A notificação do PIX de R$ 200,00 piscava na tela de Gabriel. Ele riu, o som seco e satisfeito, enquanto digitava uma resposta. Aquele Júnior não era apenas um maluco, era um maluco com dinheiro. E, aparentemente, um vício por obedecer.
Gabriel: Chegou. Sua obediência me diverte. Mas você disse "tudo". O que significa "tudo"?
Júnior sentiu um calor agradável no peito. A atenção de Gabriel era um bálsamo.
Júnior: Significa que sou sua propriedade, Mestre. Minha vida, minha vontade, meu corpo... tudo à sua disposição. Sua palavra é lei.
Gabriel, curioso e com um sorriso desafiador, decidiu testar imediatamente o alcance dessa "lei".
Gabriel: Ok, escravo. Pra começo de conversa, me diga: o que você comeu hoje? E o que pretende comer no jantar? Não quero surpresa. A partir de agora, eu decido.
Júnior sentiu uma excitação percorrer o corpo. Era o controle que ele ansiava.
Júnior: No almoço, Mestre, comi um filé de frango grelhado com salada. Para o jantar, minha esposa quer sair para jantarmos, mas sua vontade é a minha ordem.
Gabriel: Sair para jantar? Patética. Um escravo como você não merece luxo. Seu jantar será pizza, e me mande uma foto quando estiver comendo. Entendeu?
Júnior: Entendido, Mestre! A pizza será o banquete mais saboroso. Sua ordem é minha satisfação.
Gabriel: Hum. Porque essa obsessão por mandar grana e se rastejar? O que você faz da vida? Que tipo de homem é você que se oferece assim?
Júnior: Sou contador, Mestre. Tenho meu próprio escritório. Levo uma vida normal, bem... controlada, mas sem graça.
Júnior: E o senhor... o senhor é a fuga. A liberdade de não ter que pensar, de só obedecer. É a única coisa que me alivia de verdade.
Gabriel digitou lentamente, um sorriso irônico nos lábios.
Gabriel: Controlada? Entendi. Então, o chefe do trabalho se transforma numa cadela lambe-botas quando o expediente acaba? Que piada.
Gabriel: Tu é casado? sua mulher sabe dessa "fuga"?
O corpo de Júnior enrijeceu. A menção de sua esposa era um golpe certeiro, atingindo sua vulnerabilidade mais profunda. Mas ele não podia mentir para seu Mestre.
Júnior: Não, Mestre. Minha esposa não sabe de nada. Ninguém sabe. É meu segredo. Minha vida dupla. Por isso busco quem me controle em segredo. É algo só meu... e seu, agora.
Gabriel sentiu um flash de poder ainda maior. Um homem casado, com uma vida de aparência, entregue em suas mãos. Isso era muito melhor do que ele imaginava.
Gabriel: Ah, então você é um viradinho de vida dupla. Que patético. Escondendo o que você realmente é de quem deveria ser sua prioridade.
Gabriel: Você é um lixo. Um covarde que vive de mentiras. Porque eu me daria ao trabalho de conversar com um verme como você?
Em vez de se encolher, Júnior sentiu uma onda de êxtase. A humilhação verbal de Gabriel era o que ele mais desejava. Era a prova de que Gabriel o via, o compreendia em sua essência mais secreta.
Júnior: Sim, Mestre! Sou um lixo, um verme, um covarde! Mas para o senhor, eu sou sua putinha, sua cadela mais fiel! O senhor me vê de verdade, e isso é o que importa!
Júnior: Por favor, Mestre, não me bloqueie. Eu preciso do senhor. Eu sinto que só com o senhor eu consigo me libertar do fardo de esconder quem eu sou.
Gabriel riu alto, o som preencheu o quarto. Aquele contador era um caso sério. E ele estava na palma da mão de Gabriel.
Gabriel: Libertar o caralho. Eu vou é te prender, seu otário. E vou te usar até a última gota da sua devoção.
Gabriel: Você é tão obcecado assim por mim que até esconde isso da sua mulher? O que mais te excita, seu doente? Além de dar dinheiro, claro.
A pergunta. A oportunidade de revelar o que pulsava em se âmago.
Júnior: Mestre... há algo que... que me consome. Uma... uma atração. Seus pés, Mestre. Eu... eu os idolatro. Seus pés fortes, suados... eu sonho em beijá-los, em lambê-los, em sentir o cheiro.
