Durante alguns meses eu troquei idéia na Internet com uma moça chamada… bem, vou apelidá-la de Nane. É como eu a chamo. Eu moro na capital, e ela mora numa cidade satélite de onde eu moro. A distância, de carro, é de quarenta minutos. De ônibus, é que é dureza. Meu nome é Rodney, tenho 28 anos, sou pardo, tenho 1.96m , já apresento sinais de calvície, hehehehe, por isso ando sempre careca. E gosto de praticar ciclismo. Nada de competição. Só manutenção da saúde. Tenho meu grupo de amigos que atravessam cidades sobre duas rodas. É um grupo muito unido. E trabalho no Departamento pessoal de uma empresa de alimentos.
A Nane e eu nos conhecemos pelo Instagram, num grupo que reunia pessoas recém-separadas… ou divorciadas. E muita gente ali vive ainda sob um certo dogma que diz que não se pode casar de novo, porque se casar viverá em constante adultério. Eu fui criado numa família religiosa, conservadora, e sou divorciado . Obedeci a todos os critérios religiosos para casar com boa reputação, mas meu casamento não deu certo. Seja pelos erros dela, pelos meus, eu descobri que nada do que eu havia seguido anteriormente estava salvando meu casamento. Ela pediu o divórcio. E disse que uma de suas infelicidades era atribuída ao fato de ter casado muito nova. Porque o fato de ter esperado a vida inteira por aquilo, e ter seguido a cartilha, não foi o suficiente para ser feliz. Bem, vocês sabem o que isso quer dizer. Ela queria aventura. E eu queria a previsibilidade e poder descobrir ao lado de alguém o que de melhor a vida pode proporcionar. Pra ela não bastou isso. Nem as vezes que eu cedi, em meio aos desentendimentos, procurando saídas para o conflito. Hoje entendi que para se chegar ao equilíbrio, você tem que ter conflito. Você precisa se posicionar naquilo que é verdadeiro , mesmo que isso vá afastar pessoas de você. Eu neguei demais a mim mesmo. E cheguei a um ponto em que eu tava perdido em mim mesmo.
Eu fiquei casado por 2 anos e meio. Casei com quase 22 anos. E desde o divórcio, não estava me envolvendo, seja sério ou um mero prazer casual. Continuei estudando e trabalhando e aí um colega meu me chamou pra fazer parte de um grupo de pessoas que esqueciam dos problemas metendo o pé na estrada. Eu até brinquei com ele, dizendo: “ Tu veio me chamar para fazer parte de um grupo de coroas que andam de moto, ou sei lá o que, e ficam de casaco e barba!? Eu sou meio … novo pra isso, cara!”.
Mas aí ele me mostrou as fotos. Tinha gente de tudo quanto era idade. Até adolescentes. Todos ciclistas. Eu comprei uma bike, equipamentos. Fui pedalar com eles. Quase desisti na primeira vez. Não tinha o costume de fazer longos percursos. Descobri o quanto meu corpo estava destruído pela rotina e pela previsibilidade das vida. Encontrei pessoas que se identificavam com o que eu vivi. Pessoas que estavam ali para poder se ajudar. E melhorar a saúde. E eu melhorei até no meu trabalho.
Onde entra a Nane nessa parte da história!? Bem, ela não entra. A Nane foi , na verdade, um remédio pro meu coração quando eu achava que somente esquecer dos problemas era a solução. A Nane também casou nova. Mas ao contrário de mim, ela nunca foi uma pessoa que suportou a idéia de estar sozinha. Ela sempre se metia em encrencas e sempre tava enrolada sentimentalmente. Numa das conversas no grupo que fazíamos parte, eu comentei que “ a menos que a gente realmente encontre a felicidade em nos conhecer e alcancemos a plenitude em reconhecer nossas fraquezas e aquilo que não nos permite viver um grande amor, sempre repetiremos o mesmo padrão.” E eu contei um pouco da minha vida, e discordei de vários pontos dogmáticos sobre recomeçar de novo é eternamente errado, porque casamento era pra ser um só.
E aí a Nane me chamou inbox. E disse que ficou muito tocada com o que eu disse. E a gente começou a ficar amigos. E durante as conversas que travamos, eu percebi que a gente se identificava em muita coisa. Isso durou uns 3 meses, até percebi que meu coração dava sinais de cura: eu tava começando a gostar dela.
Das conversas no Whatsapp, passamos a nós ligar por chamada de vídeo com frequência. Ela me passou seus contatos nas redes sociais e vi que Nane é uma mulher nos seus 32 anos, amadurecida, muito bonita, cor parda, corpo esbelto, também gosta de praticar esportes… bem, era o que as fotos passavam. A gente começou a trocar fotos, e ela me passava muitas fotos não tão recentes. E quando ela mandava fotos atuais, era sempre sentada, ou no chão, brincando com a sobrinha. Eram fotos sempre exibindo as curvas de seu sorriso, um sorriso muito lindo. Mas tudo bem, eu gostava dela pelo que ela é, não me importava com esses detalhes.
