Parte 5 — No quarto dela
O silêncio da casa era tenso, cúmplice.
Fernanda se levantou do sofá ainda ofegante, as pernas trêmulas, o corpo suado, e te puxou pela mão com um olhar faminto. Aquele sorriso safado nos lábios dela dizia tudo: ela ainda queria mais.
Fomos em silêncio. A casa vazia, mas o desejo entre nós era gritado no olhar, no toque, no cheiro que já impregnava o ar. Quando chegaram ao quarto, ela abriu a porta devagar e, sem dizer nada, se jogou na cama de bruços, com o Rabetão empinado novamente. A luz do quintal refletia em sua pele morena clara, deixando cada curva ainda mais provocante.
Você se aproximou e subiu na cama, ajoelhado atrás dela. Passou a mão devagar pelas costas nuas, descendo pela lombar, até segurar com as duas mãos aquela bunda maravilhosa. Você a apertou forte, sentindo-a se arrepiar.
— Quero que me destrua aqui, Marcos… Na minha cama… Me faz esquecer que sou casada.
Essa frase te fez perder o controle.
Você inclinou o corpo sobre ela, beijando sua nuca, mordendo leve seus ombros, descendo pelas costas. Sua língua desceu provocando arrepios, até alcançar o meio das coxas dela, onde você parou e começou a chupar com vontade, com língua e boca, sugando, devorando, fazendo Fernanda gemer com intensidade.
Ela se contorcia, gemendo com a cara afundada no travesseiro.
— Assim… aí… não para… meu Deus…
Você sentiu o corpo dela estremecer quando gozou forte na sua boca. E mesmo assim, você continuou mais um pouco, lambendo devagar, provocando aquele arrepio sensível que a deixava fora de si.
Quando você subiu novamente, ela virou de lado, te puxou pela nuca e te beijou com desejo e fogo. Depois te empurrou de costas na cama e montou em você com firmeza.
— Agora é a minha vez de comandar… fica quietinho aí.
Ela desceu devagar, encaixando tudo, com os olhos fechados e a boca entreaberta, sentindo cada centímetro de prazer. Você segurava suas coxas com força, observando aquele corpo perfeito rebolar e cavalgar sobre você como uma verdadeira deusa do prazer.
O barulho dos corpos se chocando era abafado pelos lençóis, mas o ritmo acelerava. Os seios dela balançavam no seu rosto, e você os chupava com vontade, enquanto ela gemia cada vez mais alto.
— Você é tudo que eu queria… tudo que eu fantasiava…
Ela cavalgou mais rápido, mais forte, até que os dois chegaram juntos, intensos, ofegantes, suando sob o lençol amassado e quente.
Depois, deitaram lado a lado, o quarto mergulhado no cheiro de sexo, no calor dos corpos e no silêncio do pecado.
Ela se virou para você, com aquele sorriso sacana e sussurrou:
— Amanhã à tarde, ele vai sair… quero você aqui de novo… no chuveiro, na cama, onde der vontade.