Mudança transformadora (1)
Depois que eu e minha esposa, a Greice Quely, nos mudamos para este emprego, de caseiros do sítio do Dr. Lutero, começaram a acontecer coisas que nos influenciam a mudar muito a nossa vida. Não é uma mudança ruim, estamos aprendendo muitas coisas novas e interessantes, mas é completamente diferente de tudo que nos ensinaram até recentemente. Tem coisas que assustam, outras que agradam muito. Mas estamos gostando. É isso que queremos contar.
[Nota do Autor] - Tudo começou quando recebi um e-mail, com a mensagem: “Seu Leon, como está? Desculpe escrever assim do nada. Mas, eu preciso me aconselhar com alguém. Lendo alguns dos seus contos, e pelos seus comentários, parece ser um homem experiente, e ter mente aberta. Assim, achei que talvez possa ajudar. Quero contar o que acontece, e pedir orientação. Por favor, se puder, me responde. Obrigado. Salatiel.”
Respondi e dei liberdade para que dissesse o que se passava. Contou sua história em três longas mensagens. Salatiel escreve bem, é estudioso, e busca sempre se informar. Me interessei e quis ajudar. Trocamos várias outras mensagens. Dei uns conselhos, e orientações. Parece que ajudou. Ele me agradeceu muito. Perguntei se poderia publicar a história sem identificar ninguém, e o casal autorizou. Ele contou tudo com bastante detalhes, que achei importante manter, para esclarecer todas as condições da situação. Ficou assim:
Fomos educados acreditando na existência de um só Deus, formado pela Trindade Pai, Filho e Espírito Santo; para crer na salvação pela fé em Jesus Cristo; que a salvação começa aqui na terra, e segue após a morte. Ensinados a crer na Bíblia, nas Escrituras Sagradas, regra suficiente em matéria de fé e de conduta, e que foi escrita por homens inspirados por Deus.
Nos casamos virgens, e nossa experiência de relacionamento conjugal no início sempre se guiou pelo que os nossos mestres nos ensinaram e aconselharam para uma vida a dois digna e honrada. Mas, aos poucos, conhecendo mais da vida e do mundo, estamos aprendendo coisas muito diferentes.
Eu fiz Curso Técnico de Contabilidade, e a Greice fez Produção Alimentícia em Apicultura, pois na sua família já tinha o pai dela como apicultor, e ela sempre gostou também de plantas, de hortas, e de cozinhar. Só que, na nossa cidade, as oportunidades de emprego eram muito poucas. Greice não trabalhava, cuidava da nossa casinha, que era somente um puxadinho nos fundos da casa dos meus sogros. Eu auxiliava no setor administrativo de uma pequena confecção que havia na cidade. Um salário muito baixo. Mas estávamos sempre buscando oportunidades melhores.
Durante o meu curso, economizando, eu tive a chance de comprar parcelado em segunda mão, um notebook usado, para nossos trabalhos escolares, e eu levava na mochila, para o escritório onde trabalhava, para poder usar a Internet banda larga de lá e pesquisar oportunidades de novo emprego. Algumas vezes, a Greice ia comigo ao escritório e enquanto eu trabalhava no computador da empresa, fazendo os lançamentos da contabilidade, ela ficava no cantinho da mesa, usando nosso notebook, pesquisando também.
A nossa família, conservadora, não aprovava isso, mas fazíamos discretamente. Greice sempre foi muito estudiosa, aprende rápido, e foi ficando muito hábil no uso da Internet, coisa que na nossa família nem era muito bem-vista, devido aos preconceitos religiosos conservadores, e de certa forma, também reprimido pela religião.
Para ter uma ideia da nossa dificuldade, nossos telefones celulares eram modelos bem antigos, com linha pré-paga, que tinham apenas as funções básicas de ligação e mensagem SMS. Mas, com a necessidade da pesquisa para os estudos, isso nos ajudou a usar o computador. E com ele aprendemos a ver o mundo de forma mais abrangente. Graças à internet e com nossas pesquisas e leituras, eu e Greice conversávamos muito sobre tudo, e nos ajudávamos a evoluir.
