Gostaria de agradecer aos comentários frequentes dos leitores PedroHO, Cachimbo, Lilith13 e Casanova2000 que me estimulam a melhorar e continuar escrevendo e publicando meus contos
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No primeiro dia de aula, ele parecia aqueles pais que levam os filhos pequenos pela primeira vez na escola, quando me acompanhou até a porta de minha sala de aula. Eu já tinha visto pela lista de aprovados que 80% da classe eram mulheres. Então quando me deixou ao lado de dentro da sala, todas as garotas, feias e bonitas, olharam para ele e depois para mim.
Por duas semanas Lipe fez isso todos os dias e depois me acompanhava até perto de minha sala, sem se desviar de seu caminho. E não foram poucas as garotas que se aproximaram de mim e perguntaram se ele era meu namorado e quando descobriam que era irmão ficavam interessadas.
Até alguns garotos se agitaram, pois dos 20% que não eram mulheres a maioria eram gays. E em muitos intervalos Lipe vinha para meu pátio para conversarmos e comermos algo juntos só aumentando o interesse por ele, pois todas as salas de aula daquele pátio eram da área de humanas com uma gigantesca maioria de mulheres.
Eu me sentia incomodada de tanto que nos encaravam e mesmo com muitas garotas bonitas mostrando interesse, Lipe não se interessava por elas não fazendo meu ciúme explodir.
Apesar de toda minha paixão e desejo por Lipe ainda tentava parecer ter interesse nos garotos para que ele não ficasse incomodado e não quisesse mais morar comigo. E como no colégio, as semanas foram passando sem ninguém se interessar por mim me levando a ter uma nova crise de autoestima. Esse é o problema de quem tem baixa estima. Os elogios funcionam, mas tem prazo de validade e se não forem repetidos com frequência perdem o efeito.
No fundo estava era sentindo falta dos elogios de Lipe que os tinham diminuído tentando evitar que eu tivesse uma ideia errada sobre eles, mas ainda os fazia quando dizia estar incomodada por ninguém reparar em mim.
Minha escolha de curso também ajudou essa falta de interesse, pois tinha escolhido um onde haviam quase só mulheres e algumas bem bonitas. E os cursos próximos também eram na grande maioria de mulheres. Os pouco homens heteros tinham uma infinidade de mulheres mais interessantes do que eu.
Lipe percebeu que ia me desmotivando dia a dia e uma noite ao meu lado no pequeno sofá de dois lugares de nosso apartamento enquanto assistíamos algo, entrou no assunto e comecei a chorar e não se aguentou.
– Qual o problema Lile? O que está te incomodando?
Estava chateada e triste e tive uma reação totalmente impensada e inesperada. Lipe certamente pensaria que aquela reação tinha sido por causa dos garotos, mas na realidade foi uma demonstração do desespero que sentia por nada ter mudado em relação a ele, mesmo estando morando sozinhos há 2 meses.
Com as duas mãos nas barras de minha regata de dormir, a levantei decidida até meu pescoço expondo meus seios pequenos para meu irmão pela primeira vez na vida de forma proposital. Eles já os tinha sentido naquela madrugada, mas nunca os visto totalmente nus.
– São eles que estão me incomodando Lipe. Nenhum garoto me quer porque além de parecer uma menina de tão baixinha, ainda tenho esses seios tão pequenos, falei chorando e soluçando.
Seus olhos se arregalaram e havia desejo neles, muito desejo, mas não se moveu, totalmente atordoado e sem desgrudar os olhos. Até que conseguiu falar olhando meus seios ainda expostos.
– Você não tem nenhum motivo para se sentir incomodada Lile. Nenhum mesmo. Como já te disse eles são perfeitos e agora os vendo ao vivo só estou mais convencido. O formato é lindo, suas aréolas e mamilos são perfeitas no formato e na cor, o tamanho combina perfeitamente com seu corpo e proporcionalmente é no tamanho exato e não pequeno. Vi só uns 2 peitos ao vivo, mas nem um era tão lindo e perfeito como os seus.
