A primeira traição

Da série Muito Libertinos
Um conto erótico de Marita (Por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 9101 palavras
Data: 09/07/2025 14:34:32

A primeira traição. (1)

Eu nunca imaginei que seria capaz de trair o meu marido. Estava recém-casada, e havíamos mudado para um condomínio distante de nosso bairro de origem. Como tudo que contarei é real, mesmo trocando os nomes, para evitar exposições desnecessárias, desejo antes de tudo, revelar como as coisas podem mudar de uma hora para outra, e como somos capazes de fazer o que jamais imaginamos ser possível. A primeira vez que cedemos a uma tentação, é sempre muito marcante. E em minha vida, o que aconteceu, foi determinante para mudar quase tudo.

[Nota do Autor] - Um conto de uma autora chamada Mariz, intitulado “A primeira vez que traí meu marido”, publicação única dessa autora em 2017. Recebi de um leitor a dica para fazer uma versão e dar continuidade.

Sempre fui um pouco tímida e por isso, me sinto bem mais à vontade escrevendo do que falando. Embora eu não possa ser chamada de mulherão, sei que sou bonita. Sou bem-feita de corpo, tenho1,67m e peso 60 quilos. Não tenho gordurinhas à mais, tenho pernas bonitas que sempre foram lisas e bem cuidadas, e que sempre gostei de exibi-las em shorts, vestidos e saias curtas, pois ainda sou parecida com quando ainda era jovem. Tenho cabelos castanhos com corte Chanel na altura dos ombros, e olhos castanhos claros, cor de mel, com pestanas longas. Minhas mãos e pés são delicados e bonitos e cuido muito deles, especialmente porque o meu marido tem verdadeira tara por isso, e adora que eu use unhas muito bem cuidadas e pintadas de esmalte claro.

Com meus 25 anos, sem ser uma modelo de revista, acho meu rosto atraente, embora já tenham dito que me finjo de sonsa. Apesar de não ter uma bunda grande, é redondinha e levemente arrebitada e não penso em mudá-la em nada. Os seios sim, eu sonhava em dar uma “enchida” neles, pois achava que eram muito pequenos.

Conheci o Garbo, meu marido, ainda na infância. Era um garoto da minha idade, vizinho de uma prima que eu visitava regularmente. Sempre sentimos atração pelo outro e começamos a namorar ainda éramos adolescentes. Morávamos no mesmo bairro, estudamos no mesmo colégio, e por algumas vezes até na mesma sala.

Tivemos sim alguns períodos de brigas, separávamo-nos, namorávamos outras pessoas, mas acabávamos voltando. Até que já formados, e cada um trabalhando em uma área distinta, resolvemos nos casar, aos 24 anos, jurando como sempre, fidelidade eterna.

O nosso relacionamento sempre foi realmente uma linda história romântica, mas não é essa parte específica que eu quero contar.

O Garbo conseguiu após se formar em Administração, uma excelente colocação em uma multinacional, e eu também arrumei um bom emprego. A única coisa que eu detestava era a exigência de ter que usar um uniforme horrível, com calças compridas de tergal azul marinho, e blusas brancas com colete de tergal da cor das calças. Graças ao bom rendimento, conseguimos alugar um apartamento que fica distante do bairro onde crescemos, onde moram nossas famílias. Era muito mais próximo de nossos locais de trabalho, e nos instalamos bem felizes como todo casal recém-casado.

Apesar das diversas paqueras que sempre recebi, fui sempre fiel ao Garbo, mesmo quando apenas namorávamos. Eu tive outros namorados e parceiros temporários, em períodos que estávamos brigados, e eu sabia que ele também ficava com outras moças, nesses períodos em que estávamos solteiros. Mas, o destino arma certas armadilhas para nos testar, ou nos ensinar as lições que temos que aprender em vida.

Quando vi o seu Lelio pela primeira vez, eu o achei apenas um senhor de aparência estranha, apesar de parecer simpático nos seus quase 60 anos. Não era belo de rosto, ao contrário, tinha uma expressão dura, um senhor alto, parecendo ter uns 1,90 m, bastante esbelto, quase magro, e com ombros retos e largos como um cabide, o que lhe acentuava ainda mais a aparência estranha. Seus braços eram longos e pude ver algumas tatuagens pequenas e toscas de cor escura no antebraço. Usava cabelo bem curtinho, cor de palha seca, quase branco, tinha rosto de bochechas chupadas, boca larga, com um cavanhaque branco sempre bem aparadinho que parecia lhe acentuar ainda mais o queixo quase quadrado e proeminente. Me lembrava bastante aquele ator o Willem Defoe. Quando o conheci já na primeira semana, cruzando com ele na entrada do condomínio, notei seus olhos azuis, de olhar penetrante, indiscreto, invasivo, e inicialmente me causou uma certa tensão, ou até medo mesmo. “Que homem esquisito”, eu pensei imediatamente, e o evitei sem nem ficar sabendo se era morador, visitante ou trabalhava no prédio. Mas não demorou para eu ficar sabendo que ele morava justamente no mesmo andar que nós.

Me lembro que quando tomei conhecimento disso, foi após um encontro inusitado.

Era um sábado, estava em casa à noite com o Garbo vendo um filme na televisão depois de termos feito sexo na sala, muito gostoso.

Completamente relaxada, senti um cheiro estranho vindo da cozinha e rapidamente constatei que era da lixeirinha, por causa das cascas do camarão que havíamos comido. Eu havia jogado fora na hora do almoço ainda. Aproveitando um intervalo no filme da TV, eu fui correndo retirar o lixo, antes que o filme recomeçasse. Peguei o saco da lixeirinha, pra jogar imediatamente na lixeira do corredor do nosso andar, e ficar logo livre daquele odor desagradável. Como era um sábado e já passava da meia noite, imaginei que não haveria problema de eu ir correndo vestida do jeito que eu estava mesmo, ou seja, com uma camisola branca de Jersey muito fino, que deixava completamente visível a calcinha fio dental minúscula que eu costumava usar. Era preta, pois eu gostava do efeito que causava sob a camisola branca transparente. Dava também para ver claramente os meus pequenos seios com meus bicos castanhos, e pontudos. Com ela, em casa, eu não costumava usar sutiã. Lembro-me que ao sair para o corredor, eu me virei lentamente para encostar a porta dos fundos, sem deixar que ela batesse, para não fazer barulho e eu não ficar presa lá fora. Ao chegar junto à lixeira, no silêncio frio do fundo do corredor, eu me abaixei para pegar uma folha de papel amassada, caída perto da porta da lixeira, e foi quando eu vi seu Lelio em pé, na porta do apartamento dele. Duas portas antes do meu. Eu acabava de descobrir onde ele morava. O susto enorme que eu levei não foi o suficiente para não me deixar perceber o seu olhar incisivo, enquanto caminhava rápido e silencioso em minha direção. A porta do apartamento dele é a mais próxima da porta da lixeira, e ele conseguiu se posicionar rapidamente ao meu lado, para abrir a porta da lixeira e esperar, e me observar de forma descarada, eu me abaixar para pegar o papel e jogar o lixo.