Um dia a Greice encontrou um anúncio de emprego e me mostrou:
“Procura-se casal de caseiros, alfabetizados, abaixo de trinta anos, para cuidar de propriedade rural de lazer, um sítio pequeno, há poucos quilômetros da cidade “X”. Serviços gerais. Oferecemos pequena moradia com quarto, sala cozinha e banheiro, mobiliada, com luz elétrica, fogão e geladeira, acesso à Internet. Salário base para cada um, de dois salários, mais bonificações por serviços auxiliares, extras, a combinar. Tem auxílio alimentação com cesta básica, auxílio transporte, 1 folga semanal nas segundas-feiras ou quintas-feiras, a combinar. Com carteira Assinada. Exigimos boa capacidade de comunicação, pessoas educadas, capazes de cuidar da casa principal da propriedade, fazer faxinas, limpezas regulares, saibam utilizar máquinas de lavar roupas, passar roupas, limpar a piscina e o jardim, cuidar das plantas e manter o local sempre arrumado e em ordem. E devem auxiliar com apoio a hóspedes quando a casa principal estiver ocupada. Atenção: Interessados, mandar mensagem com dados pessoais de cada um dos cônjuges, fotos pessoais para identificação, curriculum, e endereço de contato para marcar entrevista. Procurar com Dr. Lutero”.
Nossa! Ficamos logo interessados, pois nos oferecia um salário bem melhor do que eu tinha, uma casinha melhor para viver, poderíamos economizar e fazer planos para o futuro, e com a Internet, poderíamos pensar até em estudar um curso superior EAD (à distância).
Preenchemos uma folha de papel com nosso currículo resumido, tiramos fotos com a câmera do notebook, falamos um pouco sobre nós, nosso interesse, e enviamos.
Passados dois dias recebemos a resposta, que servia para marcar a entrevista, e dava o endereço de onde deveríamos ir. Era em outra cidade um pouco maior, distante algumas horas de onde morávamos. Isso dificultava um pouco, mas a Greice deu uma boa ideia e conseguimos resolver.
Ela sugeriu pedir a moto emprestada de um primo, informando que tinha uma entrevista de emprego, e com isso, pudemos ir no dia marcado. Greice foi junto. Pedi folga no emprego alegando que teria que tratar de assuntos pessoais, saímos bem cedo, e mesmo andando devagar e com cuidado, em poucas horas chegamos na cidade. Fomos vestidos socialmente, de forma discreta. Encontramos o endereço do escritório de advocacia e administração contábil, onde fomos recebidos pelo Dr. Lutero. Era um escritório moderno, num prédio de salas comerciais, e ficamos bem impressionados.
O Dr. Lutero é um homem elegante, mestiço de pele escura, estava de terno também escuro, com cabelo cortado muito baixo, estatura média, por volta de 1,75 cm, mas parecia ter bom porte físico. Aparentava ter uns 50 anos, e nos recebeu atencioso.
Quis saber o motivo do nosso interesse no emprego e fomos sinceros. Contamos a nossa situação e a nossa necessidade. Ele pareceu satisfeito, e explicou melhor como seria o nosso serviço. Basicamente, deveríamos cuidar da propriedade, manter limpa e tudo em ordem. Ele disse que não era muito trabalhoso pois não produzia nada ali, era apenas um local de lazer. Mas queria que estivesse sempre muito bem cuidado e limpo.
Não seria todos os finais de semana que ele iria para lá, mas quando fosse, nós teríamos que ajudar, arrumando a casa, fazendo limpeza, dando apoio no preparo de alguma comida, às vezes até servindo comida a ele e algum convidado que fosse com ele. Para nós, pareceu ótimo.
Ele mostrou fotos do sítio, e ficamos encantados, a casa principal era linda, não muito grande, mas muito bonita e moderna, e a casinha de caseiro era um chalezinho um pouco afastado, ao fundo do terreno, também uma graça. Para nós que vivíamos num puxadinho improvisado, nos encantou, e acertamos de ir para lá logo que eu pudesse sair da empresa onde estava. O Dr. Lutero também parecia contente com nossa contratação, e prestava atenção em tudo o que dizíamos. Fez perguntas para mim e para a Greice e tudo indicou que ficou satisfeito. Achamos que ele era um homem muito atencioso e sério.
Nos despedimos uma hora depois, já com a contratação acertada. Eu ia voltar e pedir as contas na confecção. E foi rápido. Em poucos dias de aviso prévio apareceu um candidato e eu estava desligado. Só depois disso foi que comunicamos para a família.