Não foi um elogio com interesse sexual de meu irmão que preocupado com minha situação, queria elevar minha autoestima. Não percebi nenhum movimento em seu short de pijama, mas a forma com que ficou olhando para meus seios, me fez perceber que ele estava abalado pela visão que tinha.
Senti um prazer inesperado me exibindo de topless para meu irmão e se ele pedisse, me desnudaria totalmente sem hesitação. No entanto não poderia ficar lá me expondo a noite inteira e soltei a barra de minha regata os cobrindo novamente.
– Me desculpe o que fiz. Foi por impulso e não quero que você entenda errado. Você vive dizendo que não tem nada de errado comigo, mas continuo a não ser notada.
Na verdade, lá no fundo queria dizer que continuava a não ser notada por ele a ponto de não perder o controle novamente após 2 meses morando juntos.
– Tudo bem, eu percebi, mas como sempre digo não tem nada errado com você ou com seus seios Lile. Pessoas são diferentes e essa é a graça. Você só é bem diferente da média, nunca sem graça ou feia. Mesmo aqui na faculdade continuo te achando a garota mais linda, e olha que tem muitas garotas, falou sorrindo.
– Você fala isso só para me agradar. Impossível ser a mais bonita. Só fala isso porque é meu irmão e protetor.
Ele demorou a responder pensando em algo. Meu corpo ainda sentia os efeitos de minha exposição e precisava ir urgente para o banheiro me recompor antes que visse a mancha entre minhas pernas.
– Lipe, preciso ir fazer xixi urgente. Já volto, falei me levantado rápido indo para o quarto pegar uma nova calcinha.
Alguns minutos depois estava de volta recomposta e me sentei a seu lado. Pensando em como me provar que eu era bonita, não tinha notado o que tinha acontecido com sua irmãzinha cheia de luxuria por ele.
– Vou te provar Lile. Vou pegar minha câmera e tirar fotos das garotas da Universidade que achar bonitas e tirar fotos suas. Quando as colocar lado a lado, você vai concordar comigo que seu corpo é muito bonito e se for comparado sem mostrar as diferenças de altura, vai poder comprovar que é atraente como todas elas.
Lipe sempre gostou de fotografar e em qualquer viagem ou novo lugar que íamos levava sua câmera profissional e tirava lindas fotos com sua teleobjetiva. Eu conhecia bem seu dom, pois tentou me ensinar várias vezes sem que eu tivesse interesse.
Me senti muito bem com Lipe querendo me fotografar para me provar que era a mais bonita. Além de seu interesse por mim e seu amor de irmão, pensei na possibilidade de ele estar certo e a partir disso não conseguir mais resistir.
Mais tarde em minha cama me masturbei não conseguindo evitar de pensar em Lipe não me resistindo e me tomando para o sexo intenso com ele, apesar de toda minha aparência externa de inocência. Enquanto um dedo corria dentro de minha fenda melada, levei uma mão a um seio e o apertei como se fosse sua mão forte me tratando como eu desejava.
Sem nenhum sentimento de culpa por pensar em meu irmão após o relaxamento, me bateu um medo por nunca mais sentir seu toque em meus seios como naquela madrugada. Não só queria fazer amor com meu amado irmão. Queria que seu corpo grande me dominasse e usasse meu corpinho de qualquer forma que ele quisesse.
Fiquei tanto tempo reprimindo meus desejos que queria pular etapas e ser a putinha de meu irmão, como minhas amigas falavam da garotas fáceis da faculdade que faziam qualquer coisa que o cara quisesse durante o sexo.
Se não me abalava pensar em fazer sexo com meu irmão, era muito diferente pensar que se ele descobrisse esses meus desejos ocultos, nunca mais me veria como sua irmãzinha inocente e provavelmente chocado, se afastaria de mim.
Não que eu fosse tão inocente a ponto de pensar que os homens não gostariam de dominar uma mulher, mas sabia que nenhum irmão do mundo que ame sua irmã como Lipe me amava, gostaria de descobrir que ela quisesse se entregar de todas as formas a ele.
