Desde aquele verão, toda vez que Creuza voltava para o bairro para visitar antigos amigos — ou talvez apenas para matar a saudade de certas lembranças — Eu percebia um certo nervosismo no ar.
Ela continuava charmosa como sempre, agora com novos vestidos floridos, um bronzeado suave e aquele jeito de rir que parecia guardar segredos. Sempre que ela aparecia, Eu fazia questão de estar por perto.
— Oi, Creuza... — Eu dizia, com um sorriso no canto de boca. — Veio tomar banho de sol de novo? A lage continua disponível, viu?
Ela sempre disfarçava, passava a mão no cabelo, ajeitava a bolsa no ombro e respondia sem olhar muito nos olhos:
— Ai, menino... deixa de ser bobo.
Mas o rubor no rosto dela entregava tudo.
Certa vez, durante uma dessas visitas, acabamos sozinhos por alguns minutos na varanda. O calor era quase o mesmo de antigamente, e ela se abanava com um leque improvisado.
— Ainda tem aquela garrafinha d’água? — perguntei, me divertindo.
Ela riu.
— Você não tem jeito mesmo, Cláudio.
— Não é culpa minha se você ainda aparece por aqui toda perfumada... e com esse vestido perigoso.
Ela mordeu o lábio, riu outra vez e balançou a cabeça.
— Um dia sua mãe te escuta falando essas coisas e te dá uma bronca, viu?
— Se ela soubesse de tudo, Creuza... — Eu disse num sussurro, se inclinando ligeiramente, só para ver o jeito como ela recuava meio sem recuar de verdade.
Em um domingo de sol, minha mãe convidou diversos amigos para uma macarronada, incluindo a Creuza. Ela compareceu — e estava uma verdadeira coroa gostosa. Eu não entendia como aquela mulher podia estar solteira. Tinha um jeito de safada, sabe? Daquelas coroas fogosas. Mas era óbvio que ela não queria um repeteco do que tinha acontecido quando veio aqui em casa, na laje, tomar banho de sol.
Creuza era daquelas mulheres que estavam atrás de um cara bem de vida, alguém para casar. Não tinha mais idade para joguinhos — era o que eu pensava.
Ela era bem mais velha do que eu mas seus cabelos curtos destacavam o rosto a deixando uma coroa super atraente, o nariz arrebitado e os lábios pequenos eram perdição para a minha mente pecaminosa. Os olhos, fundos; a testa, com algumas rugas a deixavam ainda mais charmosa. Sempre que eu a olhava, lembrava do sabor do seu beijo, do jeito como gemeu no meu ouvido.
A macarronada foi animada. As crianças corriam pelo quintal com as mãos sujas de molho, os adultos riam alto entre goles de vinho barato e histórias repetidas, e minha mãe, com um pano de prato no ombro, desfilava pela cozinha como se comandasse um banquete real.
Creuza se enturmava com todo mundo — ria das piadas, elogiava o tempero do molho, servia-se mais de uma vez. Ela sabia se portar, mas eu via nos detalhes o quanto ainda me provocava: o jeito como cruzava as pernas, como bebia o suco com pequenos goles e como, vez ou outra, deixava o olhar cair sobre mim.
Lá pelas tantas, com o calor apertando e a conversa se tornando barulhenta demais, resolvi me retirar. Fui para o meu quarto, deixei a porta só encostada. Tirei a camisa e me joguei na cama, de costas para a janela aberta, sentindo o vento tímido tocar minha pele suada.
Poucos minutos se passaram até eu ouvir passos mais leves no corredor. A maçaneta girou devagar. A porta se abriu sem fazer barulho.
Era ela.
Creuza entrou e, antes mesmo de falar qualquer coisa, girou a chave e trancou a porta atrás de si. Olhou para mim em silêncio, como se medisse o quanto do passado ainda existia entre nós. Ela fechou as cortinas rapidamente.
— Está muito cheio lá fora — disse, baixinho.
E apenas caminhou devagar até a cama. O som dos chinelos no piso de madeira parecia um relógio marcando o tempo entre a tensão e a entrega.
Ficou ali, parada, me olhando. Seus olhos buscavam os meus como se esperassem uma permissão.
— Acha que é certo o que estamos fazendo? — perguntou, mas sem convicção. A pergunta era só uma desculpa, uma forma de se ouvir antes de ceder.
Me levantei lentamente, ficando frente a frente com ela. O quarto parecia menor de repente.
— Certo ou errado, Creuza… você trancou a porta.
