Largados e Pelados: A Viagem Escolar que Terminou em Uma Ilha Deserta! (Capítulo 15)

Um conto erótico de Exhib
Categoria: Heterossexual
Contém 3383 palavras
Data: 23/07/2025 12:38:08

A luz da fogueira se confundia com a fraca iluminação das estrelas enquanto labaredas dançavam em volta de meu corpo. Abaixo de mim, sentia a grama úmida naquela noite repleta de névoa cintilante. O fogo tocava minha pele, mas não era capaz de me queimar, parecendo passar diretamente por sua superfície. Estou sonhando? Concluí ainda em dúvida, embriagado no delírio que parecia se misturar à realidade.

Sim, talvez tudo não passasse de imaginação. Aquele dia todo tinha sido tão doido que sabia, quando acordasse, encontraria minha cama macia e não aquele chão duro de terra, pedras e folhas. Olhei para o lado e vi a sombra de Eric ainda dormindo, folhas sobre o corpo ofuscado do rapaz. Em outro canto da mata, Andressa olhava para mim, olhos cansados que pareciam ter acabado de despertar. Carol, Guilherme? Onde eles estão? Me questionei em meio a alucinação e senti o peso sobre meu corpo.

Era ela, nua, cabelos loiros e com os seios bonitos iluminados pela chama que lambia todo o nosso corpo. Eu estava duro e Carol sabia, preparando-se para sentar com sua buceta úmida em cima do meu pau. Uau! Senti quando ela assim o fez e começou a cavalgar. Ao menos meu pesadelo tinha finalmente se tornado em um sonho erótico, do tipo vívido o qual, sabia, me faria acordar com a cueca toda melada ou louco para terminar sozinho em uma punheta matinal.

Meti em sua xota. Carolina gemeu e, portanto prossegui. Cara, isso é bom... Pensei quando olhei para seu rosto delicado todo vermelho e esboçando aquela expressão de prazer. A fumaça foi ficando mais densa a medida que mais vento colidia contra nossos corpos, bagunçando os longos cabelos loiros que, soltos do jeito que estavam em sua cabeça, cobriram o rosto da moça cada vez mais apertada e quicando cada vez mais forte.

Ela ajeitou suas madeixas douradas, jogando-as para trás em um movimento brusco. Espera, sua pele parecia ter mudado. Percebi e outro susto veio logo em seguida. Guilherme! Foi a imagem que apareceu quando olhei de novo para seu rosto, agora desocultado pelos cabelos loiros que não mais existiam. Fiquei ofegante, nervoso e sem palavras, mas não consegui parar de meter. Ele também não parou de cavalgar.

Isso é estranho. Senti seu corpo forte sobre o meu e vi a expressão facial de tesão idêntica a aquela que ele antes tinha me mostrado no pequeno lago. Ali embaixo, embora ainda gostoso, as coisas pareciam mudar gradualmente. Não mais sentia meu pau penetrar um buraco úmido e macio, mas sim superfície dura e abrasiva.

A luz do fogo ficava cada vez mais forte e fui tomado pela vergonha ao me lembrar que Andressa ainda olhava para nós dois.

— Ele está acordando. — A moça sussurrou, nua e sentada sobre algumas folhas ao nosso lado. Olhei para Guilherme que parou seus movimentos, mas permaneceu ainda encima de mim.

— Bom dia, capitão bambú. — Ele sussurrou com um pouco de divertimento na voz.

Meus olhos se irritaram com a luz do sol assim que se abriram, demorando para se acostumar com o clarão. Quando passei as mãos no corpo, percebi, nada do que antes imaginava era mais real. Estou na minha cama? Me perguntei e soube de cara a resposta quando senti todas aquelas folhas se agarrarem ao suor das minhas costas.

Olhei para cima, céu claro e já insolarado e algo chamou a atenção em meu campo visual. Guilherme estava em pé. Ainda nú? Me perguntei antes de dar mais uma conferida em sua virilha, mas não. Meu amigo tinha um sorriso no rosto, como se estivesse se controlando para não rir. Em sua cintura, uma saia de folhas verde escuras iam até metade de suas coxas. Parecia até falso, como se fosse parte de um figurino para uma peça de teatro. A folhagem era muito bem presa e bem dobrada, apoiando-se em fios meticulosamente trançados do que aparentava ser cipó.

