A Segunda Esposa .Capítulo 13

Um conto erótico de Emilly sissy
Categoria: Crossdresser
Contém 1022 palavras
Data: 03/07/2025 01:23:31

Parte 1

A clínica era moderna, com tons claros e detalhes em madeira. O ambiente era tranquilo, aromatizado por lavanda suave. Aline e Luiza se sentaram lado a lado na recepção, trocando olhares discretos. Luiza, vestida de forma simples — calça jeans escura, tênis branco, blusa neutra — sentia-se pequena diante da elegância espontânea de Aline, com um vestido midi claro, salto baixo e blazer leve.

Em silêncio, Luiza folheava sua ficha recém-preenchida enquanto Aline sorria para o celular. Poucos minutos depois, a porta do consultório se abriu. Saiu uma jovem belíssima, pele acetinada, postura graciosa, saltos finos e cabelo castanho-claro liso caindo sobre os ombros. Ela sorria para a mulher que a acompanhava — uma senhora elegante — e trocou um beijo demorado no rosto com a médica que aparecera à porta.

— Obrigada, doutora Helena. A gente se vê na próxima consulta — disse a jovem com voz suave, completamente feminina.

Luiza arregalou os olhos. Aquela menina era trans? Ela parecia... perfeita.

— Aline — chamou a médica, ao ver as duas —, que prazer!

Trocaram dois beijinhos no rosto. A médica segurou Aline pelos braços, carinhosa.

— E a Júlia, está bem?

— Ótima! Vai adorar saber que vim com uma paciente novinha.

Dra. Helena olhou diretamente para Luiza. Sorriu, estendeu a mão.

— Prazer, querida. Vamos?

O coração de Luiza disparou. Aline sussurrou:

— Vai tranquila, ela é maravilhosa.

Luiza seguiu a doutora pelo corredor. O consultório era espaçoso, decorado com quadros modernos e uma luz suave. A mesa com notebook à esquerda, maca ao fundo, e ao lado um banco acolchoado. A médica sentou-se na poltrona e fez um gesto delicado para Luiza.

— Pode se sentar, Luiza. E fique à vontade. Aqui ninguém julga. Estou aqui para te conhecer... por dentro e por fora, literalmente — disse com um sorriso leve, olhando sobre os óculos.

Luiza engoliu seco.

— Primeira vez com um endócrino nesse contexto, né?

Ela assentiu, baixando os olhos.

Dra. Helena abriu o prontuário digital e cruzou as pernas. O decote da blusa branca realçava seus seios discretos, mas firmes. Luiza tentou não olhar... tentou.

— Me diz, Luiza: quando começou a se perceber assim? Essa sua versão... feminina. Ela sempre existiu?

— Desde novo. Mas eu só... deixava sair quando estava sozinho.

— E quando está sozinha... o que mais gosta de vestir?

— Calcinha. Algumas vezes sutiã. Mas... nunca saí assim. Só em casa.

— E quando se toca? — A médica não desvia o olhar.

— Se imagina como?

Luiza ficou vermelha.

— Como... uma mulher.

— Já se imaginou com seios?

Ela assentiu.

— Em que situações?

— Quando estou excitada... às vezes me imagino sendo tocada neles. Sendo... apertada. Desejada.

Dra. Helena fez uma breve anotação.

— E sente prazer no toque anal?

— Sim. Já usei objetos pequenos. Mas... nunca fui com alguém.

— Te excita ser vista como mulher? Mesmo sem ter feito nada no corpo?

— Muito.

— E já pensou em esconder o pênis completamente? Ou em removê-lo?

Luiza hesitou.

— Esconder, sim. Remover... não sei ainda.

— Já se imaginou grávida?

— Já. Mas... como fantasia.

A médica sorriu de forma doce.

— E se fosse possível... você engravidaria?

— Acho que sim. Se fosse... de alguém especial.

— Você sente vergonha ou excitação ao usar calcinhas?

— As duas coisas — confessou, mordendo o lábio inferior.

— E... prefere manter sua função erétil ou aceitar que ela atrofiará com os hormônios?

— Me assusta... mas me excita também.

Dra. Helena fechou o tablet e cruzou as mãos.

— Podemos começar os exames?

Luiza assentiu.

