Por dinheiro, virei cadelinha - Parte I

Um conto erótico de Bundudo
Categoria: Gay
Contém 6453 palavras
Data: 04/07/2025 21:59:08

Me chamo Pablo. Tenho 20 anos. Sou branco, cabelos curtos na cor castanho claro, pele branquinha, de estatura média e de corpo magro, mas definido já que pratico corrido. Eu sempre fui muito zoado na escola por minha parte mais, digamos, avantajada: minha bunda. Por não ser muito baixo e magro, mas de cintura fina, eu tinha uma bunda bem grande e redondinha, firme e que ganha destaque por causa das coxas grossas. Felizmente, depois dos meus 18 anos isso parou de me incomodar, já que comecei a usar calças mais largas.

Eu sou um garoto de uma cidade média, não era muito pequena, mas nenhuma metrópole. Era interiorana. Eu fui criado por meus tios, mas depois de fazer 18 anos eles resolveram se mudar para bem longe, e eu preferi ficar e estudar. Achei uma casa e um emprego e passei a morar sozinho. Mas se virar sem ajuda de ninguém era difícil e passei a ter dificuldades financeiras depois que fui demitido. Passou um mês e o meu senhorio passou a cobrar o aluguel que eu não tinha como pagar, pois o pouco dinheiro que economizei usava para as coisas mais urgentes como mercado. As coisas estavam difíceis.

Eu compartilhei minha história com uma amiga, a Fernanda. Uma mulher linda. 23 anos, cabelos loiros e longos, bunda grande e seios médios. O corpo era definido na academia. Sempre chamava a atenção por onde passava. Eu a conhecia desde muito jovem, sempre tive uma queda por ela, mas obviamente, nunca consegui nada. Eu era um cara franzino, bundudo e sem moral nenhuma. Nunca tive coragem de falar algo pra ela. Enfim...

- Porra. Tá difícil pagar as contas, viu.

- Seu senhorio deixou você ficar na casa pelo menos, né.

- É. Mas me deu um ultimato. Se eu não pagar até o fim do mês, estou na rua.

- Putz. Mas você vai achar algo. Tenho certeza.

- É, espero que sim.

Estávamos em um bar bebendo, ela pagou minha bebida. Enquanto conversávamos, um homem alto se aproximou. Ele era negro, musculoso, careca e aparentava ter uns 35 anos ou mais. Era imponente, sem dúvida. Ele se sentou ao lado dela, abraçou e deu um beijo no pescoço dela, que apenas sorriu sem jeito.

- Para, Júlio haha. Faz cócegas.

- Desculpa, princesa.

Eles conversaram como se eu nem estivesse ali, fui completamente ignorado.

- Pô. Finalizei as edições das suas fotos. Ficaram ótimas, sabia. A galera toda gostou.

- Sério? Mas não fala isso aqui – ouvi ela dizer baixinho.

- Por quê? Não tem do que se envergonhar

- Que fotos, Fê? – Eu interrompi ela.

- E quem é tu? – O homem falou, sua voz era tão imponente quanto seu corpo.

- Ah, é meu amigo. Esqueci de te apresentar. Pablo, esse é o Júlio. Um amigo meu.

- Prazer, irmão.

- Prazer. – Falei timidamente.

Ela ignorou minha pergunta e continuaram conversando. Então, ela pediu licença para ir ao banheiro e deixou nós dois na mesa.

- E aí? Tu conhece a Fernandinha faz muito tempo?

- Sim, há anos. Somos muito amigos. E você? É amigo dela? Ela nunca mencionou você.

- Ela nunca falou de ti também.

- Mas você é amigo dela?

- É... amigo hahaha – ele riu, foi bem cínico, eu suspeitei que ele era mais que amigo.

- Desculpa perguntar, mas que fotos são essas que vocês falaram?

- Não é da tua conta. – Ele foi seco na fala. Tanto que eu nem insisti.

Quando a Fernanda voltou, eu a questionei novamente. Ela me disse que o Júlio era dono de um estúdio de fotografia e ela fez um ensaio. Eu apenas acenei com a cabeça para mostrar interesse, mas na verdade, não queria saber dos detalhes. Ela também não explicou nada além disso.

Eu me levantei e disse que iria ao banheiro. Na verdade, estava sobrando naquela mesa. Enquanto estava indo ao banheiro, meu celular caiu e eu me abaixei para pegar. Eu me abaixei com muito cuidado, pois usava uma calça jeans, e se tornou um costume ter cuidado para esses movimentos. Nunca me inclino, sempre dobro os joelhos. Ficou até natural, tinha vergonha de expor minha bunda. Fui em direção ao banheiro e na volta a Fernanda me avisou que precisava sair. Quando ela foi pagar, o Júlio disse que pagava. Então, vi ela se inclinar e cochichar no ouvido dele. Provavelmente estava dizendo que iria pagar minha bebida também, algo assim. Só ouvi ele rir e dizer “tudo bem, eu pago hahaha”.

- Tchau, Pablo. O Júlio paga nossa bebida, não se preocupe.

- Você já vai? Eu vou com você – mas ela nem me ouviu, saiu direto. Na verdade, tinha o costume de fazer isso.

- E aí? Tu tem o costume de deixar as mulheres pagarem suas contas?