Ela mordeu o lábio de leve — do mesmo jeito que fazia antes — e soltou um suspiro curto. Seus dedos tocaram meu braço e subiram devagar, como se quisessem lembrar o caminho.
— Esse lugar tem lembranças demais… — sussurrou, encostando a testa na minha.
— Algumas boas. Outras… inesquecíveis. – Nós precisávamos ser rápidos e vocês precisam entender o contexto dessa situação, a casa estava cheia, e por mais que estivéssemos na privacidade do quarto, tínhamos que tomar todo cuidado para ninguém perceber que Creuza estava lá comigo. Eu a beijei na boca e ela correspondeu, o mesmo sabor daquele dia na minha boca, o beijo dela era delicioso, a língua dela dançava com a minha e nesse momento eu já estava com a rola enorme. Apenas de shorts Tactel e Creuza logo segurou no meu membro e apertou forte.
- Estava com saudade disso.
- Com você eu quero o tempo todo – Respondi. E queria mesmo, como queria, embora Creuza não fosse linda eu a considerava uma mulher poderosa, com um olhar felino. Ela me dominava. E eu estava louco para meter com ela.
A deixei de quatro na minha cama e levantei seu vestido, a safada estava com a calcinha enfiada no rego, a cor da calcinha era preta, e eu conseguia avistar parte de sua vagina e do seu cu.
Quando coloquei sua calcinha para o lado, nenhuma surpresa, a Vagina dela estava melada, Não foi nada difícil de enfiar minha rola nela. E depois de duas estocadas ela já estava deslizando facilmente para dentro de Creuza que olhava sob o seu ombro com aquele olhar safado, tirei parte de minha rola e só deixei a cabecinha dentro, eu queria encher ela de tapas na bunda, mas não queria fazer barulho embora o som tivesse alto lá fora.
- Me foda gostoso, fode – Ela sussurrou
Aumentei o ritmo, puxando o corpo dela contra o meu, sentia suas nadegas batendo nas minhas coxas, o barulho do Ploc Ploc aumentando. Ejaculei dentro de Creuza que fechou os olhos enquanto o leitinho entrava dentro de seu corpo, pressionei fortemente meu corpo contra o dela, e então tirei meu pau de dentro dela pingando esperma. Caiu um pouco na cama do meu pau e também da sua vagina. E mesmo quando tudo pareceu ter chegado ao fim, não havia saciedade — só a certeza de que aquilo não seria a última vez.
Espiei pela Janela e não vi movimentação alguma lá fora, era o momento ideal para Creuza sair do meu quarto, mas na verdade eu queria meter com ela novamente. Eu mal tinha gozado e minha pica já estava dura só de pensar no que tínhamos acabado de passar.
Ela Alisou seu vestido, deu uma última ajeitada no cabelo e, antes de sair, me lançou aquele olhar rápido e afiado, como quem diz: “se controla”.
Quando voltou à área da festa, seu sorriso estava no lugar, e o rosto, sereno. Pegou um copo de refrigerante, serviu-se com naturalidade e logo se enturmou novamente com os outros. Parecia a tia divertida que todos gostam — e que ninguém jamais suspeitaria.
Minutos depois, voltei para a área da churrasqueira. Fui direto à geladeira pegar água, ainda tentando disfarçar o calor que não vinha só do clima.
Foi aí que ela resolveu atacar.
— E aí, Cláudio… cadê as namoradinhas, hein? — perguntou, em alto e bom som, com aquele tom leve demais para ser inocente.
O silêncio foi imediato por um segundo. Alguns riram, outros fizeram “oooh” como numa roda de amigos adolescentes. Minha mãe virou o rosto com um sorrisinho. Meu primo me cutucou de leve, e alguém já emendou com um: “Tá escondendo o jogo, hein, rapaz?”
Eu travei por um instante, mas recuperei o fôlego a tempo.
— Ué, sumiram todas depois que começaram a desconfiar que eu gosto de coroas… — disparei, com um sorriso de canto.
As risadas foram mais altas dessa vez. Creuza, segurando o copo perto da boca, quase engasgou. Seus olhos encontraram os meus por um segundo — e foi tudo que ela precisou para entender que o jogo continuava.
Ela riu, abanou o rosto com a mão e disse, teatral:
— Esse menino é impossível…
Mas havia um brilho nos olhos dela. Um rastro de malícia disfarçada sob a maquiagem leve. Aquele era o jeito dela de manter o fogo aceso sem ninguém mais perceber. Ou pelo menos achando que não.
E eu? Eu estava cada vez mais envolvido. Porque o perigo, com Creuza, era parte do charme.