Batia em Mim na Escola e Agora Namora Minha Filha - 4

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 1335 palavras
Data: 02/07/2025 22:35:57

Passei horas rolando na cama, encarando o teto, engolido por toda aquela experiência. As vozes da noite anterior ainda ecoavam na minha cabeça, misturadas com imagens que não queria lembrar. Só adormeci depois de muito custo — na força do próprio ódio, basicamente, desmaiando de exaustão.

Acordei com o sol já alto, o quarto abafado, a boca seca. Fui direto para o quintal fumar o primeiro de muitos cigarros do dia.

Olhei para a piscina e não acreditei. Pedro ainda não tinha ido embora da minha casa.

Ele e Valentina, meio submersos, estavam se amassando contra uma das quinas da piscina, ela com suas pernas passando pela cintura dele, pendurada nele. Já minha esposa, vestia um maio vermelho e tomava sol em uma espreguiçadeira, sem se importar muito com o que ocorria a poucos metros dela.

Eu mal tinha saído da cama e já sentia a cabeça latejar.

Limpei a garganta alto, forçando os dois a notarem minha presença. Eles se separaram só o suficiente para me lançar um "bom dia" casual, ainda colados, me obrigando a continuar a assistir aquela safadeza.

— Que bom que você apareceu! — Pedro exclamou, forçando um tom de falsa camaradagem. — Senão, eu ia ter que sair da piscina... Que tal me trazer uma cerveja, toquinho?

Sílvia soltou uma risadinha, os olhos brilhando com uma curiosidade que me irritou ainda mais.

— Seu apelido na escola era toquinho? Que fofo, querido!

Minha mandíbula travou. "Toquinho". O maldito apelido que Pedro e os amigos me deram. Eles simplesmente um dia abaixaram minhas calças na aula de educação física e, entre risadas, começaram a me chamar assim.

Obviamente, nem eu e nem ele queríamos explicar aquilo ali. Mas usar o apelido na frente da minha esposa era uma declaração de guerra aberta.

— Sério que ele nunca te contou, sogrinha? Que estranho... — Pedro continuou, sem me dar tempo para reagir.

Fui até a geladeira, contando mentalmente até dez para não explodir, uma das técnicas que meu psicólogo me ensinou para controlar esses momentos de raiva.

Peguei a latinha gelada e, quando voltei, Pedro estava fora da piscina. Estava de pé, se espreguiçando, usando uma sunga branca — daquelas que revelam mais do que escondem.

Fiquei tentando entender de onde diabos ele tinha arranjado uma sunga. Até onde eu sabia, ele tinha vindo só para o jantar na noite anterior.

Estendi minha mão com a cerveja para ele, porém, sem aviso nenhum, Pedro me agarrou pelas pernas e me levantou como se eu não pesasse nada.

— Vai, sogrão! Hoje é dia de se refrescar!

E me jogou na piscina. De pijama e tudo.

Afundei, a água gelada me engoliu junto da minha raiva. Emergi, ofegante e encharcado.

Pedro batia palmas como um idiota, Valentina se divertindo como se tivesse cinco anos. Sílvia ria, como se aquilo fosse a coisa mais inofensiva do mundo.

A cerveja ainda estava na minha mão. Por um instante, considerei jogar na cara dele.

— Vai tomar no cu, Pedro. Continua o mesmo babaca do colégio — gritei, completamente descontrolado.

As risadas cessaram no ato. Pedro congelou. Sílvia e Valentina também. O silêncio durou poucos segundos, mas pareceu uma eternidade.

Valentina foi a primeira a reagir:

— Para, né? Ele só tava brincando! Você sempre exagera tudo!

— Parabéns pelo seu showzinho! — Sílvia disparou — A gente tenta ter um momento leve em família, mas você sempre dá um jeito de estragar tudo.

Doía profundamente saber que as duas pessoas que eu mais amava no mundo estavam contra mim. Respirei fundo, tentando recuperar a compostura, e até consegui murmurar um pedido de desculpas a Pedro, baixo o suficiente para quase escapar do alcance do ouvido humano.

Era o máximo que eu podia fazer. Elas não conheciam ele tão bem quanto eu.

Voltei para dentro, tirei meu pijama molhado e coloquei um short. Cerrava minha boca com tanta força que sentia que poderia quebrar um dente a qualquer instante.

