O Despertar de Maitê – Parte 2
O sol de quinta-feira castigava o pátio da escola, o calor grudando a camiseta do uniforme na minha pele, os cabelos loiros colando-se à nuca como uma cortina úmida. Eu, Maitê, 18 anos, ainda carregava o peso das palavras de Giovana da véspera, uma chama que se recusava a apagar. A conversa no vestiário, com os corpos nus das meninas sob os chuveiros e a voz dela narrando vídeos lésbicos e toques íntimos, tinha acendido um fogo em mim que eu não sabia domar. Minha timidez, essa corrente que me prendia, lutava contra o desejo que pulsava, um vício por sexo que eu mal ousava confessar a mim mesma. Giovana, minha melhor amiga, era meu oposto: morena, de curvas generosas, com um jeito destemido que fazia o mundo parecer pequeno. Seus cabelos pretos lisos caíam até a cintura, e os olhos escuros brilhavam com uma malícia que me deixava ao mesmo tempo nervosa e encantada.
Naquela manhã, a ausência da professora de química liberou os dois últimos períodos, e a sala explodiu em alívio. O pátio virou um mar de vozes, risadas e passos apressados. Giovana agarrou meu braço, o sorriso travesso já prometendo algo que fazia meu coração acelerar.
— Vem, Mai, vamos pra arquibancada da quadra. Tenho uma coisa pra te mostrar — disse, a voz carregada de segredo, enquanto me puxava pelos degraus de concreto, o som dos nossos tênis ecoando no ar quente.
Nos acomodamos no topo da arquibancada, o vento morno despenteando meu cabelo loiro, o sol refletindo no metal dos assentos. A quadra estava quase vazia, com apenas alguns garotos jogando basquete ao longe, o quique da bola misturando-se ao burburinho dos alunos. Giovana se inclinou para mim, o ombro roçando o meu, o perfume doce e provocante dela invadindo meu espaço.
— Lembra dos vídeos que te falei ontem? Que minha prima Luana me mostrou? — perguntou, tirando o celular do bolso da saia, a tela brilhando sob a luz do dia. — Baixei uns. Quer ver, né?
Meu coração disparou, o rubor subindo pelo pescoço como uma onda de fogo. Minha timidez gritava para recusar, mas o tesão, esse bicho feroz que latejava entre minhas pernas, implorava que eu dissesse sim. Engoli em seco, tentando manter a voz firme.
— Aqui, Gi? E se alguém perceber? — murmurei, os olhos varrendo o pátio, o medo misturado com uma curiosidade que me consumia.
— Ninguém tá olhando, relaxa — ela riu, o som baixo e safado, enquanto desbloqueava o celular. — Se prepara, Mai, isso vai te deixar louca.
Ela abriu o vídeo, e a tela ganhou vida com duas mulheres nuas, numa cama desfeita, os corpos brilhando de suor. Uma era morena, com seios grandes e mamilos escuros, a boceta lisa reluzindo com mel, os lábios inchados abertos como uma promessa. A outra, loira, tinha cabelos cacheados e seios médios, a xana peluda pulsando enquanto se esfregava na morena. Elas gemiam alto, as bocas coladas, línguas se enroscando, dedos mergulhando nas xanas molhadas. A morena chupava a boceta peluda da loira, a língua lambendo o mel que escorria, sugando o clitóris com voracidade. “Caralho, chupa minha xana, sua vadia!” a loira gritava, as coxas tremendo, os seios balançando enquanto gozava, o líquido pingando na cama. Meu estômago se apertou, a calcinha ficando úmida, minha xana latejando com uma urgência que eu mal conseguia segurar. Eu me contorcia no assento, as coxas cruzadas com força, tentando esconder o desejo que me devorava.
— Mano, olha como elas gozam — Giovana sussurrou, os olhos grudados na tela, a voz rouca de excitação. — Minha prima disse que é assim que ela faz, dedando a xana enquanto lambe os peitos.
Eu não conseguia responder, a boca seca, os olhos presos na tela. A loira agora estava de quatro, a morena enfiando dois dedos na boceta peluda, metendo com força, o mel escorrendo pelos dedos, os gemidos dela ecoando nos fones que Giovana dividiu comigo. “Fode minha xana, porra, me faz gozar mais!” a loira urrou, o corpo convulsionando, os seios balançando enquanto gozava, o líquido encharcando os lençóis. Minha calcinha estava encharcada, o clitóris pulsando como se fosse explodir, o corpo todo em chamas. Giovana me olhou, o sorriso safado, como se soubesse exatamente o que passava pela minha cabeça.
— Tá gostando, né, Mai? — provocou, cutucando meu braço. — Tua cara tá gritando que tu quer se tocar agora.
— Para, Gi! — balbuciei, o rosto ardendo, mas meus olhos não desgrudavam do vídeo. Minha timidez lutava contra o tesão, e o tesão estava vencendo.