E sua voz pareceu soar carregada de desejo, enquanto ele falava lentamente, pausadamente:

— Deixa que abro querida... Qual o seu nome?

Ao me levantar, notei sua expressão, parecendo querer me devorar, com toda sua indiscrição, sem demonstrar o mínimo respeito por eu ser casada.

Assustada e super sem graça por ter sido flagrada por ele naqueles trajes e inclusive com a voz rouca dele, eu não disse nada e corri para o meu apartamento enquanto ele dizia alto.

— O meu é Lelio, viu, querida?

Ao voltar à sala, meu marido perguntou:

— O que houve Marita? Você está pálida?

Temendo algum ciúme do Garbo, lógico que eu não disse que fui vista por um homem no corredor, vestida daquele jeito, ou pior, quase nua. Disfarcei dizendo que vi uma barata perto da lixeira.

A partir daquele episódio, o homem pareceu não parar de me observar sempre, e, de certa forma, parecia até me seguir. O meu expediente de trabalho é diferente do expediente do Garbo. Eu saio bem cedo pela manhã, bem antes dele, que tem um cargo de executivo, como ele diz, mas também chego bem mais cedo, antes das 4 da tarde. O seu Lelio parecia controlar todos os meus horários de idas e vindas. Sempre que eu chegava ou saía, ou simplesmente passava, eu sentia seu olhar me observando de algum canto. Ele devia ser aposentado, pois estava sempre no prédio. Eu fingia não perceber, mas quando ele começou a se aproximar e a me cumprimentar, começou a me deixar tensa e me preocupar. Eu pensei até em falar com o Garbo, mas eu conhecia o temperamento explosivo do meu marido, e sabia que arrumaria um problema, tendo de explicar o motivo daquela fixação do velho, o que poderia nos trazer problemas, e nos tirar dali. E nós estávamos gostando muito do prédio e do bairro.

O velho, entretanto, ia aumentando o grau de insinuação. Me lembro que no início ele apenas me cumprimentava, dava bom dia, boa tarde ou boa noite, quando eu passava por ele. Eu não podia chamar aquilo de ofensa, nem de assédio, era uma atitude educada. Só que eu me sentia incômoda quando ele se aproximava, pois me lembrava que a culpa foi minha de despertar o interesse daquele homem andando em roupas íntimas na área comum do nosso andar, e por isso, eu nunca olhava diretamente para ele.

Eu até tentava justificar pensando que talvez ele estivesse mesmo somente querendo ser simpático, mas a lembrança do jeito dele me olhar com desejo, naquela noite no corredor, me fazia negar qualquer justificativa.

Ele era paciente, muito discreto, e insistente, e com o tempo, passou a dizer mais coisas, buscava mesmo puxar assunto, em frases completas, e quando a oportunidade dava, na entrada do condomínio ou no hall dos elevadores, ele quase caminhava um pouco ao meu lado.

Eu me mantinha calada e discreta. Até que, uma vez, na saída do elevador no hall de entrada do prédio, ao se cruzar comigo, ele perguntou pelo meu marido. Eu resolvi responder, para não parecer grosseira, nem ser tão carrancuda. Achei que talvez ele fosse perceber de uma vez que não conseguiria nada comigo. Disse:

— Meu marido está bem, trabalhando, mas logo estaremos juntos. Somos muito unidos e muito fiéis.

Eu acho que em vez de ajudar, aquilo piorou a situação, acho que ele pensou que fosse, na verdade, alguma abertura de minha parte pra ele se aproximar mais, sei lá, e imediatamente falou:

— Jamais vou me esquecer daquela noite no corredor, perto da lixeira. Uma visão única.

Eu corei. Eu era tímida, e não esperava que ele dissesse aquilo naquele momento, depois de tudo que eu tinha dito pra ele sobre o Garbo, e de minhas atitudes que na maioria das vezes tentava evitá-lo. Eu Já tinha recebido diversas cantadas e elogios daquele tipo, até de homens mais velhos, como ele mesmo, e tinha sabido lidar tranquilamente com a coisa. Mas as circunstâncias pareciam serem diferentes, eu não sei dizer exatamente por que fiquei mais envergonhada, e foi mais do que qualquer outra vez. Permaneci calada. Foi quando ele disse:

— Você é uma delícia.

Consegui reagir e dizer baixo, em tom de ameaça, mas tendo certeza de que ele ouviria.

— O meu marido vai saber disso.

Ele nada falou. O que me deixou sem reação. Eu já não tinha como contar para o Garbo, já passados tantos dias, o que havia acontecido. Era o que eu achava pelo menos.

Fiquei meio invocada, pensando: “Meu Deus! Vou ter que arrumar um jeito de falar com o Garbo. Esse velho pode ser algum psicopata”.

Quando meu marido chegou, naquela noite, e estávamos jantando, eu perguntei:

— Você já viu um senhor branco, alto, magro, que mora aqui no prédio?

Para minha surpresa, o Gabo falou:

— O nosso vizinho, o seu Lélio? Sim, por quê?

Eu fui pega de surpresa, e mostrando admiração respondi:

— Ele sempre me cumprimenta, quando nos cruzamos, e ele perguntou de você. Eu nem sabia que você o conhece.

— Eu o conheci faz poucos dias, eu ia trabalhar e ele estava descendo de elevador. Trocamos poucas palavras e desde então, ele também sempre me cumprimenta. Ontem falamos um pouco mais e ele me pareceu muito educado e atencioso. Também me perguntou de você.

Fiquei gelada de medo dele ter comentado alguma coisa, mas meu marido não disse mais nada. Resolvi não contar nada nem comentar e o assunto morreu.

Quando saí de manhã para o trabalho, ele estava como sempre lá embaixo e me deu um simples bom dia, sem que eu respondesse. Mas, à tarde, quando eu voltava do trabalho eu estranhei de não o ver lá por baixo na área de espera do hall dos elevadores, para me cumprimentar, como vinha fazendo todas as tardes. Mas, quando fui sair do elevador, no nosso andar, ele estava com a porta de seu apartamento aberta, não tinha como eu não ver. Assim que saí do elevador e dei uns dois passos, parei estarrecida. Fiquei meio pasmada. Ele estava sentado completamente nu no sofá de seu apartamento e se masturbava.

A mesma hora pensei: “Meu Deus! Ele não teme ser visto?”

Há mais dois moradores, que eu ainda nem conhecia, no mesmo andar. Ele devia saber que a naquela hora estariam ausentes. Em três segundos pude ver seu pinto que era impressionantemente grande, e estava completamente duro. Sua mão deslizava sobre ele, que parecia brilhoso e úmido.

Sem conseguir me desfazer da impressão de espanto, corri e abri rapidamente minha porta. Embora ele tenha conseguido me impressionar eu pensei:

“O velho é mais louco do que eu imaginava”.

Mas a imagem daquele pinto enorme, e o tipo diferente de cabeça brilhosa do pau dele ficou gravada.

