Poucos dias depois da última interrupção da minha irmã, chegou o tão aguardado dia da festa da cidade. Combinei de encontrar meus amigos no local e, assim que saí de casa, dei de cara com ela. Como sempre, estava linda, mesmo sem se vestir de forma abertamente feminina — o que, de certa forma, só a tornava ainda mais atraente aos meus olhos.
Usava uma calça jeans que delineava discretamente o contorno das pernas, um All Star preto já um pouco gasto e uma blusa de moletom folgada, que escondia, mas não anulava, as curvas do corpo. O cabelo solto caía de forma despreocupada sobre os ombros, e a maquiagem leve apenas realçava a beleza natural do rosto. Havia algo magnético naquela simplicidade.
Imaginei que estivesse indo para minha casa, talvez encontrar minha irmã, mas mesmo sem certeza, resolvi arriscar. Olhei nos olhos dela, medindo sua reação, e perguntei sem rodeios:
— Vamos terminar o que começamos?
Ela não hesitou nem por um segundo. Devolveu o olhar com um meio sorriso e respondeu com firmeza, quase como um desafio:
— Só se for agora.
Ainda achando que ela estava brincando, soltei um sorriso meio desconcertado e respondi:
— Na minha casa não dá... ainda tem gente lá.
Sem perder o olhar firme, ela deu de ombros com naturalidade e disse:
— Então vamos pra minha. Lá em casa todo mundo já foi pra festa. A gente vai ter tempo... e silêncio.
A forma como ela falou aquilo, com um ar casual, mas carregado de intenção, fez meu coração acelerar. Não era só o conteúdo da proposta — era a segurança com que ela dizia. Era como se ela tivesse o controle da situação desde o início.
Caminhamos lado a lado pelas ruas mais calmas, onde a música da festa já soava distante, até chegarmos à casa dela. O caminho foi silencioso, mas repleto de tensão. A proximidade entre nós parecia aumentar a cada passo, como se nossos corpos estivessem se reconhecendo mesmo antes de se tocarem.
Quando ela destrancou a porta e me deu passagem, olhou por sobre o ombro e disse, quase sussurrando:
— Fica à vontade...
E naquele instante, eu soube que nada ali era por acaso.
Confesso que, assim que entrei na casa, não fazia ideia de como reagir. O silêncio ao redor era quase intimidador, e o clima carregado de expectativa deixava tudo mais intenso. Me sentia entre o nervosismo e o desejo.
Ela fechou a porta calmamente, virou-se na minha direção e, antes que qualquer palavra fosse dita, a puxei para perto.
Nossos corpos se encontraram de forma natural, como se estivessem esperando por aquilo há muito tempo. Beijei-a com firmeza, deixando que o momento falasse por si — e ela retribuiu com uma intensidade que me pegou de surpresa. Havia entrega. Havia vontade guardada ali.
Ficamos por um tempo naquele beijo quente, encostados à porta, como se o resto da casa não existisse. O mundo parecia ter diminuído até caber só ali — no espaço entre nossos corpos. As mãos começaram a explorar com leveza, mas carregadas de intenção: um toque firme na cintura, que pressionava os nossos corpos um contra o outro; os dedos deslizando pelas costas dela, sentindo o contorno escondido sob o moletom, subindo com vontade até a nuca, onde puxei levemente seus cabelos soltos, arrancando um suspiro baixo que me fez arrepiar.
Ela colou o corpo ao meu, e senti o calor dela através das roupas, o quadril roçando no meu num movimento sutil, mas carregado de desejo. Minhas mãos, agora mais confiantes, passearam pela curva de sua cintura até os lados do quadril, e mesmo com o jeans como barreira, pude sentir a firmeza e a forma do seu corpo. Ela se encaixava em mim de um jeito que parecia natural — provocante, instintivo.
Os beijos ficavam mais profundos, mais úmidos, como se falássemos uma língua que só nós entendíamos. As respirações se tornaram mais pesadas, e ali, entre um toque e outro, o desejo deixava de ser apenas imaginação.
