Parte 1.
O relógio ainda não tinha marcado oito horas quando Luiza desceu do Uber e entrou no prédio do escritório. O vento da manhã fresca de Curitiba bateu no rosto, mas o frio que realmente sentia vinha de dentro — aquele friozinho de expectativa que se alojava na barriga, tão forte quanto a ansiedade de quem sabe que o dia não será comum.
Vestia como sempre para o trabalho: camisa social, calça bem alinhada, sapatos discretos. Mas sob aquela fachada habitual, o segredo se escondia: a calcinha preta de renda e o cinto de castidade. Cada passo era um lembrete sutil, quase um segredo acariciado, do que ela era por dentro — do que queria ser quando estivesse longe dos olhos comuns.
Assim que entrou, Luiza foi uma das primeiras a chegar. O ambiente ainda meio silencioso, com luzes parcialmente acesas, cheirava a café fresco e desinfetante. Caminhou até sua mesa e, antes de sentar, olhou ao redor. Ali estava ela, aquela normalidade de sempre... e mesmo assim o coração disparava. Era hoje. Roberto voltaria. Sabia disso. O dia que ele tinha prometido, e por dentro Luiza não duvidava que, de algum jeito, seria novamente... dele.
A poucos minutos depois, Aline entrou no escritório, acompanhada de Júlio. Aline era o oposto da cúmplice do fim de semana: passos firmes, olhar profissional, focada e sisuda. Mal trocou um olhar com Luiza, mas, no breve cruzar de olhares, um sinal sutil. Um pequeno sorriso de canto, como quem sabe o que o dia promete. Júlia, por sua vez, sorriu de leve para Luiza, cúmplice e gentil, antes de seguir para o seu setor.
Luiza respirou fundo e tentou se concentrar no computador. Mas cada clique no teclado parecia um cronômetro até a chegada de Roberto. E, claro, não demorou. Perto das nove, a porta do elevador se abriu e o som das vozes conhecidas encheu o ambiente.
Roberto. Ele estava ali.
Mas não vinha sozinho. Lorena, elegante como sempre, ao lado dele. Vestia um conjunto de alfaiataria impecável, maquiagem leve, cabelo solto nos ombros, um perfume que parecia invadir o ambiente sem pedir licença. Ela andava com a segurança de quem sabia que era desejada, respeitada. E como se não bastasse, ao notar Luiza, Lorena sorriu educada.
— Bom dia, Luiz. — disse com a voz doce, mas firme.
Luiza engoliu em seco. Sorriu de volta, acenando brevemente. E foi nesse momento, rápido e certeiro, que os olhos de Roberto cruzaram com os seus. Por trás de Lorena, Roberto a observava com um olhar que Luiza já conhecia: intenso, predador, como quem já sabe o que vai acontecer. Um olhar que dizia tudo sem uma palavra. Um olhar que atravessava a roupa social, a camisa, o peito escondido — o olhar que enxergava a calcinha, o cinto, a carne que esperava.
O corpo de Luiza respondeu com um arrepio discreto. As coxas apertaram uma contra a outra por instinto, e a vontade de se controlar era enorme. Tentou focar novamente no monitor, mas os pensamentos já estavam longe, no cheiro, no toque, no comando.
Sim, hoje ele iria comê-la. Ela sabia disso. E mal podia esperar.
Parte 2.
Júlio surgiu pela lateral da sala, passos firmes e concentrados. Parou na mesa de Luiz, que ajeitava algumas anotações.
— Me passa aqueles relatórios atualizados da última carteira de investimentos? — pediu sério, o tom profissional impecável. — O Roberto quer revisar antes da reunião com o pessoal de São Paulo.
— Claro. — Luiz puxou os papéis já organizados. — Atualizei os dados de sexta, principalmente o desempenho dos fundos atrelados ao CDI. Subiram um pouco, mas nada tão relevante frente à Selic se mantendo estável.
Júlio fez um leve sinal com o queixo, um gesto silencioso de aprovação. Pegou os relatórios com firmeza, mas antes de se afastar, ajeitou o blazer com um movimento elegante. O olhar rápido entre eles bastou: uma cumplicidade silenciosa que ninguém mais ali perceberia.
Luiz o seguiu com os olhos até a porta da sala de Roberto, que Júlio abriu com naturalidade, entrando confiante. Pensativo, Luiz apoiou o queixo na mão e ficou observando. Aquela figura — discreta, elegante — tão bem adaptada ao ambiente masculino, mas que ele sabia o que havia por baixo da camisa social: os seios de Júlia, lindos, firmes, femininos.
Como ele consegue? — Luiz refletiu. — Vai e vem desse jeito... social, fechado... e eu aqui me derretendo com um elogio, um olhar. Não sei quanto tempo mais vou aguentar fingir....