Até cheguei a pensar muitas vezes que se Lipe perdesse o controle novamente, provavelmente iria querer fazer amor somente carinhosa e gentilmente como sempre me tratava. Ele nunca trataria sua irmãzinha frágil e com baixa estima de um modo dominador como eu desejava.
Na manhã seguinte mostrei só meu lado feliz por seu elogio da noite anterior e escondi no fundo de minha mente meu lado preocupado. Vendo que estava feliz, Lipe ficou também feliz e aliviado por me ver de alto astral. Nem o que aconteceu na faculdade me deixou mal após seu mais recente elogio
Não sei como, uma das garotas que eu menos gostava, comentou na roda que ficou sabendo que meu apelido era “a chaveirinho” de meu irmão. Essas coisas ruins sempre te acham. Talvez tivesse sido alguém de meu colégio que eu não conhecia e estudava lá na faculdade. Não me importei, pois quanto mais me importasse seria pior. E naquele dia, feliz eu tinha um escudo que me protegia da maldade alheia.
Mais tarde chegou uma mensagem de Lipe em meu celular. Nela havia fotos de mulheres famosas lindíssimas e seus nomes - Keira Knightley, Milla Jovovich, Natalie Portman, Kate Hudson e Carolina Ferraz. E nenhuma explicação. Fiquei intrigada e logo respondi perguntando o que significava.
<O que significam estas fotos Lipe?>
<Não percebeu nada semelhante dessas mulheres com você?>
<São mulheres lindas e famosas. Não sou famosa>
<Pois é. Essa é única diferença. Você é linda como elas e os seios delas são do tamanho dos seus. Da Keira é ainda menor que o seu e é a minha preferida da lista. Só não enviei todas que achei pois ia inundar seu celular de fotos de mulheres e ia ficar esquisito. Kkk>
Lipe tinha se dedicado a procurar e me enviar aquelas fotos me comparado com aquelas mulheres majestosas. Tive uma injeção de autoestima como nunca tive antes, até pelo fato de Lipe ser um homem lindo que pensava daquela forma e quem eu desejava. Tentei não mostrar toda minha excitação por ter feito aquilo para mim.
<Não tem aula não? Ou está enforcando?>
<Está muito chata e me lembrando de minha irmãzinha linda, decidi te mostrar que seu seios pequenos não tem fazem menos perfeita>
<Obrigado. Você é o melhor irmão do mundo. Eu te amo>
<Também te amo minha irmãzinha linda>
Quando terminamos percebi que minha calcinha estava úmida pela excitação de meu irmão dizer quase descaradamente que amava meus seios pequenos. Não consegui mais prestar atenção na aula pensando em como podia reclamar tanto de minha vida tendo um irmão como Lipe. E como poderia desejar que aquela pessoa amável e gentil fosse bruto e me usasse para seu prazer?
Quinze minutos depois chegaram novas fotos de mulheres lindas e famosas ‘Irmãs Olsen, Eva Longoria, Kylie Minogue, Ariana Grande e Kourtney Kardashian’ dizendo para que eu encontrasse a semelhança comigo. Poderia procurar no google, mas era mais fácil e mais emocionante perguntar a ele.
<Está sem o que fazer mesmo. Me diz você>
<Todas têm sua altura ou um centímetro a mais e são famosas e lindas. Está bom ou quer mais?>
<Pode parar. Você já me convenceu que sua irmã baixinha e com peitos pequenos é linda. Kkk>
<Sei que você está falando da boca para fora, mas é a pura verdade>
<Está bem Lipe. Preciso prestar atenção na aula>
Terminei a conversa ainda mais excitada por todo o empenho de Lipe. Mais do que todas as comparações que me faziam sentir melhor, era sua opinião o que mais me deixava feliz.
Lipe não mandou mais nenhuma mensagem, até porque faltavam minutos para terminar as aulas e naquele dia sairíamos no mesmo horário.
Quando me pegou em frente à porta de minha classe nem me importei com as outras garotas e o fato de algumas já saberem que meu apelido era “a chaveirinho” de meu irmão. Agarrei em seu braço lá no alto pela diferença de altura e o puxei para dar dois beijos em sua bochecha.
