutiã de Cristina ela deu um passo para trás e falou:

– Não quero. Meus peitos são pequenos e tenho vergonha deles.

– Seus peitos são exatamente do tamanho que devem ser. Nunca mais diga isso. Eles combinam em você, assim como todo o resto.

Lisonjeada, ela mesma retirou o sutiã e Michael viu surgir diante dele um par de seios pequenos e firmes, com os mamilos durinhos coroando aquela obra de arte como um convite para que fossem sugados. O rapaz segurou suavemente em seus ombros e fez com que ela se deitasse de costas na cama e depois ficou em pé olhando para ela como se quisesse decorar cada detalhe, cada curva daquele corpinho harmonioso e proporcional. Cristina esticou o braço para ele como em um convite e falou:

– Vem. Não era isso que você tanto queria?

– Sim. É isso que eu tanto quero. Só que quero antes quero deixar essa imagem gravada em minha memória para nunca mais esquecer.

– Vem logo Michael. Eu quero tanto. Você vai ter muito tempo para ficar olhando para meu corpo depois.

– Se depender de mim ficarei o resto da minha vida olhando para você. – Disse Michael retirando seu short e deixando à mostra o pau de dezessete centímetros para onde se dirigiu o olhar de Cris com uma expressão de gula.

Em seguida, ele se deitou sobre ela e, apesar da diferença de mais de vinte centímetros de diferença, o encaixe foi perfeito. Cristina abriu as pernas, segurou o pau de Michael e direcionou para a entrada de sua xoxota e quando se sentiu invadida por ele, cruzou as pernas em torno de sua cintura, fazendo pressão para a invasão do pau daquele macho fosse completa. Mas o corpo masculino não cedeu e se manteve firme e ela forçou ainda mais provocando o efeito contrário, pios foi seu corpo que se ergueu no ar para que o objetivo fosse atingido e seu corpo vibrou quando sua xoxota engoliu todo aquele cacete e sentiu uma pressão deliciosa em seu útero. Nesses momentos eles já estavam se beijando de novo e o beijo não se desfez durante todo o tempo em que ele socava o pau com energia em Cristina que respondia rebolando embaixo dele.

Não demoraram para gozar. Isso porque, mesmo sem combinarem, o que interessava aos dois amantes era a sensação da posse e da entrega deixando que orgasmo fosse apenas a consequência daquela foda e não o seu objetivo principal. Acabou dando certo porque, quando o orgasmo veio atingiu aos dois ao mesmo tempo e foi como se o mundo não existisse. Não há como dizer quanto tempo o orgasmo durou, pois nenhum dos dois estava em condições de marcar esse tempo diante da sensação sublime que se apoderou deles.

Quando o casal entrou no quarto o dia ainda estava claro. Isso para eles não fazia nenhuma diferença e continuaram deitados trocando carinho até que o tesão se apossasse de ambos e voltaram a trocar carinhos. Beijos carinhos e toques leves foram intensificando até que começassem um sexo oral faminto e depois a posse se repetiu, dessa vez em uma posição diferente, com Cris ficando de quatro sobre a cama e pedindo para que Michael fodesse sua bucetinha,

Gozaram e entraram em um delicioso círculo vicioso. Deitavam até se recuperarem o fôlego para depois recomeçar, sempre em uma posição diferente. Depois de ser fodida de quatro, Cris foi se viu em apuros ao aguentar aquele cacete grosso se apoderando de sua buceta na posição frango assado, exigiu ser fodia em pé na frente do espelho do armário, de ladinho com os dois de frente, de ladinho com ele atrás, com ela cavalgando até serem vencidos pelo cansaço depois dela ser fodida enquanto permanecia deitada de bruços e ele sobre ela, dando estocadas violentas e puxando seus cabelos. Entre uma transa e outra eles descansavam e até tiveram a chance de um breve cochilo, mas logo o breve descanso era interrompido pelo tesão e o apetite de cada um parecia redobrado.

Depois das vinte e duas horas, junto com o cansaço veio a fome que exigiu uma pausa para a alimentação. Ainda nus, sem se preocuparem se Erick estava em casa ou não, foram para a cozinha onde Cris preparou um lanche para eles sem poder evitar que, enquanto preparava, Michael a agarrasse por trás e não resistiu quando ele pediu para que ela ficasse curvada sobre a pia da cozinha para ser fodida mais uma vez, com a pica de seu macho castigando a buceta gulosa que dava mostras que jamais se daria por satisfeita. Foi nessa hora que ele, olhando para a bundinha dela, segurou as duas nádegas e abriu, deslizando seu dedo polegar para a entrada do cuzinho que piscou ao sentir o toque profano. Cristina teve uma reação que deixou o rapaz ainda mais louco, pois apenas olhou para trás e falou com a voz rouca:

– O que você está pensando, seu safado. Esse lugarzinho ainda é virgem.