Quando contamos para a nossa família, já tínhamos a carteira assinada. Uma Van de aluguel veio para nos buscar com as coisas que devíamos levar, que eram poucas, e recebemos antes um vale adiantado para ter dinheiro da nossa mudança.
Claro que quando nossos pais e parentes, apesar da surpresa, viram o salário assinado na carteira, e as condições oferecidas, nos deram parabéns e nos desejaram tudo de bom. Confessamos que mantivemos segredo daquilo, para dar sorte. Acabávamos de alcançar um patamar muito difícil de galgar ali na nossa pequena cidade. Prometemos que quando tivéssemos folga viríamos visitar a família.
A única coisa que pegou um pouco, é que teríamos dificuldade de frequentar a igreja. Mas, prometemos que iríamos verificar se haveria alguma outra igreja próxima, onde pudéssemos ir aos dias de folga. E fizemos nossa mudança.
Um detalhe que foi importante, e devo contar, é que logo que voltamos da entrevista, eu e a Greice passamos a viver um momento de grande euforia. Sabíamos que nossa vida iria mudar, e aproveitamos os poucos dias de aviso prévio, para a Greice pesquisar na Internet, sobre cursos e outros detalhes da região onde iríamos viver.
Naqueles dia de euforia e expectativa, passamos a ter interesse e desejo redobrado em fazer sexo. Parecia que a certeza de uma nova vida, mais distante da família, nos libertava mais, e nos deixava mais sensuais.
Como eu e Greice éramos pessoas mais instruídas, que líamos bastante, que buscávamos informações na Internet, e estávamos nos mantendo atualizados sobre tudo que acontecia no mundo, a nossa relação sexual já tinha saído do básico papai com mamãe rígido, permitido pela igreja, e nós já tínhamos mais intimidade descontraída.
Gostávamos de nos acariciar muito, sem roupa, o que antes era condenado, desfrutávamos de preliminares, que aprendíamos na Internet, e nosso sexo era um pouco mais solto, menos reprimido, e já tinha dado tempo de gostarmos muito de nossas relações. Foi nessa altura que eu conhecemos os contos eróticos.
Sem a pressão da força moralista da igreja nós íamos nos soltando e aprendendo. Mas ainda não tínhamos saído muito do convencional, embora as transas fossem muito mais livres e gostosas com algumas ligeiras variações de posição. Naqueles dias antes da nossa mudança nossa libido parecia crescer ainda mais.
No dia em que fomos para o sítio, era sábado pela manhã, e o Dr. Lutero já estava lá no sítio para nos receber e nos orientar. Chegamos de Van e descarregamos nossas coisas. Ele já estava em trajes mais esportivos, camisa polo, bermuda Jeans, tênis, e se mostrava simpático e educado. Parecia até mais jovem e esbelto do que de terno. E nós também vestidos socialmente e com aparência mais descontraída.
Ele nos apresentou a casa, explicou o funcionamento de tudo. A piscina ficava num pátio interno, mais reservado dentro da casa. Ele mostrou como deveria ser feito para a limpeza da piscina, deu uma série de orientações nos cuidados com a casa, e depois nos liberou para cuidar das nossas coisas. Ele informou que havia comprado três lasanhas prontas para aquecer no forno, e explicou como a Greice poderia fazer na hora do almoço, para aquecer e servir.
Arrumamos as nossas coisas nos armários do chalé, trocamos a roupa social, vestindo trajes mais simples de ficar trabalhando em casa. Eu, de bermuda preta larga, camiseta cinza e chinelos pretos de borracha, e a Greice com um short Jeans desbotado, feito de uma calça cortada bem curtinha, que ela somente usava em nossa casa, uma camiseta branca e sandálias de borracha. Por ter seios medianos muito rígidos, Greice praticamente nunca usou sutiã em casa, e sempre foi assim. Só colocava sutiã quando íamos ao culto na igreja ou em alguma situação mais formal de roupa social. Eu me acostumei com aquele jeito dela e até gosto. Greice sempre foi discreta e respeitosa.