Embora eu tenha tido namorados com quem eu havia feito quase de tudo, na verdade, em termos de sexo, eu era muito inexperiente na prática. Meu conhecimento se resumia mais ao meu marido, alguns relatos de amigas, e a alguns filmes de sexo que vi. De prática mesmo muito pouco, eu acho.

Fiquei refletindo nos acontecimentos recentes. Eu não conseguia apagar da lembrança a cena. E no dia seguinte a situação pareceu se repetir. O fato de não o encontrar lá embaixo na tarde do dia seguinte já me fez subir no elevador, numa expectativa diferente. Eu pensava:

“Meu Deus! O homem deve lá estar de novo se tocando.”

Como dizia a minha mãe, foi “dito e feito”. Me lembro que eu estava muito nervosa, temia um ataque dele ao descer, era uma coisa estranha. Eu pensava: “Será que já não era hora de pedir alguma ajuda?”

Um homem que eu mal conhecia ou mal me conhecia, que não sabia quem poderia ser eu, ou os meus familiares, ou meu marido, talvez nem soubesse a profissão do meu marido, esse homem, mesmo assim era capaz de tamanho abuso, de tamanha ousadia, parecendo não temer minimamente as consequências. Aquele homem não podia ser normal.

Pior que não tinha como eu não passar na frente da porta dele, e não ver, para chegar à minha porta.

Dessa vez ele estava numa posição diferente. Vendo que eu não havia armado um escândalo, nem falado com ninguém sobre que ele fizera no dia anterior, ele parecia ter ficado mais ousado e aproximado mais um pouco o sofá, e virado mais para a porta. Querendo ou não eu via a cena, o enorme saco que parecia sustentar a enorme pica dura dele, entre poucos pelos castanhos e brancos, e bem de frente. Com o mesmo brilho de antes, parecendo molhado, e ainda maior porque muito mais próximo.

Acho que olhei rapidamente e passei. Quando fechei minha porta, me sentia diferente, estranha. Enquanto eu dizia pra mim mesma “O homem é louco”, já não estava sendo tão convincente.

Fiquei imaginando que se eu falasse isso com o Garbo, ele poderia ter um surto de raiva, e matar quele homem.. E tinha também medo de falar para o Garbo, e ele me culpar. Eu pensava com quem eu poderia me queixar sem fazer um escândalo para que o Garbo não ficasse sabendo, mas não me vinha ninguém confiável à lembrança. Fiquei me sentindo meio sem saída, uma enorme confusão crescia em minha mente.

Naquela noite, meio angustiada, eu achei que tinha que contar ao meu marido alguma coisa, mesmo que minimizando um pouco. Resolvi mudar um pouco os fatos, apenas para ver o que ele dizia. Naquele dia, e o esperei em casa com a mesma camisolinha branca do dia em que tinha sido vista pelo velho perto da lixeira. Depois do jantar, na sala, vendo TV, eu falei:

— Amor, tenho que contar uma coisa. Sem querer eu fiz uma coisa errada.

— O que foi? – Perguntou o Garbo, logo atento.

Eu contei:

— Quando eu cheguei hoje, eu estava muito apressada para fazer xixi, entrei correndo e fui para o banheiro. Me despi rapidamente mas estava tão apertada que mal tive tempo de retirar a roupa. O xixi estava escorrendo pelas pernas. Tive que tomar logo uma ducha, me levar e vesti esta camisolinha. Depois fui para a sala, onde pretendia colocar a mesa para o nosso jantar. Mas, acho que na pressa, quando eu entrei, não fechei bem a porta, e quando eu vi, a porta ficou aberta, o seu Lélio estava passando no corredor e me viu assim como estes trajes. Ficamos uns segundos assustados e eu me desculpei e fechei a porta.

O Garbo deu risada e disse:

— Pô, Marita! Assim você vai matar o velho do coração!

Eu fiquei admirada, olhando para ele, pois não esperava aquela reação. Perguntei:

— Ué, você não achou ruim?

Ele estava descontraído, e respondeu:

— Não, sei que não fez por querer. Isso acontece.

Eu estava admirada, tinha ficado tão tensa e ocultado do meu marido algo que ele não achava ruim. Tentando saber mais sobre o que ele pensava, questionei:

— Mas agora, o velho vai sempre me olhar diferente, como que sabe um segredo.

O Garbo deu uma risada e falou:

— Não esquenta, Marita. O máximo que pode acontecer é o velho bater uma punheta lembrando da sua imagem sexy. Deve fazer tempo que ele não vê uma mulher tão bonita e sexy em trajes íntimos ao vivo. Só não pode morrer, senão ainda ficamos com sentimento de culpa.

Ao ouvir aquilo, meu corpo todo se arrepiou, pois me lembrei do velho se masturbando, e involuntariamente, meus mamilos ficaram logo proeminentes. O Garbo notou e falou:.

— Ficou excitada de saber que velho se masturba pensando em você?

Na hora, fiz uma expressão de espanto, e tratei de negar:

— Ah, deus me livre! Que coisa mais feia, amor. Sua cabeça é meio deturpada.

Garbo continuava bem-humorado, e excitado. Me agarrou no sofá e me beijou. Depois disse:

— Não tem nada demais. Os homens se masturbam quando vêm algo excitante. É uma reação normal. E se você fica excitada ao falar sobre isso, eu adoro. Gosto de ver você com tesão.

Aquela conversa me aliviou bastante, e aproveitei que estávamos bem excitados, e tivemos um sexo muito gostoso. Depois adormecemos.

Na manhã seguinte, quando saí para trabalhar, e o Garbo ainda estava dormindo, o velho me surpreendeu, parecendo ter toda uma estratégia. Ele, surpreendentemente, estava de pé na sua sala, bem perto de sua porta aberta, e segurava um cartaz de cartolina com as duas mãos, na sua frente, parecendo estar nu, cobrindo somente da barriga até o joelho. Na cartolina, escrita com caneta piloto em vermelho, em letras grandes, que não tinha como eu não ler: “É POR VOCÊ”.

Ele certamente fazia aquilo já sabendo que o Garbo não veria, por sempre me ver sair sozinha bem antes do marido. Rapidamente, desviei o olhar e já no elevador deduzi o óbvio: “Ele se masturbava por mim”.

A dedução, que eu fazia naquele momento no elevador, mexeu alguma coisa em mim, que só pude admitir hoje. Porque naquele momento, eu jamais admitiria, embora sentisse um certo nervosismo, e algo diferente me umedecer.

O fato do meu marido ter comentado à noite, de que o velho iria se masturbar pensando em mim, corroborava tudo. E naquele dia, não teve como, na escola, não ficar pensando em como o encontraria quando eu chegasse em casa.

Me lembrava várias vezes, na escola, e vinha nitidamente em minha mente a lembrança daquele pinto grande, brilhoso, duro, excitado, que eu tinha visto bem mais próxima na tarde anterior. Um monte de coisas se passavam em minha mente confusa, meu corpo se arrepiava. E ficava imaginando como ele conseguia manter aquela coisa enorme dura daquele jeito num horário definido e com aquela idade? Depois pensava: “Será que ele vai estar lá daquele jeito hoje de novo?”