Foi então que ela me guiou em direção ao sofá. Sentamos lado a lado, ainda colados um no outro, como se a distância entre nossos corpos fosse incômoda demais para ser mantida. Nossos lábios continuavam se buscando com voracidade contida, e as mãos já agiam como se quisessem memorizar cada contorno, cada curva.
Com o calor do momento, começamos a tirar as roupas de frio. Primeiro os casacos, os moletons... e foi ali que, por um instante, perdi o fôlego.
Debaixo do moletom, ela usava apenas um sutiã branco, pequeno, delicado — o tipo de peça que parecia feita para provocar sem esforço. O contraste do tecido claro contra o tom da pele dela fazia com que seus seios se destacassem ainda mais. Eram firmes, perfeitamente moldados, e o sutiã mal dava conta de cobrir tudo, revelando curvas suaves e um volume que instigava. Por um segundo, fiquei apenas olhando, como se meus olhos quisessem saborear o que minhas mãos ainda hesitavam em tocar.
Ela percebeu, e sorriu de canto, como quem sabia exatamente o efeito que causava.
O brilho no olhar dela dizia mais do que qualquer palavra: era convite, era confiança, era desejo compartilhado.
Me inclinei para ela, dessa vez buscando não sua boca, mas o caminho mais sensível de sua pele. Comecei pelos beijos suaves no pescoço, sentindo a pulsação acelerada sob meus lábios. Desci devagar até o ombro, onde seus músculos se contraíram levemente com o toque, e depois voltei ao queixo, onde a respiração dela já saía entrecortada.
Lembrei do quanto ela tinha reagido intensamente da última vez — dos suspiros, dos arrepios — e me concentrei em explorar com calma. Meus lábios percorriam com carinho cada centímetro de pele exposta, alternando entre beijos, leves lambidas emordidas que a faziam fechar os olhos e inclinar a cabeça para o lado, oferecendo mais.
A cada beijo, sua respiração ficava mais pesada, mais profunda. Seus dedos se enroscavam na minha nuca, pedindo mais sem dizer nada.
Desci devagar, traçando beijos ao redor dos seios ainda cobertos, até que ela se jogou para trás no sofá, arqueando o corpo num gesto de entrega, de desejo. O sutiã branco se tornava quase simbólico naquele momento — mais um convite do que uma barreira.
Afastei as alças com calma, sem pressa, como quem aprecia o privilégio de cada detalhe. Quando o tecido escorregou pelos ombros dela e caiu, seus seios se revelaram por completo — lindos, firmes, com curvas suaves e mamilos já rígidos, apontando levemente como se respondessem à expectativa do toque.
Meus lábios voltaram a explorar com lentidão, começando com beijos ao redor dos seios, sem toca-los diretamente, apenas provocando. Minha respiração quente passava perto o suficiente para causar arrepios, e seus dedos apertaram de leve o tecido do sofá, como se contivesse a vontade de puxar meu corpo ainda mais para si.
Finalmente, beijei um deles com delicadeza, deixando que minha boca envolvesse o mamilo em movimentos suaves, ora com a língua, ora apenas com a pressão dos lábios. Ela soltou um gemido abafado, e sua mão instintivamente foi à minha nuca, guiando-me com um desejo silencioso, mas evidente.
Enquanto isso, minhas mãos não paravam. Uma delas subiu pela lateral do seu corpo, sentindo o calor da pele, a curva da cintura, o desenho das costelas sob a pele sensível. A outra deslizava pelo ventre, com os dedos roçando de leve sua barriga, até alcançar a linha do cós da calça jeans. A pele ali parecia ainda mais sensível — ela arqueou levemente o quadril, roçando-o no meu corpo num gesto involuntário, como se cada toque acendesse algo dentro dela.
Deslizei a mão por sua coxa, sentindo a firmeza dos músculos sob a calça. Cada movimento era lento, intencional, quase reverente. Ela estava entregue, com os olhos fechados, os lábios entreabertos, soltando respirações profundas e entrecortada, como se cada nova carícia fosse uma onda de prazer que percorria todo o seu corpo.
E eu estava ali, atento a cada reação, a cada pequeno arrepio, como se sua pele estivesse me guiando.