– Se isso for um problema, a gente pode resolver.

– Isso é um problemão. Mas nem pense nisso agora. Sei que vai doer e você vai ter muito trabalho para deixá-lo preparado. Isso sem falar que vai ter que fazer com muito carinho.

– Eu nunca vou fazer nada que te machuque. Quero muito isso, mas só se você quiser.

– Acho que eu vou querer sim. Vamos ver.

Aquilo era só uma promessa. Só que uma promessa tão excitante que Michael se descontrolou, segurou a cintura de Cristina e começou a socar com força a bucetinha dela com o seu pau estourando de duro e logo estavam gritando enquanto gozava pela... Sabe-se lá qual era a contagem. Nenhum dos dois estava preocupado com isso!

Depois de degustarem o lanche, voltaram para a cama e ficaram se tocando. Não foi naquela noite que Michael conseguiu comer o cuzinho de Cris. Ele ainda tentou, mas quando começou a prepará-la com seus dedos, ela reclamou de dor quando o segundo dedo dele se juntou ao que já estava explorando o rabinho escaldante, fazendo com que o rapaz desistisse. Mais tarde foi ela que pediu para que tentassem mais uma vez, mas o rapaz recusou dizendo:

– Não. Eu nunca mais vou fazer nada que te machuque.

– Isso é uma promessa?

– O que? Se não vou te machucar ou se nunca vou foder o seu cuzinho?

– Promete só que não vai me machucar. Quanto ao cuzinho, ainda quero tentar.

– Eu prometo. Não vou te machucar nunca.

– Olha lá hein. Não prometa o que não pode cumprir que eu vou cobrar.

– Pode cobrar.

– Tudo bem. Agora chega de conversa e venha aqui me beijar.

O beijo começou e foi se intensificando até que transaram novamente, dessa vez deitados com Cris de costas para ele, na posição conhecida como conchinha. Depois de gozarem, o cansaço finalmente levou a melhor e eles dormiram do jeito que estavam. O pau de Michael ainda mergulhado na xoxota melada de sua amada que reagia involuntariamente se contraindo em uma deliciosa massagem.

Na manhã seguinte Cristina acordou tarde e, ainda de olhos fechados, tateou a cama ao seu lado procurando pelo corpo de seu jovem amante e quando sentiu que estava sozinha, abriu os olhos assustada e pulou da cama, abriu o armário e vestiu uma saída de banho, correndo para a saída da casa na esperança de alcançar Michael que ela julgava ter ido embora.

Não chegou até a varanda. Quando cruzava a sala ouviu barulhos vindos da cozinha e se encaminhou para lá. Ao entrar na cozinha foi invadida por uma emoção que não se lembrava de ter sentido antes. De costas para ela, virado para a pia, Michael despejava água fervente sobre o pó de café e o aroma delicioso encheu o ambiente. Olhou para a mesa e viu que ali havia um café da manhã completo. Sucos, leite, pão francês e de queijo estavam em vasilhas que nem mesmo eram apropriadas e a organização também deixava muito a desejar. Ela, logicamente, não se importou com isso e foi até ele o abraçando por trás.

Michael ainda tinha os cabelos molhados pelo banho recente que tinha tomado e uma toalha envolvida em sua cintura. Cristina soltou a toalha fazendo com que ela caísse aos pés do rapaz deixando o nu enquanto sua mãozinha procurava pelo pau dele e aplicava leves mordidas em suas costas. Sorrindo, ele falou:

– Hei. Você vai me deixar assim pelado?

– Quem se importa com isso!

Michel tinha visto Erick saindo de casa e sabia que estavam sozinhos, o que lhe deu a segurança para entrar no jogo de Cristina.

– Se é assim, por que você está toda vestida?

Sem vacilar, Cris deixou a saída de banho escorregar por seu corpo e depois falou:

– Quem é que está vestida aqui?

– Safada. – Falou Michael enquanto se virava para poder beijar sua amada.

