Luisa - 10 --Salto toga e gravata

Da série Luisa
Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 785 palavras
Data: 01/07/2025 14:51:39
Última revisão: 01/07/2025 18:46:33

## **Capítulo 11 – Salto, Toga e Gravata**

Daniela atravessava o corredor como quem já pertencia a ele. O salto marcava o ritmo de sua ascensão: firme, seco, elegante. Os olhares dos funcionários agora eram diferentes — alguns respeitosos, outros cautelosos. Mas todos, atentos.

Na sala de planejamento, Ângela a esperava sentada, braços cruzados e olhos semicerrados.

— Precisamos falar da pauta da reunião de amanhã — disse com a autoridade de quem não aceitava recusa.

Daniela pousou sua pasta sobre a mesa. Estava serena, mas não submissa.

— Não vai haver reunião de pauta, Ângela.

E eu estou com o pau mais duro possivel por dizer isso para você

O silêncio que se seguiu foi quase teatral.

— Como é? — disse a controler, com um sorriso falso. — Você não entendeu. Não é convite. É convocação.

Daniela apenas se inclinou, os olhos na mesma altura dos dela.

— Eu entendi perfeitamente. Mas estou focada na apresentação do plano. Se tiver algo relevante para acrescentar... envie por e-mail.

E saiu da sala como quem fecha uma porta e acende uma luz ao mesmo tempo.

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**No apartamento de Ângela – Mais tarde**

Ela chegou em casa quase tropeçando no próprio orgulho. Largou a bolsa no sofá, chutou os saltos no chão e pegou um copo de licor como se fosse remédio.

O marido veio ao seu encontro, sorridente, querendo agradar. Tentou abraçá-la, mas ela o empurrou sem palavras. Subiu direto para o quarto, abriu a gaveta e tirou o cinto de couro grosso, e uma cinta com um consolo de uns 16 cm ajustando à cintura com frieza.

— Vem. De quatro.

Ele hesitou. O desejo estava ali, mas a resposta do corpo, não.

Ângela não esperou.

Fez com que ele abrisse as pernas e com o peso da mao fez com que ele inclinasse arebitando a bunda e

montou nele como quem monta num cavalo bravo. Cada estoca fasia com seus seios grandes e flacido balancassem e era uma sentença. Cada impulso, um acerto de contas silencioso com o mundo. Vinte minutos de domínio seco, impiedoso. Sem carícia. Sem pausa.

Ele chorava baixinho. E pedia, implorava -- para esta ardendo Ela, exausta, deitou-se de lado, suada e vazia.

— Agora sim — sussurrou, para si mesma. — Alguém me obedeceu hoje.

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**Na casa de Henrique — Noite anterior à reunião**

Henrique estava no sofá com os documentos abertos no colo, revisando cada gráfico. Luísa entrou com uma expressão de caçadora satisfeita.

— Aprovado em Direito e agora engenheiro de planos... Está mesmo se achando, né?

Ele sorriu, distraído.

— Lu, amanhã é importante...

Ela se aproximou e sentou-se em seu colo com um sorriso que misturava afeto e perversidade.

— Então você vai dormir com incentivo.

Ela pegou a sandália da estante. *PÁ!*

Uma chinelada rápida e apetava seu saco .

*PÁ!*

Outra, com mais ênfase.

*PÁ! apertava mais

E um sussurro no ouvido:

— Sexta a gente conversa sobre “recompensas”. Se continuar obediente.

Henrique foi dormir sentindo as marcas — e o peso da responsabilidade.

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**Auditório do Conselho — Quarta-feira**

Estavam todos presentes. Marcelo, Sr. Antônio, Guilherme, os vice-presidentes, os diretores. Até Hellen, discreta no fundo, e Luísa, de vestido preto justo e salto afiado, observavam em silêncio.

Henrique e Daniela se posicionaram à frente da sala. Ele começou com calma e clareza, apontando riscos, oportunidades e projeções. Não gaguejou. Não titubeou.

Daniela assumiu a segunda parte com postura impecável. Ela estava tao exotada que teve uma ereção. Falou de absorção de ativos, integração de equipe e redução de custos planos operacionais. Os olhos dela estavam calmos, firmes — e letais.

Mas seus 25 cm de dote estavam firmes.Ç

Sr. Antônio pigarreou.

— Plano objetivo, bem estruturado. Tenho pouco a criticar. Henrique, você nos surpreendeu. Daniela, você nos convenceu. O Conselho vai deliberar oficialmente, mas se dependesse de mim, a assinatura já estava na mesa.

Ângela tentou cortar:

— Mas a supervisora ainda responde a...

— Ela responde pelos números — disse Marcelo. — E eles estão ao lado dela.

O silêncio que se seguiu foi mais forte que qualquer palpite.

---

**Após a reunião**

Ângela descia as escadas com a cabeça erguida e o sangue quente. Tinha perdido terreno. E pior: para alguém que ela considerava “decorativa”.

Henrique e Daniela saíram lado a lado. Não disseram nada. Apenas se olharam — e sorriram com os olhos. Tinham vencido. Mas sabiam que aquilo era só o começo.

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**Mais tarde — Convite inesperado**

Daniela já estava em casa quando recebeu a notificação:

**“Quinta, 17h. Cobertura do Grupo. Chá informal. Traje casual. — Hellen.”**

Não havia emojis. Nem explicações.

Mas ela sabia: aquele não era um simples chá. Era um teste. Um convite para o círculo das mulheres que reinavam sem levantar a voz.

Onde saltos falavam mais do que microfones.

Ela fechou o celular. Respirou fundo.

E foi escolher o vestido.

Sabia que não podia errar ....

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