Na segunda-feira, minha rotina começou de forma tranquila e acolhedora. Passei toda a manhã trocando mensagens carinhosas com o Carlos, cada notificação do celular fazendo meu coração acelerar de uma forma que eu já havia esquecido ser possível. Confesso que eu definitivamente estava super apaixonado pelo Carlos, e completamente rendido a ele. Era algo diferente, intenso, que me consumia de uma maneira boa. Como eu já disse mil vezes durante todo este relato, meu romance com o Carlos, minha história com ele era algo único, especial, que havia começado de uma forma torta, cheia de erros e machucados mútuos, mas que hoje estávamos tentando construir no caminho certo. Pelo menos era assim que eu esperava – que fôssemos seguir juntos, desta vez de verdade, sem as armadilhas do passado nos sabotando.
O sol da tarde estava forte quando cheguei na faculdade, e logo encontrei com o Raul e o Matias de frente ao nosso prédio. Eles estavam conversando animadamente quando me aproximei, e naturalmente começamos a bater papo sobre o final de semana, entre outras coisas cotidianas da vida universitária.
– O senhor sumiu o final de semana todo, hein? – falou o Raul, com aquele tom de brincadeira que sempre usava, mas percebi um quê de curiosidade genuína por trás da pergunta.
– Fui para a casa de campo do Carlos. Lá não pegava celular direito, e quando cheguei em casa ontem à noite, mal toquei no telefone. Só dei uma olhada rápida nas mensagens mais urgentes – respondi, tentando soar casual, mas sentindo um sorriso bobo se formar no meu rosto ao lembrar dos momentos que havíamos compartilhado.
– Então você voltou firme e forte pro seu ex? – perguntou o Matias, levantando uma sobrancelha com aquele jeito direto que ele tinha de abordar os assuntos.
– Sim, foi um final de semana muito bom, eu diria. Acho que estamos no caminho certo dessa vez. Agora é esperar as coisas acontecerem naturalmente e vamos ver no que vai dar – respondi, sentindo uma mistura de esperança e cautela na voz.
Notei que o Raul ficou visivelmente mais silencioso após minha resposta, como se algo o incomodasse. O Matias, sempre esperto para perceber tensões, logo puxou outro assunto para desanuviar o clima. Começou a contar animadamente sobre o que havia feito no final de semana, os caras com quem tinha ficado, as festas que havia frequentado. O Raul permaneceu calado durante todo o relato, apenas ouvindo uma expressão que eu não conseguia decifrar completamente. Tinha certeza de que ele não gostava muito de saber que eu estava tentando reconstruir as coisas com o Carlos.
Quando a aula finalmente acabou, eu pretendia ir direto para a academia. O Raul se aproximou e me pediu uma carona até a parada de ônibus, e eu aceitei sem pensar duas vezes – afinal, éramos amigos e sempre nos ajudávamos quando possível. Nos despedimos do Matias, que tinha planos de estudar na biblioteca até mais tarde, e eu segui em direção ao estacionamento com o Raul ao meu lado.
O trajeto até o carro foi estranhamente silencioso. Raul caminhava com as mãos nos bolsos, olhando para o chão, e eu sentia uma tensão no ar que não conseguia identificar. Assim que entramos no carro e fechamos as portas, criando nossa pequena bolha de privacidade, o Raul me surpreendeu completamente. Sem qualquer aviso, ele me puxou para um beijo.
Por um breve momento, o instinto falou mais alto e eu retribuí. Seus lábios eram familiares, o gosto que eu conhecia, a forma como ele me tocava... Mas rapidamente a razão voltou a funcionar e eu me afastei, o coração disparado pela surpresa e pela confusão.
– O que é isso? Tá maluco? – falei, ainda processando o que havia acabado de acontecer.
– Eu quero você, Lucas – disse o Raul, me olhando diretamente nos olhos com uma intensidade que eu raramente via nele. Havia algo de vulnerável e ao mesmo tempo determinado em sua expressão.
– Raul, eu estou com o Carlos. E eu errei muito com ele no passado justamente por não conseguir controlar meus impulsos e desejos. Não quero cometer os mesmos erros novamente – respondi, tentando ser firme mas sem soar cruel.
– Você não gosta dos meus beijos? – perguntou ele, com uma voz mais baixa, quase sussurrando.
