Entre o Meu Namorado e o Amigo Dele - CAP 5

Um conto erótico de gabrielacontos
Categoria: Heterossexual
Contém 1627 palavras
Data: 07/07/2025 16:43:54

A gente combinou de não falar sobre aquilo. Nem sobre o carro. Nem sobre a chácara.

Mas a verdade? Era tudo o que eu conseguia pensar.

Dois dias depois, meu celular vibrou enquanto eu estava sozinha em casa. Era Alex. Uma mensagem curta, como sempre.

Alex: “Tô passando aí.”

Eu: “Pra quê?”

Alex: “Você sabe pra quê.”

Olhei em volta. Meus pais estavam no trabalho. Pedro… nem sinal. Peguei meu celular, comecei a digitar um “não vem”. Mas apaguei antes de enviar.

Em vez disso, respondi:

Eu: “Portão tá aberto.”

Dois minutos depois, ele entrou sem bater. Parecia que já morava ali. Camiseta preta justa, cheiro de perfume amadeirado, aquele olhar que dizia tudo o que ia acontecer antes mesmo de ele me tocar.

— Oi. — falei, tentando parecer indiferente.

— Oi nada. — ele disse, já me puxando pela cintura. — Fiquei o dia inteiro pensando nessa boca.

Eu sorri, mas estava tremendo por dentro. Bastou ele me encostar na parede pra minha resistência evaporar.

O beijo foi urgente, profundo, cheio de dentes e língua. Alex grudou o corpo no meu, as mãos grandes explorando minhas costas, desceram até minha bunda e me ergueram do chão como se eu fosse nada.

— Alex… — murmurei, entre beijos, o coração disparado. — A gente não devia…

— Cala a boca, Gabi. — ele rosnou contra meus lábios. — Você adora isso tanto quanto eu.

E eu odiava o quanto ele estava certo.

Ele me carregou no colo até meu quarto, me jogou sobre a cama. O sol entrava pela janela, iluminando meu corpo. Senti vergonha — mas uma vergonha deliciosa. Era excitante estar nua sob o olhar dele, sabendo que ninguém podia saber daquilo.

Alex ficou parado por um segundo, me olhando como se fosse me devorar. Depois se ajoelhou na beira da cama, afastou minhas pernas com as mãos fortes e, sem aviso, abaixou o rosto até minha pele quente.

Soltei um gemido agudo quando senti a língua dele deslizar sobre mim. Era quente, úmida, precisa. Ele lambia devagar, depois sugava meu clitóris com força, fazendo meu corpo inteiro arquear.

— Ah… Alex… — gemi, apertando os lençóis. — Para… vai dar pra ouvir…

— Então morde o travesseiro. — ele disse, com a voz abafada entre minhas coxas.

Eu tentei conter o som, mas era impossível. A língua dele era certeira, alternando movimentos circulares com sugadas curtas. As mãos dele seguravam minhas coxas abertas, sem deixar eu fechar nem um centímetro.

Quando pensei que ia gozar, ele parou. Levantou o rosto, a boca brilhando, os olhos escuros, intensos.

— Vira de costas.

Eu obedeci sem pensar. Me coloquei de quatro sobre a cama, o corpo inteiro tremendo, os cabelos caindo na frente do rosto. Senti o colchão afundar quando ele subiu atrás de mim.

Ele passou o pau duro entre minhas pernas, esfregando na entrada quente e molhada, só pra me torturar. Eu gemia, me movendo pra trás, tentando encaixar ele em mim.

— Fala que você me quer, Gabi. — ele ordenou, segurando meu quadril. — Fala que esse cuzinho fica latejando por minha causa.

Minha cara queimou de vergonha, mas o corpo… o corpo traiu tudo.

— Eu te quero, Alex… — sussurrei, quase chorando de tesão. — Eu penso em você… penso no seu pau… o tempo todo.

Ele gemeu baixo. Sem aviso, afundou inteiro dentro de mim, com força. Um gemido alto escapou da minha garganta. Meus braços quase falharam, o rosto afundou nos lençóis.

Ele começou a me foder num ritmo intenso, forte, profundo. Cada estocada fazia minha pele bater contra a dele com estalos úmidos. O quarto se encheu de sons proibidos: gemidos, pele contra pele, a respiração ofegante dele.

— Assim… porra… assim… — ele gemia, as mãos apertando meu quadril como se fosse me moldar. — Você é minha, Gabi… só minha…

Aquelas palavras me quebraram. Senti meu orgasmo chegar violento, me atravessando inteira. Gozei gritando o nome dele, tremendo sem controle, os músculos do meu corpo se contraindo ao redor dele.

Alex continuou metendo forte, até enrijecer por trás de mim. Enterrou-se fundo mais uma vez e explodiu lá dentro, gemendo rouco, agarrado na minha cintura. Senti o jato quente me preenchendo, escorrendo lentamente entre as minhas pernas.

Caímos os dois sobre a cama, ofegantes, suados, com o quarto inteiro cheirando a sexo.

Ele me puxou pra perto, beijou meu pescoço devagar, a respiração dele ainda acelerada.

— Isso não é só sexo, Gabi. — ele disse, baixo, quase como se confessasse algo perigoso. — Eu penso em você o tempo todo.

Eu virei o rosto, encarei ele, o peito ainda subindo e descendo. E percebi, com o estômago dando um nó:

Eu também.

Mas não disse nada. Só fechei os olhos e deixei ele me abraçar, tentando ignorar a única certeza que me dominava naquele momento:

Eu estava fodidamente apaixonada por Alex.

E Pedro… não podia nunca saber.