Depois do beijo, olhando seriamente para Michael, ela comentou:

– Fiquei assustada, sabia. Pensei que você tinha ido embora.

– Eu vou, pode deixar. Assim que acabar o café da manhã vou me vestir me mando.

– Só o desjejum? Não tem mais nada que você queira comer?

– Olha lá hein. Você vai me deixar mal acostumado.

– Não se trata disso. Vou falar sério agora. Você não pode ir embora.

– Por que não?

– Porque você prometeu. Ou será que já se esqueceu.

– Eu não estou lembrado de ter prometido nada disso. Quando foi que isso aconteceu?

– Quando você prometeu que nunca ia fazer nada que me machucaria.

– Isso não tem nada a ver com o fato de eu ir embora.

– Lógico que tem. Se você for embora vai me machucar. Eu não vou aguentar mais ficar aqui sofrendo sem saber o que anda fazendo por aí.

Michael ficou pensando no que acabou de ouvir e encontrou um detalhe que entendeu ser algo para ser melhor esclarecido. Uma simples palavrinha podia ter um significado muito grande. Ela disse ‘aguentar mais’ e isso significava que o sofrimento não era apenas pelo que viria a acontecer, mas uma alusão ao fato de já ter acontecido antes. Com uma ansiedade na voz, ele comentou isso com ela que, com o seu sorriso mais lindo, respondeu:

– Lógico seu bobinho. Eu já ultrapassei o limite de ficar usando brinquedos desejando que fosse você em vez deles. Mas só fiz isso porque você nunca demonstrou que me queria assim.

– É. Vontade não me faltava, mas você nunca... Espera aí! Repete o que você falou.

– Qual parte?

– A que dizia que queria que fosse eu em vez dos brinquedos.

– Eu desejava que fosse você em vez dos brinquedos. Mas você com sua timidez e temendo que a reação de Cecília, nunca ultrapassei os limites. E também tinha o Erick que podia se sentir ofendido com isso, nunca dei a entender. Mas se você insistisse, eu não resistiria.

– Pois é. Você temendo a reação deles e eles nem aí para nós.

– Agora não Michael. Nós vamos conversar sobre isso. Mas não agora. Agora eu quero mais você.

– Para mim não tem mais nada o que falar sobre esse assunto, mas aceito a parte do querer agora.

– Então por que está parado aí?

Cristina disse isso e saiu correndo em direção ao quarto. Michael ficou parado olhando aquele corpinho que, correndo de costas e seu riso ecoou na sala. Ela parecia uma adolescente agindo daquele jeito.

Andando calmamente, Michael foi atrás dela e quando chegou no quarto o quadro montando por Cristina fez com que seu pau ficasse ainda mais duro do que já estava. Ela se deitara de bruços e com os braços sob seu corpo. Sua cabeça estava virada para traz e o sorriso que ela exibia era um convite irrecusável para mais uma rodada do mais puro amor.

Depois de transarem mais uma vez, tomaram um banho juntos e depois vestiram roupas limpas. Cristina tinha um compromisso na imobiliária e não queria deixar Michael sozinho em casa, pois temia que ao retornar não o encontraria. Sutilmente, o convidou para acompanhá-la e ficou radiante quando ele aceitou. Durante o trajeto até o local onde ela mostraria um imóvel para um casal de interessados, eles foram falando sobre amenidades e rindo com qualquer comentário engraçado, expondo assim a felicidade que sentiam por estarem juntos.

Durante o tempo que Cristina esteve ocupada em mostrar a casa para seus clientes, Michael permaneceu ao seu lado sem dizer uma única palavra. Isso, porém, não significava que não estivesse atento ao que se passava, principalmente às reações dos clientes. Cristina gostou da postura dele e gostou ainda mais quando, ao regressarem para casa, ele se revelou como um excelente observador que tinha uma capacidade de captar os significados nas reações das pessoas com uma precisão que não é comum encontrar nas pessoas, principalmente para alguém com sua idade.

Ele passou para ela toda a sua impressão, dizendo que muitas das questões que o homem levantou durante a visita era apenas uma manobra para abaixar o valor do imóvel e garantiu que ele ia apresentar uma proposta muito abaixo do preço. Quando ela disse o que deveria fazer, ele sugeriu que não aceitasse e apresentasse outra com o valor real, dando a entender que o preço pedido pelo vendedor estava superestimado. Quando Cristina lhe perguntou sobre a postura da esposa do cliente que claramente demonstrou não gostar da casa, ele falou em um tom professoral:

– Nem se preocupe com isso. Primeiro porque aquela mulher não apita nada. Eles têm o tipo de relacionamento onde o marido decide tudo e ela só obedece. Segundo porque ela estava apenas descontando em você o aborrecimento pelo interesse que o marido dela demonstrou por você e ficou com ciúmes, mas como não é do tipo que contraria o marido, tentou descontar em você. Ela só queria te aborrecer mesmo.