Eu sou um homem branco, de cabelos castanhos lisos, olhos castanhos, 1,75 m de altura, 65 kg, corpo esbelto. Não sou musculoso mas tenho um físico razoavelmente bom. E pratiquei sempre um pouco de ginástica pela manhã. A Greice, é moreninha clara, bonita de rosto, cabelos castanhos claros, olhos cor de mel, 1,60 m de altura, 50 kg distribuídos perfeitamente em seu corpo que sempre foi naturalmente gracioso. Tem pernas bonitas, bumbum saliente e empinado, cintura fina, seios médios e firmes de mamilos castanhos. E o que eu mais adoro, pés pequeninos e delicados e mãos pequenas, muito bonitas. Ela é vaidosa, sempre escova seus cabelos que são compridos até na linha da lombar, faz as unhas dos pés e das mãos regularmente, e pinta de esmalte branquinho.
É uma garota muito bonita, sempre foi, e se apresenta sempre muito segura de suas convicções. Somos muito parceiros, namoramos desde a adolescência e logo depois de nossa formatura no curso técnico, tivemos a benção dos nossos pais para nos casarmos. E desde então, tudo parecia seguir às mil maravilhas para nós.
Aquela mudança representava muito para nós dois. E uma abertura para o futuro melhor.
Na hora combinada para preparar o almoço a Greice foi para a casa principal, entrou pelos fundos, na cozinha, e colocou as lasanhas para aquecer no formo. Depois me pediu para ajudar, e colocar uma toalha sobre e mesa de jantar, que ficava na copa ligada à cozinha num ambiente único. Coloquei um prato, talheres, esteiras e um copo. A mesa era grande, de madeira nobre, maciça, muito bela, para oito lugares. Enquanto eu pegava os objetos e arrumava a mesa, ela foi até à sala, atravessou-a para outro lado, e saiu para a varanda interna da casa, que dava para o pátio com a piscina, para chamar o Dr. Lutero. A casa é em formato de U retangular, sendo que na base do U ficava a copa e cozinha numa única peça. Num dos lados do U, ficava a sala grande, sendo que de um lado tinha grandes janelões de vidro que davam para o jardim frontal do sítio. E do lado oposto da sala, portas grandes de vidro temperado davam para um pátio interno, o interior do U, onde ficava a piscina. No outro lado, a outra perna do U, ficava um corredor com duas suítes, uma de hóspedes e outra do Dr. Lutero. Eu acabava de colocar a mesa e vi que a Greice voltou, em menos de dois minutos, meio confusa, com expressão um pouco assustada. Deu para ver em seu semblante. E quando eu ia perguntar o que era, vi que o Dr. Lutero também se aproximava vindo da sala.
Ele usava um roupão branco de tecido de toalha, amarrado na cintura. Notou logo que na mesa havia somente um prato, e disse:
— Não, por favor, coloquem mais dois pratos. Não quero cerimônia aqui entre nós. Hoje, estamos somente nós três, podemos almoçar juntos. Tragam as lasanhas e comemos juntos.
Era uma ordem do patrão. Na mesma hora eu fui pegar mais dois pratos e talheres, e a Greice foi buscar as lasanhas.
Ela trouxe as travessas ainda fumegando nas formas, em uma bandeja, colocando a seguir na mesa sobre esteiras de madeira para descanso de travessas. Dr. Lutero se sentou à cabeceira da mesa, e fez sinal para cada um de nós nos sentarmos de um dos lados. Eu fiquei à esquerda dele e ela à direita. Ele nos pediu que nos servíssemos e depois também se serviu. Ficamos muito admirados quando ele fez o sinal da cruz, se persignando, e falou uma pequena oração, agradecendo a benção da comida. Foi muito bom ver aquilo, reconhecer um homem de fé. Nós também agradecemos a refeição, e nos persignamos. Depois ele deu o sinal para começarmos e fomos almoçando em silêncio. Ele aproveitou para nos dizer:
— Este sítio é o meu recanto de descanso e lazer. É assim, bem isolado, cercado pela reserva de Mata Atlântica, protegido por tela de arame forte e alta, e por boa vegetação, para me dar privacidade e segurança. Sou divorciado. Às vezes, trago alguns poucos convidados nos finais de semana. Outras vezes, venho sozinho, para descansar. Aqui fico bem à vontade e dou muito valor à paz e ao sossego.
