Eu e Maristela sempre tivemos o que chamam de "relacionamento conturbado". Ela é do tipo que briga por qualquer motivo e eu prefiro não perder tempo com coisas desimportantes. As nossas diferenças sempre funcionaram bem, mas depois de um tempo, as brigas passaram a pesar mais que os beijos. Estávamos numa fase em que ela se encontrava especialmente irritada e eu tinha que, literalmente, lutar para não brigar.
Para amenizar um pouco a situação, decidimos passar alguns dias numa pousada no interior. A minha intenção era sair do ambiente problemático ao qual estávamos acostumados, com a esperança de que novos ares nos trariam uma renovação.
Eu estava de férias, mas ela não. Por causa do trabalho, ela teria de voltar para casa no final de semana. Eu permanecería na pousada, até que ela voltasse na segunda-feira e então aproveitaríamos mais alguns dias juntos. Chegamos no final da tarde de uma quinta-feira. O lugar não era luxuoso, mas nem precisava. Tanta natureza à nossa volta e o ar limpo eram mais do que suficientes para renovar o ânimo. Maristela não deu pulos de alegria, mas gostou do lugar, para meu imenso alívio.
Tudo o que eu mais queria naquela pousada era um período de paz e reconciliação, pois, apesar de todas as nossas diferenças, sempre gostei demais da minha namorada e justamente por isso é que engolia tanto sapo. Ela parecia ter entendido a minha intenção e estava agindo de maneira suave e doce, falando baixo e elogiando a minha iniciativa. Estava tudo perfeito, até que eu olhei pela janela. Enquanto Maristela tomava banho e puxava assunto comigo, vi pela janela do chalé ao lado uma mulher deslumbrante. Ela estava usando apenas uma camiseta e calcinha. Nunca fui do tipo que gosta de bisbilhotar, mas uma cena daquela era simplesmente impossível de ignorar.
Procurei ficar parado para não chamar a atenção e respondia às perguntas da minha namorada num tom baixo. Fiquei tão absorvido pela visão da janela vizinha que algumas vezes me atrapalhava todo com as perguntas vindas do chuveiro. Mas, por mais que eu tentasse ser discreto, em um certo momento a vizinha deu uma olhada breve na minha direção e meu sangue gelou. No entanto, ela não demonstrou qualquer alteração, como se nada tivesse acontecido.
Dava para ver que ela conversava com alguém, embora não fosse possível ver quem era. Então, depois de alguns minutos, ela simplesmente saiu do meu campo de visão. Bem a tempo, pois Maristela terminou o banho e entrou no quarto.
Obviamente, eu já estava louco de vontade assim que entramos no quarto, mas depois de ver uma mulher desconhecida quase nua pela janela, fiquei excitado ao extremo e, sem perder mais tempo, joguei a Maristela na cama e passei a vara sem arrependimento. Uma coisa posso afirmar sobre minha namorada: ela nunca economizou energia na cama.
Agora, pensando bem, esse é um dos motivos pelos quais estamos juntos há tanto tempo.
Ela nem pergunta o que está acontecendo. Simplesmente entra no jogo e sua a camisa. É claro que nessas situações, dificilmente ela usa qualquer camisa.
Ela se abriu toda e me chamou para briga, no bom sentido. Eu entrei sem fazer cerimônia. Dizem que você conhece bem um lugar quando anda pela casa com as luzes apagadas sem tropeçar nos móveis. E eu conhecia todos os lugares da Maristela. Sabia exatamente quais botões apertar. Quando ela ficou por cima de mim e gozou ruidosamente como uma desesperada, eu tive a certeza de que o plano de reconciliação estava dando resultado.
Infelizmente, já no dia seguinte, os efeitos da reconciliação davam sinais de fraqueza. No café da manhã, Maristela já se interessava pelas reclamações e pelos possíveis problemas que ainda nem tinham acontecido. Quando sugeri que a gente fizesse mais viagens no futuro, ela imediatamente me alertou sobre os custos, sobra e falta de tempo, sobre a possibilidade de trazermos alguns amigos, mas que não podiam ser esses ou aqueles, etc., etc. e etc.