Eu tomei a atitude de convidá-la para sair. Ela ficou muito ansiosa, gaguejou bastante, tentou dar desculpas com relação à distância, mas sem argumentos sólidos, acabou perdendo para mim. E como ela também é divorciada, e mora sozinha, a gente combinou de se ver num lugar público. Até porque ela ainda é religiosa. Não pegaria bem eu ir ver uma mulher sozinha. Sempre pensei assim.
Com a data marcada, tudo que eu conseguia era pensar em como seria esse encontro. “ Será que ela vai achar minha aparência boa? Eu já sou careca, Hahahahahahaha, apesar que fisicamente eu não devo nada a ninguém, sou um cara de corpo definido, cheiroso, sorriso apresentável, bom papo…” era a primeira vez em muitos meses sem ver alguém que eu pudesse realmente dizer: “ eu me importo com essa pessoa.”
Basicamente tudo que poderíamos saber um sobre o outro, nós contamos. É muito difícil construir uma confiança sólida apenas pelo meio virtual. Mas ela também estava muito na minha. Os nossos papos de tornaram mais íntimos, a nossa amizade já tinha tons de vermelho, amarelo, verde, azul, anil, violenta, hehehehehehehe, vocês entenderam, né!? As conversas eram muito íntimas, a atração era evidente. Nossa amizade… era algo muito especial.
Mas um último teste estava à minha espera. Nosso primeiro encontro foi num sábado à tarde, a pedido da Nane. Eu ensaiei , acreditem, todo tipo de fala e cantada, e discurso e gesto. Tudo isso foi jogado por terra. A realidade era muito mais confrontadora. Ela era feia!? Não. Pelo contrário. Tão linda como nas fotos. Os cabelos cacheados, os olhos grandes e meigos, o sorriso radiante, o corpo esbelto. Mas ela não pôde se levantar para me dar um abraço. Ela não correu em minha direção, como nos filmes. O seu belo corpo de 1.75m estava do mesmo jeito que em algumas fotos mais recentes. Sentado. Ela não poderia, por mais que quisesse. Não podia andar. Aquilo me chocou. Como eu não suspeitava , então o choque era evidente.
Nane: Desculpa… por não ter sido sincera com você!
Eu: Mas… por que não me contou!?
Nane: Porque eu tive medo. Medo de você não me aceitar!
Eu: Poxa, mas a gente dividiu tanta coisa de nossas vidas… não compreendo!
Nane: Eu sei, Rod, mas sabe quantas vezes eu fui dispensada, rejeitada por pretendentes que quando me viram, viraram as costas no momento em que me viram!? Eu busquei tratamento, eu fiz todo tipo de exame. Não tem jeito. Eu não vou mais voltar a andar. Eu sofri um acidente. Foi… terrível. Eu queria morrer!
Eu: Por isso que você nunca me mostrou suas fotos atuais! Como eu não notei isso?
Nane: Eu sempre fiz de tudo pra poder esconder dos rapazes que se aproximavam de mim , virtualmente. Os primeiros meses após o acidente, eu queria morrer! Essa é a parte que não te contei: o meu casamento também foi pro espaço por isso! Desculpa! Ele não aguentou me ver desse jeito! E foi por isso que relutei em te ver!
Eu: Escuta, Nane: você não merece se martirizar por conta disso! A vida bate mesmo, tanto pra pessoas que passaram pelo que você passou, como para mim, que se esforçou para ser o melhor marido. E olha onde a gente tá!Mas eu gosto de você de verdade! Eu merecia um voto de confiança! Não foi sua beleza que me trouxe até aqui. Quero dizer: foi. Uma beleza que veio de dentro. Um fogo que me chama a todo momento. Uma vontade… de querer estar com você, não importa as circunstâncias. Eu já tô apaixonado. Como eu posso fugir!? Se tem uma coisa que nenhum guru ou líder vai tirar de mim agora é: a certeza que tenho que a felicidade estará me esperando, quando eu decidir me levantar e começar de novo!
Nane( com voz rouca, e olhos marejados) : Então… você me aceita do jeito que eu sou!? Sério, amor!?
Eu: Ô, Nane! Eu nunca rejeitaria você por estar numa cadeira!