– Obrigado Lipe. Só você mesmo. Até já me sinto bonita e agora entendo bem menos o porquê nenhum garoto se interessa por mim, falei o provocando.
– Olha em nossa volta, falou me girando 360 graus junto com ele. – Onde você vê um garoto? Você não vai nas festas da faculdade sozinha e se eu te levar, ninguém vai tentar mesmo.
Só haviam garotas e um ou dois garotos deixando as classes para o almoço. Lipe tinha razão. Se eu queria fingir para ele que estava tentando algo com algum garoto, precisava ir a uma daquelas festas malucas que os universitários faziam.
A cada nova demonstração de interesse que Lipe dava por mim, à noite em meu quarto me masturbava lembrando do toque de sua mão grande e quente em meus seios desejando que se repetisse. E não bastava somente um orgasmo.
Maculando sua imagem de carinhoso, o imaginava pegando meu corpinho pequeno o manipulando como quisesse e o usando das formas mais luxuriosas me levando a orgasmos que nunca senti antes dele apalpar meus pequenos montes.
Foi em uma dessas sessões que pensei pela primeira vez em seu pênis e em como ele deveria ser grande, se fosse proporcional a seu corpo imenso. Ao invés de me assustar, o imaginava me penetrando e expandindo minha bucetinha igual a de uma menina pré-adolescente e gozei tão abundantemente que molhei toda minha cama até o colchão.
Assustada comigo mesma decidi ir a uma psicóloga sem que Lipe soubesse. Contei a ela tudo que estava acontecendo com meu corpo e minha mente, sem contar que toda essa fúria sexual encoberta era por meu irmão.
Me tranquilizando, ela disse que eram normais essas fantasias femininas, principalmente por meu desenvolvimento sexual tardio e que após me tornar ativa sexualmente, elas poderiam desaparecer ou mudar para algo mais romântico. E se não mudassem, certamente eu não seria diferente de tantas mulheres com suas fantasias até piores daquelas que eu tinha.
Uma manhã, vi Lipe levando sua câmera com a maior objetiva que tinha para a faculdade. Ele não estava brincando quando disse que iria tirar fotos das garotas para comparar comigo e me provar que eu era a mais bonita de todas.
Quando chegamos à faculdade naquela manhã Lipe ficou muito pouco comigo durante o intervalo para poder tirar suas fotos. Foram assim os 3 dias seguintes e eu insistia com ele para vê-las, mas ele dizia que iria me mostrar no final de semana.
Na manhã de sábado após nosso café da manhã bem tarde, o lembrei da promessa
– Quero ver as fotos Lipe. Você não disse que iria me provar que sou a garota mais bonita da escola? Pelo jeito não vai conseguir e é por isso que não quer mostrar, falei o chantageando emocionalmente para que não pudesse recusar.
– Só não mostrei pois precisava trabalhar nisso. Escolher só as mais bonitas de rosto e corpo e depois editar colocando cada uma delas ao seu lado. Deu trabalho, mas consegui. Vou buscar o laptop.
Quando voltou, me chamou para me sentar ao seu lado para que pudéssemos ver juntos. Eu de pijama e ele também. Lipe me explicou que tinha colocado aquelas mulheres em ordem de beleza e deixaria a mais linda por último, mas foi enfático em dizer que achava todas elas muito bonitas ativando meu ciume.
Sem pressa começou a passar as fotos e me dava um bom tempo para olhar e comentarmos juntos. Eram fotos só de rostos de garotas lindas de todos os padrões pegas de forma totalmente natural, pois não sabiam que estavam sendo fotografadas. E por estarem naturais, com sorrisos espontâneos ou apenas com cara de preocupadas com algo, estavam muito lindas. Lipe tinha mesmo o dom para fotografia e se presenteasse cada uma daquelas mulheres com suas fotos, teria metade do caminho andado para ter algo com elas, desde que já não fossem comprometidas.