- Não é isso, cara. É que eu estou numa situação financeira difícil ultimamente. Olha, eu não tenho dinheiro aqui, mas eu prometo que te pago. Não sabia que ela ia te pedir, desculpe.

- Relaxa, pô. Eu pago.

- Obrigado. Olha, não quero incomodar. Eu vou ir pra casa. Obrigado de novo.

- Senta aí, pô. Vamos trocar uma ideia.

- É que eu tenho pressa.

- Eu tô pagando tua bebida, caralho. Relaxa.

Meio intimidado, meio envergonhado, acabei obedecendo. Ele então pediu mais duas cervejas.

- E aí? Você é fotógrafo? – Perguntei tentando puxar assunto. Ele me olhou e sorriu.

- Não. Eu trabalho em casa fazendo outra coisa. As fotos são um hobby que eu tenho com meus parceiros.

- Ah, legal.

- A Fernanda tirou umas fotos pra gente. Sabe como foram?

- O quê? As fotos?

- Claro.

- Sei lá. Conhecendo ela, imagino que um ensaio sensual.

- É. Mais que isso. Ela tava peladinha.

- O quê? – perguntei espantado.

- Pelada, cara. Nua. Com tudo pra fora. Ela é bem safada, sabia.

- Eu não acredito. Sei que ela é sexy e tal, mas ficar pelada pra você?

- Não só para mim. Meus parceiros estavam lá também. Sabe, eu tiro as fotos, mas tem quem cuide de iluminação, é tudo muito profissional, apesar de ser um hobby.

- Sei – falei sorrindo.

- Não acredita? Saca só

Ele tirou o celular do bolso e abriu uma foto. Era mesmo a Fernanda. Completamente nua. Ela de frente com as pernas abertas e com as duas mãos na cabeça segurando os cabelos. Seu rosto fazia um cara sexy, quase um biquinho com a boca e empinando a cabeça.

- O que é isso? – Apontei para o seio dela, havia uma marca, uma tatuagem. – Nunca vi essa tatuagem.

- Ah, é temporária. A gente colocou só para as fotos.

- Mas o que significa?

- Está escrito BBC. É Big Black Cock. Sabe traduzir?

- Não sou bom em inglês.

- Pau negro grande. Hahahaha

- Sério? Eu duvido.

- Tu duvida muito.

Ele sacou o celular de novo e abriu um pornô no meio do bar, mas deixou no mudo, ele me mostrou vídeos e o tema era BBC. Eram homens negros comendo mulheres brancas, geralmente, loirinhas. Eu já assisti vídeos desse tipo, mas nunca havia me ligado no tema BBC.

- Tá, chega. Desliga isso. Estamos no meio de um bar.

- Não precisa ficar com vergonha hahaha.

- Eu não sabia que a Fernanda gostava disso.

- Não sei se ela gosta. Mas a gente paga, sabe.

- Vocês pagaram ela pelo ensaio?

- Sim. Bem, no caso dela, ela pediu pelas fotos. Mas, geralmente, a gente paga pra tirar as fatos. É que a Fernanda é bem safadinha, sabe.

- Então por isso as meninas aceitam.

- Não só meninas, sabia. Mas a gente paga bem.

- Humm. Legal. Olha, eu preciso ir, mas obrigado por tudo. Prometo que não vou falar pra Fernanda.

- Espera aí – ele segurou meu braço – deixa eu te falar.

- O que foi?

- Como te falei, a gente não tira fotos só de meninas, sabe. Não temos preconceito.

- Ah, que bom. O mundo é progressista, né.

- Pois é. Se tu tiver interesse. Pagamos bem. Quem sabe, isso resolve seus problemas financeiros.

- Qual é, cara. Eu não sou viado. – Falei irritado, acho que alguém no bar me ouviu, não sei.

- Ei, que isso. Senta aí e se acalma.

- Não, mano. Vou embora. Valeu pela bebida.

- Quanto tu tá precisando? – Ele disse antes de eu sair.

- O quê?

- A grana, dinheiro. Quanto tu precisa?

- Não interessa. Não vou tirar fotos pra vocês. Sou macho, porra.

- Pode ser, mas que belo rabo ein. Com um bundão desse, certeza que tu iria ganhar uma grana.

- Não estou interessado, adeus.

- Por um rabo desse, a gente pagava fácil uns 3.000 mil.

Eu parei quando ouvi aquilo. Ainda de costas para ele, respirei fundo. Três mil resolveria meu problema. Eu conseguiria pagar o aluguem atrasado e o aluguel que iria vencer. Ainda sobraria dinheiro. Mas por que eu cogitei algo assim?

- Se interessou, né?

- Não. Não me interessei.

- E tá aí parado por quê? Escuta, vem cá. – Ele me puxou pelo braço para perto dele – Se tiver interesse, esse é o lugar, e puxou uma caneta do bolso.

Ele escreveu em minha mão um endereço. Guardou a caneta no bolso e me olhou sorrindo. Aquele olhar era imponente, parecia difícil resistir a qualquer coisa que aquele homem pedisse.

- Não esquece. Três mil. E faço um trato. A gente tira umas fotos e você usa uma máscara, que tal? A Fernanda mostrou o rosto e nem cobrou, pô. Grana fácil. Em menos de 3 horas a gente termina. Você que sabe, mas com uma bunda dessa seria um desperdício.