– Raul, é diferente. Você era o "hétero da turma" até pouco tempo atrás. Quando a gente ficou, achei que tinha sido só um lance casual, uma experimentação – expliquei, tentando fazê-lo entender minha perspectiva.
– Eu fui burro, fiquei com medo do que você e o Matias fossem pensar de mim. Mas eu queria ter a chance de te conhecer melhor, de aproveitar você de verdade – disse o Raul, aproximando sua mão do meu rosto e me acariciando com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do momento.
– Não dá, Raul. Somos amigos e eu quero ser fiel ao Carlos. Quero fazer as coisas certas dessa vez – respondi, tentando me afastar um pouco, mas confesso que o toque dele mexia comigo.
– Ele tem isso melhor que eu? – perguntou o Raul, e sem esperar resposta, começou a apertar seu pau de forma provocante. Quase involuntariamente, minha mão se moveu em direção ao seu pau sentindo toda grossura e tamanho, afinal o Raul era um dos caras mais pauzudos que eu já havia saído, mas rapidamente tirei minha mão do seu pau.
– Raul, você é um cara muito gostoso, isso eu não posso negar. Mas não quero trair a confiança do Carlos. De verdade, não quero – disse, lutando contra meus próprios impulsos.
– Você ainda será meu, Lucas. Por bem ou por mal – murmurou ele, com uma mistura de determinação e desejo na voz que me arrepiou.
E então o Raul me beijou novamente, desta vez com mais intensidade, mais urgência. Por alguns segundos que pareceram uma eternidade, eu me permiti sentir, me permiti lembrar da química que existia entre nós. Mas logo a culpa e a responsabilidade falaram mais alto.
Quando finalmente nos separamos, ele abriu a porta do carro e desceu sem dizer mais nada, me deixando sozinho com meus pensamentos confusos e meu coração acelerado. Fiquei ali parado, com a cabeça a mil, processando tudo o que havia acontecido. Por um lado, me sentia orgulhoso de ter resistido à tentação, de ter escolhido ser fiel aos meus princípios e ao Carlos. Por outro, não podia negar que o Raul ainda exercia um fascínio sobre mim.
Mas eu precisava desabafar, precisava conversar com alguém que pudesse me ouvir sem julgamentos. E só tinha um amigo no qual eu poderia confiar completamente com esse tipo de situação delicada. Peguei o celular com as mãos ainda ligeiramente trêmulas e mandei uma mensagem para o Yan: "Me liga quando tiver livre, precisando de você".
Estava quase chegando na academia quando meu telefone tocou. Olhei a tela e vi o nome do Yan, senti um alívio imediato. Sorri e atendi rapidamente:
– Oi, amigo – falei com entusiasmo, genuinamente feliz em ouvir a voz dele.
– Lembrou que eu existo, hein? – respondeu ele com aquele tom de falsa indignação que eu conhecia tão bem.
– Ai, para de drama, né? Não estamos mais no ensino médio. Tanto seu curso quanto o meu são puxados, mas vamos marcar de nos ver logo. Estou com saudades de você e do Isaac. Temos que colocar os papos e as fofocas em dia – disse, sentindo uma pontada de culpa por realmente ter me afastado um pouco dos amigos.
– Sim, sim! O Isaac até comentou que o Luke queria marcar algo com a nossa turma toda – quando ele mencionou o nome do Luke, senti meu coração dar um pequeno salto, mas era algo que eu não queria lidar naquele momento, então fingi que não me afetou.
– Esse final de semana estou tranquilo, eu acho. Podemos combinar algo – respondi, tentando soar natural.
– E então, o que houve para você querer falar comigo assim? Desembucha logo – disse o Yan com aquele jeito descontraído que sempre me tranquilizava, como se pudéssemos conversar sobre qualquer coisa sem julgamentos.
– É... então, são muitas camadas, é quase um mil-folhas de tantas camadas, mas vamos lá. Eu e o Carlos estamos juntos, e agora eu acho que é para valer. Está sendo tudo diferente, sabe? – comecei, tentando organizar meus pensamentos.
– Como assim vocês estão juntos para valer? – perguntou ele, com aquela curiosidade genuína de quem realmente se importa.
– Deixa eu terminar, na real quero resumir, porque como eu disse, são muitas camadas mesmo – pedi, rindo nervosamente.
– Vai continuar com esse mil-folhas então – brincou ele, e eu podia imaginar o sorriso no rosto dele.