Andressa estava logo ao seu lado, sentada sobre uma pedra grande que lhe servia de banco, parecendo trabalhar em cima de uma mesa improvisada de rocha enorme. Seu corpo era coberto apenas nas partes mais interessantes por um biquíni sem alças feito de folhas dobradas e trançadas. Ela também me lançava um sorriso alegre, bem mais indiscreto que o do meu amigo.

Levantei um pouco a cabeça e olhei em volta. Era tudo mata rasteira, algumas pedras e o rio logo ao lado que antes nos serviu como única fonte de água e higiene. Tudo, afinal, não parecia ter sido um sonho, mas realidade. Concluí insatisfeito ao ver Carol sentada sobre algumas folhas largas no chão, trajando também um biquíni de folhas. A única alça de cipó trançado em seu pescoço era adornada com conhas pequenas. Ela estava linda sob aquela tenda pequena e improvisada com teto de palha seca que se estendia acima de sua cabeça para protegê-la do sol. Também me olhava, mas, quando nossos olhos se encontraram, desviou o rosto e, percebi, segurou uma risada suave.

Eric parecia ser o único que se manteve igual ao que vi no dia anterior. O rapaz estava mais perto do lago, usando a mesma saia curta de folhas que cobria suas vergonhas. Perto da que Guilherme usava, sua roupa improvisada parecia bem mais mal-feita. Ele se aproximava a passos curtos me olhando de rabo de olho.

— Capitão bambú me quebrou! — Andressa disse e começou a rir. Cara, o que tá acontecendo? Me questionei confuso. Porque todo mundo tá olhando pra mim?

— Cara, você tem mesmo um sono pesado. — Guilherme disse com divertimento. — Levanta logo. O Eric disse que você vai acabar tendo insolação. — Mandou em seguida. Foi difícil olhá-lo no rosto quando lembrei do que tinha rolado na noite anterior, mas fiz o movimento para obedecê-lo.

Senti o vento me tocar todo o corpo, incluindo minhas bolas. Espera, onde está minha folha? Me perguntei olhando para os lados. No chão, a cerca de 1 metro e meio de distância de mim, o pedaço enorme de vegetação que usei para me preservar durante a noite repousava.

— Você se mexe bastante enquanto dorme. — Guilherme falou com um sorriso debochado.

Eu olhei para baixo imediatamente, com medo que todos estivessem vendo meu penis duro logo pela manhã. Ainda estava pelado! Notei, mas, o que mais me assustou não foi isso, mas sim ver que, logo acima de minhas bolas, um daqueles copos de bambú, cilíndrico, oco e duro, se encaixava perfeitamente onde minha pica deveria estar. Dei um pequeno pulo sentado para trás. Guilherme e Andressa cairam na gargalhada.

Eu me levantei imediatamente. O pedaço de bambú apontava para frente. Olhei para os lados e vi Carol olhando para mim, rosto vermelho e mão direita na frente da boca, provavelmente cobrindo seu sorriso constrangido. Eric, agora bem mais perto, me olhou com indiferença.

Ver seu rosto logo pela manhã me lançava em uma maré secundária de constrangimento. Será que ele tinha visto o que fiz com Guilherme ontem a noite? Ainda era uma dúvida em minha cabeça.

— O que é isso? — Gritei com raiva e bem alto. Eu segurei aquele colmo de bambu, tão bem encaixado em minha pica tal qual uma camisinha e o puxei para fora imediatamente.

Então essa era a sensação áspera que sentia durante meu sonho? Concluí e desviei o olhar assim que meus olhos se encontraram com os de Guilherme. Cara, o que tem de errado comigo? Primeiro fazemos aquelas coisas no rio e depois tenho um sonho gay desses? O vento frio tocou minha glande, o que me fez perceber que tirei minha única cobertura. Me cobri com as mãos imediatamente e ouvi mais risadas.

— Que porra é essa? Por que vocês colocaram isso em mim? — Perguntei fuzilando aqueles dois com os olhos.

— Cara, não fui eu! — Guilherme falou e olhou para Andressa. Os dois ainda se recompunham de sua crise de risos. Eu a lancei um olhar mortal.

— Como você estava muito animado e não levantava nunca, tive a ideia de cobrir essa sua piroquinha com isso. — Ela disse dando de ombros, cheia de sarcasmo na voz. — Você tem de admitir, foi uma obra de arte bastante legal de se ver até que você destruísse. — Concluiu com divertimento.

