Trinta dias. Foi esse o tempo que Daniel passou fora, em viagem a trabalho. Trinta longos dias sem o toque dele, sem o cheiro dele, sem o gosto. No começo, a saudade era só no coração. Mas logo desceu pro corpo. A pele sentia falta. A buceta latejava só de pensar na voz dele.
E foi aí que eu decidi.
Não ia me depilar. Não ia aparar, cortar, limpar nada. Ia deixar crescer. Meus pelos sob os braços, o monte do meu sexo, até os da bunda — tudo deixado por vontade própria. Eu queria me oferecer a ele assim: natural, crua, cheia de desejo acumulado.
Pelos dias que ele passou sem mim. Pelos dias que eu passei imaginando o que faria quando tivesse ele de novo entre minhas coxas.
E hoje ele voltou.
Estava exausto, mas os olhos dele queimavam quando me viu. Eu estava nua no quarto. Só uma calcinha bege de algodão — daquelas que marcam, que mostram, não escondem. Meus seios pesados livres, bochechas rosadas, e os pelos aparecendo sob os braços, densos e macios.
Ele não disse nada. Só mordeu o lábio e veio até mim.
— Senta aí. — apontei pra cadeira perto da cama.
Ele obedeceu sem hesitar. Tirou a roupa, ficou só com a cueca abaulada, e se sentou. O corpo dele era o que eu amava — magro, com aquela leve barriga deliciosa que eu fazia questão de beijar. O pau já começava a crescer só de olhar pra mim.
Fiquei de pé diante dele. Ergui os braços devagar, revelando minhas axilas peludas. Ele arregalou os olhos. Surpreso. Excitado. A respiração já pesada.
— Ficou com saudade? — perguntei, encostando a virilha no rosto dele.
— Muita. E… caralho, você tá linda assim.
Sentei sobre o rosto dele. Devagar. Sem pressa. O rosto inteiro mergulhado entre minhas coxas peludas, o nariz pressionando meu clitóris escondido sob os pelos fartos e úmidos. Ele gemeu contra minha pele. A língua saiu com fome, cavando espaço, lambendo com reverência.
— Isso… chupa minha boceta peluda, amor… — murmurei, puxando o cabelo dele.
Ele fazia com gosto. Sentia o calor da minha pele, o cheiro intenso, o sabor real. Eu montada ali, esfregando minha carne contra o rosto dele, me masturbando com a boca do homem que me amava. O homem que eu tinha esperado.
Quando quase gozei, levantei. Ele estava suado, ofegante, o rosto brilhoso com meus sucos.
— Agora você vai se deitar. — ordenei.
Ele obedeceu. Nu. Erguendo o pau pra cima, duro e pulsando. Me debrucei sobre ele, lambi seu peito, sua barriga. Passei a língua lentamente até a base do pau, depois subi, olhando nos olhos dele.
— Fica quietinho, tá?
Montei de novo. Dessa vez, com os joelhos apoiados no colchão, de cócoras sobre o corpo dele. A buceta aberta, peluda, pairando sobre o rosto dele.
— Quero me aliviar em você. Todo esse tempo acumulando… eu preciso sair de mim.
E então deixei escorrer. Primeiro devagar, como um fio quente. Depois mais. Urina morna, fluindo entre meus lábios, descendo sobre o peito dele, molhando os pelos baixos da barriga. Ele gemeu alto, segurando meus quadris, os olhos fechados como se estivesse sendo abençoado.
— Isso, meu amor… me recebe. Tá todo molhado agora… tá marcado.
Quando terminei, ele me puxou pra baixo e me lambeu de novo. Entre os pelos, entre os cheiros, sem pudor. E eu gozei gritando, com a coxa tremendo, o corpo desabando sobre ele.
Mas eu não tinha terminado.
Me abaixei, segurei o pau dele — grosso, médio, do jeito que encaixa perfeito em mim. Coloquei devagar. A sensação de preenchimento foi quase dolorosa de tão boa. Fui cavalgando em silêncio, com o rosto sério, concentrada no prazer. Os meus pelos pubianos se misturavam aos respingos de urina no ventre dele, criando um atrito quente, animal.
Ele gemeu, segurando meus quadris.
— Gozaaaa, Daniel… goza por mim.
— Porra… Angel… porra... tô vindo...!
Senti quando ele explodiu dentro de mim. A pulsação do pau, o gozo quente preenchendo meu corpo. Fechei os olhos e deixei escorrer, sentindo o mundo parar por alguns segundos.
Caí sobre ele, pesada, inteira, suada, peluda, molhada. E amada.
Trinta dias sem mimar meu homem. Mas eu compensaria. Com gosto.