– Espertinho você, hem! Quer dizer que o homem está interessado em mim?

– Totalmente. Se você tivesse dado abertura, nesse momento ele já estaria entrando em contato com você convidando para um encontro.

Michael mal acabou de falar e se ouviu o som do celular de Cristina recebendo uma notificação. Ela aguardou até pararem em um semáforo para ver do que se tratava. Olhou para a tela, e deu um estalo com a língua demonstrando que não gostou do que leu e, sem dizer uma palavra, entregou o celular para o rapaz que leu a mensagem que dizia:

“Gostei da casa e gostei mais da corretora. Quero fazer uma proposta. Que tal um jantar apenas você e eu?”

– Não te falei? Demorou muito menos do que eu pensava. ¬Olha aí a linda corretora arrasando – Falou Michael rindo e em tom de zombaria.

– Para com isso, Michael. Até parece que você não se importa! O que você vai fazer se eu aceitar.

– Nem me pergunte isso. Acho que vou ficar louco de raiva.

Cristina olhou para ela e foi invadida por uma sensação boa. Ela ficou feliz com o ciúme manifestado por Michael e ainda mais por ele não dizer que agiria com violência. Apesar da felicidade, a curiosidade falou mais alto e ela perguntou:

– Só que você não está louco de raiva com a cantada que ele me deu. Isso para você é uma cantada, não é?

– Lógico que é uma cantada. Muito manjada, fraquinha, mas uma cantada. E não, eu não estou com raiva. Com raiva eu ficaria se você ficasse dando motivos para ele se achar dono da situação e fazer esse convite.

– Ah! Quer dizer então que comigo você ficaria com raiva, mas dele não. Por que?

– Porque eu não tenho nenhum sentimento por ele. Além disso, você é linda e especial, então é normal receber cantada por aí. – Cristina olhou para ele com a expressão de quem queria ler seus pensamentos e ele falou sorrindo: – Olhe para a frente e preste atenção na estrada.

“De onde veio essa maturidade, meu Deus! Esse garoto ainda não completou dezoito anos e revela uma sabedoria que deixa muitos marmanjos no chinelo!” – Pensou Cristina.

O que aquela mulher não sabia é que Michael sempre foi muito inteligente e se não dava mostras disso, era porque a sua timidez não permitia. Viver nas ruas e dependendo apenas dele mesmo para sobreviver tinha virado uma chave que liberou essa virtude.

O rapaz estava certo e Cristina, apesar de recusar o convite de um encontro com o cliente, conseguiu fechar o negócio recebendo uma polpuda comissão que lhe deixaria tranquila por pelo menos quatro meses no futuro não fosse o fato de ela dividir a metade da comissão com Cecília.

Durante uma semana os dois se tornaram inseparáveis até que um problema se revelou. Erick, se sentindo jogado de lado por sua mãe depois do retorno de Michael, começou a implicar com ela e, na discussão que tiveram, ele usou o fato de eles estarem transando e Cecília se descontrolou fazendo com que tivessem uma discussão violenta.

Entretanto, a acusação de Erick que mais irritou à Cristina foi justamente a que deu abertura para que toda aquela situação mudasse e foi o Michael que, sem ser de propósito, provocou isso, pois quando Cristina se lamentou com ele sobre a acusação de seu filho, ele falou:

– Ele não tem o direito de ficar bravo. Afinal, foi ele que começou isso tudo. Quem mandou foder a Cecília. Ele devia estar lá com ela em vez de ficar cuidando da minha vida.

A raiva contida na voz de Michael quando falou isso surpreendeu Cristina que ficou imaginando aonde tinha ido parar o rapaz doce e carinhoso dos últimos dias. Mesmo assim, ainda tentou contemporizar e falou com voz calma:

– Não é bem assim querido. Tudo bem que ele foi o primeiro e sua mãe se entregou a ele. Mas não te ocorre que pode ter acontecido com eles o mesmo que acontece com a gente?