Eu não respondi nada. Apenas tomei coragem e saí o mais rápido possível daquele lugar. Fui em direção à minha casa a passos largos. Porra! Quem ele pensa que era para fazer uma proposta dessa. Quem ele pensa que eu sou?

Chegando em casa vi meu senhorio. Eu abaixei a cabeça e passei direto por ele. Entrei e fui tomar um banho. Tirei minhas roupas e joguei no cesto. Enquanto estava no banho, comecei a pensar na proposta. Como seria? Eu, nu, no meio de vários homens negros e fortes como o Júlio. Quando dei por mim, meu pau estava duro. Porra. Que merda tava acontecendo? Por que eu fiquei de pau duro? Toquei uma para a Fernanda enquanto estava no banho tentando aliviar o tesão, mas confesso que, de vez em quando, o pensamento das fotos invadia meus pensamentos e Fernanda desaparecia. Eu rapidamente tentava voltar a pensar nela. Consegui e terminei gozando. Fui até o sofá e assisti um pouco.

A proposta não era ruim. Três mil e eu usaria máscara. Ninguém saberia quem eu sou. Além disso, eu não iria transar com ninguém. Ora, não parecia tão ruim. Era uma maneira de tirar proveito da minha bunda que tanto atormentou minha vida quando mais jovem. Enquanto pensava nisso, fui em direção a um espelho que tenho no meu quarto. Ele é um espelho grande que reflete o corpo inteiro. Tirei minhas roupas e fiquei de costas para observar minha bunda. Era grande mesmo. Na verdade, meu corpo era feminino. Não era à toa que eu nunca pegava ninguém. Admirando minha bunda por alguns minutos, eu acabei voltando a si e me vesti. Fui imediatamente para a cama tentar dormir, tirar esses pensamentos da minha cabeça. Mas foi difícil, demorei algumas horas para finalmente pegar no sono.

No outro dia, no que acordei eu percebi que o endereço ainda estava em minha mão, mesmo após o banho. Estava apagado, mas ainda dava para ler. Eu anotei o endereço em um papel. Não sei o porquê. Não tinha a intenção de ir lá. Eu pensava. Mas era difícil resistir à tentação de três mil reais em tão pouco tempo. Aliviaria minha vida por, pelo menos, dois meses. Tomei café, mas não consegui comer direito. Estava atormentado pensando na proposta. Perto do meio-dia eu precisava sair para procurar emprego.

Rodei a cidade por horas e não encontrei nada. Deixei currículos, mas nada parecia animador. A minha situação estava feia. Lembrei da foto da Fernanda: nua, de pernas abertas e com as letras BBC próximas ao peito. Será que foi tão ruim assim? Eu não havia trazido o papel no qual anotei o endereço, mas, por algum motivo, eu lembrava. Não era um nome de rua difícil. Decidi apenas passar por frente para conhecer o lugar.

Chegando ao endereço, observei que era uma rua pouco movimentada, a casa era pequena, mas muito bonita, e havia um grande galpão. Pensei que ali deveria ser o estúdio de fotografia. Então, ouvi uma voz atrás de mim.

- Ah, você veio. Pensei que não aceitaria. – Quando me virei, era o Júlio. Ele vestia uma regata branca e uma bermuda larga.

- Não não. Estava só de passagem. – Tentei disfarçar

- Ah, cara. Qual é? Pra cima de mim? Tu quer aceitar a oferta, não é? A gente tava te esperando, vamos. Não vai demorar mais que algumas horas.

- Não. É sério. Melhor não.

- Mas você precisa do dinheiro, não é?

- Sim. Isso sim. Mas....

- Então, vamos entrar, só conhecer a galera – ele me interrompeu e me puxou pelo braço. Eu não resisti.

Ele me levou para dentro da casa e estavam sentados assistindo a um jogo três homens. Todos negros, fortes. Um deles era enorme. Com certeza mais de 2 metros de altura e musculoso. Ele estava sem camisa e bebia uma cerveja.

- Aí galera. Esse é o Pablo. Vai ser nosso modelo hoje.

- Não. Não vou ser nada.

- Qual é. Ele tá meio tímido.

Nisso o homem sem camisa levantou e se aproximou de mim. Senti o cheiro forte de seu perfume.

- Pablo, é isso?

- Isso. Pablo. Mas não sou modelo.

- Ah, mas poderia ein. Tem um corpo perfeito pra isso. Não é galera? – ele falou e olhou para os outros que apenas concordaram sorrindo.

- Obrigado. Mas eu acho que já vou.

- Espera aí. Pega uma cerveja.

- Não. Obrigado. Não quero beber. – Falei constrangido, pois enquanto esse homem estava em minha frente, Júlio ficava atrás de mim me segurando pelos ombros.

- Olha só. O Júlio falou que você viria hoje. Tirar umas fotos, não é? Eu também cuido das fotos.

- Eu não vou tirar fotos.

- Ah, para. Então, por que veio aqui?

- Eu estava só passando.

- Ah é? Só passando? – Ele bebeu mais um pouco da cerveja.

- Ele é tímido. Mas tenho certeza de que quando conhecer nosso estúdio vai mudar de ideia. Somos profissionais. – Foi o Pablo quem falou isso.

- Não precisa. Eu já vou indo.