Enfim chegou à mais bonita em sua preferência, não por coincidência a que tinha o biotipo mais parecido com o meu rosto. Achei falta de minha foto ficando decepcionada. Lipe tinha me feito fazer várias poses para ele na faculdade, mas também me enganou e passou para a próxima foto que se parecia comigo, mas eu não me convencia que pudesse ser eu.
O safadinho só me enganou pedindo aquelas poses para algumas fotos. Aquela era uma foto que irou de mim de longe sem que eu soubesse e me preparasse. Eu sorria e me lembrei que havia sido por uma fofoca que uma amiga tinha me contado. Meus cabelos quase loiros estavam esvoaçantes, meus olhos mel, claros, transparentes e bem abertos, meu sorriso lindo em minha boca grossa e muito rosada com os dentes aparecendo.
Fiquei realmente chocada e percebia Lipe todo satisfeito por saber que eu estava me achando linda como ele sempre tentava me convencer. Depois de me dar um bom tempo para me admirar.
– Não coloquei na lista das 10, porque você é a mais bonita. O que você acha?
Até achei que poderia mesmo ser a mais bonita de rosto, mas preferi a modéstia.
– Posso dizer que estou bonita como todas as outras. Realmente bem bonita. Assim sem fazer pose e natural fica melhor pois não sou muito fotogênica.
– Você é linda de qualquer jeito, mas essa foto pegou exatamente o que penso de você. É minha definição de beleza Lile, me falou quase me fazendo chorar de emoção ao seu lado.
De qualquer forma, meu coração batia forte, meu corpo tinha pequenos tremores e minha calcinha umedecia. Tinha que tentar me controlar. Ele continuou.
– Agora vou te mostrar essas garotas de corpo inteiro lado a lado com seu corpo inteiro. A maioria está de calça jeans, mas tem umas três com vestido. Sorte que consegui te fotografar dos dois jeitos nesses dias.
Quando mostrou a primeira foto tinha a garota número 10 dele ao lado de minha foto, mas ele fez uma pequena trapaça ampliando minha foto para que eu parecesse ter a mesma altura da outra garota. Estávamos as duas de calça jeans justa e blusa que colava no corpo e no sutiã.
Como disse quando me descrevi, tenho bastante curvas em meu corpo, mas por ser miúda e baixinha elas não chamavam tanto a atenção como uma garota alta com o corpo como o meu.
Com sua trapaça de nos colocar com a mesma suposta altura mantendo as proporções, minhas curvas realçaram e meus quadris enlanguesceram amplificando minhas qualidades. Ele me olhou sorrindo esperando que eu aceitasse a realidade.
– Está bem Lipe. De sua número 10 me acho mais bonita de rosto e de corpo, mas você fez malandragem aumentando minha altura.
– Não fiz uma modificação em suas proporções. É exatamente você como se estivesse mais perto de mim do que a outra, falou sorrindo feliz por eu estar me dando conta que realmente era bonita e tinha um corpo atraente como daquelas garotas.
Eu só era menor do que elas e até meus seios pareciam ter o tamanho certo para meu corpo como Lipe sempre insistiu.
As fotos foram passando devagar. De jeans ou vestido a comparação era sempre generosa comigo. Tentava achar a outra garota mais bonita do que eu no geral e sinceramente não conseguia. Quando chegou na garota que era a primeira escolha de Lipe, muito parecida comigo, era uma escolha difícil, mas nada mais me importava.
Meu maravilhoso irmão tinha me provado que eu era realmente linda jogando minha autoestima no céu. O abracei e beijei tanto em agradecimento que ele até me afastou de tão melado que seu rosto tinha ficado. Juro que nesse momento foi só alegria e nada sexual.
Embalado por aquela mudança de autoestima que proporcionou, aceitei seu conselho e decidi ir a uma festa de veteranos com as amigas mais próximas de minha classe para testar sua teoria de que se estivesse sozinha seria xavecada. Com a autoestima tão elevada, nem precisei usar um salto muito alto, mas me vesti bem bonita mesmo de calça jeans porque era assim que a maioria das garotas iriam.