– Não venha me comparar com aquele sujeito. E nem se atreva a me colocar no mesmo nível que ele. E você também está muito acima daquela mulher.

– Epa! O que é isso agora? Você não vê que é a mesma coisa? Eles transaram e agora nós estamos transando. Então, qual é a diferença.

– A diferença é que eu te amo. Isso sem falar que você e aquela... – Michael se controlou para não falar puta e se corrigiu: – Aquela mulher não tem nada a ver com você.

PAIXÕES PROIBIDAS – CAPÍTULO 03

– Se não foi por amor, por que foi então?

– Sacanagem. O Erick sempre foi conquistador e gosta de se aparecer como o comedor. Foi isso que aconteceu. Uma xoxota a mais para a coleção dele que gosta de ficar se exibindo falando para os outros quais as mulheres que ele já fodeu. É um metido, isso sim. E ela também é só uma vadia que não aguenta ficar sem abrir as pernas para qualquer macho que aparecer na frente dela.

“Como é que alguém se mostra tão inteligente para umas coisas e de repente começa a agir como um perfeito idiota. Perfeito não, só idiota, porque não existe idiota perfeito.” – Pensou Cristina e depois, falou fazendo um esforço supremo para controlar a raiva que sentia:

– Eu não te entendo. Você está em uma situação melhor que a dele. – Ao notar que depois de ouvir isso Michael olhou para ela com espanto, explicou: – Melhor sim. A gente transou e ninguém veio aqui brigar com a gente. O Erick está na pior porque desde que você saiu de casa que a Cecília não permite sequer que ele encoste a mão nele. É lógico que ele está se sentido mal com isso.

– Azar o dele. Foi ele que começou. Quem mandou foder a vagabunda? Agora é minha vez.

Essas palavras foram a gota d’água. Cristina, ao ouvir Michael falar isso, ficou com o rosto vermelho e sua expressão era a de quem estava furiosa. Sem conseguir mais se controlar, ela disparou:

– Ah! Então é assim? Agora é sua vez? Quer dizer então que eu não significo nada e para você tudo não passa de um revide? É isso? O Erick fez amor com a sua mãe e agora você tem o direito de foder a mãe dele?

– Não! Não é isso. É que eu...

– Você o que, seu insensível? Porra Michael. Eu pensei que você fosse diferente, mas estou vendo que é só mais um macho disputando com outros quem fode mais bucetas. Acho até que todas as que o Erick fodeu você foi atrás para foder também. Só que agora você não podia porque era a sua mãe, então você me pegou como substituta.

– Nããõoo! Você está entendendo tudo errado.

– Errado o cacete. E quer saber mais? Faça-me o favor e vá embora da minha casa.

Ao ouvir isso Michael arregalou os olhos e encarou Cristina. Mas ela estava tão furiosa que não viu o terror que aquele olhar mostrava. Apontou então para a porta da casa e gritou:

– SAIA DA MINHA CASA. AGORA.

Michael ficou encarando Cristina que sustentou o olhar dele. Agora cada um daqueles olhares continham sentimentos diferentes. O dela era de pura revolta e decepção e o dele de medo e tristeza. Ele tentou se aproximar dela que deu alguns passes para trás e pediu para ele parar. O garoto obedeceu, olhou para ela uma última vez, deu-lhe as costas e saiu de casa.

Cristina correu para o quarto, se atirou na cama e deixou seu pranto se derramar.

Na manhã seguinte ela já estava arrependida. Seu pior temor é que Michael voltasse a se drogar e saiu a procurá-lo. Durante aquele dia e nos três seguintes Cristina procurou por ele e não foi vista por Erick ou Cecília. Todas as tardes, quando saia da imobiliária, ficava circulando até altas horas com o seu carro na região onde os moradores de rua se concentravam sem obter sucesso, até que, no quinto dia, ela o viu quando menos esperava.

Havia um galpão em uma parte da cidade onde se concentravam as empresas de transportes. Uma delas tinha encerrado as atividades e o proprietário resolveu alugar as dependências e ela foi com um colega para fazer uma avaliação. Depois de concluir a tarefa que foi realizar, ela estava se dirigindo para o local onde deixara seu carro e, passando na frente de outra transportadora, sua atenção foi despertada para uma aglomeração em torno de um caminhão baú que estava com as portas abertas. Eles pareciam discutir sobre alguma coisa até que, parecendo chegar a um consenso, se dirigiram para a porta traseira do veículo.