— Você é má, Andressa. — Carol repreendeu a amiga que só continuou a me lançar um sorriso maldoso.

Que merda! Pensei com o rosto quente de vergonha. Carol ainda estava olhando para mim, ouvindo toda aquela conversa. Andressa não precisava usar diminutivos daquele jeito. Lancei um olhar mortal para Guilherme. Ele ao menos poderia ter me coberto de volta para impedir que todos ficassem vendo meu corpo daquele jeito de manhã, ou pelo menos impedido aquela brincadeira estúpida de Andressa. Aquela vagabunda!

— Você continua dizendo isso, mas não é verdade. — Eric falou do nada. — O penis de Daniel não é pequeno de acordo com os estudos mais recentes. — Comentou o rapaz sem expressão alguma no olhar. Andressa caiu na gargalhada.

Eu fiquei em estado de choque. O que diabos era aquilo? Ele estava me zoando ou tentando me defender? Em qualquer um dos casos, porque Eric diria algo assim? Guilherme não aguentou segurar-se e riu também diante daquilo.

— Cara, tem livros até para esse tipo de coisa? Que mundo falocêntrico! Não acredito! — Andressa falou.

— Bem, antropologicamente, muitas culturas visualizam as dimensões da genitália masculina como sinal de virilidade, logo há sim um interesse na pesquisa desse tipo de coisa, levando, é claro, a toda uma indústria de supostas terapias voltadas a homens que não estejam satisfeitos com suas medidas. — Eric explicou com calma. Andressa o olhava, interessada como nunca antes a vi em ouvir mais um de seus monólogos. Eu não estava gostando do rumo daquela conversa, ainda mais por ter sido o comentário de Andressa sobre mim que a tenha iniciado. — Em 2015, pesquisadores da Universidade de Londres fizeram uma metanálise publicada em uma revista de urologia especializada, concluindo que o tamanho médio do pênis humano, quando ereto, é de 13,12 centímetros de comprimento e 11,66 centímetros de circunferência. Margem de erro de 1,89 e 1,66 para menos ou para mais, respectivamente. — Eric mencionou em tom professoral.

— Não sei se acredito nesses seus pesquisadores. — Guilherme disse com um sorriso cheio de ironia. Andressa riu também.

— Você é um ponto fora da curva. Está acima da média. — Eric comentou com a impressionante naturalidade de sempre. Guilherme tinha um sorriso orgulhoso estampado na cara. — Enfim, dito isso, Daniel também está acima da média. O penis dele tem aproximadamente 16,5 centímetros de comprimento e 13 centímetros de circunferência. — Disse sem pestanejar. Meu rosto esquentou imediatamente. Como ele podia ter esse tipo de informação com tal precisão e, pior, como podia contar algo assim para Guilherme e as garotas?

— Não! — Gritei sem pensar, encolhido enquanto via todos os olhares se voltarem para mim. Andressa e Guilherme não aguentaram e começaram a rir imediatamente.

— Uau! Como você sabe disso? — Ela perguntou em meio as gargalhadas.

— É muito simples. Eu medi todos os copos de bambu para me certificar de que beberíamos a quantidade de água correta. Esse que você encaixou perfeitamente no penis de Daniel suporta 221,7mL de água… — Eric respondeu, mas o interrompi bruscamente.

— Parem de falar sobre isso! — Gritei com raiva. Eu via, enquanto Eric explicava, aqueles dois só conseguiam rir, se divertindo com a falta de noção dele em dar detalhes que para mim eram insuportáveis de ouvir devido ao embaraço. Eu olhei para Carol. Ela desviou o rosto com um sorriso tímido, aparentemente se segurando para não gargalhar daquela cena também. Que droga Eric e Andressa! Todos ali, incluindo Carol não precisavam saber com exatidão o tamanho do meu pau! Pensei indignado. Outro detalhe que precisava resolver era o fato de eu ainda estar pelado. — Por que eu sou o único sem roupas aqui? Por que vocês não me acordaram? — Questionei aos berros, tentando encerrar o barulho de risos.

— Ah, isso? Você parecia cansado depois de ter carregado a Carol ontem a tarde toda, então te deixamos dormir mais. — Andressa falou dando de ombros, ainda com o irritante tom jocoso. Ela parecia perceber claramente que eu estava constrangido com a situação, se divertindo quanto mais tempo ela durava.