Quando eu não o vi lá embaixo já nesse terceiro dia, já me deixou completamente diferente ainda subindo no elevador. Eu estava nervosa, meio ansiosa, sem querer admitir nada, mas agora admito, mesmo que inconscientemente, eu queria ver mais. E ao sair do elevador do meu andar, lá estava ele. Parecia ainda mais próximo da porta. Quase que acabava pondo o sofá no corredor. E eu, inconscientemente, meio que hipnotizada, demorava mais um pouco, parada, olhando. O pinto do velho era algo notável. Não era só diferentemente grande. Me lembro que, meio abestalhada, eu reparava os detalhes. Era um pênis bonito. Brilhava. A mão do velho deslizava. E ver aquilo, me umedecia a xoxota. Assim, visto de frente e mais perto, dava para ver também nitidamente o saco enorme. Era tudo proporcionalmente grande. As bolas pendiam no saco, sem pelos, penduradas para baixo entre suas coxas magras. Eram grandes dentro de um enorme saco, todo liso e sem pelos. E na hora eu sabia que ele fazia aquilo era por mim.

Me afastei dali, e abri minha porta, entrei e fechei logo em seguida, batendo, mas desta vez não fui correndo para o quarto. Encostei-me na porta fechada para pensar nas sensações que estava vivenciando. Eu estava completamente molhada. Me sentia uma Louca!

Para me convencer, eu disse baixinho:

— Ele é louco! Um velho, feio, e tarado! Como pode isso estar mexendo assim comigo?

Procurei me distrair com alguns afazeres da casa, mas a imagem dele nu e de pau duro pulsava na minha memória a tarde toda, e quando, lá pelas 18 horas fui tomar um banho, me sentia excitada e não teve jeito, me toquei lembrando dele.

Me imaginei pegando naquele pinto, e fazendo nele algumas coisas que fazia no Garbo, e para minha própria surpresa, fiquei tão excitada que gozei rápida e intensamente, me arrependendo depois. Fiquei me sentindo culpada com um forte remorso logo em seguida. Decidi que não iria mais me tocar, além de arrumar um jeito de evitá-lo a qualquer custo.

Mas, quando o Garbo chegou, e nós jantamos, e fomos para o sofá ver um pouco do noticiário, ele me perguntou:

— E então, voltou a cruzar com o seu Lelio?

Eu olhei para ele meio assustada e falei:

— Ah, nem me lembre disso!

Para meu espanto, meu marido, sorrindo, disse:

— Ah, não fique se culpando. O que tem demais encher o pobre homem de fantasia? Aposto que ele se masturbou como nunca fazia antes, depois de ver você de camisolinha transparente.

Eu não sabia se ficava brava com ele ou se desconversava. Disse:

— Você acha certo saber que um velho safado se masturba pensando na sua esposa seminua?

Meu marido tinha uma expressão diferente, parecia excitado, e falou:

— Só para ver os seus peitinhos pontudinhos de tesão, vale a pena pensar nisso. Você também ficou excitada ao saber que excitou o velho.

Eu jamais esperava aquela reação dele. O pior é que eu estava mesmo com os meus mamilos bem pontudos, e meus peitos latejando.

Fiquei tão surpresa que não tive reação. Meu marido me beijou e enfiou a mão entre as minhas coxas, passando sobre minha xoxota que já umedecia a calcinha. Soltei um suspiro e ele disse:

— Pensando bem, foi bom, deixou você muito mais quente e excitada.

A única reação que eu tive foi beijá-lo sofregamente, e suspirando, exclamar:

— Você também é tarado Garbo. Que mente terrível.

A partir daquele ponto, nós nos envolvemos num sexo intenso e delicioso, e ele me penetrou ali no sofá da sala mesmo. Eu estava tão tarada, a mente lembrando do velho com seu enorme pinto brilhoso, duro e molhado, que não demorei quase nada para entrar em um êxtase incrível. Eu falei:

— Você me provoca demais! Fico imaginando muita besteira!

Aquilo deixou o Garbo ainda mais motivado e ele socava forte, metendo com um ímpeto avassalador, como antes nunca havia metido.

Depois dos nossos orgasmos, ficamos ali no sofá por alguns minutos, ofegantes, e eu disse:

— Amor, você sabe me deixar excitada.

Ele respondeu:

— Eu também fico muito tarado, quando vejo você toda excitada ao se lembrar do velho e pensar que ele se masturba pensando em você seminua.

— Você não sente ciúme? Não acha que está errado?

Garbo deu de ombros, e falou:

— Ciúme é um bom aditivo para acender uma relação, e não acho que isso seja um crime. É como lembrar de uma cena erótica num filme e sentir o efeito que causa em nós. Certamente, saber que desperta o desejo no velho deve excitar você, mesmo que fique meio embaraçada com isso.

Eu nunca poderia imaginar que o meu marido, que sempre pareceu ser muito zeloso e ciumento do nosso relacionamento, teria uma postura daquelas. Mas, achei melhor ficar quieta, e não falar mais nada, para acabar não me complicando. Dormimos relaxados aquela noite.

Na manhã seguinte, cruzar com o velho, ao sair, já não era tanta surpresa, e não havia como eu evitar. Lá estava ele na porta do seu apartamento, com a cartolina cobrindo suas partes íntimas, com novos dizeres em vermelho. Mas, dessa vez as letras eram menores e por isso tive mais dificuldade pra ler. Havia mais coisas escritas, e ele notava meu disfarçado interesse em ler, embora eu achasse que disfarçasse bem. A frase era:

“Todo dia eu me lembro daquela noite na lixeira e quase gozo”.

Imediatamente, ao ler, eu imaginei aquele pinto enorme e bonito, gozando. Nossa! Não tinha mais como não admitir que me deixava muito excitada. No elevador eu dizia pra mim mesma:

“Meu Deus! O que é isso? Estou completamente molhada!”

Já era a terceira ou quarta tarde que o encontrava? Lembro-me que eu estava meio transtornada, ainda não admitia, não aceitava, mas era uma luta interna de pensamentos e vontade de reprimi-los.

Já na volta pra casa, ia decidida a evitá-lo, mas eu fazia justamente o contrário, eu andava depressa pra chegar logo no prédio, pegar o elevador e subir.

Quando a porta do elevador se abria e eu lentamente passava em frente à porta dele, o safado estava de pé com o seu enorme pau duro apontado pra cima, ele se alisando lentamente, com aquele sorrisinho cínico no canto da boca, me olhando. Ele sabia que estava me provocando.

Temendo que ele se dirigisse a mim daquela maneira e ali no corredor, eu corri e abri minha porta, entrei depressa e trancando-a imediatamente. Minha mente pensava:

“Meu Deus ele estava de pé perto da porta! Me esperando. E eu sabia. O que é isso que está acontecendo? O que eu estou permitindo acontecer? Esse velho é louco, mas eu não sou! Tenho que dar um basta nisso! Ainda bem que esse louco não bate aqui.”

Mas eu senti que estava molhada, excitada, meus seios latejando, tonta de desejo naquela rola libidinosa e quase que totalmente desconhecida para mim.