Qual não foi a surpresa da mulher ao reconhecer Michael como sendo um deles. Ela ainda não tinha reparado nele porque usava um uniforme de cor azul marinho composto por um boné da mesma cor com o logotipo da empresa. Ele não a viu e Cristina entrou no carro e ficou pensando o que fazer. Consultou o relógio e ao ver que já era quase dezessete horas, resolveu esperar pela saída dos funcionários por achar que esse seria o horário de saída.

Cristina estava enganada. O tempo passou, as dezessete horas ficaram para trás e as atividades dentro do pátio da empresa continuava febril. Ela fez os cálculos do tempo que gastaria para ir até sua casa e voltar e concluiu que levaria quase uma hora, decidindo-se então a permanecer aguardando.

Quando o relógio marcou dezoito horas, o movimento de funcionários deixando a empresa começou, mas aqueles que estavam colocando a carga no baú continuavam a trabalhar febrilmente. Concluiu com isso que o horário de saída dos mesmos era aquele e não entendia porque aquele grupo não imitava aos demais e saía logo.

Desanimada, acionou o motor do carro e quando manobrava para sair deu uma última olhada para dentro do pátio e viu que o grupo se afastava do caminhão e iam em direção ao galpão e depois viu o Michael fechando a porta do baú. Sem desligar o carro, ficou prestando atenção e viu que ele, depois de trocar algumas palavras com o motorista, seguiu em direção aos seus colegas enquanto o motorista subia na boleia e começou a manobrar, dirigindo-se ao portão que dava acesso à rua. Desligou o carro e resolveu esperar mais um pouco.

Já passara quinze minutos quando o grupo do qual Michael fazia parte começou a sair. Cristina tinha se dado ao trabalho de contar quantos eram antes e anotou mentalmente que eram seis que foram saindo aos pares. Com a ansiedade a dominando, examinou os dois primeiros pares e reconheceu Michael entre eles e logo olhou para um que vinha caminhando apressado e sozinho. Seu coração acelerou quando percebeu que era ele.

Deu partida no motor do veículo mais uma vez e ficou esperando. Sua intenção era esperar que o rapaz saísse pelo portão e quando se dirigisse ao ponto de ônibus que havia no sentido contrário ao que ela estava, o alcançaria antes que ele chegasse até lá. Porém, não foi preciso fazer isso. Ao contrário de todos os outros funcionários que saíram antes deles, Michael virou no sentido contrário e começou a caminha, vindo ao encontro dela e, como iria passar ao lado de seu carro, abriu o vidro e aguardou.

Qual não foi a surpresa da mulher quando o jovem andou diretamente em sua direção, indicando que já sabia que ela estava ali e, curvando-se ao lado da porta do motorista para que seus rostos ficassem no mesmo nível, falou com uma voz que denunciava estar ele controlando a emoção que sentia em vê-la:

– O que foi Cris? Aconteceu alguma coisa?

Cristina necessitou de alguns minutos para controlar seus sentimentos. Sua vontade se dividia entre gritar um pedido de perdão ou puxar a cabeça dele para dentro do carro e beijar-lhe a boca. Acabou se decidindo por uma terceira via e falou com um sorriso forçado:

– Não Michael. Não aconteceu nada de grave. Só estou preocupada com você.

– Preocupada como? Está com medo de eu voltar a usar drogas?

Sem encontrar uma resposta para isso, porque essa era parte de seus motivos, mas não era só isso. A parte mais importante é que se sentiu perdida quando acordou no outro dia e não viu Michael ao seu lado como tinha acontecido nos últimos dias. A preocupação a respeito das drogas é por saber que se o Michael voltasse a usá-la, ele se perderia para sempre.

Sim, ele se perderia, mas ela perderia mais ainda.

A falta de uma resposta enquanto pensava sobre isso deu ao rapaz o direito de tirar suas próprias conclusões. Ele entendeu que estava certo e falou:

– Pode ir embora querida. Eu não vou mais me drogar. Prometi isso a você e costumo cumprir minhas promessas.

Aquela resposta deu à Cristina um atalho. Ela não precisou pensar muito para concluir que essa última afirmação dele lhe dava a oportunidade de entrar na parte principal do assunto sem ficar revivendo a discussão que tiveram anteriormente. Então ela falou sem conseguir disfarçar os soluços que teimavam a sair juntos com suas palavras:

– Isso não é verdade. Você não cumpre todas as suas promessas.

