O Chefe da minha esposa destruiu minha vida - 12

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 723 palavras
Data: 20/07/2025 22:05:23

Depois de muita insistência, consegui convencer Carla a voltar para casa. Pegamos um táxi por volta das quatro da manhã.

Minha esposa, ainda tomada pela atmosfera da noite, pelo glamour e pelo álcool, deixou a mão deslizar lentamente sobre minha coxa, aproximando-se suavemente da virilha. Era claro o que ela esperava de mim ao chegarmos em casa.

Fechei os olhos por um instante. O cansaço latejava nas minhas têmporas, e cada solavanco do carro parecia intensificar as dores nas minhas costas.

Acima de qualquer desconforto, havia uma pressão, exigindo que correspondesse às expectativas. Que provasse, mais uma vez, ser o marido que Carla merecia.

Passei a mão por trás da nuca dela e puxei-a para um beijo, depositando ali toda a intensidade que ainda conseguia reunir. Fingindo até conseguir. Um esforço desesperado para não tentar manter o clima antes de chegar em casa.

O taxista tossiu. Talvez ele havia se engasgado, ou apenas queria nos lembrar que o banco traseiro ainda fazia parte do carro dele.

Carla sorriu com um toque de timidez e me encarou, os olhos brilhando, pronta para encerrar a noite em grande estilo.

Eu não podia falhar. Não como havia falhado em todo o resto.

Chegamos em casa de mãos dadas, Carla subiu as escadas saltitando como uma criancinha, com um sorriso malicioso, puxando-me para o quarto. Deitamos na cama, ainda vestidos com as roupas da festa, e começamos uma sessão de amassos.

Carla interrompeu o que fazíamos e saltou da cama. Estava na hora do prato principal.

Primeiro, ela retirou devagar as luvas, esfregando-as no meu corpo, se divertindo com minhas reações.

Em seguida, deslizou o vestido lentamente pelo corpo, expondo o corpo que eu conhecia tão bem, mas que sempre pareciam me surpreender.

Uma a uma, as peças íntimas caíram ao chão, até ela ficar apenas de saltos altos.

Com um olhar faminto, Carla se aproximou para massagear minha virilha por cima das roupas. Depois, com impaciência evidente, puxou minha calça e cueca para baixo.

Percebi seus olhos arregalados de surpresa quando notou que eu ainda não estava pronto. Era tarde da noite, eu era mais velho, cansado e havia enchido a cara.

Um pouco desconcertada com a situação, ela ficou pensativa, segurando a cabeça do meu pau, como se pensasse o que ela deveria fazer naquela situação. Beijou minha barriga, descendo um pouco mais a cada beijo, até seu rosto chegar próximo da flacidez, e engoli-la por completo.

Eu tentava focar no presente, aproveitando o carinho desesperado da minha esposa, tentando salvar aquela noite. Mas, por mais que eu tentasse, minha cabeça espiralava em um turbilhão.

Eu tentava focar no vermelho do batom de Carla subindo e descendo, e do nada, as reuniões de falência da empresa invadiam meu pensamento.

Lutando para voltar, fixava meu olhar nos olhos azuis da minha esposa, e minha cabeça voltava para Renato, rindo na festa, agarrado com sua nova conquista.

Por fim, veio a voz debochada de Cassiano, repetindo na minha cabeça que minha esposa era irresistível e que deveria aproveitar o momento. Não tinha mais volta daquilo, a noite estava acabada.

— Nossa, amor, meu maxilar tá até doendo — Carla comentou, rindo suavemente, após minutos tentando inutilmente despertar meu desejo. Ela subiu delicadamente pela cama e se aconchegou ao meu lado, abraçando-me com carinho.

— Está tudo bem, querido. Deve ter sido a bebida — sussurrou compreensiva, descansando a cabeça sobre o meu peito e logo adormecendo em meus braços, aliviando um pouco a tensão que ainda pulsava em mim.

Não dormi nada naquela noite. O sono simplesmente não veio — expulso pela vergonha do que havia acabado de acontecer e pelas palavras de Cassiano, o chefe da minha esposa, que martelavam na minha cabeça como uma sentença.

Pela manhã, Carla seguiu sua rotina como se tudo estivesse normal. Tomou banho, escovou os dentes, vestiu-se com a mesma calma de sempre. Nenhum comentário, nenhum olhar prolongado. Apenas um beijo rápido na bochecha, quase automático, antes de sair para o trabalho.

Fiquei esperando por algo — uma cobrança velada, uma sugestão de prepararmos um jantar especial para compensar a noite anterior, qualquer coisa. Mas não veio. E o que não foi dito pesava mais do que qualquer palavra.

O silêncio era ensurdecedor.

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Comentários

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Olá Amigo , vc escreve muito bem e seus contos são bons .

Apenas uma opinião, deixa o conto com mais palavras 🥰

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