Não sei se foi minha nova postura de mulher confiante ou se foi por meu guarda-costas Lipe não estar ao meu lado, pela primeira vez tive atenção dos garotos, até que bem bonitos, mas algo dentro de mim não me deixava estar feliz mesmo estando provando que poderia ser muito atraente.
Lá dentro de mim, algo me faltava me mostrando que depois de tanto desejar ser notada como uma mulher atraente, não era aquilo que eu queria e me faria feliz. Estava naquele lugar pelo amor e pelo esforço de meu irmão para me tornar uma garota confiante e agora era. Tão confiante que fui rejeitando cada um daqueles garotos bonitos um após o outro só confirmando que não me importava com suas opiniões já que não queria nenhum deles.
Definitivamente não tentaria mais fingir para Lipe estar em busca de encontrar alguém. Se não podia tê-lo não queria mais ninguém pois sabia que seria infeliz e seria melhor ser a irmã solteira do que a esposa infeliz de alguém que estaria sempre pensando nele.
Ao menos sua teoria estava confirmada. Naquele instante me vieram à mente centenas de fragmentos de memórias onde inconscientemente usava meu irmão para não ser assediada por nenhum garoto. Eu me agarrava em seu braço ou dava beijos nele ou falava de quanto o amava na frente de possíveis pretendentes.
Não foi que ninguém nunca se interessou por mim como eu preferia acreditar, eu os tinha afastado descaradamente para estar sempre com Lipe. Ciente de tudo isso, não tinha mais motivo para ficar naquela festa e avisando minha amiga fui embora mais cedo para ficar com ele, sabendo que estava sozinho em nosso apartamento.
Quando cheguei estava chorando muito me dando conta que o futuro sem Lipe não seria um futuro feliz. Era quase meia-noite e quando entrei pela porta Lipe se surpreendeu por ser muito cedo e ficou assustado imaginando que eu estaria chorando por nenhum garoto ter falado comigo. Então logo perguntou.
– O que foi Lile? Por que você está chorando?
Fui sincera omitido o principal.
– Porque fui muito assediada.
Ele me olhou não entendendo nada.
– Mas não era isso que você sempre reclamava? De não ter atenção dos homens? Agora vem me dizer que saiu da festa por ter muita atenção, perguntou sem entender nada.
Caí em um choro mais sentido e não tinha como esconder o que eu tinha sentido.
– A cada garoto que vinha falar comigo, ia tendo mais certeza que o único que quero é você Lipe. Você. Não consigo mais esconder e me segurar, então acho que é melhor me mudar para não te deixar desconfortável, confessei caindo lágrimas em minha blusa preta e minha calça jeans de tanto que chorava.
Ele ainda estava sentado no sofá e eu sentada a seu lado, e sem que esperasse se curvou quase subindo sobre mim, segurou minhas bochechas com sua mão e me deu um beijo tão intenso que quase tirava meu folego. Quando parou, quase me faz desmaiar de emoção.
– Não vou deixar você sair daqui por nada Lile e nem que continue sofrendo porque sinto o mesmo e também estou sofrendo tentando me segurar. Você agora é minha, minha namorada e não vou deixar mais nenhum homem flertar com você. Você aceita minha doce Lile?
Se antes chorava de tristeza sua confissão e o que me propôs me fez chorar de felicidade não acreditando no que estava acontecendo. Toda a tensão e medo em meu coração foram substituídos por alivio e alegria. E após alguns segundos sem conseguir falar de emoção, dei sua resposta.
– É o que mais quero em minha vida Lipe, mas quero ser mais do que namorada. Quero ser sua como você falou. Sua de verdade. Eu me entrego totalmente a você. Você me aceita assim? Acho que já sou sua de qualquer modo, falei com um sorriso em meio as lagrimas.
Antes de responder me puxou para seu colo sentada de lado e secou minhas lágrimas com seus dedos gentis. E antes de continuar deu alguns beijinhos amorosos em meu rosto.