– Cumpro sim. Cite alguma promessa que eu tenha feito e depois descumpri.

– Você prometeu que nunca me machucaria.

– E quando foi que te machuquei?

– Quando você foi embora e não voltou. Como é que você acha que eu estou me sentindo?

– É que eu já tinha falhado antes com relação à essa promessa. Eu já tinha te machucado quando agi daquela forma.

– Machucou sim. Mas você estava lá e a gente poderia ter conversado depois que estivéssemos mais calmos. Eu também fui muito severa e agi errado. Como vamos falar sobre isso se você some? Aquela conversa está inacabada.

– Não concordo. Não tenho mais nada para falar a respeito daquela mulher e de seu filho.

Ao ouvir isso, Cristina saiu do carro e ficou em pé ao lado dele. Então, olhando fixamente para os olhos dele e com uma mão apoiada em seu ombro, falou com voz firme, porém, com calma:

– Meu amor. Responde agora olhando nos meus olhos. Aquele seu jeito de ficar sempre perto de mim, de me ajudar e querer me ver feliz era o que? Você me ama ou era só desejo?

– Eu te amo Cristina. Nunca te falei nada porque você ia rir de mim e depois não ia brigar, mas ia me passar um sermão tentando me convencer que isso é muito errado. Mas eu não vejo assim.

– Tá bom. Eu acredito em você e também te amo muito. Se eu não tinha certeza disso, esses últimos dias provou que é isso que acontece. Eu não me vejo vivendo uma vida sem ter você comigo. E você sempre esteve enganado, pois eu nunca achei que isso era um erro e, se eu não demonstrei nada antes foi porque eu temia que isso atrapalharia nossos relacionamentos com sua mãe e com o Erick e no final estava certa. Acho que a reação do Erick não seria diferente da tua e o da Cecília seria sim diferente do meu, pois em vez de aceitar ela cortaria as relações comigo para sempre. Mas...

– Sempre tem que ter um ‘mas’.

– Não me interrompa, por favor. Tem um ‘mas’ sim. É o seguinte. Você tem que entender que não há como ficarmos juntos se você não se acertar com a sua mãe. – Michael fez menção de que ia falar e ela não deixou o cortando: – Não. Espere. Sua mãe e eu somos amigas desde quando eu me entendo por gente. Eu não conheço outra amizade assim. Nem entre irmãos. É uma amizade tão forte que você e o Erick, apesar das diferenças, sempre se deram bem também.

– Isso é normal. Você e minha mãe são tão diferentes e você acabou de falar, com outras palavras, que sente um amor muito grande por ela.

– Você está certo. As palavras corretas são essas mesmas. Sua mãe e eu nos amamos.

Michael arregalou os olhos. Ele entendeu essa declaração como se houvesse algo a mais entre as duas mulheres e, como a conversa estava se baseando em verdades, não se intimidou em perguntar:

– Se amam é? Eu nunca podia imaginar que entre vocês já tinha rolado essas coisas.

– Rolado o que? Você está falando de sexo? – Cristina teve uma reação contrária da esperada por Michael. Em vez de ficar magoada, deu um sorriso e falou: – Lógico que não seu bobo! Que dizer. A não ser que você considere um beijo como sendo sexo. Fora isso nunca rolou nada entre nós. E olha que foi só uma vez?

– Você beijou a minha mãe? Na boca? Eu já sabia.

– Pode parar por aí garoto. Foi só um beijo. Ela ia se encontrar com o primeiro namorado e estava preocupada porque nunca tinha beijando ninguém e me usou para treinar. Só isso.

Michael ficou olhando para ela que aproveitou o silêncio dele para voltar ao assunto e perguntou:

– E então? Como é que ficamos?

– Como assim? Não entendi. – Perguntou Michael com dúvidas no olhar.

– Nós vamos ficar longe um do outro ou você vai me atender e conversar com a Cecília?

– Eu tenho mesmo que fazer isso?

– É a única condição. Mas a decisão é sua. Só queria que você soubesse disso antes de se decidir.

– Quer dizer que, se eu negar, nunca mais nos falamos?

– Não é assim também. Se você se negar a gente vai continuar a ser amigos e você pode contar comigo quando precisar. Mas só isso. Você nunca mais vai poder encostar as mãos em mim.