E constatei que eu já me sentia presa no enorme desejo dele por mim, explícito naquele pauzão duro, que provocava um prazer diferente para mim também.

Só que eu não admitia, ainda. Era um sentimento estranho, contraditório. Eu tentava negar, e quanto mais negava, mais aquilo me deixava fixada naquela situação.

Eu analisava como a coisa foi rápida, como aquilo mexia cada vez mais comigo, e como foi muito mais fácil do que eu imaginava que pudesse ser.

Quando o meu marido chegou naquela noite, eu já havia tomado banho, tinha me masturbado e gozado a ponto de ficar com as pernas bambas no banheiro. Eu me vesti com uma camisola bem curtinha, azul clarinha, e sem mais nada por baixo. Estava cheia de más intenções. Ele chegou e eu estava aprontando o jantar. Ele me viu naquele traje e veio me abraçar por trás, passou a mão na minha bunda, e falou:

— Hoje você esqueceu a porta aberta de novo?

Eu me virei para brigar com ele, mas o garbo estava sorrindo, divertido, e falou:

— Passei o dia todo imaginando você aqui em casa em trajes íntimos à minha espera. Vou tomar um banho e já jantamos.

Eu senti que ele tinha o pau duro sob a calça, e sabendo que ele estava excitado, disse:

— Acha que eu deveria fazer isso? Esquecer a porta aberta de novo?

Ele deu um suspiro forte, parecia tarado, e exclamou:.

— Imagine o risco! Pode matar o seu Lelio do coração. Ou depois, de tanto bater punheta.

Eu arrisquei:

— Você também gosta de fantasiar a sua esposa deixando o velho tarado, né, seu safadinho?

Meu marido me beijou, acariciou os meus seios que já estavam túrgidos, e disse:

— O que eu mais gosto é ver como você fica excitada com essas fantasias. No fundo adora saber que é uma delícia, desejada por todos.

Eu já estava ajudando meu marido a retirar sua roupa. Na cozinha mesmo. Eu falei:

— O importante é que você fica assim nesse pique incrível.

Não deu nem para esperar meu marido tomar banho. Começamos a nos despir na cozinha, fomos para o sofá da sala e novamente fizemos um sexo intenso, delicioso, com um orgasmo quase sincronizado de nós dois. Depois, fomos tomar um banho juntos, trocando carícias. Fazia tempo que não estávamos tão animados e motivados. Nosso jantar foi tranquilo, e muito harmonioso.

Nós dois já havíamos descoberto que aquelas fantasias nos deixavam muito mais libidinosos, e sem ter que combinar nada, havia um pacto silencioso de cumplicidade. Ter consciência daquilo, aliviava um pouco mais a minha, embora eu soubesse que estava agindo de forma a ocultar coisas do meu marido. Secretamente, eu começava a alimentar uma outra fantasia. Ir avançando nas nossas conversas e provocações, até que eu pudesse sondar o Garbo, para ver qual seria a reação dele ao saber que o velho havia se exibido para mim. Com aquele tipo de esperança, eu adormeci mais serena naquela noite.

Na manhã seguinte, ao sair de meu apartamento, deixando o garbo ainda dormindo, lá estava o seu Lelio, e a cartolina. Dessa vez, bem fácil de ler:

“Você não vem mais à lixeira?”

Me lembro como se fosse hoje. Acho que era uma sexta feira. Sim, a semana se passou, exatamente assim, em dias consecutivos, e rápidos. Aquele último cartaz não me saiu da lembrança o dia todo. Na escola, onde dou aulas, eu não conseguia me concentrar nas atividades. Uma grande mudança havia se operado em mim.]

Deste a noite em que eu fui à lixeira de camisolinha, e que eu tentava me esquecer por causa do susto, ao ser surpreendida por um estranho naqueles trajes, e da vergonha que tive, agora eu já ficava tentando me lembrar de mais detalhes, de como foi que eu abri minha porta dos fundos e me virei pra encostá-la, agindo sempre bem devagar pra que ela não batesse, e ficava pensando que ele já devia estar ali me observando, e eu estava mesmo quase nua. Me recordava de como me abaixei para pegar o papel amassado no chão, de como ele já me olhava desde que abri minha porta sem vê-lo.

Recordava da voz de tarado dele. Eu me abaixando para pegar o papel, do susto de ele estar ali, dele se aproximando.

As imagens iam se repetindo em minha mente, se misturando, e vinham mais claramente novos detalhes durante todo dia, me deixando diferente, estranha, ausente, úmida... Mas, havia um outro dado que me provocava também. A sensação de que o meu marido se excitava muito com aquela situação, por imaginar que o velho de excitava com as lembranças de ter me visto seminua, e se masturbava pensando nisso. Era um dado absolutamente impensado, mas que mudava muito meu estado de espírito diante daquela situação. Era como se tivéssemos estabelecido um pacto secreto de cumplicidade, fantasiando coisas que à primeira vista, seriam condenáveis. Meu marido em vez de ficar com ciúme ou contrariado, se excitava, ao me ver excitada. Aquilo me dava uma espécie de estímulo secreto para prosseguir.

Naquela tarde, quando cheguei, e a porta do elevador se abriu, saí um pouco mais lentamente do que de costume, e dei os dois passos que dava antes de poder vê-lo dentro de seu apartamento, atenta ao que ia ver. E lá estava ele bem sentado, com o sofá já quase que na porta, e eu passando quase ao lado, sem me importar mais que ele notasse que eu me movia muito devagar e olhava mesmo. Meu coração batia acelerado.

Dessa vez ele não se levantou, não estava de pé, e por causa disso, não me assustou tanto como na tarde anterior. Eu parei um instante para olhar. Sim, parei. Sinceramente, tive ímpetos de me aproximar mais. Mas vi que ele sorria, e seu sorriso parecendo vitorioso, me fez, num resquício de pudor, reagir e me dirigir ao meu apartamento.

Só que esse meu resquício de pudor pareceu se desvanecer rapidamente quando eu abri a porta do meu apartamento e entrei. Me contive, e não bati a porta como das outras vezes. Eu sabia que ele ia notar aquilo.

Eu estava dividida, um tesão enorme me invadindo, e com a decisão de dar para ele já quase totalmente tomada, mas ainda resistia em mim a fiel esposa que tinha jurado fidelidade até o resto da vida. Essa esposa fiel ainda gritava como se estivesse lá no fundo de uma caverna: “não faz isso não.”

Só que era uma voz cada vez mais tênue, e que eu quase já não ouvia de tão baixa. Sim, eu sentia que tudo estava mudando, dependente de uma decisão, e minha mente me dizia: “ou você vai ou não vai.

Na nossa porta, não havia uma janelinha ou um olho mágico, como na casa da minha mãe. Naquele prédio, era tudo à base de interfone, e eu mantive a porta aberta um pouquinho, só para poder ver se a porta dele também estava aberta. Eu não podia ir lá.

Mas meu corpo ainda não havia se convencido embora a libido pedisse. Eu ia lá ou não?