– Você sabe que sempre te forcei a fazer coisas sozinha para ver se tornava independente, mas sempre me copiava no que eu fazia ou me pedia opiniões e sempre as aceitava. Claro que te aceito como você é, pois, é assim que te amo e agora vou cuidar ainda mais de você.
– Não quero mais te copiar nem pedir opiniões do que fazer Lipe. Quero que você tome a iniciativa e diga o que devo fazer daqui para frente. Será assim que me sentirei feliz, pois não fui feita para tomar decisões.
– Está bem meu amor.
– Repete isso, por favor.
– Meu amor. Meu amor. Você sempre foi meu amor de um jeito ou de outro Lile.
– Amei você me chamar assim Lipe. Pena que não vai poder me chamar assim em público pois ninguém pode saber que namoramos. E se desconfiarem?
– Quem iria desconfiar? A família e amigos lá em nossa cidade te chamam também de chaveirinho, pois sabem que você não sai de meu lado. Aqui, todo mundo que já sabe que somos irmãos, também sabe seu apelido. No fim esse apelido que você não gosta vai nos ajudar.
– É. Acho que não posso reclamar mais e quanto mais gente souber, mais vão entender nossa proximidade e não desconfiar.
Sem mais nem menos, Lipe interrompeu a conversa me dando outro beijo fogoso, agora acariciando meu corpo por cima da roupa. E quando chegou ao seio e o envolveu parou, me assustando.
– Não resisto mais a você Lile, falou se levantando e me segurando nos braços fortes sem dificuldade me levando para sua cama.
Durante o pequeno trajeto tinha uma mistura de sensações entre euforia, excitação, amor e até um certo receio, não do que aconteceria, mas que pudesse não acontecer o que estava para acontecer com Lipe se arrependendo antes.
Quando me depositou deitada em sua cama, deitou sobre meu corpo encaixado no meio de minhas pernas, eu com a roupa que havia saído e ele com o pijama de short e camiseta.
Só de ter seu corpo másculo me espremendo daquela forma quase me levou ao orgasmo, mas antes de qualquer coisa, derreteu meu coração.
– Eu te amo Lile. Você não faz ideia de quanto eu te amo.
– Eu também te amo mais do que tudo Lipe.
– Então agora somos namorados, perguntou sorrindo de felicidade.
– Nós somos.
– Você sempre foi a namorada que eu queria ter, por isso só durava alguns poucos dias com as outras. Com elas não quis fazer o que os namorados fazem e nunca fui até o fim, mas com você eu quero muito. Vamos fazer o que os namorados fazem Lile?
– Espero que sim. Que tal começarmos agora, o provoquei.
– Nós vamos e se depender de mim não vamos sair da cama amanhã.
– Se você quer assim, assim será. Antes seguia meu irmão superprotetor e agora vou seguir o que meu namorado me disser para fazer.
Lipe nem me respondeu e me beijou voluptuoso e dominador mostrando que tinha aceitado bem minha entrega a ele. E como não teria se a vida toda cuidou de mim e já tomava as decisões. Não havia mais barreiras do que poderia fazer comigo, nem o incesto ao qual já tínhamos superado.
Após uns 2 minutos interrompeu e se levantou ajoelhando entre minha pernas me deixando preocupada de que poderia estar se arrependendo.
– Fique sentada Lile e tire esse blusa e seu sutiã. Tem algo que quero fazer muito com esses seios lindos, falou lambendo os beiços.
Fiquei arrepiada com seu modo dominador e levantei apressada me livrando daquelas peças que impediam seu acesso.
– Já os tinha tocado e visto, mas nunca os beijei, lambi ou mamei neles. Uma falha terrível de minha parte. Se deite Lile.
Não bastasse o que falou que faria, aquela forma que estava me mandando fazer as coisas alimentava aquele desejo que sempre tive de o obedecer e o servir e o líquido pegajoso que escorria de minha bucetinha já devia ter encharcado até a calça jeans. Assim que deitei, ele se posicionou melhor entre minhas pernas e com seu corpo grande se inclinou e apoiando os cotovelos no colchão ficou com as duas mãos livres e espalmou meu seios pequenos.
