Os pecados de um padre - Parte 3

Um conto erótico de HISTÓRIAS ROMANTICAS
Categoria: Gay
Contém 699 palavras
Data: 07/07/2025 22:18:50

O domingo amanheceu com um sol tímido, mas o frio permanecia cortante. A neblina ainda cobria os telhados da cidade pequena, onde tudo parecia calmo, parado no tempo. Mas dentro de Felipe, tudo estava em ebulição.

Ele caminhava pela casa com um leve sorriso nos lábios, coisa rara. A mãe, dona Tereza, percebeu logo no café da manhã.

— Que foi, filho? Tá com cara de quem sonhou com anjo — disse ela, rindo.

— Só dormi bem... só isso — respondeu Felipe, desviando o olhar.

Desde o encontro com o padre Augusto, algo dentro dele havia se libertado. E mais do que isso: algo tinha sido saciado. Mas o apetite só aumentava.

Nos dias seguintes, ele passou a frequentar a igreja com mais frequência. Sempre que podia, inventava desculpas para ficar mais tempo por ali — ajudando a organizar os bancos, limpando a sacristia, ou apenas caminhando pelos fundos, como quem busca reflexão.

— Esse menino agora resolveu virar beato? — comentava o pai, em tom de piada, na mesa do jantar.

— Tá quieto demais — dizia a irmã mais velha. — E com essa carinha de bobo...

Felipe ria por dentro. Mal sabiam eles o que o deixava assim.

O segundo encontro aconteceu dois dias depois, numa quarta-feira à noite. Felipe foi até a casa paroquial dizendo que ia "ajudar o padre com uns papéis da catequese". Mas quando a porta se fechou atrás dele, a mentira desapareceu.

Augusto já o esperava com um copo de vinho e um olhar faminto.

— Pensei em você o tempo todo — disse o padre, puxando Felipe pela cintura.

— E eu fiquei andando com a cueca grudada em mim desde domingo.

O beijo veio quente, rápido, como se estivessem famintos. Augusto sentou-se no sofá e puxou Felipe para o colo. A bunda do rapaz encaixava perfeitamente em suas coxas, e os dois se atracaram ali mesmo, aos beijos, mãos apressadas percorrendo os corpos por baixo das roupas.

Dessa vez, Felipe fez questão de retribuir. Ajoelhou-se no tapete da sala, baixou a calça de Augusto e ficou ali, admirando por alguns segundos o membro grosso, semi-ereto.

— Esse padre aqui merece devoção — disse ele, antes de abocanhá-lo com fome.

O oral foi profundo, demorado, barulhento. Felipe usava a língua com habilidade, enquanto segurava com força a base do membro. O padre gemia baixo, com a cabeça jogada pra trás, murmurando palavras cortadas entre gemidos. Depois, levantou Felipe do chão e levou-o de novo ao quarto.

O ritual se repetiu: preliminares quentes, muita língua, toque, carinho. E no momento certo, ele penetrou Felipe de lado, com a mão cobrindo a boca do rapaz, abafando os gemidos que quase escapavam alto demais.

Depois do gozo, ficaram deitados nus, abraçados sob os lençóis brancos, as mãos entrelaçadas.

— Isso não é mais só desejo, Felipe — disse Augusto, em voz baixa. — É algo mais... você sente?

— Eu sinto. Mas não fala isso em voz alta... a gente não pode.

— Eu sei. E é isso que torna tudo ainda mais... perigoso.

Naquela semana, os encontros se tornaram frequentes. Uma olhada rápida no fim da missa, um toque disfarçado ao passar na rua, bilhetes deixados no portão lateral da igreja. A cumplicidade crescia. O pecado virava vício.

Felipe não conseguia pensar em mais nada. No jantar com a família, mal tocava na comida. No trabalho, distraía-se fácil. Na cama, se pegava sorrindo à toa no escuro.

Sua mãe notava tudo. Até tentou conversar:

— Tá tudo bem mesmo, filho? Você tá... diferente.

— Tô ótimo, mãe. Só vivendo.

— Você nunca foi de segurar segredo. Tá namorando e não quer contar?

Felipe sorriu.

— Se eu tivesse namorando, você seria a primeira a saber.

Ela sorriu de volta. Acreditou. Mas algo a deixava intrigada.

Uma semana depois, novo bilhete. Nova visita noturna.

Dessa vez, o padre preparou o quarto com lençóis limpos, incenso queimando e uma garrafa de vinho já aberta.

— Hoje eu quero te amar com calma — disse ele.

E amou. Durante horas. Explorando cada centímetro do corpo de Felipe com a boca, com os dedos, com o quadril. Penetrou-o em diferentes posições, com beijos, sussurros, palavras proibidas. Gozaram juntos. Depois de novo. E depois adormeceram abraçados.

O frio lá fora era intenso. Mas ali dentro, nenhum dos dois queria mais sair.

Continua...

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Comentários

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Show e que inveja desse garoto. Situação deliciosa que desperta muito tesão em quem lê.

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OO QUE SERÁ QUE SE ESCONDE POR BAIXO DAS BATINAAS DOS PADRES? LASCIDÃO, DESEJO, LUXÚRIA, AMOR... CONTINUE RAPIDINHO.

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