Embora não ficasse de frente para a minha, eu notava pela claridade que saía, que a porta dele ainda estava aberta. Ele por sua vez, notava que eu não tinha batido a minha porta e que de certa forma estaria tentando espiar para a dele. Foi quando ele esticou a cartolina para fora da porta, com aqueles mesmos dizeres da manhã:

“Você não vem mais à lixeira?”

Lentamente ele foi virando a cartolina e do lado oposto estava escrito:

“Vem”.

Eu na mesma hora bati fortemente a porta para ele saber que eu estava fechando e que ele parasse com aquilo.

Ah! O resquício de pudor... Eu estava tonta, indecisa, fraca... Eu tinha visto daquela vez de muito perto e mais demoradamente cada detalhe daquele pinto duro e provocante. Eu não sei como são as outras mulheres, mas eu me sinto muito excitada ao ver um homem com o pinto duro, empinado. Eu ficava curiosa de como ele mantinha aquela coisa enorme, dura daquele jeito. Era mesmo impressionante...

Eu tinha visto a mão dele que havia descido e subido por toda a extensão úmida da piroca enorme, e se demorado, brincando com a palma de sua mão na cabeçona avermelhada. De olhos fechados e ainda encostada na porta, com a boca entreaberta e engolindo em seco eu ia lembrando deliciada de cada detalhe e quase que involuntariamente comprimi minha boceta nervosamente com minhas pernas, absurdamente desejosa. E aquela minha demora em fechar a porta, olhando a mensagem na cartolina, já me entregava completamente.

Aí, naquele instante, me veio a ideia que me fez decidir de uma vez. Ele já sabia que eu estava toda envolvida no jogo, e gostando da brincadeira. E danei a repetir para mim mesma, como uma doida: “ele já sabe, ele já sabe, ele já sabe que eu quero”.

Meio mecanicamente, e repetindo para mim mesma, sempre em voz baixa como uma doida perdida na rua procurando um caminho, eu ia andando em círculos pela minha sala, tentando sem sucesso espantar todos aqueles pensamentos de vez, todo aquele desejo, enquanto continuava dizendo: “ele já sabe, ele já sabe que eu quero dar pra ele.”

Na hora me veio uma ideia muito louca. Será que o meu marido ficaria excitado de me ver tarada como eu estava, sabendo que eu tinha vontade de dar para aquele velho? Pensar naquilo, aumentou ainda mais o meu desejo. Talvez o Garbo se excitasse se eu pudesse contar o que eu sentia. Pensar naquilo me estimulou.

Até que eu sem pensar tratei de me dirigir ao meu quarto e comecei a procurar no guarda-roupa a camisola daquela noite em que fui até à lixeira e ele me viu. Finalmente depois de alguns segundos eu consegui achá-la. Só que tomei uma decisão. A calcinha dessa vez ele não iria ver pois eu iria sem. Estava tomada por uma volúpia incrível. Enquanto eu retirava a minha roupa sem conseguir ser rápida como eu desejava, percebi que as extremidades dos meus dedos tremiam de verdade, meu corpo estava arrepiado, com calafrios, e finalmente, completamente nua, deixei toda minha roupa de trabalho sobre minha cama, inclusive a calcinha molhada, e já temendo que ele saísse de lá e fechasse sua porta, eu vesti rapidamente a camisola pela cabeça e mais nada. Fui até à cozinha, peguei um pequenino saco de lixo para ter a justificativa de sair do apartamento, e com o coração aos pulos, abri minha porta, espreitei e vi que a porta do velho continuava aberta. Lentamente, saí e fui à lixeira. Reparei que ele espreitou e me viu saindo. Ele estava de pé e ao perceber que eu parava diante de sua porta, ele se sentou calmamente no sofá, dando a entender que era pra me ver melhor, e meu tesão pareceu pulsar ainda mais forte dentro de mim.

— Linda! – Ele falou naquela foz grave e sensual.

Toda mole, temendo até desfalecer, eu ouvia sua voz rouca dizendo palavras de elogio, enquanto se masturbava calmamente, exibindo seu pau e me observando. Deixei o pequeno saco de lixo cair no chão, para me inclinar lentamente e pegar. Minha bunda ficou em evidência.

— Deliciosa. – Ele sussurrou.

Quando saí da frente da lixeira, e me voltei, ouvi sua voz já bem próxima dizendo:

— Vem rápido, vem. Safada.

Enquanto ele inteiramente nu segurava delicadamente no meu braço. E eu, inacreditavelmente, ia. Deixando-me conduzir, embora de cabeça baixa, vi quando ele fechava a porta atrás de nós, e me puxava para um abraço.

Trêmula, fraca, e safada, como ele havia dito, senti sua pica enorme e dura se encostar na altura de minha barriga e só por aquele contato, as minhas pernas bambearam. Meu corpo fervia de febre da volúpia. Minhas mamas pulsavam e os mamilos endurecidos.

No fundo da minha consciência, uma voz teimava em perguntar: “Eu vou mesmo fazer isso com esse homem?”

E antes mesmo que deixasse que ele beijasse a minha boca, como parecia querer se inclinando sobre mim, eu enfiei minha mão direita entre nossos corpos e peguei na rola dele sem conseguir que minha mão a envolvesse de tão grossa.

Eu sentia uma sensação de desfalecimento. Meus joelhos pareciam querer se dobrar para me deixar de quatro. Ele me amparava com um dos braços nas minhas costas, e uma mão nos meus seios, e sua boca sugava a minha com avidez. Eu sentia sua língua invadir o céu de minha boca, se enroscando em minha língua que já procurava a dele.

Me lembro que se passou vagamente em minha mente: “eu estou beijando esse homem estranho. E morta de desejo e prazer”

Aquele pinto duro encostado em mim, latejava, ele mexia com ele como que me cutucando, se esfregando, e eu comecei a chorar. Sim, chorar. Eu não sei dizer o motivo, mas bem poderia ser de remorso, de culpa, de emoção, de prazer, ou de fraqueza. Não sei, mas era um chorinho baixo, soluçava suspirando, tendo uma sensação gostosa de um prazer intenso e indescritível que parecia vir crescendo sem fim e tomando conta de todo o meu ser. Eu tomara uma decisão e aquilo me dava mais desejo. Na hora me sentia muito excitada e tremendamente contente.

Eu estava traindo meu marido, tinha consciência, e estava amando trair, e chorava sem saber direito o motivo. Havia uma emoção enorme em fazer aquela transgressão. Eu me descobria safada e volúvel. O que mais me surpreendia era ter chegado àquele ponto assim tão rapidamente. Um lado do meu cérebro tentava manter algumas funções lógicas. Eu me perguntava: “Quantos dias haviam se passado? Quatro dias? Cinco dias? E será que o que me fazia chorar era a emoção por estar me descobrindo tarada e volúvel daquele jeito?”

Era difícil saber. Ao mesmo tempo em que me deixava beijar por ele e retribuía, me perguntava:

“Ele teria alguém? Ele mora sozinho?”