Quando voltei, os três estavam fora da piscina. Sílvia ainda tomava sol na mesma posição, enquanto Valentina e Pedro sentavam em cadeiras próximas dela, minha filha mexendo no celular, enquanto ele conversava sobre algo com minha esposa.

Me aproximei.

Confesso que nem consigo lembrar direito sobre o que conversavam. Alguma chatice de lugares do mundo que já tinham visitado ou queriam conhecer. Mas Pedro, como sempre, não se limitava ao papo. Ele olhava descaradamente para o corpo da minha esposa, fixado nas curvas dela com uma ousadia que me fazia ranger os dentes.

De vez em quando, Valentina levantava os olhos do celular, percebendo o jeito que ele olhava para a sua mãe. Seus lábios se apertavam, as sobrancelhas se franzindo brevemente, como se não estivesse tão encantada com aquela conversa.

Foi impossível não notar o volume que se formava na sunga de Pedro. O desgraçado não tinha o menor senso de decência. Parecia prestes a se tocar ali mesmo, na minha frente e da minha filha, sem o mínimo pudor.

Contei até cem dessa vez, porque sabia que, se contasse só até dez, não conseguiria me acalmar. Quando finalmente voltei a respirar com alguma normalidade, Pedro esticou o braço, apontando para o cooler ao meu lado.

— Ô, toquinho, traz mais uma cerveja pra mim.

Respondi apenas arregalando os olhos. Sílvia, percebendo a tensão, se adiantou, sentando na beira da espreguiçadeira e ajustando o maiô.

— Deixa que eu pego. Já estava pensando em ir ao banheiro mesmo.

Ela se levantou, esticando os braços preguiçosamente antes de seguir para dentro de casa. Pedro a acompanhou com o olhar até que ela desaparecesse pela porta, os lábios se curvando num sorriso. Seus olhos se iluminaram, como se uma ideia brilhante tivesse acabado de lhe ocorrer.

Assim que minha esposa voltou, Pedro se levantou de repente, pegando-a no colo. Ela soltou um grito surpreso e deu um tapa leve no ombro dele, mas ele riu, girando os dois até a beira da piscina antes de pular com ela para dentro.

O som da água se chocando com as bordas abafou o riso dela, que logo se transformou em gritinhos abafados quando Pedro começou a brincadeira de dar caldo, segurando-a pela cintura e submergindo-a repetidamente. Mas não era só isso. As mãos dele deslizavam demais, demorando-se nas curvas dela, os dedos apertando mais do que o necessário, claramente se aproveitando da situação.

Pedro se posicionou atrás de Sílvia, os pés firmes no fundo da piscina, e a envolveu em um aperto que não deixava espaço para dúvidas. Passou os braços por baixo dos dela, entrelaçando as mãos atrás da cabeça dela, forçando-a a inclinar o pescoço para trás e colar as costas no peito dele. Os seios dela se projetaram para a frente, subindo e descendo com a respiração ofegante, enquanto as pernas tentavam se firmar na água turva.

Ele se inclinou, os lábios perigosamente próximos ao ouvido dela, enquanto seus olhos não saíam dos meus, como se estivesse me desafiando a fazer algo. Seus bíceps se retesaram, forçando os braços dela a se abrirem ainda mais, como se quisesse expor cada centímetro do corpo dela para mim.

— E aí, toquinho... — ele disse, com aquela voz debochada — O que você acha que eu deveria fazer com ela agora?

Sílvia ria descontroladamente, a cabeça jogada para trás enquanto Pedro a segurava firme, os corpos dos dois tão próximos que não tinha dúvidas que minha esposa estava sentindo a excitação dele com o momento. Eu apenas forcei um sorriso, fingindo acreditar que aquilo era uma grande brincadeira, um momento inocente entre amigos. Mas minha mão tremia ao largar a toalha na espreguiçadeira.

Virei as costas e fui para a cozinha, os passos firmes, cada passo uma tentativa desesperada de afastar a imagem deles grudados daquela forma. Abri a geladeira com força, o ar frio me atingindo como um tapa na cara. Comecei a cortar os ingredientes para o almoço sem pensar muito, o barulho da faca contra a tábua abafando os risos que ainda vinham da piscina.

Eu precisava tirar aquele desgraçado da minha casa. E rápido.

<Continua>

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