Minha mão deslizou com suavidade até o cós da calça, explorando o tecido com os dedos antes de, com delicadeza, alcançar o botão. Nossos olhares se cruzaram por um instante — ela não disse nada, mas seus olhos, escuros e intensos, diziam tudo. Havia ali uma mistura de expectativa e desejo incontido.
Com um gesto calmo, comecei a abrir a calça, sentindo sua respiração acelerar à medida que o zíper descia lentamente. Ela se movimentava de forma sutil, arqueando ligeiramente o quadril, como se estivesse ajudando, como se quisesse tornar tudo mais fácil — e mais rápido. Ainda que seus gestos fossem suaves, havia uma urgência escondida neles, uma pressa silenciosa em se ver livre daquela última barreira.
Deslizei a calça por seus quadris com cuidado, observando como o tecido encontrava resistência nas curvas do seu corpo antes de finalmente ceder. Ela se esticou no sofá, elevando o quadril numa entrega total, permitindo que a roupa escorregasse por suas pernas como se estivesse deixando para trás qualquer hesitação.
Agora, ali deitada, vestindo apenas uma pequena peça íntima, ela se mostrava ainda mais linda — a pele levemente arrepiada, as coxas firmes e bem delineadas, o ventre subindo e descendo em um ritmo mais pesado. A forma como seu corpo reagia me dizia o que os lábios ainda não tinham dito: ela queria aquilo tanto quanto eu. E cada gesto dela — o modo como se expunha, como me olhava, como respirava — era uma confirmação silenciosa.
A calcinha que ela usava era pequena, branca, feita de um tecido tão leve que deixava pouco para a imaginação. Quase translúcida, moldava-se ao seu corpo de forma provocante, revelando discretamente o início da pele mais íntima, onde os pelos, bem aparados, criavam um contraste sutil. A parte de trás era ainda mais ousada — tão estreita que parecia desaparecer entre as curvas da sua bunda, deixando as formas em plena evidência.
Parei por um momento para simplesmente contemplar aquela visão. O corpo dela, estendido diante de mim, era puro convite — sensualidade natural, sem exagero, mas carregada de intenção. O olhar que ela me lançava, entre timidez e desejo, só tornava tudo ainda mais irresistível.
Comecei então a explorar com os lábios, partindo dos seios, onde já havia deixado minha marca com beijos e toques suaves. Fui descendo devagar, traçando um caminho pela barriga, sentindo os músculos se contraírem levemente sob minha boca. Meus lábios passearam pela cintura, pela lateral do abdômen, até alcançar a virilha — uma região onde a pele parecia ainda mais sensível, ainda mais viva.
Ela abriu as pernas com suavidade quando minhas mãos as guiaram, oferecendo-se com naturalidade e confiança. Fui beijando a parte interna das coxas, alternando entre toques delicados e mais firmes, sentindo o calor e o arrepio que nasciam com cada aproximação. Sua respiração era agora um som constante, entrecortado por suspiros profundos e pequenos gemidos de expectativa.
Cada beijo que se aproximava da sua buceta fazia seu corpo reagir mais — um quadril que se movia devagar, dedos que apertavam o estofado, e olhos que se fechavam, como se ela estivesse vivendo tudo intensamente, por inteiro.
Com leveza, deixei que meus dedos se aproximassem, tocando-a primeiro por cima da sua calcinha, sentindo o calor e a umidade crescente ali. Era como se o corpo dela estivesse em plena sintonia com o meu toque, guiando meus movimentos sem dizer uma única palavra somente suspiros e gemidos.
Com leveza, deixei que meus dedos se aproximassem, roçando por cima do tecido fino da calcinha. O calor que vinha dali era quase elétrico — imediato, pulsante. Quando toquei o centro com mais firmeza, senti sem dúvida: ela estava muito molhada. O tecido, quase imperceptível de tão leve, não escondia o quanto seu corpo já reagia. Era como se ela estivesse vibrando sob o meu toque, entregue, receptiva, completamente envolvida no momento.
Meus dedos deslizaram com movimentos lentos, circulares, acompanhando o contorno da peça, pressionando nos pontos onde ela mais se arqueava, mais suspirava. A cada nova carícia, seu corpo respondia com pequenos tremores, e seus quadris se moviam instintivamente contra minha mão, buscando mais. Era um ritmo silencioso entre nós — ela oferecia, eu respondia.