Gabriel visualizou a imagem e a descrença se misturou à repulsa. Mas a ideia de ter um homem adulto, um contador respeitável, rastejando por seus pés, era tentadora.
Gabriel: Pés? Hahahaha! Que nojo! Você é um nojento, um pervertido doente! Quer lamber meu chulé, é isso? Quer cheirar minha meia suada depois do treino, seu porco imundo?
Júnior sentiu o corpo formigar. As palavras de Gabriel eram como chicotadas que ele ansiava receber.
Júnior: Sim, Mestre! O melhor chulé do universo! O cheiro da sua masculinidade! Sou seu porco, seu imundo, seu nojento! Não mereço nem o ar que o senhor respira, mas anseio por um sopro do seu desprezo! Me humilhe mais, Mestre! Diga-me que não sou nada!
Gabriel parou, analisando a situação. Júnior não estava apenas aceitando; ele estava pedindo mais. A submissão era tão profunda, tão arraigada, que a degradação o alimentava.
Gabriel: Você é um bosta. Um pedaço de merda inútil que só serve para me dar dinheiro e lamber meu chão. Um escravo que nem coragem de ser quem é na frente dos outros tem.
Gabriel: Você me odeia? Por te tratar assim?
Júnior mal podia digitar, as mãos tremendo de pura excitação.
Júnior: Odiar? Nunca, Mestre! Eu te amo! Te amo mais do que amo a mim mesmo! O senhor é o meu Dono, a minha verdade! É o único que me entende! Sua raiva me mostra que sou seu, e isso é a coisa mais preciosa do mundo!
Júnior: Sou sua propriedade, Mestre! Seu bosta particular! Diga, Mestre, diga o que o senhor quiser, e eu farei!
Gabriel aproveitou a abertura para aprofundar o controle sobre sua rotina.
Gabriel: Então. Seu "tudo" é bem conveniente. Mas e o básico? Me diga, seu lixo, qual foi a última vez que bebeu água? Precisa ir ao banheiro? A partir de agora eu defino isso.
Júnior sentiu um aperto no estômago, mas também uma excitação crescente. Ele realmente o queria sob controle.
Júnior: Bebi água agora a pouco, Mestre.
Gabriel: Bebeu sem a minha permissão? Putinha. A partir de agora só faz o que eu mandar ou autorizar.
Júnior: Entendido, Mestre! Obedecerei.
Gabriel: Bom. Estou precisando de umas coisas aqui. Nada demais, coisa de 100 reais. Você consegue, submisso? Ou é só papo?
Júnior sentiu o coração acelerar. A oportunidade de provar sua devoção de novo, e com um valor que não o descapitalizava completamente.
Júnior: Sim, Mestre! Consigo! É uma honra servir ao senhor. Sua vontade será feita. Já estou transferindo.
Em questão de segundos, a notificação de PIX pipocou no celular de Gabriel.
Júnior: Chegou, Mestre?
Gabriel sorriu, satisfeito. O controle estava se consolidando.
Gabriel: Chegou. Continua obediente. Agora, que horas começa seu expediente amanhã, meu escravo? E qual o seu primeiro compromisso do dia? Quero saber cada passo da sua agenda. Eu controle a partir de agora.
Júnior sentiu um calafrio percorrer a espinha, mas a excitação dominou. Ele estava se entregando de corpo e alma, literalmente, à vontade de Gabriel.
Júnior: Começo às 8h, Mestre. Primeira reunião com a equipe às 8h30 para planejamento semanal. Posso enviar a agenda completa se o senhor quiser.
Gabriel: Quero tudo. E cada vez que você mudar de uma atividade para outra, você vai me avisar. Se for almoçar, se for beber café, se for fazer uma ligação importante. Tudo. E se eu não responder, você espera. A sua vida é minha, agora.
Júnior: Sim, mestre! Cada minuto do meu dia será dedicado a aguardar sua próxima ordem. A cada passo, pensarei em como estou servindo o senhor!
Gabriel recostou-se, um sorriso triunfante e quase assustador no rosto. Aquele Júnior não tinha mais volta. Estava completamente em suas mãos. Não importava o que ele pedisse, o que exigisse, o que fizesse. Júnior faria. A dependência era absoluta.
Ele havia encontrado seu novo brinquedo. E este, ele sabia, seria o mais interessante de todos.