A casa era antiga. Teto baixo, sofá de couro surrado, ventilador de teto que fazia mais barulho que vento.
Cheirava a perfume barato e desinfetante — aquele clássico de casa de tia.
Caio tava de bermuda, sem camisa, deitado no tapete.
Jogávamos luta no Play 2, cerveja aberta do lado.
— Tá suando, hein — comentei, olhando pra ele.
— Claro, esse ventilador só faz barulho — ele riu, jogando o controle pro lado.
Sentei no sofá, as pernas abertas, e ele ficou entre elas, deitado de barriga pra cima.
A cabeça dele quase encostava no meu pau.
A tensão subiu.
— Tá olhando o quê? — ele perguntou, sem tirar os olhos da TV.
— Tô sentindo o cheiro do teu cu daqui.
Ele riu.
— E ele tá te chamando?
— Tá. Tá gritando.
Ele virou devagar, de quatro, com a bunda empinada pra mim.
— Então vem. Mas vem com calma. Quero sentir você entrando milímetro por milímetro.
Não pensei duas vezes.
Abaixei o short, cuspi na palma da mão, passei no pau.
Aproximando, senti o calor do cu dele antes mesmo de encostar.
O cheiro? Uma mistura de suor, sabão e putaria.
— Relaxa — sussurrei, encostando só a cabeça.
— Mete… mas devagar, me faz gozar com teu pau.
Fui entrando.
Devagar, como ele pediu.
Sentia cada parte do meu pau sendo engolida, quente, apertada, perfeita.
— Isso… vai fundo — ele gemia, o rosto colado no carpete.
Segurei na cintura dele e comecei a meter.
Lento, fundo, firme.
O som do couro do sofá batendo, meus quadris encostando na bunda dele, nossos gemidos misturados.
— Tá sentindo? — perguntei, quase gemendo.
— Tô sentindo você me abrindo, porra… continua… não para…
Fiquei estocando daquele jeito: lento, empurrando até o fim e voltando quase tudo.
Ele rebolava no meu pau.
Às vezes gritava:
— Me come, caralho… me enche desse leite…
E foi o que eu fiz.
Acelerei, estiquei o corpo sobre ele, mordi sua nuca e gozei com força, gemendo dentro do ouvido dele.
— Aaaaaah… porraaaaa… gozei, Caio…
Ele caiu de lado, respirando pesado, o pau dele ainda duro, babando na cueca.
— Da próxima, é sua vez de deitar no carpete, hein — ele disse, rindo.
E eu respondi:
— O Mistério dos Contos não foge de uma foda prometida.