Olha, foi o primeiro encontro mais libertador para a vida dela, e o mais redentor pro meu coração, que um dia cheguei a pensar que não merecia ser feliz ao lado de alguém. De certo modo, a paixão dela por mim ganhou uma dose generosa de combustível inflamável sendo acidentalmente derramado numa fogueira. O que era pra ser um simples encontro durou duas horasQuando olhamos pro relógio, já eram mais de 9h da noite.
Eu estava de carro. Felizmente, meu carro é bem espaçoso. Não houve problema nenhum em colocar seu corpo esbelto ao meu lado, e guardar a sua cadeira no porta-malas. Acompanhei Nane até a porta. Ela tava com a chave na mão, mas não queria abrir a porta. Segurei a mão dela, ao meu entender pela última vez naquela noite, e dei um beijo terno.
Eu: Mal posso esperar pra poder te ver outra vez!
Nane: Eu queria não poder te largar nunca mais!
Eu: Mas agora você não estará mais sozinha! Não mais!
Nane: Eu nunca me senti tão leve depois de contar a verdade pra alguém.
Eu: A verdade pode ser ofensiva pra maioria, mas libertadora pra quem precisa de cura.
Nane: É. Talvez a cura que eu precisava não era essa, a do físico.
Eu: Que quer dizer!?
Nane: É complicado, mas… eu sempre adiei esse momento tantas vezes, depois de ser rejeitada que…
Eu: Que acabou crendo que não tinha mais permissão, após tantas quedas.
Nane: É. Você fez coaching, é!? Eu acompanho alguns canais.
Eu: Eu já participei de uma ou outra palestra. Mas nada foi mais libertador que pedalar e ver como tem pessoas tentando consertar o que tá quebrado … aqui dentro! Tentando superar.
Quando o silêncio rouba nossas palavras, você sabe muito bem o que a alma precisa. E quando havia dado por mim, eu estava já apoiado num dos joelhos, face a face com ela.
Eu: Preciso de você, Nane…
Nane: E eu de você…
O toque dos lábios dela rompeu as últimas barragens que me seguravam. Tal profundidade na leveza do toque de seus dedos sobre o meu rosto, me chamando a navegar o desconhecido, logo foi de transformando numa busca voraz e sem virtude.
Ela me pediu para levá-la pra dentro. Abriu a porta, e eu fechei-a após mim, arranquei-a daquela cadeira como se estivesse carregando minha mulher pela primeira vez. Até achei estranho uma coisa: o fato de não haver ninguém na casa. Aquela curiosidade do tipo: “Ora, mas ela não enfrenta hoje em dia tantos desafios devido a sua condição!? Como é que ela tá sozinha!?” Seria lógico, pensar assim.
E não parecia uma casa montada pra uma pessoa como ela, parecia uma casa de pessoas normais. E certamente ela não moraria sozinha. Mas estávamos ali, no enorme e confortável sofá da casa, e suas mãos já desabotoavam minha camisa social.
Nane: Você é… tão cheiroso! E tão quente!
Eu: Sua boca é tão macia! E ao mesmo tempo seus beijos tão profundos…
Nane: Eu quero te provar mais!
Eu: Gata, eu não quero cortar o clima, mas e se a gente acordar alguém!?
Nane: Hehehe! Tá se contendo por receio de ter alguém ou … porque eu sou …?
Eu: A bem da verdade, é por receio de vir alguém, hahahaha!
Nane( sussurra) : Essa casa é da minha irmã! E ela saiu também. Na verdade, a gente combinou, entende? Que se rolasse algo a mais, eu viria pra cá , com você.
Eu: Entendi, hehehehehe. Ah, que ótimo. Seria um pouco embaraçoso se um momento como esse fosse interrompido!
Nane: Nunca me senti tão viva, tão leve , como agora… Eu quero isso. Preciso disso! - disse, apertando-me suavemente em meu membro.- Nossa, como isso aqui tá saliente, hein!
Eu: quer provar!?
Nane: Quero!
Ela mesma desabotoou minha calça e sacou meu membro em potência máxima para fora. Elogiou o tamanho dele, e foi lentamente envergando-se sobre meu corpo, conduzindo o momento numa deliciosa punheta. Prendeu os cabelos no alto da cabeça e tomou-me em sua boca.
Eu: Hummmmm! Que boca macia, você tem!
Foi o melhor boquete que eu recebi na minha vida. Até hoje aquele momento não sai das minhas duas cabeças, hehehehehe! Durou tempo suficiente para que eu tivesse a sensação de que iria explodir em sua boca e pedir carinhosamente para parar. Ela sorriu, respondendo: “ Mas eu senti seu gosto, hahahahahaha! Saiu um pouco!” Mas, meu membro permanecia firme e imponente.