- NÃO! Não seja mal-educado, porra! Estamos te convidando na boa. Vamos lá. – Um outro homem falou isso enquanto se levantava. Ele parecia mais irritado. Ele era mais baixo e menos musculoso, parecia mais gordinho.

- Calma, Xêro. – Falou o Júlio.

- Porra! Mas ele tem que conhecer o estúdio. Não precisa querer, só vamos. É um convite, não pode recusar.

- Mas é que...

- Chega. Falou muito já. Vamos.

Ele me puxou pela cintura e com as mãos me empurrou na frente dele. Então, outros levantaram e me cercaram. Eu me sentido meio compelido a ir. O que eu iria fazer? Enfrentar todos aqueles caras?

O Júlio tomou a frente para mostrar o caminho. Abriu a porta dos fundos e mandou eu seguir ele. Os outros andavam ao meu lado. Para chegar até o galpão era preciso descer por um pequeno caminho e andar mais um pouco. De fora não parecia que o local era tão afastado da casa. Eu apenas andava sem falar nada, totalmente constrangido com a situação.

- Estamos quase chegando. Aliás, a gente não se apresentou. Eu sou Fábio – Esse era o homem forte e alto que não usava camisa – Aquele é o Xêro, que você conheceu a pouco. E aquele ali é o Rola hahaha.

- Prazer. – Respondi.

- Sabe por que o apelido daquele ali é Rola?

- Não.

- Ele tem o maior pau entre nós hahahaha. Sério. Aí a gente sacaneia ele. Mas ele é calado.

- Cala a boca, porra! – O tal do “Rola” falou.

Eu fiquei pensando: “o maior entre todos eles?” Mas qual seri ao tamanho? E que apelido ruim. Chegamos ao galpão, estava escuro, então um deles falou que iria acender a luz. Ao fazê-lo, pude ver que era um lugar enorme sem muitas coisas, apenas uma mesa e uma cama no centro. Algumas luminárias e ao lado, mas próximo ao canto, outra mesa, um pouco maior e com uma máquina sobre ela. Não parecia um “estúdio profissional” como eles falaram.

- E aí? O que achou? – Perguntou o Júlio.

- É um lugar legal. Maneiro.

- É. E então?

- Então o quê?

- Como assim “o quê”, porra. Vamos tirar as fotos.

- Cara, não. Eu já te falei. Sou homem. Não quero participar disso.

- Porra! Vai ficar fazendo cu doce, caralho. Tu já tá aqui – o tal do Xêro retrucou parecendo irritado.

- Calma, Xêro. Ele só tá precisando ganhar confiança. – Júlio saiu em direção à mesa. Ele pegou a máquina e uma sacola. Se aproximou de mim e tirou da sacola uma espécie de véu que cobriria meu rosto.

- O que é isso?

- Sua máscara. Para cobrir o rosto.

- Isso nem cobre nada. Qualquer um poderia ver que sou eu. Cara, deixa pra lá. Eu já vou indo.

Quando tentei sair, o Fábio me segurou. Ele falou para eu esperar, ter calma. Me levou até o centro, perto da cama. Então, começou a explicar.

- Olha só. Você fica aqui, deita na cama e tiramos umas fotos. Depois, você fica aqui e se apoia na mesa, empina a bunda e tiramos mais fotos. E assim vai indo. No final, tu ganha uma boa grana por um trabalho fácil. Você pode ver as fotos, se achar que o véu não cobriu nada, a gente apaga tudo e ficamos assim.

- Não sei, cara.

- Ei, Júlio. Traz o véu aqui. – O Júlio obedeceu e me entregou o véu. – Olha só, coloca. Eu vou tirar uma foto pra tu ver como ninguém vai perceber.

Ele colocou o véu em mim e se afastou. Pegou a câmera, que era digital, e tirou a foto. Então, retornou até mim e me mostrou a foto.

- Viu, não dá pra perceber que é você. Três mil pô.

- É... acho que não.

Na verdade, talvez alguém percebesse. Eu tinha dúvidas se de fato o véu cobria meu rosto ocultando minha identidade. Mas, naquele momento, eu não pensava direito. Queria sair de lá, mas também não queria. Era difícil explicar.

- Olha. Lá tem um banheiro. Tu vai lá, tira a roupa e volta aqui e a gente faz as fotos. Pega – ele me entregou o véu. Eu peguei e olhei para o banheiro.

- Vocês me pagam agora? – Perguntei

- Não, só depois das fotos. Mas você terminando eu deposito o dinheiro pra você, na tua frente.

- Quantas fotos são?

- Ah, difícil dizer. A gente precisa que elas fiquem boas. Vamos tirando. Mas te prometo que são só duas horas, três no máximo.

Eu fiquei sem dizer nada por um momento. Respirei, olhei novamente para o banheiro no qual deveria me trocar, olhei para o véu na minha mão e depois olhei para aqueles homens. Todos eles em minha frente me encaravam sedentos. Só o tal do Rola que não esboçava reação nenhuma.

- E aí? – Perguntou Júlio.

Eu me virei e fui em direção ao banheiro sem dizer nada. Mas eles, evidentemente, comemoraram, pois era óbvia a minha resposta.

Chegando ao banheiro, percebi que era um lugar bem limpo. Temia que fosse sujo, sei lá o motivo de pensar isso naquela situação. Então, eu tirei minhas roupas e coloquei sobre a pia do banheiro. Tirei minha calça, minha roupa de baixo e minha camiseta. Deixei o tênis e a meia abaixo da pia. Olhei no espelho e fiquei encarando a mim mesmo. Falei baixinho e sozinho:

- Porra, Pablo. O que tu vai fazer?