Minutos depois, Júlio saiu da sala acompanhado de Lorena. Os dois vinham conversando sobre um cliente importante, mas quando Lorena viu Luiz, se afastou um passo de Júlio e parou de frente pra mesa dele, com um sorriso gentil.
— Bom dia de novo, Luiz. — Ela olhou com atenção, os olhos se demorando um pouco mais. — Você tá diferente hoje... não sei, tá com um brilho. Tá bonito, viu?
Luiz sorriu meio sem jeito, agradecendo baixinho. Lorena apoiou levemente a mão na borda da mesa e acrescentou:
— Roberto te chamou. Tá te esperando na sala, disse que quer falar contigo antes das onze — comentou Lorena com um sorriso simpático. — Ele ficou impressionado com aquela tua última planilha... disse que os cruzamentos que você fez de mercado estão precisos demais. Quer saber como você conseguiu aqueles dados tão rápido. — Ela piscou de leve. — Tá mandando bem, hein?
— Obrigada... — Luiz deixou escapar, e no mesmo instante corrigiu, nervoso. — Digo... obrigado.
Lorena parou um segundo antes de seguir, inclinou um pouco o rosto e, com um sorriso enviesado, disse num tom baixo:
— Sabe... às vezes acho que o "obrigada" combina mais contigo. — Ela piscou de leve. — Mas não se preocupe... nosso segredinho.
E então Lorena se afastou com aquele mesmo ar elegante, sem pressa, como se soubesse o efeito que causava. Luiz ficou parado por um instante, a testa franzida.
— Merda, Luiza... — resmungou baixinho.
— Daqui a pouco vão me apontar no corredor: “lá vai a mulherzinha, deve tá de calcinha também...”
Suspirou, fechou os olhos por um momento, tentando se recompor. Mas o frio na barriga não cedia.
Luiza se levantou devagar, ajeitou a barra da camisa social e caminhou em direção à porta da sala de Roberto. O coração acelerava um pouco mais a cada passo. Antes de bater, parou, respirou fundo e soltou um suspiro baixo, como se estivesse se preparando não só para uma conversa — mas para o que viesse.
Parte 3.
Luiza respirou fundo antes de girar a maçaneta da porta da sala de Roberto. O coração já batia um pouco mais rápido, e a calcinha de renda parecia grudar mais apertada no cinto de castidade por baixo da roupa masculina. Assim que entrou, viu Roberto de pé, ao lado da mesa, com algumas folhas impressas nas mãos, o olhar concentrado.
— Me chamou... sobre a planilha? — perguntou, quase o chamando de senhor, mas se corrigiu a tempo. — Roberto?
Ele levantou o olhar e, com um pequeno sorriso no canto da boca, respondeu com a voz grave:
— Fecha a porta. E tranca.
Aquela frase, simples, soou como um comando. Luiza congelou por um segundo, o frio na barriga explodindo em arrepios pela pele. Trancar a porta. Sabia, no fundo, que aquilo não era só sobre trabalho. Virou-se, obedeceu sem questionar. O clique seco da chave parecia selar um destino que ela mesma desejava.
Quando se virou novamente, Roberto já tinha pousado as folhas sobre a mesa, e apenas esperou que ela se aproximasse. Luiza deu alguns passos, sem saber o que dizer, mas o olhar de Roberto era explícito: não era sobre as malditas planilhas.
Ele se encostou à beira da mesa, braços firmes, e assim que Luiza ficou a poucos passos, puxou-a com força pela cintura, sem cerimônia. Luiza ofegou, sentindo o corpo chocar contra o dele, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, a boca de Roberto desceu sobre a sua. Um beijo firme, quente, com uma fome que fazia a língua dele invadir cada espaço, dominar cada gesto.
As mãos grandes e firmes de Roberto escorregaram pelas costas dela, descendo até apertar sem pudor a bunda de Luiza, mesmo por cima das roupas masculinas. O gemido preso no peito dela escapou contra os lábios de Roberto. Instintivamente, Luiza enlaçou o pescoço dele com os braços, se pendurando, como se não quisesse mais soltar.
O beijo se intensificava, as línguas dançando, os corpos se roçando. Roberto soltava pequenos murmúrios de prazer, como se o simples ato de beijá-la já o deixasse excitado. As mãos deslizaram pelas costas, subindo de novo, e num movimento preciso, ele levantou a camisa social de Luiza até metade do peito, os dedos roçando pela pele nua e encontrando os seios ainda pequenos, mas sensíveis, em crescimento.
Luiza se encolheu de leve, estremecendo com o toque firme. Arfou, soltando um suspiro quase gemido no ouvido de Roberto, que sorriu de canto, os olhos cravados nela.