Michael ficou pensando e Cristina sentiu uma fraqueza nas pernas. Ela temia que a resposta dada pelo rapaz a atiraria naquela vida sem graça de antes, onde seus desejos e sonhos eram amenizados com acessórios eróticos. Além disso, ela também tinha medo de que, depois de ter experimentado a realidade não conseguiria mais ter prazer apenas usando a sua imaginação. Já estava pronto para perguntar a ele se queria uma carona. Estava disposta a deixá-lo onde ele quisesse ir e depois nunca mais o procuraria.

Entretanto, antes que ela dissesse algo, o rapaz perguntou:

– Você me ajuda, Cris? Quer dizer, eu não sei como fazer isso, mas estou disposto a tentar.

– Claro que ajudo. Além disso, você é muito inteligente e criativo e tenho certeza de que vamos encontrar esse caminho juntos.

– Então vamos sim. O que eu não posso mais é ficar sem...

A voz de Michael foi calada de repente. Ela se esqueceu de que estavam em um local público que, embora não muito movimentado, estava longe de ser deserto com carros e ônibus passando a todo instante. Sem aviso prévio, ela pulou no pescoço do rapaz o abraçando com ambos os braços cruzados atrás do pescoço dele. A diferença de estaturas fez com que ela ficasse pendurada e ele, para sustentar o peso dela usou as mãos que foram colocadas sob a bunda dela enquanto suas bocas se encontraram e começaram uma luta onde parecia que cada um dos lutadores queria engolir ao outro. Cristina, ao sentir que Michael sustentava todo o seu peso, levantou as duas pernas e as usou para abraçar a cintura dele.

– Vão foder em um motel! – Falou o passageiro de um ônibus que passava.

Cristina, sem parar de beijar Michael, levantou sua mão direita fechada em formato de punho e com o dedo médio esticado, em um típico símbolo de ‘vá se foder’.

Foi a mulher que desfez o beijo e se soltou do rapaz. Ao fazer isso, voltou a entrar no carro e enquanto entrava falou:

– Vamos logo que eu não aguento mais esperar.

Michael deu a volta no carro e quando entrava no carro falou:

– Eu também não aguento. Só que temos que passar no quarto que aluguei para trocar de roupa.

– Não. Agora não. Minha casa é muito longe. Eu não aguento mais.

Dizendo isso Cristina saiu com pressa dali enquanto ele falava:

– Onde você está me levando? E minhas roupas?

– Vamos achar um lugar mais perto. Depois cuidamos disso.

Michael concordou com a ideia. Seu pau duro já o incomodava e o desejo que sentia fazia com que sentisse febril. Então forçou a sua mente e mal rodaram trezentos metros ele falou:

– Entre nessa rua. Ali, à direita.

Cristina obedeceu e virou em uma ruazinha estreita observado que de ambos os lados só haviam muitos altos ou paredes laterais de prédios com algumas janelas, porém, todas fechadas. Notou também que não havia um único carro parado e a iluminação que havia era a que os faróis de seu carro emitiam e ela não discutiu quando ele falou:

– Estacione.

Mal teve tempo de desligar o motor e as luzes do carro e se viu beijada por Michael. O rapaz se assemelhava a um polvo, pois parecia que seu corpo era tocado em muitos lugares tal a impaciência dele em sentir todo o corpo vibrante daquela mulher. Mas foi ela que abriu os botões do macacão dele e antes que ele percebesse, seu pau já estava para fora sendo acariciado pela mão macia de Cristina. Dando uma pausa no beijo, ele falou:

– Sua doida. O que você pretende fazer?

– Adivinhe! Eu vou te comer todinho seu gostoso!

– Sua maluca. Você me deixa doido.

– Você ainda não viu nada. Estou maluca sim, mas de desejo em ter essa pica doce dentro da minha xaninha.

– Então tira essa calça e vem.

– Não sem antes de sentir o seu sabor. Você é todo gostoso e vou querer o seu leitinho na minha boquinha.

Dizendo isso, ela se inclinou enquanto ele deitava o banco no máximo. Antes que ele encontrasse a melhor posição, sentiu o calor delicioso da boca de Cristina engolindo o seu cacete que o chupava como se sua vida dependesse disso e só interrompeu para dar espaço para que a camiseta que usasse fosse arrancada por sua cabeça quando Michael a livrou daquela peça de roupa.

E aquilo era só o começo de uma aventura carregada de desejo, tesão e luxúria com tudo sendo amplificado pelo risco que estavam correndo por estarem transando em um local público.

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