Meu nome é Marina e eu tinha um problema muito grave: estava apaixonada pelo namorado da minha amiga Dani. A Dani era incrível, super gente boa, e me tratava super bem. Sempre que a gente ia para a faculdade, eu ficava torcendo para que ela pegasse o mesmo ônibus que eu. Ficávamos conversando sobre todo tipo de coisa.
Só que isso mudou quando ela arrumou um namoradinho de outro curso. O Rafael fazia Engenharia e era super bonito. Quando começaram o relacionamento, rapidinho ela parou de pegar ônibus comigo, já que o namorado tinha carro e levava ela.
No começo, o que me afetou foi perder a amiga, mas depois começou a me afetar o fato de que o cara era incrível. Tinha um olho azul que nunca saía da minha cabeça. Eu tinha certeza de que era só uma paixão e que uma hora ia passar, mas não passava.
Uma vez, numa festa de república, nos juntamos todos para beber e falar besteira. O assunto sempre começava com como tal professor era chato, como tal matéria era difícil, ou quem pegou DP... até o álcool começar a fazer efeito na cabeça e tudo descambar para “coisas adultas”. Quando eu bebo, saio um pouco de mim, confesso. Às vezes até perco a memória, mas desse dia eu me lembro bem.
--- O negocio é ir até o final --- dizia o Rafael --- se não for assim não tem graça.
--- besteira --- comentou alguem
--- Mas é assim que eu gosto ué
Não tinha entendido direito o assunto, mas depois captei. Eles estavam falando do jeito que gostam de um boquete. E a cara da Dani fechou na hora. Se o Rafael gostava de "ir até o final" com certeza ela não ia. O que era estranho, sempre achei que a Dani fizesse de tudo. Ela tinha maior corpão e uma cara de safadeza.
--- Mas eu gosto é de dar tapa --- alguém disse
--- Eu não gosto de apanhar não, tá maluco --- a Leticia disse, e ela quase nunca comentava nada.
--- Vocês não sabem de nada, quando engole é que o negócio fica bom --- finalizou o Rafael
A Dani se levantou e falou que ia ao banheiro, mas a cara dela era claramente de desconforto. Ficou óbvio, pra mim, que ela não estava à vontade com aquilo.
Pensei: "Nossa, se eu tivesse essa chance..." Ainda bem que segurei a boca e não falei nada.
Demorou mais alguns meses para nos reunirmos assim de novo. A faculdade pode ser bem cruel — às vezes uma prova e um trabalho se acumulam, e você vai se atolando em matéria.
Quando finalmente tudo ficou mais calmo, consegui ver a Dani de novo. Estávamos em um café perto do campus. O lugar era bem caro, e eu raramente ia lá, mas depois de uma vitória em uma prova, me dei de presente um cappuccino. Assim que nos vimos, ela desandou a reclamar do namorado.
---Quero terminar com ele. Não está dando certo — dizia a Dani, tomando um suco de goiaba.
---Mas por quê?
---Ele é muito perfeito, sabe?
---Na verdade, não sei não.
---Não reclama de nada, a família parece aquela coisa de comercial de margarina. Tudo perfeitinho.
---Você acha que ele não gosta de você?
---Ah, ele deve gostar sim, mas não dá certo. Não reclama de nada, faz tudo que eu mando. Isso está me incomodando. Parece que não pensa.
---Que difícil, hein, amiga --- eu disse, mas, na verdade, era tudo que eu queria nessa vida.
---Esses dias, quebrei um copo de propósito pra ver se ele ficava com raiva. Sabe o que ele fez?
---O quê?
---Falou que não tinha problema, que comprava outro, que eu devia estar muito brava. Quem faz isso?
---Nossa... ---foi só o que eu consegui responder.
Como que uma pessoa não gosta de alguém assim? É meio estranho. O cara era lindo e ainda com essa calma toda. Me lembrei do meu ex-namorado, que gritava comigo. Fiquei com inveja dela. E a inveja é uma coisa terrível.
Ela me convidou para uma festa na casa de um cara que eu mal conhecia, mas como não tinha muito o que fazer no fim de semana, aceitei. A festa era uma “pool party”, o que só significava que tinha uma piscina no lugar.
Enquanto me arrumava, recebi uma mensagem do Rafael, o que não era muito comum:
"Você sabe se a Dani está com raiva de mim?"
"Não, acho que não."
"Tô achando que ela vai terminar comigo."
"Vai nada, coisa da sua cabeça."
Mas o bichinho da inveja já tinha me mordido, e eu só queria que eles terminassem mesmo.
"Vocês vão pra algum lugar hoje?"
Preferi não responder. Deixei assim.
Mais tarde, quando chegamos à festa, fiquei procurando com os olhos pra ver se encontrava alguém conhecido. Demorou um tempo até eu cruzar o olhar com a Dani. Fiquei tão feliz. Não queria ficar sozinha — detesto ficar sozinha.
Quando ela chegou perto, fiquei assustada. Estava usando um biquíni fininho, com aquele tanto de gente em volta... Ela não tinha intenção boa, não.
Peguei o celular e mandei para o Rafael:
"Vocês terminaram mesmo?"
"Não, ainda não. Por quê?"
Fiquei em dúvida se respondia alguma coisa.
"Onde vocês estão?" — ele perguntou.
Mandei uma selfie segurando um copo de cerveja. Depois de ter enviado, me arrependi um pouco, mas ele já tinha visto mesmo. Não tinha mais o que fazer.
Depois de umas duas horas de festa, flagrei a Dani agarrada no pescoço de um estudante de Medicina. Ali eu tive certeza de que eles tinham terminado. Talvez tivesse sido por mensagem. Ela olhou pra mim — então ela sabia.