— Tira a blusa, querida. E afasta a calcinha pro lado quando eu pedir. Vou examinar abdômen, testículos, sensibilidade e... fazer o toque retal pra avaliar sua próstata, tudo bem?

Luiza hesitou.

— É... preciso mesmo?

— É importante. E te prometo que farei com todo cuidado. Fique de pé.

Luiza retirou a blusa, revelando o peito ainda liso. Dra. Helena observou o formato dos ombros, cintura.

— Seu corpo já tem uma base muito favorável. Quadris levemente marcados. A gordura vai se redistribuir bem. Os seios, com hormônio, devem ganhar forma nas primeiras seis a oito semanas. O bico vai ficar mais sensível. Você vai notar.

A médica pediu para que ela deitasse na maca.

Luiza se posicionou.

— Afasta a calcinha, isso... mais um pouco.

Luiza obedeceu. A médica calçou luvas, passou lubrificante.

— Vai sentir um pouco de pressão... respira fundo.

O dedo penetrou com firmeza. Luiza soltou um gemido baixo.

— Tá tudo bem. Só mais um pouquinho... ah, senti aqui. Sua próstata está saudável. Bastante sensível, aliás.

Ela pressionou devagar e, de repente, Luiza gemeu alto.

Seus olhos se reviraram, o pênis — pequeno — endureceu um pouco.

— Isso... é normal? — perguntou, envergonhada.

— Completamente. Mulheres trans com sua sensibilidade costumam gozar assim. Você está dentro do padrão que a gente adora ver — sorriu a médica.

Ela retirou o dedo com cuidado.

— Pode se vestir.

Luiza, ainda um pouco trêmula, vestiu-se e sentou-se.

— Dra... — perguntou tímida — o que vai mudar primeiro?

— Sua pele, provavelmente. Mais macia. Depois os mamilos, aumento da sensibilidade e volume nos seios. Mais gordura nos quadris. E... menos ereção.

— Vou deixar de gozar como homem?

— Aos poucos, sim. E se encolher, vai parecer um grelinho. Você vai entender o prazer de outro jeito.

— Como foi com a Júlia?

— Lindo. Ela floresceu. E teve fases de dúvida também. Mas quando viu os seios... a reação foi de amor puro por si mesma.

— Eu vou... sentir mais vontade de ser penetrada?

A médica se aproximou com delicadeza.

— É provável. E vai ser delicioso quando você estiver pronta pra isso.

Luiza engoliu seco.

— Isso vai me deixar mais... mulherzinha?

— Não, Luiza. Vai te deixar... mais você.

A doutora pegou uma pequena ampola, encheu a seringa.

— Vou aplicar aqui, na lateral do bumbum. Vira um pouco.

Luiza sentiu a picada. Depois, uma leve ardência.

— Essa é a primeira dose. Início suave, mas suficiente pra começar a mudança.

Ao final, trocaram dois beijinhos.

— Você foi muito corajosa hoje. Estou orgulhosa — disse Dra. Helena.

Luiza saiu da sala com a mente em redemoinho. Passou na recepção e agendou o retorno. Aline a esperava de pé, sorrindo como se soubesse de tudo.

— E então, mulherzinha? — provocou.

Luiza sorriu, baixando os olhos.

[ CONTINUA...]

Obrigada aos comentários. E sempre bom ler o comentários pois isso me motiva a continuar a publicar. 💋

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Emilly sissy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Oculto

parabéns mais uma vez, quando leio estou sempre com uma roupa feminina me colocando no lugar do Luiz.

0 0
Foto de perfil genérica

Fico feliz que a história está te excitando. Obrigada. 💋

0 0
Foto de perfil de Samas

Como eu havia dito no capítulo anterior,e agora com essa ida da Aline acompanhando a Luiza na médica,mostra que Aline tem contatos com profissionais adequados para Luiza fazer um transição segura e também nota se que ele ou teve boas indicações quando a Júlia fez o mesmo processo ou ela mesma conseguiu tudo.De qualquer forma agora ela tem uma espécie de rede de apoio indiretamente ligada a ela ,o demostra que não foi só por causa da Júlia. Seria legal ver uma série mostrando como ela chegou até aqui,a ligação com o Roberto etc.

0 0
Foto de perfil genérica

Ótima ideia pra uma futura história contando sobre a personagem.

1 0