— Ainda nessa, cara? Todo mundo aqui já se viu pelado mesmo. Pra que tanta cerimônia? — Guilherme disse. Ele legitimamente parecia confuso diante de meu comportamento, como se aquela loucura que foi o dia anterior realmente fosse me deixar dessensibilizado tal qual ele se portava. Certamente não era o caso. Quando olhava para o rosto de meu amigo, corava com a lembrança da noite anterior. A visão de seu pau gozando em minha mão ainda gravada a fogo em minha cabeça.

— Você está vestido também! — Rebati seu argumento furado. — Onde conseguiu essa coisa tão rápido? — Perguntei apontando para sua saia de folhas. Meu amigo olhou para Andressa.

— Calma. Eu fiz roupas para todo mundo. — Andressa disse e tirou uma coisa que pareciam folhas e pedaços de cipó de uma grande bolsa de folhas de bananeira. — Toma. — Falou depois de girar o item e lançá-lo a mim. Finalmente! Pensei aliviado.

Eu segurei o objeto e o amarrei na cintura imediatamente sem nem ver o que era direito. Todos ainda me olhavam de cima a baixo. Que merda pessoal! Me deem pelo menos um pouco de privacidade! Praguejei mentalmente, mas interrompi até aquele breve resmungo quando vi o que estava usando.

O fio trançado de cipó era fino, mas muito bem feito, parecendo resistente. Seu tamanho, após ajustar, aparentava servir perfeitamente em mim, todavia o que achei serem folhas não eram. Na verdade era só uma! Na frente, o pedaço de folhagem verde escura muito flexível parecia ter pouco mais de 15cm de comprimento e 5cm de largura. A maior parte de meu púbis ainda era visível para os lados e, sabia, minhas bolas também assim escapariam a vista se andasse usando apenas aquela coisa. Como meu pau ainda estava duro, começando a amolecer lentalente, não importava o quanto eu o ajustasse, ele empurrava a pequana folha para cima e para os lados, aparecendo completamente mesmo que ficasse parado. O que é isso? Me perguntei chocado com a provável outra brincadeira de mal gosto que consistia em me encher de esperanças para me dar para vestir algo que parecia um tipo de tanguinha indígena que deixava minha bunda toda de fora.

— Que porra é essa? Por que só a minha roupa é tão pequena? — Perguntei furioso para Andressa. Ao contrário do que esperei, ela não ria, mas me olhava com seriedade.

— Eu ia fazer uma igual a do Guilherme para você, mas o Eric falou que eu estava demorando muito com isso e me mandou trabalhar em algo mais útil. Daí tive que terminar essa às pressas. — Ela disse lavando suas próprias mãos da responsabilidade. O que? Me perguntei chocado. Então não havia mesmo outra roupa além daquela para eu usar com eles? Isso não!

— Eu te disse para não ficar adornando essas coisas tanto. Demorou o dobro do tempo necessário e nem conseguiu fazer nada para mim. — Eric comentou. Eu olhei para ele. O rapaz parecia realmente usar a mesma saia de folhas que vi no dia anterior. Sua folhagem parecia mais seca e desgastada agora. O que ele dizia, entretanto, parecia ser verdade, principalmente quando lembrava do biquini de folhas e cipó que carol usava. Sua alça parecia um meticulosamente bem feito colar de conchas.

— Não se deve apressar uma artista. — Andressa disse com desdém. — A propósito, já terminei tudo o que você me pediu. — Ela comentou em seguida e apontou para a rocha enorme logo a sua frente. Eu olhei também, acima da mesa improvisada, tinham cerca de meia dúzia de facas de diversos tamanhos, alguns machados, um cutelo cerrado, uma lança e até um martelo. Todos os objetos possuíam base de madeira e extremidades feitas de pedra lascada. Uau! Pensei chocado. Ela conseguiu fazer isso tudo em apenas uma manhã? Certamente aquelas coisas seriam bem úteis. Espera, tenho que resolver meu problema antes de qualquer coisa! Interrompi meus pensamentos distraídos.

— Ótimo. Agora Guilherme e eu conseguiremos prosseguir com a construção. — Eric falou. Ele olhou para mim em seguida. — Daniel, como você e Andressa estão mais descansados, devem sair para coletar suprimentos. — Ordenou o rapaz. Quem ele pensa que é? Me perguntei chocado ao ver Andressa se levantando, pronta para obedecer.