Fiquei quieta. O relacionamento era deles, não meu. Mas já fazia um ano, eu acho. Então... terminar por mensagem era uma coisa muito maldosa. Mas, claramente, ela estava confortável com isso, já que estava rebolando em cima do garoto.
Fui até o banheiro e vi a notificação no celular:
“Ela terminou comigo mesmo” — era a mensagem do Rafael.
Eu já tinha um tanto bom de álcool na cabeça e, naturalmente, bastante coragem.
“Eu nunca terminava com você assim.”
“Como assim?”
“Você é um sonho, Rafael.”
Ele não respondeu.
Como a festa começou cedo, também terminou cedo. Por volta das 23h já estávamos pegando o táxi para voltar pra casa. Eu iria de ônibus, mas o peguete da Dani se ofereceu pra pagar o táxi, então aceitei. No carro, não perguntei nada pra ela. Como morávamos bem perto, o taxista não achou ruim de parar em dois pontos.
Em casa, deitei na cama e dormi.
Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça incrível. Parecia que o mundo estava pisando na minha cabeça. Contei por mensagem para o Rafael sobre a ressaca, e menos de uma hora depois o menino bateu na minha porta. Nem acreditei — estava com uma sacola de farmácia com algumas coisas que prometiam acabar com aquele tormento. Aceitei, mas fiquei com vergonha. Eu estava muito acabada, e o menino me vendo daquele jeito...
Passei o sábado todo em casa me recuperando, e no final da noite tinha outra mensagem dele:
“Vamos nos ver?”
“Não consigo hoje.”
“Pode ser amanhã.”
“Quer ir aonde?” — perguntei.
“Tem um filme aqui em casa. Vamos ver.”
Na hora, não me liguei na maldade. Só concordei. Mas claro que tinha alguma coisa.
No dia seguinte, marcamos na casa dele às 15h, e às 14h ele já estava na porta de casa com o carro. Me apressei para ficar pronta o máximo que pude — não tinha jeito.
Quando saí do quarto, o Rafael e meu pai estavam conversando e rindo. Coisa rara. Meu pai não gostava de garoto nenhum, estava sempre de cara fechada.
Entrei no carro, e fomos falando de faculdade até chegar à casa dele. Quando chegamos, pensei que ia ter mais gente, mas não tinha ninguém.
---Cadê seus pais? --- perguntei.
---Saíram. Foram ver meu tio em São Paulo. Só devem voltar amanhã.
---Nossa, que ótimo. Quem dera meus pais saíssem assim.
---Você não tem muito tempo sozinha em casa?
---Ah, é bem raro.
---Vamos pro quarto.
Ele falou com uma tranquilidade muito grande. Eu devia ter entendido de primeira que não era filme coisa nenhuma. Mas, até ali, ainda não tinha chegado nessa conclusão.
O quarto era até bem grande. Quem me dera ter uma suíte assim. Só achei meio brega o tapete azul no chão, que não combinava em nada com o resto da decoração.
---Pode ficar a vontade — ele disse
Coloquei minha bolsa em uma mesinha e quando me virei o menino me jogou um beijo na boca que eu não estava esperando. Então era esse o filme que ele queria ver.
Foi me beijando e me abraçando e quando vi já estava me jogando na cama. Olhei para ele com um fogo que eu nunca tive. Foi me beijando cada vez mais, rapidinho jogou minha blusa para o alto e arrancou meu sutiã. Meus peitos pularam para fora e ele agarrou com uma das mãos. Não tinha mais volta. Ele beijava bem demais.
Nos embolamos na cama até eu ficar por cima. Senti o volume na calça e tomei coragem. Passei a mão. Meu deus que coisa gostosa. Ele abaixou o ziper e eu o negocio ja estava pulando na cueca preta.
---Vem --- ele pediu
Joguei o cabelo para trás e abaixei aquela cueca. O pau saltou para fora quase batendo na minha cara. Olhei com fogo nos olhos dele e coloquei para dentro. Minha boca quase não conseguia, o pau era muito cabeçudo. Lambi bastante, até ficar todo babado. Sabia que tinha que ser assim. Quando já estava todo úmido fui enfiando na boca. Só conseguia ir até a metade.
--- Desse jeito --- ele disse colocando a mão na minha cabeça.
Aos poucos a mão pesada foi afundando o pau na minha boca e eu quase engasgava. Fiquei subindo e descendo o maximo que pude. Sabia que o segredo era fazer a boca virar uma bucetinha. Ficar engolindo em um vai e vem bem rapido.
Depois da terceira engasgada que me fez soltar um "aaaauuugghhh" levantei para respirar e ver a cara dele. Estava com uma expressão tão gostosa. Fiquei batendo com as mãos enquanto me recompunha. Estava tão babado que minha mão deslizava para cima e para baixo com facilidade.
Quando fui colocar a boca de novo ele soltou um tipo de grito e gozou forte. Eu não sabia o que fazer, não tinha tempo para pensar. Coloquei a boca naquela cabeçona e deixei ele jogar tudo dentro. Mas era tanta poha que eu pensei que ia ter que cuspir. Só lembrei dele falando que gostava "até o final", então comecei a engolir tudo. Ele deu uma levantada no corpo para me ver.
Quando finalmente consegui engolir aquilo tudo, tirei a boca com o pau limpinho.
--- Gostou desse jeito né? --- perguntei com malícia
--- Deixa eu ver a boquinha --- ele pediu
Me fez abrir a boca e colocar a lingua para fora para mostrar que eu tinha mesmo engolido tudo.
Depois disso, fiquei com ele mais duas vezes, mas nunca quis nada sério comigo. Acho que ele gostava mesmo é da Dani.