Ainda grudada no corpo dele, sentindo o pau de Roberto duro, prensado contra sua virilha, Luiza não aguentou. A voz saiu baixa, envergonhada, um quase sussurro quente no ouvido dele:
— Você vai comer minha bunda hoje... Roberto? — perguntou num fio de voz, o rosto corando, mas sem conseguir se conter.
Roberto soltou um riso rouco e possessivo. Mordeu o lóbulo da orelha de Luiza e respondeu no mesmo tom baixo, grave:
— Desse jeito, você que tá me provocando... vai ser difícil eu não fazer isso agora mesmo.
Ele a puxou ainda mais pra si, as mãos descendo novamente para o quadril, prensando com força, os corpos totalmente colados. O volume duro do pau dele pressionava exatamente o centro da calcinha sob o terno de Luiza, e ela se encolhia só de sentir.
Os dois ficaram assim por instantes, abraçados, respirando pesado, o rosto dela encostado no pescoço de Roberto, sentindo o cheiro amadeirado do perfume misturado com o calor da pele. As mãos de Roberto acariciavam de leve as costas de Luiza, subindo e descendo, como se aproveitasse o momento para decorar cada curva.
No fundo, Luiza ouvia ruídos abafados do escritório, vozes que pareciam distantes. Mas ali, dentro daquela sala fechada, o mundo inteiro era só eles dois.
O beijo recomeçou, mais lento, mais molhado, até que Roberto se afastou um pouco, as mãos ainda segurando a cintura de Luiza.
Luiza não resistiu. As mãos, trêmulas de desejo, se moveram devagar até o volume evidente na calça de Roberto. Seus dedos deslizaram por cima do tecido, sentindo a firmeza, a espessura que mesmo assim não se escondia. O coração disparou ainda mais.
Roberto sorriu de canto, o olhar carregado de prazer e comando:
— Quero sentir tua boca agora... — murmurou, a voz grave e baixa, quase um aviso.
Luiza ergueu os olhos, o rosto corado, e então se agachou devagar diante dele, sentindo o coração disparar. Com as mãos um pouco trêmulas, mas decididas, desfez a fivela do cinto. Em seguida, desabotoou a calça com cuidado e a puxou para baixo, deixando Roberto apenas de cueca. O volume era evidente, imenso, marcado sob o tecido. Luiza engoliu em seco, hipnotizada, e com delicadeza deslizou a cueca para baixo. O membro saltou à sua frente, grosso, longo, pesado, quase como se exigisse respeito. Ela respirou fundo, fascinada, e envolveu com a mão, percebendo que nem conseguia fechar completamente os dedos ao redor.
— Meu Deus... — murmurou, quase um pensamento solto.
Ela o encarou de baixo para cima, a respiração acelerada, e começou a acariciá-lo com ambas as mãos, subindo e descendo devagar. A sensação era quente, firme, viva. Luiza mordeu o lábio, absorvendo a imagem e o poder que aquele homem tinha sobre ela.
E antes de qualquer palavra, Luiza aproximou o rosto, os lábios roçando de leve na cabeça do pau dele, num beijo tímido, quase reverente. Não teve pressa em engolir — preferiu provocar, deslizando a língua devagar em volta, sentindo o cheiro forte, o gosto cru que só deixava tudo mais excitante. Fechou os olhos por um instante, se deixando levar, enquanto sussurrava quase sem voz, como quem confessa um vício:
— Que pau gostoso...
E então continuou, lambendo, como se quisesse decorar cada veia, cada detalhe daquela carne quente que pulsava só pra ela.
Luiza deslizou a língua por todo o eixo grosso, de baixo até a cabeça, lambendo com devoção, como se estivesse conhecendo um tesouro proibido. Quando chegou ao topo, parou por um instante, olhou para cima — o olhar entregue, lascivo, cheio de fome e adoração. Queria que ele visse o que estava prestes a fazer.
Então, com um suspiro baixo, abriu bem os lábios e, finalmente, o abocanhou devagar, sentindo o peso e a espessura preenchendo sua boca. O calor, o gosto, o cheiro... tudo a deixava ainda mais excitada, mesmo presa naquela maldito cinto de castidade. Os olhos não desgrudavam dos dele, como se dissesse em silêncio:
“Sou toda sua..”
Luiza deslizou a língua pela extensão do eixo, lentamente, como se estudasse cada centímetro daquele pau grosso e quente, sentindo a textura pulsante sob o toque da boca. Os olhos dela, por vezes fechados no instinto do prazer, por vezes erguidos para encontrar o olhar de Roberto, que a fitava de cima, com a mandíbula travada e a respiração pesada.