Eu percebi que a Greice estava um pouco vermelha, meio tímida, e não olhava muito para o Dr. Lutero. Mas concordava com a cabeça indicando que ouvia tudo. Eu não podia perguntar o que ela sentia, o que a deixou tímida, meio embaraçada, e fiquei quieto. Depois que almoçamos, o Dr. Lutero nos indicou a máquina de café na cozinha e onde estavam as cápsulas.
A Greice se levantou e foi preparar o café, mas não sabia utilizar a máquina e o Dr. Lutero se levantou e foi lá perto explicar. Greice prestava atenção ao que ele falava, olhando atentamente para a máquina. Não olhava para ele nem um segundo sequer. Eu aproveitei para tirar os pratos e talheres usados da mesa e colocar na pia da cozinha. Quando voltei para a mesa, o Dr. Lutero também voltou, esperando a Greice trazer as xícaras de café. Ele havia pegado um grande tablete de chocolate na geladeira e deixou sobre a mesa. Quando ele foi se sentar na cadeira, eu ainda estava de pé, e por um instante, de relance, na hora que ele dobrou os joelhos, o roupão branco de abriu um pouco na frente, e de onde eu estava ao lado, reparei que apareceu um pequeno pedaço de sua virilha sem pelos. Fiquei admirado mas disfarcei.
Tudo indicava que ele parecia não usar nada por baixo daquele roupão e ter o corpo depilado. Desconfiei então qual seria o motivo de nervosismo e vergonha da Greice. Ela devia ter surpreendido o Dr. Lutero na piscina, sem roupa ou de roupão aberto. E agora estava com vergonha de ter visto.
Na hora, achei aquilo um fato casual, algo que aconteceu sem querer, não pensei que fosse intencional, mas me intrigou o fato de que ele talvez nadasse sem roupa.
Logo, a Greice trouxe o café e tomamos saboreando junto um pedaço de chocolate com um leve sabor de menta. Uma combinação deliciosa que nunca havíamos provado. Coisa mais requintada e que me encantou.
Acabado o almoço, o Dr. Lutero informou que estávamos livres para cuidar das nossas acomodações, mas avisou que ele tinha uma campainha que quando pressionava, soava no nosso chalé, indicando que se ele precisasse de algo, tocaria nos chamando. Agradecemos o Dr. Lutero, que se retirou logo a seguir. E nós, guardamos a sobra das lasanhas, lavamos a pouca louça usada, enxugamos e guardamos.
Quando nós nos vimos sozinhos na cozinha eu perguntei para a Greice o que foi que aconteceu que ela voltou da varanda interna com um jeito nervoso e envergonhado.
Ela me olhou admirada, e perguntou:
— Vida, você percebeu?
— Claro, você estava tensa. E vermelha como um morango. Nem levantava o olhar.
Ela deu uma olhada rápida para o lado da sala, como se verificasse que estávamos sozinhos, e me falou:
— Vou contar. Fui chamar o Dr. Lutero para avisar do almoço e quando cheguei lá fora na varanda que dá para o pátio interno e a piscina, ele estava sentado em uma das cadeiras na beira da piscina.
Ela deu uma pausa, os olhos arregalados de espanto, engoliu seco e falou:
— Só que ele estava totalmente nu. Quando eu vi já estava a dois metros dele, quando o chamei. Ele me olhou tranquilo e levei um susto, eu tampei o rosto com as mãos e pedi desculpas. Avisei que só fui chamar para o almoço.
Eu disse para ela:
— Imaginei logo que fosse algo desse tipo. E ele o que falou?
— Ele disse que não tinha problema, para eu ficar calma, e agradeceu o aviso dizendo que já vinha. E se levantou pelado da cadeira para pegar o roupão que estava ao lado.
Eu, na hora, entendi e comentei:
— Caramba, vida, ele estava peladão? Se levantou. Você viu?
Greice me olhava muito vermelha, com vergonha, e fez que sim com a cabeça. Ela confirmou:
— Desculpa, vida, eu não imaginava. Foi de surpresa.
Eu dei risada, achando um pouco de graça do que aconteceu. Greice me olhava admirada com minha reação. Eu sabia que ela não fez nada errado, e talvez o doutor nem pensou que ela fosse até lá. Por isso eu estava calmo. E curioso:
— Ele não se assustou? Agiu natural?