Eu percebi que estava ficando de pau duro. Porra. Não podia ficar assim. O que iam pensar? Se bem que meu pau não era grande. Não era um micro pênis, mas se minha bunda era avantajada, meu pênis era o contrário. Acho que não tinha nem 10cm. Eu medi uma vez e deu 7cm. Mas acho que eu medi errado e deu mais do que era mesmo. Enfim... meu pau não podia ficar duro. Tentei me concentrar para evitar isso. Fui em direção à porta, vesti o véu sobre meu rosto e coloquei a mão na maçaneta respirando fundo: uma, duas vezes. Então, abri a porta e saí. A reação deles foi imediata:

- Caralhoo! Porraa!

- Isso aí. Gostosa! – Xêro me “elogiou”.

- Porra, mano. Tu mostrou coragem, gostei de ver.

Eu fiquei em silêncio. Me posicionei perto da cama em pé. Fiquei agarrando meu braços e tentei cobrir meu pênis, mas logo fui repreendido pelo “Rola” que mandou eu deixar ele exposto. Então, segurei meus ombros deixando os braços cruzados em forma de X. Respirava com dificuldade.

- Podemos fazer isso logo? – Falei.

- Claro. É que a gente tava admirando seu corpo. É difícil não notar. Dá uma voltinha pra gente.

- Sério? – Perguntei.

- Claro. Vai, dá uma voltinha. Bem devagar.

Eu obedecei, dei uma volta de vagar e expus minha bunda para eles. Quando fiquei de costas, ouvi alguém dizendo:

- CARALHO, MANO! OLHA ESSA RABA. QUE TESÃO. SUA GOSTOSA! – Achei curioso e fiquei ofendido por se referirem a mim no feminino, gostosA, com A. Mas não falei nada. Só queria que aquilo acabasse.

Júlio pegou a câmera e dois deles foram para as luminárias apontando para mim. Então, Júlio começou a dar ordens sobre como posar:

- Ei, Pablo. Lembra da foto da Fernanda ontem? Faz igual.

- Assim? – Obedeci e perguntei.

- Isso, assim mesmo. Não, espera. Faltou uma coisa.

Ele saiu correndo em direção à mesa e eu fiquei lá, pelado e olhando aqueles homens me encarando. Quando voltou, veio até mim e colou algo no meu peito.

- Se vira. – Eu não precisei obedecer, pois ele mesmo já me virou e colou algo na minha bunda.

- O que é isso?

- Nada. Só um detalhe.

- Imagino o que seja.

Ele me olhou e sorriu. Então, voltou para seu lugar e pegou a câmera novamente. Eu fiquei ali, nu e de pernas abertas com as mãos atrás da cabeça igual a Fernanda estava na foto. Ele tirou foto de mim naquela posição de vários ângulos. Depois, novas ordens.

- Agora fica de costas.

- Assim?

- Isso, isso. Se abaixa. Tipo, não é pra se inclinar. Dobra os joelhos, fica de cócoras. Aí olha pra câmera sobre os ombros. Isso, assim mesmo. Que tesão, ein.

Eu só obedecia e ouvia calado aqueles “elogios”. Eu era um tesão? Ninguém nunca falou isso pra mim.

- Está difícil ficar assim. Posso levantar? – Eu perguntei sem forças.

- Não. Ele mandou ficar assim, é pra ficar assim – Acho que foi o Xêro que falou isso.

Então, o Fábio se aproximou. Ele estava sem camisa e ficar perto dele nu era desconfortável... eu acho. Ele me levantou, segurou minha cintura e me conduziu até à mesa.

- Agora coloca as mãos aqui em cima, se apoia, e empina bem esse tua bunda enorme.

- Assim?

- Isso mesmo, mas abre mais as pernas e empina mais a bunda. Se inclina mais.

- Desse jeito? – Perguntei

- Exatamente assim. Tá perfeito, vadia – Eu nem consegui reagir ao “vadia”, porque quando ele se afastou me deu um tapa forte na bunda. Eu fiquei sem reação aquele tapa. Minha respiração continuava ofegante. Era difícil fazer qualquer coisa que não fosse obedecer.

Júlio tirou mais fotos. Mandou eu olhar para ele sobre o ombro novamente.

- Agora de costas, mas sem empinar a bunda. Pode ficar aí. E coloca a mão na cintura. Olha pra mim.

- Caralho, ein, mano. Tu é uma delícia hahahaha

Não falei nada. Mas Júlio também comentou:

- Ah com certeza você é. Olha esse bundão. Que raba gostosa, cara.

- O que você colou na minha bunda? – Resolvi perguntar.

- Nada não. Relaxa. Agora Fica de ladinho. Dobra os joelhos e se apoia neles, coloca a mão no joelho como se estivesse rebolando. Isso, assim, desse jeito.

Eu continuei tirando fotos humilhantes. Eles tinham preferência em fotografar minha bunda, mas de vez em quando pediam para eu ficar de frente. Em certo momento, pediram que eu ficasse de quatro na cama. Eu obedeci. Mas enquanto estava de quatro e de costas para eles, minha bunda ficou toda desprotegida. Eu senti alguém se aproximar e me agarrar pela bunda. Tentei reagir mas me seguraram.