– Eu e o Carlos estamos juntos. Passamos o final de semana inteiro juntos na serra, foi incrível. Eu estou apaixonado pelo Carlos como nunca estive antes, sei lá, é tudo mais leve, mais diferente. Não tem mais aquela convivência complicada com o Luke no meio, enfim... resumindo, estamos bem. O final de semana foi daquele modelo, como você bem sabe, o Carlos me comeu gostoso na chuva, no carro, no quarto, transamos tanto como nunca haviamos transando – expliquei, sentindo meu rosto esquentar ao lembrar dos momentos íntimos.
– Sim, certo. Você me ligou para ser seu padrinho de casamento? Já pensam em se casar? – brincou ele, e eu quase podia vê-lo revirando os olhos.
– Não... então, na minha sala tenho um amigo, o Raul. É um gato, gostoso, moreno, daquele jeito que você sabe que eu gosto, e super pauzudo. A gente ficou uma vez pós-festa, depois uma outra vez junto com o Matias também, e no final de semana seguinte eu voltei com o Carlos. Resumindo, foi isso que aconteceu. Daí quando voltei hoje para a faculdade, conversei com o Raul e o Matias, notei o Raul diferente e estranho. No final da aula, fui dar uma carona para ele, fomos para o meu carro, e ele me puxou para um beijo. Eu o beijei rapidamente e logo afastei ele, conversamos ainda, mas eu abri o jogo com ele, disse que queria ser fiel ao Carlos. Em resumo, é isso – contei tudo de uma vez, sentindo um peso saindo dos meus ombros.
– Como assim você fiel? Você fiel ao Carlos? Acho que não entendi direito. Você é o mesmo que me incentivou a trair meu namorado? É isso mesmo? Bem que falam que as pessoas mudam na faculdade, mas não esperava que fosse tão rápido com você! Hahahaha – disse ele, rindo de forma genuína, mas com um toque de incredulidade na voz.
– Ai, amigo, para! Eu te disse que é diferente. Eu amo o Carlos de verdade – respondi, sentindo uma necessidade urgente de fazê-lo entender.
– Ama ao ponto de não querer esse gostosão do Raul? Sério mesmo? – perguntou ele, ainda incrédulo.
– Sim! Amo ao ponto de não querer o Raul, mesmo ele sendo um tesão de pessoa – afirmei com convicção.
– Passa meu número para ele então – disse ele, provocando.
– Cala a boca, você tem namorado! – retruquei, rindo apesar da situação.
– Ai, pronto! Você agora é do bonde das fiéis? Que transformação é essa, hein? – continuou ele, claramente se divertindo com minha mudança.
– Sim, sou uma nova pessoa – falei rindo, mas com sinceridade por trás da brincadeira.
– Mas então? Você pretende ficar com o Raul escondido do Carlos e me ligou para eu te ajudar a pensar em algo? Estou certo? – perguntou ele, conhecendo meu histórico melhor do que ninguém.
– Se estivéssemos no ensino médio, sim, provavelmente seria isso. Mas como eu disse, eu mudei. Eu liguei para desabafar mesmo. Você acha que eu devo contar isso para o Carlos? Que beijei, mesmo que tenha sido rápido e eu tenha parado? – perguntei, realmente em dúvida sobre a melhor forma de agir.
– Nossa, você realmente mudou mesmo! Olha, amigo, sinceramente acho que você não deve contar ao Carlos. Sei lá, você sabe como o Carlos é um tanto ciumento. Então o Raul poderia virar o novo Luke, e ele ficar com neurose. Eu acho que você deve evitar ficar a sós com esse Raul, para não cair em tentação. Simples assim – disse ele, com aquela sabedoria prática que sempre me ajudava a ver as situações com mais clareza.
– Você tem razão. Acho que não seria uma boa ideia contar ao Carlos mesmo, e não tinha parado para pensar sobre essa perspectiva de que o Raul podia se tornar o novo Luke na cabeça dele. Seria um ciclo vicioso – concordei, sentindo que ele havia acertado em cheio.
– Pois é, amigo. Acho que esse Raul não oferece tanto perigo assim. Só evitar ficar sozinho com ele – disse ele, tranquilizador.
– Então... ele disse que ia me ter por bem ou por mal – contei, hesitante.