Eu queria dizer que me arrependi. Queria dizer que, depois que Alex saiu do meu quarto, eu fiquei em paz. Mas seria mentira.

Fiquei ali deitada, nua, o corpo inteiro pulsando, sentindo o cheiro dele impregnado nos lençóis, escorrendo entre as minhas pernas. Passei a mão na pele ainda sensível e tremi só de lembrar a força com que ele me segurou, o gosto da língua dele me levando à loucura.

Eu estava viciada.

No dia seguinte, fui trabalhar na loja dos meus pais. Fingi normalidade, atendi clientes, sorri. Mas a cada toque de notificação no celular, meu coração disparava.

No meio da tarde, chegou uma mensagem dele:

Alex: “Preciso sentir seu gosto agora.”

Eu nem hesitei. Disse que ia ao banco. Peguei meu carro e fui até o endereço que ele mandou: um galpão abandonado, perto da zona portuária. Um lugar que ninguém jamais pensaria em procurar.

Quando entrei, o cheiro de maresia misturado ao pó antigo encheu meus pulmões. O sol passava em feixes pelas frestas do teto. Alex estava encostado numa pilastra, braços cruzados, camiseta justa, calça jeans que denunciava o volume crescente entre as pernas só de me ver chegar.

— Oi. — murmurei, a voz rouca de antecipação.

— Fecha a porta. — ele mandou, sem mexer um músculo.

Obedeci. Assim que a trave bateu, ele atravessou o espaço entre nós num passo só. Agarrou meu rosto e me beijou como se quisesse me consumir. A língua dele se enfiou na minha boca com fome, sem gentileza, roçando nos meus dentes.

Suas mãos desceram direto para minha bunda, me erguendo do chão. Me bateu de leve ali, só o suficiente pra eu soltar um gemido.

— Você não faz ideia do quanto eu penso nesse teu cu, Gabi… — ele murmurou, mordendo meu lábio inferior.

— Então para de falar… e faz. — desafiei, arfando.

Ele me largou no chão e me virou de costas. Empurrou meu corpo contra uma bancada de madeira, as tábuas ásperas pressionando meus seios. Com um só movimento, levantou meu vestido até a cintura e abaixou minha calcinha até os tornozelos.

O ar frio do galpão bateu entre minhas pernas úmidas. Meu corpo inteiro estremeceu.

Ele ficou ali, só olhando, me mantendo aberta pra ele, como se fosse dono de cada parte minha.

— Caralho… olha isso… — disse, passando dois dedos devagar pelo meu sexo molhado. — Tá pingando, Gabi… só de saber que eu te chamei aqui.

Eu mordi o lábio, gemendo, me empinando mais pra ele.

— Alex… por favor… — supliquei.

Ele me penetrou de dois dedos, fundo, rápido, estalando dentro de mim. Minha cabeça bateu levemente na madeira, um gemido alto escapou antes que eu conseguisse morder o braço pra abafar.

— Você gosta de saber que tá aqui… escondida… sendo fodida num lugar onde qualquer um pode entrar? — ele rosnou, estocando os dedos cada vez mais forte.

— Gosto… ah, porra… gosto muito… — respondi, quase chorando de tesão.

Ele tirou os dedos devagar, me deixando vazia, tremendo. Ouvi o som do zíper descendo, e no instante seguinte senti a ponta do pau dele roçando a entrada do meu cu.

— Hoje eu vou te ter toda, Gabi. — disse, firme, quase cruel. — Você vai me dar tudo.

Tentei protestar, mas a boca se abriu só pra gemer quando ele pressionou devagar, só a cabeça entrando. O calor invadiu meu corpo inteiro. Segurei firme na bancada, os nós dos meus dedos brancos.

— Relaxa… — ele murmurou, abaixado atrás de mim, o rosto colado nas minhas costas. — Você vai amar.

Começou lento, empurrando centímetro por centímetro, até estar todo enterrado dentro de mim. O ar me faltou. Uma dor deliciosa me fez estremecer, mas logo virou puro prazer.

— Ah… caralho, Alex… — gemi, a voz embargada. — É tão bom…

— Olha como você me engole… porra… — ele gemeu, começando a se mover, devagar primeiro, depois cada vez mais rápido.

Cada estocada fazia a bancada ranger, meus seios esmagados na madeira, o som molhado dos nossos corpos ecoando no galpão. O sol, lá fora, parecia brilhar ainda mais forte, enquanto meu corpo todo ardia num prazer que beirava o insuportável.

Eu me senti suja. Eu me senti viva.

— Fala que é meu, Gabi. — ele ordenou, estocando fundo, a respiração quente no meu pescoço.

— É teu… porra… tudo teu… — gemi, sem conseguir me conter.

Ele acelerou ainda mais, cada batida sacudindo meu corpo, até que senti ele enrijecer atrás de mim. Enterrou-se fundo, e gozou forte, jorrando quente, me preenchendo completamente.

A sensação me arrastou junto. Gozei com ele, o corpo inteiro tremendo, meus gritos ecoando entre as paredes vazias.

Quando ele saiu de mim, o líquido quente escorreu pelas minhas pernas. Fiquei ali, caída sobre a bancada, ofegante, o corpo latejando.

Alex me virou de frente, segurou meu rosto com uma delicadeza estranha pra quem tinha acabado de me foder daquele jeito.

— Isso vai acabar mal pra gente, Gabi. — ele sussurrou, roçando a testa na minha.

Eu sorri, respirando rápido, a pele ainda ardendo.

— Eu sei.

E naquele momento, eu soube que, se era errado… era exatamente o que eu queria continuar fazendo.

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