- Ei, que porra é essa? Me solta

- Calma, pô. É só para a foto – Era o tal do Xêro, ele estava só de cueca. Observei que seu pau estava duro, pois quase fugia daquele pedaço de roupa.

Eu obedeci, tirei uma foto ficando de quatro enquanto aquele homem me “enrabava por trás”. Apesar dele usar cueca, pude sentir o tamanho de seu pau.

- Ei, Pablo. Faz uma coisa. Xêro. Tira o pau pra fora. E você, Pablo, segura ela e olha pra mim.

- Não, isso não.

- É rápido.

Quando dei por mim, o Xêro já estava sem cueca ao meu lado e oferecendo seu pau para eu pegar. Quando vi o pau dele tomei dois sustos. Um pelo tamanho daquele pau. Deveria ter uns 18 cm. Acho que nunca vi um pau tão grande assim. O outro, foi porque lembrei que o Rola supostamente teria o “maior pau entre eles”, então, o dele era muito maior.

Tirei algumas fotos segurando o pau daquele cara. O Fábio se aproximou de mim e também tirou seu pau.

- Isso. Segura olha pra mim, segura o pau de cada um deles. Dá um olhar fatal, vai.

Eu apenas obedeci. Porém, percebi que o pau do Fábio era ainda maior que o do Xêro. Caramba, então o do Rola era enorme. Se ele se aproximasse e quisesse que eu fizesse o mesmo, o que eu faria?

- Muito bom. Fábio, olha pra ele, como se quisesse comer ele. Dá aquele olhar de tesão.

O Fábio me puxou pelos cabelos e enquanto eu segurava o pau dele fiquei encarando seus olhos.

- Isso. Essa foto tá ótima. Muito bom. Ei, Pablo.

- Que foi – Parei de encarar o Fábio, voltando ao mundo real. – Terminamos?

- Então, sim. Mas eu tenho uma proposta.

- O quê? Como assim? Não, sem proposta. Não vou transar com vocês. Sai fora.

- Calma, porra. Que viadagem é essa. Eu quero te sugerir o seguinte. Esse véu aí tá acabando com as fotos. Quanto tu quer para tirar duas fotos sem esse véu. Só duas.

- Mostrar meu rosto? Nem pensar.

- Olha, ofereci a você três mil né. Eu subo a oferta. 4 mil. Que tal?

Fiquei atônito. Era muito dinheiro. Mas não poderia arriscar.

- Não, não dá.

- Eu não mostro a foto pra ninguém, confia.

- Não, cara. Chega. Terminamos.

- Espera – ele se aproximou. – Te pago cinco mil e a gente assina um contrato aqui.

- Cinco?

- Isso. Cinco! Só pra você. Duas fotos. Cinco minutos e terminamos.

- Tá bem.

- ISSO, PORRA! GOSTEI DE VER! Tira o véu, então.

Eu fiquei com receio. Mas eram cinco mil. E eles não iriam colocar nada se eu assinasse um contrato.

- Espera. Antes, eu quero receber e quero assinar o contrato.

- Claro. Espera aí, vou redigir o contrato lá em casa.

O Júlio saiu rapidamente e eu fiquei lá com aqueles três homens. Dessa vez, dois deles estavam nus. E eu também, claro. O pior, meu pau estava duro. Não sei se eles repararam.

- Curtiu as fotos? Muito profissionais, não é? – Perguntou o Fábio.

- É.

- Responde direito, porra – Xêro falou irritado.

- Calma, cara. É difícil tirar fotos assim. A safadinha passou por uma experiencia e tanto.

- Por favor, para de me chamar assim – Eu pedi.

- Assim como? Safadinha? – Fábio perguntou.

- Isso. Eu não sou mulher pra me chamar de SafadinhA.

- HAHAHAHAHAHA – Ele riu alto e completou – Não, tu não é. Tu é só uma putinha mesmo. Por isso vou te chamar assim. Não gostou? Vai fazer o quê?

Fiquei sem ter o que falar. Era verdade. Vou fazer o quê? Que respeito ou moral eu tinha pra exigir algo assim? Eu, estando lá pelado no meio daqueles homens. Ficou um silêncio constrangedor durante o tempo que Júlio ficou fora. Notei que o Rola só me olhava de um jeito estranho.

- Aqui. O contrato. Só assinar. Eu já assinei.

Júlio entrou com o papel na mão. Colocou sobre a mesa. Tinha só uma página, eu li rápido e vi que estava tudo ok. Assinei e me afastei. Respirei fundo novamente e retirei o véu revelando meu rosto.

- Isso. Com esse rostinho, é até um pecado cobrir com um véu.

- Vamos, por favor. Tira as fotos rápido.

- Claro. Vai na mesa de novo. Empina a bunda, fica na ponta dos pés e olha pra mim sobre os ombros. Ah, e faz um biquinho, bem sedutor.

- Assim – eu tentei fazer todo desengonçado

- Não, mais sexy. Eu sei que você consegue, vai. Faz um biquinho sexy, bem gostosinho.

- Tá... desse jeito? – Tentei novamente.

- Isso. Agora tá perfeito.