– Ai, ai, ai! Isso sim é um perigo! Que cara esquisito – exclamou ele, mudando completamente o tom.
– Mas enfim, acho que isso não representa nenhum risco real. Deve ter sido só conversa de momento, sabe? – tentei minimizar, mais para mim mesmo do que para ele.
– Bom, vai começar minha outra aula daqui a pouco. Depois a gente se fala mais, tá? Vou ver com o Luke e a galera se dá certo nosso encontro e te aviso. Saudades de você, amigo – disse ele, e eu podia sentir o carinho genuíno na voz.
– Certo, saudades também! Depois vai dormir lá em casa, como nos velhos tempos – sugeri, sentindo falta dos nossos papos madrugada adentro.
– Dormir para que, se você agora é fiel? – provocou ele, rindo.
– Cala a boca! A gente é amigo, ora essa – respondi, rindo também.
– Tchau, Lucas. Se cuida, tá? E se esse Raul encher muito o saco, me liga – disse ele, voltando ao tom protetor de sempre.
– Tchau, Yan! Obrigado por me ouvir.
A conversa com o Yan realmente me fez abrir minha mente e olhar tudo por um outro ângulo. De fato, não seria a melhor coisa contar para o Carlos sobre o beijo. A última coisa que eu queria era despertar a insegurança e o ciúme que já haviam quase destruído nosso relacionamento antes. E quanto ao Raul, eu realmente não sabia como iria agir daqui para frente com ele. Só esperava que ele respeitasse minha decisão e que conseguíssemos manter uma amizade normal, sem mais complicações.
Entrei na academia com a cabeça ainda processando a conversa com o Yan, mas decidi focar totalmente no treino para descarregar todas as tensões do dia. Treinei pesado, cada série me ajudando a colocar os pensamentos no lugar. O suor escorrendo pelo rosto era quase terapêutico, me fazendo sentir mais centrado e determinado em relação às minhas escolhas.
Estava saindo do vestiário, ainda com a camiseta grudada no corpo pelo suor, quando meu celular tocou. Era o Carlos. Meu coração deu aquele salto familiar ao ver o nome dele na tela.
– Oi, amor – atendi, sorrindo involuntariamente.
– Oi, gatinho. Onde você está? – perguntou ele, com aquela voz que sempre me desarma.
– Estou saindo da academia agora. Por quê? – respondi, já caminhando em direção ao carro.
– Meu carro está na oficina desde hoje de manhã. Você pode me buscar aqui na faculdade? Acabei de sair da última aula – pediu ele, e eu podia perceber um tom de expectativa na voz.
– Claro, já estou indo. Mas te aviso que estou todo suado ainda – disse, passando a mão pelo cabelo úmido.
– Não ligo nem um pouco – respondeu ele rapidamente, com um tom que fez meu estômago revirar de uma forma boa. – Te amo do jeito que você estiver.
– Tá bom então. Estou a caminho – falei, sentindo o calor subir pelo peito.
Dirigi até o campus da faculdade dele com o coração acelerado, não só pela expectativa de vê-lo, mas também porque ainda havia algo de magnético entre nós que me deixava sempre ansioso pelos nossos encontros. Estacionei em frente ao prédio de Direito e mandei uma mensagem avisando que havia chegado.
Em menos de dois minutos, vi Carlos saindo do prédio com aquele sorriso que me derretia por completo. Ele estava lindo, com a camisa social levemente amassada depois de um dia inteiro de aulas, a gravata afrouxada de um jeito desarrumado que o deixava ainda mais atraente. Quando abriu a porta do carona e entrou, o perfume dele misturado com um leve cheiro de suor masculino preencheu todo o ambiente.
Antes mesmo que eu pudesse falar alguma coisa, Carlos me puxou para um beijo ali mesmo, no meio do estacionamento. Seus lábios encontraram os meus com uma urgência que me pegou completamente desprevenido.
– Carlos, eu estou todo suado – murmurei contra os lábios dele, tentando me afastar um pouco, mas sem muita convicção.
– Eu disse que não ligo – sussurrou ele, olhando diretamente nos meus olhos com aquela intensidade que sempre me deixava sem reação. – Aliás, você suado me deixa ainda mais louco – ele disse sussurrando no meu ouvido, e pegando no meu pau.