Seus olhos estavam fechados, a boca entreaberta, e o som da sua respiração densa preenchia o ambiente. Seus dedos agarravam o tecido do sofá, e os suspiros ganhavam ritmo, intensidade. A calcinha agora era quase só um detalhe — mais simbólica do que real —, totalmente encharcada, moldada ao seu corpo, tornando-se uma extensão da própria pele.
Com os olhos fixos nos dela e as mãos firmes em suas coxas, afastei levemente a lateral da calcinha, abrindo espaço para a sua buceta e para a entrega total. O calor que emanava dali era quase hipnotizante — a pele úmida, viva, pulsando desejo. Me aproximei com calma, como quem respeita a intensidade do momento, e comecei a explorar com os lábios e com a língua, saboreando cada reação.
Ela gemeu alto na primeira aproximação, seu corpo arqueara como se tivesse sido surpreendido por uma onda de prazer inesperada. Os quadris começaram a se mover sozinhos, em busca de mais contato, mais fricção, mais presença. A forma como ela pressionava a sua buceta contra minha boca mostrava o quanto estava entregue, vulnerável e, ao mesmo tempo, poderosa em sua resposta.
Meus movimentos eram lentos, atentos, e a cada toque da minha língua, sua respiração se tornava mais curta, os gemidos mais soltos. Seus dedos agarravam o estofado com força, e seus quadris, antes suaves, agora se moviam em espasmos involuntários, como se o corpo dela não suportasse conter o que estava vindo.
Então, com um suspiro mais alto, quase um grito abafado, ela estremeceu por completo — o corpo inteiro tremendo, os músculos de sua coxas se contraindo e sua buceta e seu cuzinho buscavam descontroladamente antes de ela relaxar pesadamente sobre o sofá. Seus olhos se fecharam, o peito subia e descia como se tentasse recuperar o ar, e um sorriso pequeno e satisfeito se formava nos lábios entreabertos.
Com o corpo dela ainda relaxado sob o meu toque, me aproximei, sentindo a tensão elétrica entre nós renascer pouco a pouco. Abaixei minha calça com movimentos calmos, mantendo os olhos nela — o peito subindo e descendo, os lábios ainda entreabertos, o olhar enevoado de prazer.
Me posicionei próximo ao seu corpo, deixando que nossos instintos se guiassem. Encostei meu quadril ao dela, e ao sentir o calor acolhedor, úmido e convidativo da sua pele, fechei os olhos por um instante. Deslizei meus pau suavemente, roçando apenas o necessário, como se prolongar aquele momento fosse parte essencial do prazer. Ela gemeu baixinho e voltou a se mover com mais intensidade, os dedos passeando pelas minhas costas, suas mãos puxando meu corpo com firmeza.
Meus lábios encontraram seu pescoço, depois seu ombro, e a cada beijo, a respiração dela ganhava novo ritmo — mais pesada, mais urgente. Quando ela me puxou com força contra si, sem aviso, como quem não aguentava mais a espera, meu pau finalmente entrou nela por inteiro, e o ar entre nós pareceu desaparecer.
Ela soltou um gemido mais alto, profundo, carregado de entrega e necessidade. Nossos corpos se moviam em harmonia, como se cada toque já estivesse ensaiado, cada impulso guiado por algo que ia além do desejo — era pura sintonia.
Os movimentos começaram lentos, intensos, como se quiséssemos sentir cada segundo em câmera lenta. Meu pau entrava fundo nela, pele contra pele, o calor de sua buceta parecia estar sempre aumentando, as respirações se misturando num ritmo que crescia como uma melodia sensual. E cada vez que enfiava, eu sentia sua buceta apertar meu pau com ainda mais intensidade. Ela me arranhava com força nas costas, deixando trilhas de prazer marcadas na pele, como se quisesse gravar aquele momento em mim.
E então, com cada novo movimento, percebi como o corpo dela me envolvia de forma instintiva, me apertando com suas pernas com mais força, mais urgência. Era como se sua buceta tivesse vida própria — quente, acolhedora, piscando com vontade — e apertasse com intensidade crescente, como se quisesse absorver tudo, prender-me ali, no mais fundo de si. O ritmo do seu corpo era selvagem e ao mesmo tempo perfeitamente guiado, como uma dança feita de impulso e entrega.