Quando finalmente o abocanhou, os lábios cederam devagar em torno da cabeça do pau, acomodando o volume, a saliva já tornando tudo mais fácil, mais sujo, mais gostoso. Luiza se esforçava para ir fundo, mas cada vez que tentava, sentia o volume engasgando sua garganta. A cada avanço mais profundo, os olhos lacrimejavam, e ainda assim ela insistia — recuava, lambia, babava, e mergulhava de novo, buscando colocar mais.
— Isso... — Roberto murmurou entre dentes, a voz grave, os dedos se enroscando nos cabelos curtos de Luiza, controlando sem forçar. — Porra, que boca gostosa... isso, engole mais...
Luiza gemia abafado, o som vibrando no pau de Roberto, o que fazia ele arrepiar o corpo. A mão de Roberto guiava o ritmo, mas Luiza, ansiosa por agradar, tentava acelerar, cada vez mais profunda, mesmo que o engasgo viesse e ela precisasse tossir baixinho, recompor o fôlego e voltar.
— Quase... porra... quase tudo, vai... — ele sussurrou, olhando fascinado quando ela conseguia chegar perto da base, mesmo que por segundos.
Luiza recuou só um instante, com o olhar molhado e o queixo melado, encarando Roberto com um sorriso malicioso:
— Goza na minha boca... quero sentir tudinho... — sussurrou, antes de abocanhar de novo, ainda mais fundo
Dessa vez, Luiza usou também as mãos, uma no eixo grosso, outra brincando com as bolas pesadas de Roberto, massageando com delicadeza enquanto a boca se movimentava com mais gana. O ritmo se alternava entre sugadas profundas e lentas, e estocadas rápidas com os lábios, o som molhado e indecente preenchendo o ambiente abafado da sala.
Roberto soltava respirações cada vez mais pesadas, os dedos enroscando no cabelo curto de Luiza, guiando de leve o ritmo. Ela sentia o membro pulsar e sabia que estava perto — os gemidos baixos, os músculos tensos.
Quando ele não aguentou mais, segurou firme na cabeça dela, forçando um pouco mais, não deixando que recuasse. Luiza gemeu abafado, mas entendeu o recado — fechou bem os lábios, sentindo o pau latejar dentro da boca. E então veio o jato quente, forte, preenchendo sua língua, escorrendo até a garganta.
Luiza engoliu tudo, cada pulsada sendo sugada, até o fim. Roberto ofegava, a mão ainda firme na nuca dela, como se quisesse prolongar aquele momento de domínio. Quando enfim relaxou, soltou os cabelos dela devagar, e Luiza só então afastou o rosto, limpando os cantos da boca com os dedos, sorrindo de forma indecente.
O olhar de Roberto era puro orgulho e desejo, admirando aquela visão: Luiza ajoelhada, satisfeita, com a boca marcada pelo que acabara de receber.
Ainda ajoelhada, Luiza apoiou uma das mãos na coxa firme de Roberto para se erguer. Os joelhos estavam um pouco frágeis, mas o corpo inteiro vibrava de prazer por dentro. Enquanto se levantava, o sorriso veio sem que pudesse controlar — um sorriso pequeno, de canto de boca, mas cheio de satisfação.
Roberto ajeitava a cueca e a calça com calma, os olhos fixos nela, um olhar que misturava posse e admiração. Quando terminou de fechar o cinto, aproximou-se e passou o dedo indicador pelo queixo dela, ainda um pouco melado, e disse num tom baixo:
— Você foi perfeita... se eu soubesse que tua boca era tão boa assim, já teria te feito engolir muito antes.
Luiza deu um risinho sem vergonha, ainda ofegante, e baixou o olhar, tentando controlar o rubor no rosto. Aquela frase ecoou dentro dela, despertando um orgulho íntimo, um calor que ficou instalado na barriga.
Roberto deu um último ajuste na camisa e foi até a mesa pegar novamente as planilhas, como se tudo tivesse voltado ao normal, como se não tivesse acabado de gozar na boca dela. Antes que Luiza fosse embora, ele completou, com um tom que só ela ouviu:
— Agora vai... se recompõe e finge que não aconteceu nada. Mas hoje... hoje ainda não acabou.
Ela assentiu, ainda com o sorriso difícil de segurar, ajeitou a camisa, respirou fundo e saiu da sala. O coração batia acelerado, as pernas ainda meio bambas, e cada passo até a mesa era um esforço para parecer natural. Tentava manter o rosto sério, o olhar atento, mas a vontade era de rir sozinha.
Era quase hora do almoço, o escritório já começava a se movimentar para a pausa, e Luiza sentou-se em sua cadeira com um ar de falsa normalidade, mesmo sentindo a boca ainda quente e o sabor que não esquecia.
[ CONTINUA...]
Obrigada aos comentários. Quem estiver gostando da história comentem .e super importante saber se estão gostando da história pra me motivar e escrever a continuação. Bjss 💋 💋 💋