Ele tirou a foto e então mandou eu me virar ficando de frente pra ele. Então, ele chamou o Rola e pediu para ele tirar a próxima foto. Entregou a câmera e veio na minha direção. Fábio e Xêro se aproximaram. Fábio ficou atrás de mim, e eu pude sentir seu pau roçando em minha bunda. Júlio tirou sua roupa revelando seu pau que era um pouco maior que o do Fábio... caralho, não parava de aumentar. Ele me segurou pela cintura e Xêro, do outro lado, fez o mesmo. Lá estava eu, cercado por três homens completamente nu.

- Pronto. A foto tá perfeita.

- Espera aí. Não guarda a câmera não. – Disse o Fábio.

- Guarda sim. Eram só duas fotos.

Ele me ignorou, foi até sua roupa e tirou do bolso uma calcinha vermelha fio dental. Me entregou e mandou eu vestir.

- O quê? Nem fudendo. Já tirei as fotos.

- Coloca, porra! – Ele me deu um tapa na cara. Eu fiquei com medo. Resolvi obedecer.

- Tá, mas só mais uma.

- Coloca, rápido.

Eu coloquei a calcinha fio dental. Mas o Fábio puxou ela pra cima e deixou atolada na minha bunda. Então ele me virou e me abraçou, eu fiquei feito putinha de costas olhando para a câmera enquanto minhas mãos tocavam o peito daquele homem. Rola tirou a foto, mas antes que eu pudesse sair, Fábio me segurou e me agarrou pelo colo me levantando pela bunda.

- Olha pra lá, vadia. – Ele ordenou e eu obedeci.

Mais uma foto. Então, quando pensei que tinha acabado, ele me jogou no chão, sentou na cama e me puxou pelos cabelos. Me levantou e me colocou debruçada no coloco dele com a bunda para cima. Começou a me dar tapas na bunda. Eu vi que o Rola tirou mais algumas fotos. Ele foi se aproximando e eu levei uns cinco tapas na bunda.

- Aaiiii chega. – Eu implorei.

- HAHAHAHAHA. Vadias como você merecem ser tratadas assim.

Eu me levantei com raiva e irritado.

- Chega. Agora chega. Já foram mais que duas fotos. Quero me vestir.

- Claro. Xêro, pega as roupas da nossa putinha aqui.

- Já falei que não sou putinha. Não me chamem como se fosse mulher. Agora quero meu pagamento. E o contrato, cadê?

Júlio foi em direção a mesa e pegou o contrato. Eu pude notar seu semblante mudar. Ele sorriu ironicamente e veio em minha direção.

- O seu contrato.

Quando estendi a mão para pegar, ele puxou de volta.

- Sabe, putinha. Um contrato não vale de nada sem validar no cartório. Isso aqui é só um pedaço de papel.

Ele amassou e jogou pra longe.

- Ei, você prometeu. Foi nosso acordo.

- Cara, branquinhas são todas burras né? Não importa se tem pintinho ou não hahahaha. Tu acha mesmo que um pedaço de papel desse vai garantir alguma coisa? Aí galera, quer ver como putinha é tudo burra. Aposto que ele acha que vai receber HAHAHAHAHA

Seu riso alto me deixou assustado. Mas mais assustado fiquei pela sua frase. Como assim?

- Espera. Você não vai me pagar? Mas a gente combinou.

- Eu menti. Se a tua amiga Fernanda é uma puta que não cobra, então, você também não leva nada. Mas pode levar as fotos, quer? Eu te envio no seu celular depois. Essa daqui, por exemplo, tá ótima.

Ele me mostrou uma foto em que eu empinava a bunda apoiado na mesa. Então, pude notar que em minha bunda havia a palavra “Snowbunny”. Fui descobrir depois que era uma maneira de se referir a garotas brancas que os homens negros comiam. Eram mulheres que só transavam com homens negros. E eu estava sendo definido como uma “Snowbunny”. Puta merda.

- Ou então, essa outra aqui ó. Ficou linda

Ele me mostrou outra foto, nessa, eu estava de frente e pude ver as letras BBC na minha barriga, próximo do meu pau.

- Cara, por favor, você prometeu. Eu preciso do dinheiro. – Eu falei implorando, quase saíram lágrimas de meus olhos.

- Ah tadinho. A putinha vai chorar? Escuta aqui vadia. A gente vai fazer um novo acordo.

Ele se afastou e foi até a mesa. Abriu a gaveta e tirou algo de lá. Então, se aproximou de mim pelas costas e colocou em meu pescoço algo que não pude perceber o que era em um primeiro momento. Parecia um colar, mas Júlio me explicou:

- Isso aqui é uma coleirinha. Tá vendo? Tu vai pra casa com ela. É especial, você vai ver. Aí é o seguinte. Amanhã eu quero você aqui, usando essa coleira e esse fio dental, que por sinal, você nem tirou, deve ter curtido hahahaha – nessa hora, todos riram, porra, por que eu não tirei aquela calcinha?

- Como assim? Por quê?

- É simples. Se amanhã você chegar aqui às 15h, sem atrasos, usando essa coleira e essa calcinha eu sei que você aceitou nossa proposta. Aliás, a proposta é você ser nossa cadelinha. A gente sempre quis um animal de estimação, não é galera?

- É, isso aí hahaha

- Pode crer – eles falaram. Não sei quem falou o quê.

