Sou Matheus, 35 anos, moreno claro e olhos castanhos, não sou gordo e também não sou atlético, tenho um físico normal
Era pra ser só mais um churrasco de família.
Cerveja gelada, carne assando no quintal, risadas altas, conversa jogada fora. A mesma rotina de sempre na casa do meu irmão. Mas nada naquele dia foi igual.
Porque ela estava lá.
Rose.. ( nome fictício)
A mulher dele.
Minha cunhada.
Loura. Daquele loiro claro, quase platinado, que brilha com o sol. Olhos entre o verde e o azul, profundos, hipnóticos. E um corpo... um corpo que me tirava o sono desde o dia em que vi as fotos.
Tinha ido à casa deles buscar uma ferramenta. Meu irmão não estava, e ela me atendeu com aquele sorriso doce e despreocupado.
Disse que a chave devia estar "lá no fundo, na lavanderia".
Quando entrei, vi o computador ligado, abandonado em cima de uma bancada. Mexi no mouse por instinto — e lá estavam. As fotos.
Ela e ele.
Fazendo sexo de um jeito tão explícito quanto selvagem.
Rose em poses que me fizeram perder o ar.
Gemendo, montada, sendo puxada pelos cabelos.
Olhos revirados, boca aberta, gozo escorrendo entre as pernas.
Desde então, tudo mudou.
Naquele churrasco, ela estava ali — de top colado no corpo, short jeans curto, pés descalços e aquele olhar de quem lembrava.
Lembrava que eu tinha visto tudo.
E gostava disso.
Em certo momento, ela se levantou e foi até a cozinha.
Sozinha.
Esperei um pouco e fui atrás, como quem vai pegar uma cerveja.
Ela estava de costas, lavando as mãos na pia. A água correndo. A luz do final de tarde entrando pela janela, dourando sua pele. E o short... subia na curva da bunda como se pedisse atenção.
Passei atrás dela.
Toquei.
Um toque leve, como quem esbarra sem querer. Mas foi na bunda.
Cheio de intenção.
Ela virou o rosto, devagar.
Não disse nada.
Mas os olhos falaram tudo.
Secou as mãos, deixou o pano cair no chão e se abaixou para pegar. Devagar.
Mostrando a bunda empinada, quase saindo do short.
Me deixando duro só de olhar.
Depois se levantou, virou-se, encostou na pia e me ofereceu água.
Um gole escorreu pelo canto da boca até o pescoço.
— Vai querer cerveja? — ela perguntou, com um sorriso malicioso escondido na voz.
Eu disse que queria.
Mas não era cerveja que eu tava querendo.
Ficamos assim por alguns segundos.
Ou minutos. Não sei. O tempo parou ali na cozinha.
Ela encostada na pia, com os lábios úmidos, os olhos fixos nos meus. Eu parado, tentando parecer no controle, mesmo com o desejo queimando sob a bermuda.
Diana sabia.
Sabia o efeito que causava em mim.
E gostava disso.
Ela deu mais um gole d’água, passou a língua pelos lábios lentamente e soltou um sorrisinho de canto.
Se aproximou, como quem vai passar por mim — e passou.
Tão perto, tão colada, que o braço dela roçou no meu. O perfume doce, o calor do corpo, a respiração baixa.
Eu virei o rosto na mesma hora.
Ela estava a centímetros.
Por impulso — ou por fraqueza — encostei minha mão de leve na cintura dela.
Rose não recuou. Só mordeu o lábio inferior. E ficou ali.
Por um instante, o mundo todo silenciou.
Eu podia tê-la beijado. Podia ter puxado aquele short minúsculo e feito tudo ali mesmo, com o risco da família a poucos metros.
Mas não fiz.
Ela me olhou como quem diz “não agora”.
Como quem quer mais.
Mas com calma.
— Vou levar umas cervejas lá fora — disse, virando de costas, pegando duas latas da geladeira.
E saiu da cozinha como se nada tivesse acontecido.
Ou como se tudo tivesse começado.
Fiquei ali, sozinho, com o cheiro dela grudado em mim, o toque ainda latejando na mão, e a cabeça cheia das imagens que eu já conhecia — agora misturadas com as novas.
Naquele dia... foi só isso.
Mas o que ficou no ar entre nós era mais forte do que qualquer transa.
Era promessa.
E eu sabia: da próxima vez, ela não ia me deixar sair só com cerveja na mão.
Se quiserem a continuação. .. aconteceu muita coisa depois.. comentem parte 2