Eu não sabia de nada. Eu só tinha uma certeza, de que precisava e queria ver aquele caralho de frente, bem de perto, eu tinha que me ajoelhar e sentir aquela rola. E assim, chorosa, me afastei levemente pra olhar a piroca empinada apontando em direção ao meu queixo, e dei um sorrisinho cínico para o velho, como que pra tranquilizá-lo, por causa do meu choro que não cessava, enquanto ia limpando as lágrimas com minha mão, e cínica como jamais pensei que fosse, fui lentamente me abaixando, descendo e passando a língua pelo seu corpo magro e depilado. Ele era seco mas rígido, tinha a musculatura firme, e assim de perto dava até para ver as ondulações de algumas costelas.

O pau, no entento, era grosso, comprido, robusto e surpreendentemente duro. Eu já sabia que aquela cabeça da piroca não ia caber inteira na minha boca, mas eu queria lamber, e brincar com minha boca nela, passar a língua em toda extensão. Me sentia uma puta safada louca para mamar. Fiquei ajoelhada e foi o que fui fazendo extasiada, deliciada, suspirando ainda chorosa, enfim, tomada por um prazer até então inteiramente desconhecido por mim. Meu corpo parecia ter febre ao notar que ele também respirava ofegante, tomado por um tesão intenso. Eu fui passando a língua, tentando colocar a cabeça inteira na boca, às vezes até conseguindo por poucos segundos, e voltando retirar, para tomar fôlego, e a lamber toda a extensão do cacete, chegando ao saco, às bolas. Eu estava delirante, faminta, irreconhecível, deliciada com os gemidos incessantes de prazer que ele dava. Até que sua voz rouca veio lá de cima fazendo o meu corpo dar uma estremecida involuntária.

— Vem, agora eu quero comer você. Vou meter nessa sua boceta suculenta.

Eu queria, sabia que era o que eu já desejava fazia muito tempo. Mas tinha dúvida se aquilo caberia e entraria em mim. Foi quando ouvi o velho dizer:

— Bem que o seu corno falou que você é uma esposa muito sensual e provocante.

Eu admirada perguntei:

— Como, quando? Onde falou com ele?

— No outro dia, depois que eu vi você na lixeira. Quando ele saia para trabalhar, eu me encontrei com ele, e disse que ele tem uma linda esposa, e deve ser muito feliz. Ele concordou. Conversamos um bom tempo. Eu falei para ele que você me lembra meu tempo de juventude, a delícia que é ter mulheres lindas, jovens e sensuais para conquistar. Ele foi muito simpático, e eu percebi que ele não sabia de nada do que aconteceu. Você não tinha contado.

Eu entendi na hora que o velho sempre soube que eu estava acessível, e que meu marido não seria impedimento. Então, decidi que não iria mais me prender. Eu sabia, que não tinha volta. E mesmo se tivesse, claro que eu não queria voltar. Eu estava lá e tinha que provar tudo. Se aquela atitude fosse um erro, dane-se, já estava cometido.

Me levantei devagar, e só quando ele puxou minha camisola para cima, foi que me lembrei que ainda estava com ela. Eu fiquei completamente nua diante de um homem velho, estranho e totalmente desconhecido. Mas aquilo me excitava ainda mais. E eu ia me deixar ser fodida por ele.

Ainda tentando manter um mínimo de lógica, me perguntava: “Como eu poderia imaginar que isso me aconteceria um dia?”

Mas eu seguia me entregando. Olhando demoradamente meus seios ele começou a acariciar, a apertar, massageando, e a me explorar com suas mãos, e pegar em mim onde pudesse. Parecendo estar há anos sem tocar em uma mulher, ele me dava a sensação de não saber direito o que fazer. Ele enfiava a mão entre minhas pernas e apalpava a minha boceta, a apertando, acariciava as minhas coxas, enfiava o dedo na xoxota, beijava meu pescoço, o rosto, a boca, sugava e apertava meus seios, enquanto eu me deliciava com aquela entrega, e a tudo eu permitia completamente rendida, mole, fraca, servil. Ele sussurrou:

— Seu marido gosta de você, porque sabe que é como uma puta safada.

Eu nem conseguia mais falar nada. Minha cabeça dava voltas. Ele perguntou:

— Você vai dar e vai gozar como nunca gozou. Quer ser minha putinha, dar essa boceta?

Eu não tinha mais como negar:

— Eu quero, balbuciei.

Até que por fim ele parou com tudo e ficou me olhando como se não estivesse acreditando que ia mesmo me comer. Olhou-me demoradamente assim, até que colocou as mãos sobre meus ombros, com delicadeza, e sem dizer nada, com apenas um gesto com a cabeça, me indicou o sofá, que dessa vez estava em seu lugar de origem encostado junto à parede.

Ele foi me conduzindo, me induzindo, me ajeitando, me ajoelhando, eu aceitando e quando vi estava de joelhos no assento e com o corpo debruçado sobre o encosto do sofá. Sentia que ele se posicionava ajoelhado atrás de mim e a expectativa da entrada daquela pica me deixava quente, trêmula, meio tonta, meio débil e mais mole ainda. Mas ele não entrou logo, começou a me bolinar novamente com as duas mãos, falando comigo:

— Você é mais linda do que pensa, tenho certeza, Marita. Seu corno me contou que o seu nome é Marita.

Tentei negar:

— Não é corno, eu nunca traí meu marido.

Ele sorriu, e sem parar de me alisar, me provocando com dois dedos na minha xoxota, e me beijando, comigo naquela posição, ele foi falando, falando...

— Agora vai trair. Você sabe. Suas pernas, Marita, são lindas, sinceramente, eu não sabia, só tinha visto naquelas roupas de trabalho, e eu percebia que você é gostosa. Você me surpreendeu de camisola aquela noite, e naquela noite mesmo eu gozei muito pensando em você.

Senti a língua dele ir descendo pelas minhas costas, e passar em meu ânus o que fez inundar todo o corpo de uma sensação jamais sentida. Jamais tinham feito algo parecido comigo. Soltei um gemido intenso de prazer.

— Gosta, minha safadinha? – Ele perguntou.

— Adorei! Nunca senti nada igual! – Respondi entre suspiros.

Seu corno nunca chupou assim, não é? – Ele murmurava e me lambia.

— Ahhh, nunca, nunca fez assim! É muito bom! - Exclamei.

Do ânus à boceta, aquela língua me explorava, me alucinava, que delícia.

Ele ficou de pé. Quando finalmente, senti a cabeça da pica se encostar por trás, na entrada da minha boceta, agarrei com as duas mãos o pano que cobria o sofá, repuxando, e me empinei, oferecida, me abri o mais que pude. A rola era enorme... Eu estava muito molhada, mesmo assim, parecia que não seria o suficiente para a receber. Mas eu queria ser fodida, e teria que ser.

— Toquei muita punheta pensando nessa hora, desde que a vi naquela noite. Eu tinha que comer você de qualquer jeito, senão eu ia ficar maluco.