Ele então pegou as roupas que haviam trazido do banheiro e me entregou. Mas, antes, uma nova ordem:

- Se você chegar aqui nesse horário e fazendo o que eu mandei, eu vou saber que você aceitou a proposta. Se não aceitar, tudo bem, mas eu envio essas fotos para todos os seus amigos. Eu imprimo e distribuo onde você estudo, no bar que você frequenta, eu mostro pra Fernanda. Mas, por enquanto, não precisa fazer nada. Pode pensar com calma essa noite. Mas empina a bunda ali na mesa. Anda logo

Eu não pude resistir, não falei nada, mas ele apenas me empurrou e conduziu meu corpo deixando do jeito que ele queria.

- Abre as pernas. – Me deu um tapa e com seus pés ele mesmo abriu minhas pernas. – E agora abre a boquinha, vai. ABRE

Obedeci, ele então colocou algo que não pude ver o que era. Mas mandou eu chupar e deixar “bem molhado”, conforme falou. Com medo, fiz o que ele mandou.

- Isso aí. Tá gostando?

- Claro que não. Seu maluco.

- Ah não – ele desceu a calcinha que eu usava – então porque seu pau tá tão duro? Hahahahaha

Nisso, ele abriu minha bunda e enfiou no meu cuzinho o que parecia ser um plug anal. Era isso que havia chupado a pouco. Eu gemi baixinho de dor. Consegui receber aquele plug que não era muito grande, mas com muito sacrifício. Depois que enfiou tudo, erguei minha calcinha.

- Aqui, pra tu não falar que não foi pago. Cinco reais. É o quanto uma puta como você tá valendo.

Ele enfiou a nota na minha bunda, que ficou presa entre o plug e minhas nádegas. Subiu a calcinha novamente e mandou eu me vestir. Eu rapidamente obedeci, vesti minhas roupas e fiquei congelado na frente deles.

- Tá esperando o quê, safada? Vaza daqui.

- É porra, a gente mais mais o que fazer. Mas lembra ein. Se quiser ser nossa cadelinha, ser nosso brinquedinho, amanhã tu aparece aqui como o Júlio falou. E a gente quer você usando essa coleira e de calcinha.

- Se eu não aparecer, vocês vão vazar as fotos?

- Isso.

- Então, eu vou denunciar vocês.

- Pode fazer isso. Mas todo mundo vai saber. Além disso, já fui preso. Sei que não fico muito tempo lá. Logo saio e continuo minha vida normalmente. Mas e você? Vai superar as fotos peladinho? Aliás, tá vendo ali em cima.

Ele apontou para um canto no teto que eu não havia notado.

- Aquilo é uma câmera. Mesmo aquelas fotos com véu, todo mundo vai saber que era você. Pois isso tá ligado desde que chegou,. A decisão é sua vadia.

Eu fiquei parado, sem saber o que fazer. Acabei de ser humilhado. Usava uma calcinha fio dental por baixo das roupas e tinha um plug enfiado no meu cuzinho.

- VAZA PORRA!

Ouvindo aqueles homens gritarem, saí de lá imediatamente. Foi difícil andar com o plug. Quando abri o portão e saí para a rua, já era noite. Não havia ninguém. Mas eu não conseguia tirar aquela coleira e nem tinha onde tirar aquele plug. Achei que o melhor era ir para casa o quanto antes. Tentei me encolher para que ninguém percebesse a coleira no meu pescoço.

Enquanto passava por uma rua pouco movimentada, mas algumas pessoas andavam do outro lado, eu vi uma loja em que tinha o vídeo refletia muito bem o reflexo. Parei e tentei olhar a coleira. Notei que havia algo escrito. Me aproximei para ver melhor. Era meu nome: “Pablo”. Era claramente um sinal de que eu era uma “cadelinha” e tinha um dono.

Andei tentando desviar das pessoas. Quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi ir ao meu quarto e tirar minhas roupas. Mas, antes de tirar a calcinha, pude ver no espelho minha bunda naquele fio dental. Não posso negar que ficou linda. Deixava minha bunda mais empinada. Além disso, não cobria a palavra “Snowbunny”. Pensei comigo mesmo: eu já havia assistido esses pornôs de “snowbunnys” sendo fodidas por homens negros. Agora, eu era uma delas. Será possível?

Fiquei admirando meu corpo com aquela calcinha e o plug no meu cuzinho, usando uma coleira. Fiquei uns dez minutos tomados por um sentimento estranho. Quando retomei meus pensamentos, tirei a calcinha e com alguma dificuldade o plug. Mas eu não consegui tirar a coleira, não achava de jeito nenhum o lugar ou como abrir. Desisti e deitei na cama. Não sei se o tesão me deixou cansado, mas estava exausto. Adormeci pensando na minha decisão:

Deixaria as fotos vazarem ou me tornaria a cadelinha deles? Eles iriam me comer, claro que sim. Se eu aceitasse ser a cadelinha deles, minha bunda seria deles e eles iriam fazer o que quisessem. Mas ninguém saberia, não é? O problema era o Rola, imagina o tamanho do pau dele.

Espera. O problema era o Rola? O que estou pensando. Como se ser fodido por aqueles homens não fosse o problema em si. Que merda eu faria? Deixaria as fotos vazarem ou me tornaria a cadelinha daqueles homens? Comecei o dia sendo macho, agora era uma putinha? Era... ah céus. O que fazer?

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