Seus quadris se movimentavam sem controle, ora suaves, ora rápidos, buscando mais, pedindo mais. Cada reação dela me incendiava por dentro — os gemidos soltos, os sussurros entrecortados, o modo como ela chamava meu nome como se não houvesse mais nada além daquele instante.
E então, como uma onda quebrando forte sobre a areia, ela arqueou o corpo novamente, apertando o meu pau com ainda mais vontade e força, cravando as unhas nas minhas costas. Um gemido escapou dos seus lábios como se viesse de dentro da alma. Depois disso, seu corpo relaxou de novo, mais pesado, mais entregue, repousando no sofá como se o mundo tivesse parado ali, entre nós dois.
Num instante, como se o desejo tivesse assumido completamente o controle, ela se moveu com uma decisão firme, me empurrou gentilmente até me deitar no sofá. Seus olhos, intensos e famintos, diziam mais do que palavras jamais poderiam. Subiu sobre mim com uma confiança instintiva, como se aquele lugar — meu corpo — fosse seu território conhecido.
Ela se acomodou devagar, sentando-se sobre meu quadril, e o calor entre nós aumentou de forma quase insuportável. Suas mãos deslizaram por meu peito, suas coxas fortes apertavam levemente as laterais do meu corpo, e seu olhar não desgrudava do meu, carregado de luxúria e controle.
Com movimentos suaves e conscientes, ela mesma segurou meu pau, guiando-o com delicadeza e firmeza ao mesmo tempo. O toque dela era preciso, íntimo, como quem sabe exatamente o que está fazendo. Ao encaixa com lentidão dentro de sua buceta, senti a intensidade do calor que vinha dela — quente, envolvente, e tão molhada que meu corpo se encaixou no dela como se os dois tivessem sido moldados um para o outro.
Ela sentou até meu pau chegar o mais fundo que ela conseguia. Seu corpo o recebeu por completo, sem resistência, sua buceta me apertando com força, como se me absorvesse por inteiro. Um gemido baixo escapou de seus lábios quando nos tornamos um só, e ela permaneceu ali por um segundo, imóvel, apenas sentindo o meu pau pulsando dentro dela. Seus olhos se fecharam brevemente, os lábios entreabertos como se saboreasse cada milímetro daquela união.
Seus quadris começaram a se mover em círculos suaves, firmes, com um ritmo que parecia calculado para me enlouquecer. O contato era intenso, e a forma como ela se esfregava contra mim, com total entrega, fazia tudo parecer ainda mais íntimo, mais profundo. Ela se apoiava em meu peito, os cabelos caindo sobre o rosto enquanto me observava com um sorriso entreaberto e ofegante, como se se alimentasse do efeito que causava em mim.
A cada movimento, seu corpo descia e subia com uma cadência sensual e hipnotizante. A pressão, o calor, o modo como ela me envolvia por completo me fazia perder a noção do tempo. Era ela quem guiava o ritmo agora — e fazia isso com uma maestria quase cruel, ora lenta e provocante, ora mais rápida e intensa, como se brincasse com a própria fome e com a minha.
Seus gemidos tornavam-se mais altos, misturados com respirações curtas e suspiros que escapavam involuntariamente. As mãos dela deslizavam pelo meu corpo, apertando, se firmando, e às vezes cravando os dedos nos meus ombros, como se não suportasse mais segurar o que estava sentindo.
Ela cavalgava com entrega total — e a cada impulso, o prazer nos envolvia como uma onda que ameaçava nos levar completamente. O sofá rangia sob nós, o ambiente estava tomado por calor e desejo, e tudo o que existia naquele instante era o modo como ela se movia sobre mim.
Ela se movia com cada vez mais desejo, o corpo colado ao meu, os seios pressionando meu peito, a respiração ofegante contra meu pescoço. A fricção era deliciosa, constante, e seu quadril encontrava o meu com uma fome que só crescia. Seus olhos não saíam dos meus, como se quisesse ver exatamente o que eu sentia a cada impulso, a cada gemido que escapava da minha boca sem controle.