A voz dele estava rouca, ele me segurou pelas ancas, e deu logo sequência na sua cruel penetração. Senti que iria me arrombar. Ele não tinha mais dúvida, só queria, a partir dali, meter aquele pau grosso e duro dentro da minha boceta e desfrutar do seu prazer. Com uma enterrada firme, a cabeça penetrou sem dó, eu soltei um gemido alto, e logo em seguida mordi o tecido de cobertura do sofá, abafando o grito de dor que soltei, e que parecia ecoar por dentro do sofá.

Ele firmou a pica, e se debruçou mais sobre mim, para entrar melhor até no fundo, agarrando meus peitos com as duas mãos, e então pude sentir a invasão por completo. A dor de ser alargada ao máximo era lancinante, como se minha boceta estivesse se rasgando, e a pica me abria como jamais eu havia sido aberta. O pau do Garbo é bem menor e fino. Alguns dos namorados que tive antes, podiam ser um pouco menores ou maiores do que o pau do Garbo, mas nenhum jamais chegaria à metade do pau do seu Lelio. Aquele velho era um verdadeiro cavalo. E era aquilo que me deixava mais tarada. E eu sentia cada centímetro da enorme pica entrando, recuando, e me abrindo sem dó, me arreganhando. Como eu não reclamei, apenas gemia, ele já não se importava com mais nada, só queria foder, buscando o prazer daquela foda. Eu pensei que perderia o fôlego, que desmaiaria a qualquer momento, mas, respirando fundo, ouvindo ele me chamar de gostosa, de safada, putinha, pouco a pouco fui me acostumando à dor e aos movimentos de vai e vem, que foram transformando a dor a um prazer jamais por mim experimentado.

Em menos de um minuto eu já chorava deliciada naquela pica, quando senti que ele deu uma parada, talvez estivesse todo enfiado e demorando-se dentro de mim, até que a dor se desvaneceu e eu exclamei:

— Vem! Fode, eu quero gozar na sua pica!

Ele, cego de prazer, uivando como um animal, sem dó, forçou mais a pélvis conta minha bunda e começou a socar quela rola com força. “Flock”... “Flock”... “Flock”... Pensei que dessa vez eu desmaiaria, mas senti um toque de uma mão dele bem sobre a minha boceta, pressionando meu clitóris, e eu explodi em um orgasmo alucinante, que eu sequer podia imaginar que fosse ter um dia. Minha vagina soltava jatos de gozo seguidos.

Era uma mistura de dor, prazer, ver estrelas, delírio e desejo. Eu não parava de gemer, e gozar, rebolando. Exclamei:

— Ahhh, que tesão que é isso! Me fode mais, não para!

Senti o cacete duro dar solavancos dentro da minha boceta. Ele uivou mais grosso e mais alto, e percebi que gozava também, com jatos quentes me inundando por dentro. Ele também gozava se estremecendo todo agarrado em mim. Ficamos mais de um minuto ali, ofegantes, desfrutando daquele prazer indescritível. Então, o pau dele começou a amolecer. Até para sair, mesmo meio amolecido a pica ia saindo, pingando e doendo. Eu devia estar toda ardida, assada, e uma mistura de cansaço e torpor me invadiu completamente e apaguei ali sobre o sofá por alguns minutos.

Acordei com ele já de bermuda, sentado ao meu lado, me acariciando o corpo e alisando ternamente meu rosto.

Meio que envergonhada, fui aos poucos me recompondo. Ele disse:

— Eu sabia que você queria.

Me ergui e fiquei de pé, nua na frente dele. Eu já não tinha mais vergonha. A porra dele escorria da minha boceta para as coxas e descia pelas pernas. Aquilo me dava uma sensação de satisfação, sentir o gozo daquele macho dentro da minha boceta era a prova da nossa deliciosa luxúria. E eu não sentia mais aquela culpa ou remorso que havia sentido quando eu tinha me masturbado pensando nele. Havia me transformado. Me sentia sim, meio envergonhada ou com certa culpa por ter traído meu marido, mas experimentava também uma inédita sensação de leveza, e de imenso prazer. Eu disse:

— Só não estou contente por ter traído o Garbo.

Ele me deu uma toalha de papel para me limpar e disse:

— Ele vai ficar muito tarado sabendo do seu tesão em dar para mim. Basta saber contar.

Depois que enxuguei as pernas e a xoxota, ele me entregou a camisola, sempre gentil. Vesti a camisola e ele disse:

— Está na hora de você ir, seu corno em breve deve chegar. Eu fiz que sim, sem nada para falar. Caminhei para a porta, e ele me acompanhou, apertando a minha bunda. Ele disse:

— Espero que você venha novamente. Não demore.

Eu sorri. Não disse que sim e nem que não. Não queria definir nada. Mas eu sentia que tinha vontade.

Ele abriu a porta e quando saí, senti uma gota derradeira de porra a escorrer na minha bocetinha toda sensível. Ao contrário de quando entrei ali, ainda cheia de precaução e culpa, dei uma olhadinha para ver se não havia ninguém no corredor, mas sabíamos que seria mesmo improvável que houvesse. Saí e corri para a minha porta. Eu pensava:

“Quase uma recém-casada, prematuramente, já traía daquele jeito. Ou melhor, já me descobria uma mulher perdidamente tomada pelo desejo, pela volúpia, pela emoção da novidade e da ousadia, o prazer de ser devassa, e sentia que jamais pararia com aquilo”.

Em meu apartamento, fui tomar um banho e examinar o estrago feito. Minha bocetinha estava toda inchada e vermelha, mas até que não parecia ferida. Aos poucos, com o banho, fui me recuperando. Eu não tinha marcas no corpo, e tirando os seios um pouco vermelhos pelas chupadas nos mamilos, e a boceta inchada, o resto parecia normal. Eu me preocupava com o meu marido. E uma ideia começou a me surgir na mente. Queria saber até que ponto o Garbo se excitava com a ideia de eu ser desejada por outro. Depois que o seu Lelio havia contado que eles haviam conversado, eu não sabia exatamente o que eles falaram e como. Desconfiava que o velho havia comentado algo com o meu marido, que despertara nele o tesão que passou a ter quando fantasiávamos e falávamos no velho. A verdade era que eu havia gostado muito de dar para aquele safado daquele velho, e estava louca de vontade de fazer tudo de novo, agora sem as limitações da culpa.

Mas contarei isso numa segunda história.

Conto de Leon Medrado – leonmedrado@gmail.com

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 354Seguidores: 851Seguindo: 204Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

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Quem sabe conduzir, dificilmente perde o prêmio... Não sei o que futuro reserva, mas o marido me pareceu muito confiante, ajudou a plantar de vez o desejo na esposa. Talvez porque sejam recém casados, na fase de lua de mel e dificilmente achasse o velho uma ameaça.

⭐⭐⭐

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Você entendeu tudo perfeitamente. Obrigado. O futuro ainda não aconteceu. Hehehe Uma hora acontece.

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DELICIA DE CONTO MUITO EXCITANTE,SONHI EM UM DIA ACONTECER ISSO COM A MINHA ESPOSA

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Que bom que você gostou. O que você sonha é o que deve acontecer, diz a lei da atração.

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