Enfim, como tinha se tornado hábito, Maristela tinha na ponta da língua um problema ideal para cada solução. Me senti desmotivado, como seria de se esperar. Eu não tinha a ilusão de que ela mudasse totalmente de uma hora para outra apenas por causa de alguns dias numa pousada, mas queria que pelo menos o clima favorável durasse mais algum tempo.
Enquanto ela continuava ligando um problema no outro e falando sozinha, vi a mesma mulher do dia anterior entrando no refeitório. Estava acompanhada do marido. O casal sentou-se no outro canto do salão e, como a pousada estava praticamente vazia, apenas nós 4 ocupávamos o recinto naquele momento.
Eu tentei disfarçar, mas era impossível não olhar, ainda mais que, na minha frente, a Maristela praticamente me ignorava, imersa em suas elucubrações. Minha namorada iria embora na manhã seguinte para resolver problemas de escala de trabalho justamente no final de semana e isso a deixava mais irritada do que o normal, mas pela primeira vez em muito tempo, eu não estava de mau humor.
Pelo contrário, queria era que ela continuasse divagando enquanto eu admirava as belas pernas cruzadas da vizinha, que usava um vestido que por muito pouco não podia ser chamado de camiseta, de tão curto. Ela e o marido conversavam pouco e, pelos gestos, podia-se adivinhar que eram assuntos triviais. Os dois pareciam em paz e em perfeito equilíbrio, bem diferente de mim e da Maristela.
Então, sem que eu estivesse preparado, o casal se levantou e saiu do refeitório. Eles passaram bem ao lado da nossa mesa e então pude ver ainda mais de perto o quanto aquela mulher era exuberante. Ela deu uma olhada discreta por cima do ombro em minha direção, mostrando que eu estava plenamente ciente da minha atenção. Eu nunca fui tão grato pela mania da Maristela de me ignorar quando estava reclamando da vida.
Na sexta à noite, minha namorada tinha se acalmado um pouco. Tinha se conformado com a ideia de trabalhar no final de semana. Fizemos sexo mais uma vez, mas não com a mesma intensidade do dia anterior. Ela passou boa parte do tempo no celular, até que pegou no sono. Ela partiu na manhã seguinte, prometendo voltar na segunda, mas que eu não ficasse desapontado caso acontecesse algum imprevisto.
Quando fui almoçar, tinha um pouco mais de gente. A vizinha com seu marido e dois outros casais mais afastados. Eu fiquei mordiscando algumas bolachas no balcão, quando inesperadamente a vizinha se aproximou e puxou conversa. Ela era espetacular em todos os sentidos. Tinha gestos lentos e suaves e seu tom de voz era inebriante. A conversa toda começou sobre um tal molho do qual nunca ouvi falar, mas em pouco tempo estávamos bem à vontade sobre assuntos sem qualquer finalidade específica. Em outras palavras, jogando conversa fora.
- A sua namorada não desceu para almoçar hoje?
- Ah, não. Ela voltou para a cidade. Tem de trabalhar no final de semana.
- Poxa, que chato. Nem sempre conseguimos fugir da rotina, não é mesmo?
Ela conversava de frente para mim e de costas para o marido, que não arredava o pé de perto das bandejas de comida, mas de vez em quando olhava para trás, por cima do ombro em nossa direção. Ficamos nessas amenidades por uns 15 minutos, até que ela, a pretexto de arrumar o cabelo, ergueu o braço e o decote revelou que estava sem sutiã. Tentei agir da maneira mais natural possível, mas qualquer que estivesse perto teria percebido meu nervosismo.
- A sua janela fica bem de frente para a nossa. Já deve ter me visto algumas vezes...
- Sim, me desculpe se fui indiscreto em algum momento.
- Não se preocupe. Se me incomodasse, eu teria fechado. Ah, aqui está o molho. Deixa eu voltar antes que meu marido comece a achar que estou flertando com você. Foi um prazer.
Ah, e que prazer.
Ela voltou para perto do marido, me deixando com a pulsação acelerada.
Passei o resto do dia com aquela imagem na cabeça, mas não vi mais sinal do casal em nenhum lugar da pousada. À noite, a janela deles estava fechada e eu só pude ficar imaginando o que estariam fazendo no quarto.
Continua...
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