Tomei-a nos braços e a carreguei para o seu quarto. Pousei seu corpo sobre o colchão, e entre beijos terminamos de nos despir. Seu corpo é muito lindo, seus seios são firmes e seus mamilos são fartos para se sugar. Surpreendi-me com seu pedido para subir sobre ela e colocar meu membro entre seus seios, pra fazer uma espanhola. Aquele jogo estava pirando a minha cabeça. Muitas vezes, o pau acabava tocando seus lábios, e tocando sua língua. A minha vontade de prová-la era incontrolável, então fiz um 69 invertido com ela. Nane engolia meu membro com maestria, enquanto gemia com as sugadas que eu dava em seu grelo inchado. Não demorou muito, ela teve um orgasmo lancinante. E, assustei-me quando notei as pernas dela estremecerem. Não disse nada.
Nane: Quero esse negócio gostoso dentro de mim, Rod!
Eu: Claro, gostosa!
Foi então que me posicionei entre suas pernas “inertes”, então nossos corpos se tornaram um. Nane soltou um suspiro ardente, que de fato há muito tempo não era tomada por um homem. Entre muitos beijos, carícias e safadezas ditas um para o outro, Nane gozou outra vez. Ela disse que nunca, com o ex-marido dela, havia gozado daquele jeito.
Nane: Pode ir quando você quiser. Tô vendo que você tem mais apetite do que eu pensava, hahahahahaha! Tá delicioso, Rod! Seu pau é maravilhoso!
Eu: Vou te colocar de bruços. Pode contrair sua buceta enquanto lhe fodo?
Nane: Safado! Claro que consigo!
Peguei um travesseiro , mais alto, e coloquei debaixo dela, pra deixar seu quadril empinado pra mim. Dei outro boquete nela, dessa vez mais ousado, porque beijei-lhe a buceta e o cuzinho. Ela enlouqueceu com o beijo grego que lhe dei.
Nane: Noooosssaaa! Você é desse planeta mesmo. Que delíci… aaaaaaaaaaaaaaaahhh!
Não lhe deixei completar, pois havia entrado em sua buceta de novo. Dessa vez, estoquei com mais velocidade e mais força. Ela contraiu as paredes de sua xota, conduzindo-me à loucura. Fodi-lhe da maneira mais viril, mais intensa, meu clímax já dava sinais, meu pau tava reagindo sozinho, dentro daquela buceta contraída.
Nane: Tá bom demais! Fode! Não pára, vai! Ele tá muito gostoso, muito duro, tô toda preenchida.
Comecei a xingá-la, cheio de tesão. Peguei-a pelos cabelos, puxando-os como se estivesse montando numa égua egípcia. Aumentei a velocidade do vai e vem. Sua respiração estava ofegante, nossos corpos estavam suados. Ela fez um último pedido, o qual me surpreendeu ainda mais:
Nane: Tira. Tira ela.
Eu: O quê?
Nane: É. Goza sobre meu corpo.
Aquela mulher é inacreditável, hehehehe. Fiz seu pedido. Nane tornou a ficar de costas contra o colchão , e então despejei toda minha essência sobre seu ventre, seus seios. Chegou até pegar na sua cara. Ali, exausto, mas realizado, contemplei a formosura do seu corpo banhado no meu leite.
Nane: Foi maravilhoso! Eu precisava me sentir desejada, você foi perfeito!
Eu: Pra mim, foi único. Queria que essa noite não acabasse nunca.
Nane: Mas poderão ter outras noites, dezenas delas. Você não quer!?
Eu: Tantas milhares quantas forem possíveis. Eu não quero sair do teu lado, Nane. Só você dizer que…
Nane: Sim. Como eu quero!
Ela me abraçou forte, e senti o calor de suas lágrimas sobre meu peito.
Nane: Você tem que ir agora!?
Eu: Nane, eu não vou a lugar nenhum! Eu vou ficar aqui, com você!
Nane: Então daqui a pouco você conhecerá uma parte da minha família, hehehehe! A gente precisa , no mínimo, estarmos apresentáveis!
Não faltava muito para amanhecer. Tomamos banho juntos, nos acariciamos debaixo da água quente, e por fim nos vestimos e saí para comprar algo pro café.
Bem, o final dessa história vocês já devem imaginar. Conhecer a família dela foi algo muito positivo para mim. Quando fui apresentado ao pai e à mãe, não hesitei em pedi-la… em casamento! Pegou de surpresa até a Nane. Porque não havia combinado isso com ela.
E para encerrar essa história, quero dizer que as esperanças dela foram ressuscitadas: descobrimos outro especialista para tratar do problema dela. E ela viu que não tinha tentado de tudo. Nane já começou a ensaiar seus primeiros passos, após semanas intensivas no novo tratamento. Ela vai entrar na igreja, andando sobre as próprias pernas. Tenho fé nisso.
Fim.