Greice concordou de cabeça, esperou uns três segundos, e falou:
— Nem se abalou. Agia como se não fosse nada. Que vergonha me deu, amor! Ele ficou tranquilo como se fosse muito normal.
Eu falei para acalmá-la:
— Vai ver o doutor está acostumado a ficar assim na piscina. E a gente não sabe.
Acabamos de arrumar as coisas na cozinha e saímos da casa.
No caminho da casa para nosso chalé, foi que notei que a camiseta de malha fina que ela estava usando marcava o bico dos seios empinados e duros. Percebi que ela ficou excitada com a situação, e foi nessa hora que eu me dei conta de que, para ela, a visão do doutor pelado, devia ter sido mesmo um choque enorme. Ver um homem quase estranho, nosso novo patrão, no primeiro dia, pelado perto da piscina. Comentei isso:
— Puxa, vida, que surpresa! Coisa de louco! Imagino o susto que você levou, vendo o doutor pelado. Ficou muito nervosa?
Greice sorriu pela primeira vez, achando graça do meu jeito de falar.
Entremos no nosso chalé. Ela percebeu que eu não estava achando ruim aquele acontecimento e ficou mais descontraída. Ela revelou:
— Não sabia o que fazer. Juro. Minhas pernas amoleceram e eu quase congelei. E ele calminho ali, de pé na minha frente, procurando vestir o roupão.
Eu tive uma reação engraçada. Ao ver a Greice excitada com os peitinhos de mamilos empinados, também me excitei. E logo estava curioso para saber mais de suas emoções. Perguntei:
— Viu tudo, amor? Me conta.
Greice ficou vermelha novamente. Ela me olhou mais atenta e comentou:
— Ah, eu tenho vergonha, amor.
Naquele momento, eu senti também uma ligeira excitação, ao imaginar minha esposa, novinha, sem experiência, olhando o patrão peladão na frente dela. Não entendia direito o motivo, mas eu estava excitado. Eu tentei tranquilizá-la:
— Não precisa ter vergonha. Sei que não fez por mal. Pode contar, o que você viu?
Greice tinha uma expressão admirada e ao mesmo tempo tímida. Calada, ela fez um sinal com as duas mãos indicando o “tamanho” da peça. Eu fiquei olhando, e eu é que me mostrei mais admirado. Exclamei:
— Que é isso! Exagero! Tudo isso?
Ela sorriu meio nervosa. Vermelha e envergonhada, colocou as mãos no rosto, e só concordou com a cabeça, sem falar nada. Realmente ela tinha vergonha de falar.
Naquele momento, nós dois estávamos excitados, pois nunca havíamos tido uma experiência como aquela, nem uma conversa naquele nível, e de certa forma, aquilo mexia com a nossa libido. Eu, nervoso, reagi pelo humor, tentando aliviar o peso da situação:
— Quer dizer que o patrão é “mala”? Dotadão?
Greice fez o sinal da cruz e de repente começou a explicar:
— Deus que me perdoe! Eu não sabia o que fazer. Me virei e voltei para a cozinha, enquanto ele pediu desculpas, e falava que não precisava me apavorar, nem me preocupar.
Olhei para ela e vi que os pelinhos delicados dos braços, estavam totalmente arrepiados. Não sei de onde eu tirei a ideia de falar, tentando acalmá-la.
— Relaxa amor, se aconteceu foi porque Deus quis. Ele quis que você visse o bilau do Dr. Lutero logo no primeiro dia por alguma razão. Tudo tem uma razão, não foi por maldade. Pode ser que foi só para quebrar as barreiras. Eu vejo dessa forma. Não se preocupe.
De fato, eu não tinha ficado ofendido. Entendi que certamente foi um caso inesperado e acidental. Não acreditava que o doutor Lutero fizesse algo por malícia. Greice me abraçou forte, ligeiramente trêmula, e eu sentia os bicos pontiagudos dos mamilos dela me pressionando o peito. Ela disse baixinho:
— Estou assustada. Não consigo esquecer aquele bilau grande e preto dele e o saco todo liso, sem pelos. Nunca tinha visto nenhum. E nem pensei que existisse bilau grande como aquele. Não me sai da cabeça.
Na hora, eu estava bastante excitado, meu pau duro fazia um volume dentro da bermuda, e a Greice abraçada e colada em mim, podia sentir meu pau rijo. Eu disse:
— Se acalme, vida. Tudo bem. É natural ficar assim. Logo você volta ao normal.