— Eu não vou andar por aí vestido assim! — Reclamei. Todos olharam para mim. Meu rosto ainda estava quente. — Todo mundo tem algo minimamente decente para vestir, menos eu! — Prossegui com o protesto. Fiquei um pouco envergonhado por como todos me olharam, não só por estar com a bunda de fora, mas por me sentir meio que como uma criança birrenta.

— Bem, você foi o último a acordar, cara. Logo, foi o último a escolher sua roupa também. — Guilherme comentou. Eu o lancei um olhar mortal, chocado com como sequer meu amigo parecia me defender. Ele então se agachou e coletou logo ali no chão vários galhos de árvore cortados. O que está fazendo? Me questionei de imediato. Trabalhando? Construindo algo? Por que até Guilherme obedeceria os comandos de Eric? Eu dormi demais. Agora sabia. Perdi parte do dia e, portanto, não estava entendendo mais nada do que estava acontecendo.

— Porque você não vai coletar esses malditos suprimentos? Consegue andar uma distância bem maior que todos nós aqui. — Questionei meu amigo.

— Guilherme já trabalhou quase a manhã inteira comigo. Você e Andressa são os que estão melhor descansados. Eu já disse isso, não?. — Eric argumentou pegando a lança que Andressa fez para ele. — Andressa também já trabalhou bastante, como pode ver, mas ficou sentada o dia inteiro. — Ele disse em seguida.

Merda! Pensei indignado. Carol não podia andar ainda, por isso, imagino, Eric não a mencionou para aquela função. Eu não tinha como argumentar contra sua lógica. Quando olhei para Andressa, ela ainda usava suas roupas de folhas, com a adição da bolsa enorme que a moça portava em seu ombro esquerdo. Sem cerimônias, a moça me entregou outra bolsa daquelas e uma faca de pedra lascada.

Segurei os dois objetos. Felizmente, percebi, meu pau já estava flácido, não necessitando mais que o cobrisse com ambas as mãos. Olhei para os lados. Até Carol parecia mexer em algo, amarrando pequenas folhas uma nas outras enquanto sentada debaixo da tenda que só podia ter sido construída pelos caras enquanto eu dormia. Eu tinha que ajudar também! Disse a mim mesmo contrariado e dei um passo para frente, sentindo a brisa fria me atingir as nádegas.

— Andressa, por favor, faça alguma coisa maior para eu usar. — Pedi, quase que suplicando. Eu não podia entrar no meio do mato com aquilo, não na presença de uma moça.

— Tudo bem, Daniel. — Ouvi a voz de Carol. Eu olhei para ela. — Não se preocupe. Eu estou fazendo uma roupa para você. Quando voltar, ela já deve estar pronta. — Me assegurou com um sorriso radiantemente simpático.

Um presente? Me perguntei com o coração vibrando. Carol era tão gentil! Pensei apaixonado. Eu ganharia algo que suas mãos delicadas preparavam com tanto carinho, precisando apenas passar por aquilo. Embora ainda todo constrangido e cobrindo minha bunda nua com as mãos, me senti tão abençoado que finalmente dei um sorriso e concordei.

Tudo o que tinha acontecido era real, afinal. Passamos a noite naquela ilha, sem expectativa de quando seríamos resgatados. O que tinha visto no dia anterior, as garotas e meu amigo nús também não eram apenas fanstasia, bem como todos aqueles colegas, incluindo Carol tinham me visto sem roupas. A situação entre Guilherme e eu no rio também tinha acontecido.

Eu precisava me acostumar com tal realidade, mas por quanto tempo teria de suportar aquilo? Não sabia. Meus colegas todos já aparentavam aceitar nossa condição.

Adentrei a mata ao lado de Andressa, curioso e ansioso com o que esse novo dia reservava para nós.

*****

Olá leitores(as). Estou feliz por voltar a postar mais capítulos de nossa história. Como alertado, não tive tempo para escrever nas últimas semanas, mas, agora que minha rotina voltou ao normal, prosseguimos publicando semanalmente como de costume.

Obrigado pelo feedback sobre o último capítulo. Muitos apreciaram bastante os acontecimentos mais recentes da narrativa e, no momento, estou preparando o terreno para mais coisas que, espero, vocês apreciem e que possam lhes surpreender.

Um abraço a todos(as)!

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Comentários

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Tô achando que rolou alguma coisa de madrugada com o Capitão Bambu 🤔e os demais colegas não querem falar.

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