E então ele me beijou novamente, desta vez com muito mais intensidade e paixão. Sua mão encontrou minha nuca, os dedos se entrelaçando nos meus cabelos úmidos enquanto nossa línguas se encontravam em uma dança familiar e ao mesmo tempo sempre renovada.
Percebi que estávamos muito expostos ali no meio do estacionamento, então consegui me concentrar o suficiente para ligar o carro.
– Vamos sair daqui – consegui falar entre um beijo e outro.
Dirigir com Carlos me provocando daquele jeito era quase impossível. Ele não tirava a mão do meu pau, fazendo pequenas carícias que me deixavam cada vez mais distraído. Procurei um lugar mais reservado e encontrei uma área mais afastada do campus, embaixo de algumas árvores, onde havia menos movimento.
Assim que estacionei e desliguei o motor, Carlos não perdeu tempo. Me puxou para outro beijo, desta vez sem pressa, explorando cada centímetro dos meus lábios como se quisesse memorizar o gosto e a textura. Suas mãos começaram a percorrer meu peito por cima da camiseta molhada de suor, e eu senti minha pele arrepiar por completo.
– Você não tem ideia de como eu fico quando você está assim – murmurou ele no meu ouvido, a respiração quente fazendo minha espinha tremer.
– Carlos... – foi tudo que consegui dizer antes que ele mordiscasse levemente o lóbulo da minha orelha.
Nossas mãos começaram a se explorar com mais liberdade. Eu deslizei minha mão por baixo da camisa social dele, sentindo a pele quente e os músculos tensos. Ele gemeu baixinho quando meus dedos encontraram seus mamilos, e o som me deixou ainda mais excitado.
Carlos desceu os lábios pelo meu pescoço, deixando um rastro de beijos molhados que me faziam estremecer. Suas mãos brincavam com a barra da minha camiseta, as pontas dos dedos roçando de leve na pele do meu abdômen.
– Eu te amo tanto – sussurrou ele contra minha pele, entre beijos e mordidas suaves.
– Eu também te amo – respondi, puxando o rosto dele para mais um beijo profundo.
Perdemos a noção do tempo ali, entre carícias, sussurros carinhosos e beijos que iam ficando cada vez mais intensos e desesperados. O vidro do carro começou a embaçar com nossa respiração acelerada, criando nossa própria bolha de intimidade, o Carlos arrancou minha camisa, chupou meus mamilos, depois tirou meu short, ele ficou em cima de mim, e foi abrindo os botões da sua camisa, e eu olhando para aquele corpo, nem parecia que a gente esteve junto todo o final de semana, era como se tudo aquilo fosse novo, aquela fome e aquele sede de dois amantes que nunca iriam se cansar um do outro, puxei o Carlos para outro beijo e agora ele segurava meu pau enquanto me beijava, e eu apertava o seu pau sob a calça social dele. ele logo tirou a calça ficando completamente pelado, começou a chupar meu pau, a lamber meu sovaco, meu peito, chupar meu pescoço deixando uma pequena marca, depois chupava meu pau com gosto, e falava como eu era gostoso, e como ele queria me ter todos os dias, logo o Carlos passou cuspe no meu pau e no seu cu e foi sentando no meu pau, fui sentindo seu cú e logo o Carlos começou a descer e a subir, apesar do meu carro ser pequeno, já tínhamos experiências em transar no carro, então isso não era problema, logo os gemidos do Carlos ficaram mais algo, e eu metia cada vez mais rápido, não demorou e logo comecei a gozar dentro do Carlos, e ele gozou logo em seguida atirando sua porra no meu rosto e no meu peito, puxei ele para um beijo, limpei a porra dele que tinha no meu corpo com meu dedo, e levei até a minha boca, e depois puxei ele para um beijo. Ficamos ali, ofegantes, nossos rostos a centímetros um do outro, apenas nos olhando com aquela mistura de amor e desejo que sempre existiu entre nós.
– A gente deveria ir – murmurei, passando a mão nos cabelos dele.
– Mais cinco minutos – pediu ele, selando meu pedido com mais um beijo suave.
E eu não tive forças para negar. Naquele momento, com Carlos nos meus braços, tudo parecia estar exatamente onde deveria estar.
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Desculpem a demora a postar, mês de julho foi muito corrido com questão de trabalho!
O mês ainda não acabou, e provavelmente as postagens ainda vão demorar um pouco, mas vou tentar meu melhor!