– De quem são esses lindos seios Lile?
– São seus Lipe. Seus, falei quase gozando.
– Se são meus e os acho lindos e perfeitos no tamanho, você nunca mais dirá que eles são pequenos, pois se achar isso vou pensar que você está preocupada com a opinião dos outros.
Eu tinha me entregue a ele pedindo que tomasse as decisões e ele já fazia isso tentando extinguir minha baixa autoestima de uma vez por todas, provando seu imenso amor.
– Não vou Lipe. Não vou. Só vou me achar o que você acha que sou, pois só o que você pensa me interessa.
– Eu acho que você é gostosa Lile. Muito gostosa.
– Eu sou gostosa Lipe, falei sorrindo
– Isso mesmo Lile. Seja a boa irmãzinha para seu irmão mais novo.
Enquanto ia me dominando e me tentado com suas palavras, suas mãos acariciavam todo o volume de meus seios deixando a pele empipocada de excitação.
– Uuuuummmmmm. Eu vou ser tudo o que você quiser que eu seja.
– Daqui para a frente você vai ser autoconfiante de seu corpo e sua beleza, pois você agora é minha e acho que você tem um corpo incrível e é linda. Entendeu?
Seus elogios junto com sua imposições além de seus toques em meus seios sensíveis estavam destruindo a baixa estima enraizada em meu subconsciente.
– Aaaahhhhhhnnnnn. Sim Lipe. Se você me acha linda e meu corpo incrível, é porque sou linda e tenho um corpo incrível. Nunca mais vou reclamar. Te prometo.
– Boa irmãzinha. Finalmente você está entendendo. Uma última coisa, antes que eu caia de boca nessas coisinhas lindas e deliciosas. Você não é mais meu chaveirinho que se pendurava em mim para estar junto comigo ou fazer o que eu ia fazer. Agora você vai estar ao meu lado, pois sou eu quem quer que você esteja. Como minha irmã linda, autoconfiante e gostosa quando não puder ser mais do que irmã e como minha namorada linda, autoconfiante e gostosa quando estivermos em um lugar onde pudermos mostrar que somos namorados, terminou se inclinando e começando a lamber minha aréola pequena entre sua mão grande que a rodeava segurando meu seio.
Só com o toque de sua língua já arquei o corpo em estado de excitação quase incontrolável, mas o que ele tinha falado ajudou que estivesse tão excitada. Meu amado irmão tinha entendido os desejos de entrega total que revelei a ele e com cada palavra sua ia me inserindo naquele mundo de luxuria que tanto sonhei.
Eu gemia e me contorcia incontrolavelmente com seus beijos, lambidas e sugadas em meus mamilos, sempre mudando de um para o outro, mas quando começou a mamar de verdade quase enlouqueci tendo definitivamente me dado conta de como seus seios são sensíveis. E se tentava não enlouquecer de tesão, Lipe quebrou todas amarras soltando um pouco meu mamilo.
– Nossos filhos vão amar mamar nessas mamadeirinhas gostosas. Se já são deliciosas sem leite, o que dirá cheinhas de leite quentinho, falou voltando a mamar mais fogoso.
Eu ouvi o que ouvi? Lipe tinha dito que teríamos filhos. Sim, foi isso mesmo que ele me disse e sua gulodice em meu pequeno mamilo provava que não estava enganada. Dando conta daquela situação de que meu irmão queria ter filhos comigo, explodi em um orgasmo sem precedentes, mesmo que meu clitóris não estivesse sendo tocado.
– Estou gozandoooooo.
Meu orgasmo o incentivou não parando que de dar aquele prazer incomparável de ter meu seio mamado sabendo que além de serem lindos, serviriam a seu proposito primordial de alimentar meus filhos. Nossos filhos, pensei me arrepiando a alma de tão excitada.
Após muitos gemidos, gritinhos e cabelos que arranquei de sua cabeça o segurando contra meus seios, meu orgasmo começou a me dar o relaxamento natural após aquela onda de prazer incrível.