Giovana abriu outro vídeo, agora com três mulheres, todas nuas, uma delas usando uma cinta, o pau de borracha brilhando enquanto fodia a xana lisa de outra, que gemia, “Me fode, caralho, enfia esse pau todo!”. A terceira chupava os mamilos da primeira, os dedos esfregando a própria boceta peluda, o mel pingando enquanto gritava, “Tô gozando, porra!”. Eu me contorcia mais, as pernas cruzadas com força, o calor insuportável, o clitóris latejando como uma bomba. Giovana ria baixo, o ombro roçando o meu, o calor da pele dela intensificando tudo.
— Mano, eu gozei vendo isso ontem — ela confessou, a voz um sussurro quente. — Tu precisa tentar, Mai. É foda demais.
Eu não aguentava mais. O tesão era uma fera selvagem, me rasgando por dentro. Levantei de repente, a bolsa caindo no chão, meu rosto vermelho como brasa.
— Gi, eu... tô com dor de barriga. Vou pro banheiro — menti, a voz tremendo, já descendo os degraus da arquibancada.
Ela me olhou, o sorriso torto, claramente sabendo que era mentira.
— Sei, “dor de barriga” — zombou, piscando. — Vai lá, mas volta logo.
Corri pelo corredor, o coração na garganta, o pátio da escola parecendo um deserto sem fim. Entrei no banheiro feminino, o cheiro de desinfetante e azulejos úmidos me envolvendo. Tranquei-me numa cabine, sentei no vaso, a tampa gelada contra minhas coxas. Levantei a saia do uniforme, arranquei a calcinha, os pelos loiros da minha boceta encharcados de mel. Meus dedos voaram pro clitóris, esfregando com desespero, o prazer explodindo como uma tempestade. Eu gemia baixo, imaginando as mulheres do vídeo, a língua da morena na xana peluda, os gritos de “fode minha xana!”. Minha xana pulsava, o mel escorrendo pelos dedos, o corpo tremendo de tesão.
De repente, um som na cabine ao lado me fez congelar. Um gemido abafado, seguido de um grunhido masculino. Era Aline, uma colega de turma, morena, magra, com cabelos ondulados e um jeito reservado. E com ela, a voz rouca do Seu Matias, o inspetor de 50 anos, moreno, alto, com a barba cerrada que eu já tinha notado no pátio.
— Chupa, sua vadia, engole meu caralho até o talo — Matias grunhia, a voz baixa, cheia de tesão.
— Tô chupando, porra, me dá essa goza toda na boca — Aline respondeu, a voz molhada, os sons de sucção altos, a boca dela trabalhando no pau dele.
Meu coração disparou, o tesão me engolindo inteira. Ouvi Aline gemer, e percebi que ela estava se dedando, os dedos na própria xana, o som úmido misturando-se aos chupões. “Tô dedando minha boceta, caralho, goza logo!” ela murmurou, a voz entrecortada, o prazer evidente. Meus dedos voltaram a se mover, esfregando minha xana com fúria, o clitóris pulsando, o mel escorrendo pelo vaso. Matias urrou baixo, “Toma, sua puta, engole minha goza toda!”, e ouvi o som molhado dele gozando na boca de Aline, que gemia alto, gozando enquanto se dedava, a xana dela pingando.
Eu gozei no mesmo instante, o corpo convulsionando, um gemido escapando apesar de tentar me calar. O mel escorreu pelos meus dedos, pingando no chão da cabine, minha xana pulsando, as pernas tremendo tanto que quase caí. Fiquei ali, ofegante, o coração disparado, ouvindo Aline e Matias se recomporem na cabine ao lado. A torneira abriu, o zíper dele subiu, os passos dela ecoaram, e o banheiro ficou silencioso.
Esperei alguns minutos, o rosto ainda quente, o corpo leve e pesado ao mesmo tempo. Levantei, vesti a calcinha, lavei as mãos, o espelho refletindo meu rosto corado, os olhos azuis brilhando com algo novo. Saí do banheiro, o sol da tarde me cegando, e caminhei até o ponto de ônibus. Sentei no banco, o celular na mão, e enviei uma mensagem para Giovana: “Gi, tive que ir embora, tava passando mal. A gente se vê amanhã.” Segundos depois, a resposta dela piscou na tela: um emoji de sorriso com chifrinhos 😈 e um rosto mandando beijo 😘. Eu ri, o coração acelerando de novo. Sentada ali, com o ronco dos ônibus ao fundo, pensei nas mulheres dos vídeos, nos gemidos de Aline, no corpo de Giovana. Será que eu era lésbica? O desejo por mulheres, tão intenso, tão avassalador, parecia maior do que eu podia conter. Eu só sabia que queria o próximo dia, queria ver Giovana, queria mais.
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Continua…