Ela me olhou nos olhos, mais relaxada. Estava gostando de me abraçar e sentir meu volume, e percebi que ela me olhava nos olhos, quase pedindo, me aguardava, esperando carícias e beijos. Entendi que a imagem de outro homem estranho pelado diante dela tinha sido um forte estimulante. Confesso que não vi nada de ruim naquilo. Fui fazendo carícias nos seus braços, nos ombros, desci para as costas, ela já rebolava se esfregando.
Notei que ela estava muito sensual e comecei a retirar sua camiseta. Era muito diferente da mocinha tímida e cheia de medo dos pecados que eu havia conhecido. Ela estava amadurecendo muito rápido. Nos beijamos com vontade. Nossa! Os seios dela empinados pareciam maiores, e os mamilos durinhos até vibravam ao menor movimento. Estava toda arrepiada. Raramente ela tomava a iniciativa, mas naquela tarde ela que me fez despir a camiseta, e novamente nos abraçamos pele com pele, peito com peito. Eu sentia a mão dela me arranhando as costas com as unhas, o que revelava seu estado de excitação. Eu disse:
— Nunca vi você assim! Ficou muito excitada de ter visto o Dr. Lutero pelado, né?
Greice soltou um gemido mais forte. E me apertou mais. Murmurou:.
— Que isso, amor. Loucura! Estou até com febre!
Em poucos movimentos ela me livrou da bermuda e despiu seu shortinho. Vi que a calcinha branca que ela usava estava toda molhada na virilha de tão excitada que ficou. Ela me puxou pela mão e me levou para o quarto. Greice nunca havia tomado tanta iniciativa desde que a conheci, e seguia buscando me conduzir ao sexo. Aquilo me deixava mais tarado.
Ela se deitou sobre a colcha que ainda cobria a cama e me puxou para me deitar com ela. Aos poucos eu ajudei para que ela despisse a calcinha e acariciei a pepekinha que escorria lubrificação de tão excitada. Ela não se depilava na pepeka e só aparava os pelos com a tesoura. Ficamos nus, a respiração ofegante, e minha esposa tomava a iniciativa, segurava em meu pau duro, masturbava lentamente, gemia, e me pediu:
— Vem, vida, vem dentro de mim. Eu quero... Agora!
Ela nunca tinha sido tão “ativa” e desinibida nas nossas relações, o que indicava seu estado de volúpia, desesperada por ser possuída, buscando pelo prazer sexual. Penetrei-a na posição tradicional do papai-e-mamãe, como sempre fazíamos e mal dei algumas estocadas com o pau enfiado na pepeka, ela me agarrou nos ombros, fincou as unhas na minha pele e gemia em êxtase, estremecendo sob meu corpo. Teve um orgasmo muito forte e continuou excitada, rebolando com meu pinto dentro dela. Ficamos metendo mais uns dois minutos sem parar.
Eu que normalmente também gozava rápido com ela, não consegui gozar, talvez admirado pelo comportamento dela que eu não esperava, por isso permaneci firme, e metendo. Nós não éramos de falar muito nas nossas relações sexuais, mas naquele dia eu não consegui evitar de comentar:
— Vida, como você está excitada! Foi por ter visto o bilau do Dr. Lutero?
Naquele momento ela soltou um gemido mais profundo, soltou um “Ahhh” e acelerou o movimento da pélvis, provocando que meu pinto a penetrasse mais rápido. Então, já gozando novamente, estremecendo toda, ela exclamou:
— Ah, vida… perdão… não consigo tirar aquela visão da minha cabeça!
Eu fui tomado de uma onda maior de excitação, senti meu pau pulsar forte e comecei também a gozar intensamente junto com ela. Eu gemia muito, excitadíssimo e nem consegui falar. Por quase um minuto ficamos ainda nos agitando, eu metia e ela gemia e me apertava forte. Foi certamente a primeira relação sexual de maior intensidade que tivemos até àquela data. Nunca tínhamos feito sexo tão gostoso e de forma tão envolvente. Estávamos exauridos e ficamos abraçados por um bom tempo. Depois a Greice se levantou da cama e foi ao banheiro se lavar. E eu fui junto com ela.
Continua na parte 2.
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