Ela se esfregava com intensidade, como se seu prazer viesse também do meu, como se a expressão no meu rosto fosse combustível para o que sentia. E eu não conseguia mais conter. O calor no meu corpo atingia o limite, os músculos se contraíam, os sentidos todos focados naquele contato, naquele ritmo cada vez mais urgente, mais profundo.
Então aconteceu.
Num instante de completa rendição, o prazer explodiu, gozando com muita força, como se cada movimento dela tivesse me conduzido com precisão até aquele ápice inevitável. Meu corpo inteiro estremeceu sob o dela, um calor descontrolado se espalhando, enquanto eu a segurava com firmeza, sentindo o peso gostoso do seu corpo colado ao meu — grudado, quente, pulsante.
Ela não recuou. Pelo contrário — parecia que meu clímax a excitava ainda mais. Continuou se movendo com lentidão, em círculos suaves, saboreando cada contração do meu pau dentro dela, como se quisesse garantir que iria tirar cada gota da minha porra e manter dentro de si. Seus olhos estavam entreabertos, focados nas minhas expressões, como se as gravasse uma a uma. Um sorriso pequeno, quase provocante, surgia no canto dos seus lábios, misturado à respiração acelerada e ao rubor intenso das bochechas.
O corpo dela ainda tremia levemente, sensível, como se o ritmo contínuo alimentasse também o próprio prazer. Ela contraía sua buceta com o meu pau ainda dentro, e seu quadril seguia encaixado ao meu, se esfregando de forma mais lenta, em uma posição em que eu parecia estar muito profundo, explorando as sensações que ainda ecoavam entre nós. Sua pele suada escorregava levemente sobre a minha, criando uma fricção íntima e intensa — como se nossos corpos ainda quisessem mais, mesmo depois de tudo.
Por fim, ela se curvou sobre mim, encostando os lábios em meu pescoço, ofegante, quente, sussurrando algo que mal consegui entender.
Logo depois, ela se afastou lentamente, o corpo ainda trêmulo, o olhar intenso cravado em mim. Sentou-se no mesmo sofá, de frente para mim, sem qualquer pudor. Suas pernas se abriram devagar, e, mesmo sem palavras, o gesto falava alto. Ela estava entregue. A sua buceta ainda vibrava, visível no rubor da pele, no brilho dos olhos, no calor que parecia não cessar e nos nossos gozos escorrendo dela.
Com os dedos, ela percorreu o próprio corpo até chegar dentro de sua buceta, tocando-se como se ainda quisesse prolongar tudo o que havíamos vivido. Levou-os à boca com um sorriso malicioso, o olhar fixo no meu — provocador, íntimo, quase dominador e os lambeu saboreando aquela mistura. Aquilo me arrepiou de um jeito quase indescritível. Era como se ela soubesse exatamente o que fazia comigo, e estivesse se deliciando com cada segundo disso.
Quando se levantou, notei um rastro discreto escorrendo a partir da sua buceta por entre suas coxas. Um vestígio do que tínhamos acabado de compartilhar. Ela caminhou até o banheiro com a mesma naturalidade de quem sabe o poder que carrega no corpo e no silêncio.
Perguntei, num tom quase ofegante, se eu poderia ficar mais um pouco. Mas ela sorriu e disse que era melhor eu sair, só por precaução. A festa ainda estava acontecendo, e não era hora de sermos descobertos.
Saí pelos fundos, com o corpo ainda pegando fogo, o pau duro e a mente flutuando entre o que tinha acabado de acontecer… e o que poderia ter acontecido de novo.
Mas, ao atravessar a lateral da casa, fui pego de surpresa. Minha irmã estava sentada na varanda, com os olhos vermelhos e um olhar de quem tinha visto mais do que devia — ou sentido mais do que podia esconder.
Ela não disse nada. Apenas me olhou, e naquele momento eu também não soube o que dizer. Aquele silêncio pesou mais do que qualquer palavra poderia pesar.
Na época, eu não entendi o motivo daquele olhar tão carregado. Mas hoje… hoje eu sei.
A história dela, no entanto, é outra. E fica para outro dia.